O amor e a responsabilidade em Freud
Betty Bernardo Fuks
Resumo : O artigo pretende pensar a noção de amor em Freud como um movimento ético frente ao intolerável e os desdobramentos desta posição na clínica psicanalítica. Utilizou-se o conceito de responsabilidade de Emmanuel Lévinas, para iluminar a proposta freudiana de não ceder em manter uma força de resistência contra as moções pulsionais destrutivas que habitam o sujeito em sua irredutível divisão.
"Muitos anos antes de lhe conhecer, eu o venerava como artista e apóstolo do amor entre os seres humanos. Eu mesmo fui um discípulo do amor, não por motivos sentimentais ou por exigência de um ideal, mas devido a sóbrias razões econômicas: porque, sendo as nossas pulsões e o mundo externo o que são, não poderia deixar de considerar esse amor como não menos essencial para a sobrevivência humana do que tais coisas como a tecnologia". (1)
Arriscar refletir sobre estas belas palavras de Freud à Romain Rolland, indicadoras de seu movimento ético frente ao intolerável, compreende voltar-se para o fundamento da psicanálise, a irredutível divisão do sujeito e acompanhar o modo como o mestre de Viena foi discernindo a função do amor em sua obra.
Se for possível seguir a trilha de Peter Pál Pelbart, para quem a ética deve ser entendida como um "conjunto de modalidades de afirmações singulares e coletivas que emergem de uma sensibilidade ao intolerável, e que respondem ao intolerável, cada vez de modo novo" (2), pode-se dizer que éticamente Freud, sem cair na esfera da ilusão idealista ou moralista, lançava mão do amor como de uma barreira, um instrumento de força contra a inextinguível agressividade não erotizada, uma destruição em estado puro que habita o homem. Longe de qualquer proposta conciliadora, apenas evocando o amor como antídoto contra a morte, Freud, um pensador moderno, aproxima-se da bela lição do Antigo Testamento: "o amor é forte, é como a morte" (Cântico dos cânticos, 8,6).
E não parece ter sido por acaso que desde os primórdios da psicanálise, ele tenha gravado a ferro e fogo, o lugar do amor no coração da própria experiência analítica. Como o poema bíblico, onde a tensão absoluta do amor ao Outro tem sua vazão no paradoxo de um encontro que, em sim mesmo, é já separação, (3) na análise o amor também tomará o sentido da lei da separação. Estranha experiência. Na palavra endereçada ao Outro, a desrazão se faz história de amor, conforme a Senhorita Anna O, a Senhora Emmy von N., Miss Lucy R., Katharina e outras, ensinaram a Freud. Desta lição o mestre de Viena tirou conseqüências que afastaram, definitivamente, a psicanálise do vocabulário e definições filosóficas, sociológicas e antropológicas acerca do amor. Para sistematisar aquilo que apreendera na clínica, pensou a questão no âmbito de sua metapsicologia . O paradoxo é que enfeitiçado por esta sua Feiticeira, Freud, foi se aproximando, sorrateiramente, dos escritores e dos poetas, aqueles que insistem em que "do amor só se fala, e é só." (4)
Mas porque este "cientista" vienense teria abandonado a racionalidade da ciência para tomar partido justo dos poetas e escritores?
Em sua obra História y psicoanálysis, Michel de Certau mostrou com riqueza de argumentos que o discurso freudiano trouxe à cena clínica o que a ciência positivista do século XX havia exilado de seu campo de entendimento: os afetos. Relegado ao campo da literatura, então lugar único de estudo das paixões, o afeto (Affekt) retorna na obra de Freud como forma elementar da energia pulsional. Na prática a psicanálise ao acolher as paixões como um dos movimentos determinantes do sujeito em sua relação com o outro acabou por subverter a ordem racional e moral da política científica de seu tempo (5). Com mestria, Freud, chamou os "diabos" à cena analítica para que o Affect, ocultado por detrás das representações, viesse a se manifestar. O que lhe permitiu sustentar esta posição foi a percepção de que, ao manifestar o afeto, o sujeito passava a narrar sua própria história, condição da operação de cura.
Tornar o espaço analítico um playground para o retorno das paixões, eis por onde começa Freud, quando faz do amor uma cura pela palavra. O amor de transferência como bem mostrou Júlia Kristeva, "intervém no divã para permitir ao escalpelo da palavra assumida por um sujeito que delimite o reino de seus possíveis" (6). Aqui também parece ressoar na obra de Freud o texto bíblico, o apêlo de Jó, quando no encontro frontal com o sofrimento recorre ao poder curativo da palavra: "Que eu fale e encontre alívio!"(Jó, 32:20)" Onde paira o sofrimento e ameaça da morte, urge recorrer à alteridade que reaparece sempre e, fundamentalmente, na natureza mesma da linguagem. A tríade paixão-amor-alteridade com suas dimensões determinadas encontra, no dispositivo analítico, "um caminho para o qual não existe modelo na vida real" (7): o analista, reconhecendo que a situação analítica provoca a expressão da pulsão - sendo portanto o afeto real - deve manter sobre ela um forte domínio e, ao mesmo tempo, tratar o amor a ele endereçado como o inevitável que se atravessa no tratamento. É exatamente por este lugar concedido à figura do amor na direção da cura que Freud esclarece, no texto Observações sobre o amor transferencial, que a regra de abstinência do analista não é efeito de uma posição moralista mas, antes, que manter o amor na esfera do psíquico, é, sobretudo, um valor ético da psicanálise. (8)
Após ter revelado o rosto duplo do amor na experiência analítica - motor e obstáculo à cura - e tendo colocada as balizas da análise centradas na apreensão da alteridade, Freud pode, sem nenhum pudor cientificista, conformar o discurso do processo transferencial entre analista e analisando a um processo de historicização no qual, justamente, o amor ganhará o estatuto de uma escritura: ele se nomeia na multiplicidade da palavra. E a escritura é a possibilidade do instituir alguma coisa que pela ação do recalque se mantem fora da palavra. (9) Neste sentido, o gênio de Freud intuiu que a leitura-escritura da inesgotável melodia pulsional, faria operar um giro nos ditos do sujeito sobre o amor. Trata-se de enunciar um outro dizer sobre o amor. Dizer este que longe de referir-se apenas ao objeto-suporte do amor, é expressão do dom. Ao ler a análise de Freud sobre a Gradiva de Jensen, Rolland Barthes conclui que quando o apaixonado chega a amar verdadeiramente é porque, tendo finalizado seu luto pela posse do objeto, ele se volta para o dom e se feminiza. (10)
Mas é preciso afirmar, e sempre que possível reiterar, que a posição da psicanálise frente ao amor não implica em nenhuma supervalorização mística. Ela é a mesma que se viu ser a de Freud na carta a R. Rolland. Além disso, sabe-se que para o inventor do método analítico a rica multiplicidade dos fenômenos da vida. só poderia ser explicada, através da ação concorrente ou mutuamente oposta de Eros e de Thanatos (11) Negar a divisão insuperável do sujeito entre os dois princípios e propor, por exemplo, como fazem muitos, uma terapêutica do amor cujo alvo é o de integrar o eu a cultura é ignorar os fundamentos teóricos da psicanálise e a ruptura desta com as ideologias religiosamente reconciliadoras.
Também não se trata de pregar profeticamente um pessimismo apocalíptico, como querem outros. Os conceitos de pulsão de morte e de pulsão de vida não se excluem mutuamente mas se conectam de uma forma que os torna intrínsecos. Não surpreende pois, que Freud não tenha hesitado num texto tardio Análise terminável e análise interminável, em sustentar que não há, nem poderia haver na psicanálise, uma antítese entre uma teoria pessimista da vida e outra otimista. (12) Ou seja, não se trata de uma dialética, mas daquilo que escapa a ela. Observa-se também que a obra freudiana resiste a qualquer tentativa de qualificação identitária uma vez que o objeto da psicanálise se impõe como alteridade.
Seria um erro não perceber como Freud, um pensador que ignorava as contradições excludentes e as distinções rigorosas da lógica aristotélica, os "nãos" e os "ous", valorizou na construção de sua teoria, a sonoridade da conjunção "e" em toda a sua plenitude. Próximo da linguagem dos sonhos, bem como da modalidade de expressão que se encontra nas línguas primitivas, (13) o pensamento freudiano apresenta-se como uma sucessão de idéias que acaba por abrigar, na própria malha daquilo que tece, a coincidência de opostos. A banda de Moebius da topologia lacaniana favorece compreender o que aqui queremos transmitir sobre a função antitética dos conceitos da metapsicologia.
Sabe-se, por exemplo, que o conceito de amor narcísico, em sua forma paroxística é signo da destruição: porque o sujeito é incapaz de amar, como diz o poeta, "aquilo que não é espelho" - o estrangeiro. Paradigma do "narcisismo das pequenas diferenças", isto é da identificação entre indivíduos semelhantes que, ligados pela instrumentalização do amor, se sustentam na exclusão do outro o que fomenta a unidade política de um grupo. O amor ao idêntico na entidade coletiva demarca, primordialmente, um fora e um dentro, o "nós" e os "outros". Acrescenta-se o fato de que esta dinâmica é sempre nutrida pela idealização maciça de um objeto convocado a obturar o vazio fundante do pacto civilizatório. Consequentemente, em contraste com este objeto pleno e sem máculas, em geral encarnado por uma figura de poder que comanda o "nós" , as figuras de alteridade, os "outros", ficam condenados à segregação como a história não se cansa de contar ao longo dos séculos.
A idéia crucial da segregação e do racismo como efeitos do "narcisismo das pequenas diferenças" (14) - desenvolvida em Mal estar na cultura, demonstra, de forma cristalina, que estes fenômenos situam-se na dimensão agressiva do sujeito frente à diferença do outro. A tentação compulsiva em satisfazer no outro "a agressão, de explorar sua força de trabalho sem ressarci-lo, usá-lo sexualmente sem o seu consentimento, tirar-lhe a posse de seu patrimônio, infligir-lhes dores, martirizá-lo e assassiná-lo" (15) é examinada, mais diretamente, em Moisés e o monoteísmo. Freud procura demonstrar de que forma, na cultura moderna, os sistemas totalitários são uma base fértil à compulsão da destruição em nome do amor. (16) Neles o desejo de destruir é legitimado pela exaltação apaixonada do objeto e dos que comungam entre si a paixão pela mesmidade e o ódio a diferença do outro. À luz desses argumentos, pode-se dizer que quando a serviço de uma relação meramente mimética com o próximo, e que resulta numa impossibilidade de subjetivação, o amor, nestas condições, torna-se um instrumento mortífero. Nesta perspectiva, é preciso destacar a leitura de Jacques Lacan ao enfantizar o fato de que a lógica do nazismo, este entrecuzamento assombroso do máximo de barbárie com o máximo de ciência, foi a de promover identificações capazes de sustentar uma ordem totalitária e universal, às custas do holocausto. (17)
Mas, mesmo tendo descortinado os efeitos desastrosos e perversos do amor ao idêntico, no mesmo texto de 1930, Freud não deixa de convocar Eros para fazer face a destruição. Apesar de reconhecer os limites da aplicabilidade da psicanálise à patologia coletiva, ele não se furtou, . sem qualquer paixão profética ou crença ideológica, a reiterar o que aprendera em sua clínica. "Agora só nos resta esperar que o outro dos dois "Poderes Celestes", o eterno Eros, desdobre suas forças para afirmar-se na luta com seu não menos imortal adversário. Mas quem pode prever com que sucesso e com que resultado?" É como se Freud quizesse transmitir a necessidade de sempre se perguntar: quando será a próxima guerra? - e, ao mesmo tempo, de dispor-se a pensar como evitá-la.
Neste ponto torna necessário retomar a correspondência entre Freud e seu interlocutor de Mal estar na Cultura, o escritor Romain Rolland, onde aparece, entre os vários interesses comuns aos dois amigos, o tema do amor, da guerra e da destruição. Os argumentos usados por Freud aparecem claramente e em consonância com alguns de seus textos na seguinte carta: "Pertenço a uma raça que na Idade Média era considerada responsável por todas as epidemias e que hoje é culpada pela desintegração do Império Austríaco e pela derrota alemã. Tais experiências têm um efeito moderador e não propiciam a crença em ilusões. Grande parte do trabalho da minha vida (...) foi [uma tentativa] de destruir as minhas ilusões e as da humanidade. Mas, se essa esperança não puder pelo menos em parte ser realizada, se no curso da evolução não aprendermos a distrair os nossos instintos do ato de destruir a nossa própria espécie, se continuarmos a odiar um ao outro por pequenas disputas e matar um ao outro por um ganho mesquinho, se continuarmos a explorar, para a nossa destruição mútua, o grande progresso que se fez no controle de recursos naturais, que espécie de futuro nos aguarda?" (19)
Questão percuciente. Ela sinaliza o quanto Freud, apesar de reconhecer a presença de um resto inassimilável da "inclinação destruidora e inóspita" (20) no homem, não se furta a pensar, sem ilusões, em controlar, como já se disse, a passagem ao ato das paixões agressivas. E sem dúvidas, até mesmo pelas vicissitudes de sua história pessoal que naquele momento era atravessada pela escalada nazista, a questão sobre como limitar o poder das moções pulsionais destrutivas tornou-se para Freud, um imperativo. Aqui, a leitura de Emmanuel Lévinas do mandamento bíblico, "Não matarás", ajuda acrescentar algo ao que já foi até aqui dito. Baseado numa interpretação talmúdica, Lévinas diz que este mandamento deve ser lido pelo avesso, tomando o seguinte sentido: "Farás tudo para que o outro viva". (21) O efeito de esclarecimento retroativo suscitado por esta leitura, permite dizer que Freud, quando eticamente convocava o amor para fazer face a destruição mortífera do homem pelo homem, reitera a responsabilidade do sujeito pela vida. Não seria este também o sentido de suas últimas palavras de sua carta a Albert Einstein? Depois de responder, ceticamente, ao físico que considerava impossível banir as pulsões destrutivas que semeiam a guerra e a dor na cultura, ele não se furtou em escrever: "mas uma coisa podemos dizer: tudo o que estimula o crescimento da civilização, trabalha simultaneamente contra a guerra" (22)
Para explicar melhor o que aqui se quer dizer, parece necessário esclarecer que o conceito de responsabilidade para Lévinas se constitui na "estrutura essencial, primeira, fundamental, da subjetividade". (23) A responsabilidade por outrem, isto é a obrigação de reconhecer algo que indica o regime do que não é semelhante, emerge da obediência à interdição do assassinato, ou, o que dá no mesmo, da obrigação do sujeito em manter o outro vivo. Para Lévinas, o apêlo à responsabilidade seria a única resistência possível contra o esgotamento da alteridade.(24) Então, quando se quer dizer que para Freud era imperativo a responsabilidade pela vida, isto significa que, em sintonia com sua única formulação relativa à ética da psicanálise, "Wo es war, soll Ich werden" e sem se confundir com o desejo de união mística ou com amor ao próximo, ele se impunha o reconhececimento do Outro e de outrem.
Com o imperativo clínico freudiano voltamos a questão do amor no registro da prática psicanalítica. Sua formulação na Conferência 31, encontra no trabalho da cultura de drenar o mar que invade a terra uma analogia dos esforços terapêuticos em psicanálise. Freud, ao usar como metafora a drenagem de um gigantesco projeto de aterro e construção de diques, onde o mar do Norte invadia a terra, não hesita em circunscrever o trabalho do analista em torno da compulsão à repetição e do comando do Supereu. Uma análise, escreve ele, "deve fortalecer o eu, torná-lo mais independente do supereu, ampliar seu campo de percepção e aumentar sua organização, para que possa apropriar novas porções do isso. Onde isso estava, lá o eu advirá" (25) Com base na leitura desta máxima freudiana quanto a ética da psicanálise, pode-se afirmar que o ato do analista favorece o trabalho de elaboração psíquica, (26) favorecimento que implica em dar à palavra, esta eterna migrante do desejo, o direito de se fazer, ainda que transitoriamente, "forte como a morte". Expressão do dom, "do amor que só se pode colocar mais-além, onde primeiro ele renuncia a seus objetos" (27) a palavra analítica é rede de sentidos multiplos em constante devir.
Autora: Betty B. Fuks. Psicanalista, doutora em
Comunicação e Cultura, professora do Curso de Especialização
em Psicologia Clínica (PUC-RJ)
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Referências Bibliográficas
Freud, Sigmund, "Escritos breves"(1926) Obras Completas, v. XX Amorrortu editores, 1979, p. 269.
Peter Pál Pelbart, "Colóquio Aids: Virus/Vida", in Cadernos de subjetividade, Núcleo de estudos e pesquisas da subjetividade, PUC-SP, São Paulo, Educ, 1997, p.186.
Ver sobre isto o artigo de Júlia Kristeva, "Uma santa loucura: ele e ela", in História de amor, Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1988, pág. 105 e seguintes
Kristeva, Júlia, Histórias de amor, Rio de janeiro, Paz e Terra, 1988, p.309.
De Certau, Michel História y psicoanalisis, México, Universida Ibeoamericana, p. 108-110
Kristeva, Júlia, op. Cit., p.13
Freud, S. "Puntualizaciones sobre el amor de transferencia" AE. v. XII, p. 169
________, op.cit., p.169.
Derrida, Jacques, Freud e a cena da escritura, in A escritura e a diferença. São Paulo, Perspectiva, p. 180
Barthes,Rolland Fragmentos do discurso amoroso, Rio de Janeiro, Francisco Alves, 1977, p. 120.
Freud, S. "Análisisis terminable e interminable", AE, v.XXIII, p. 246
Idem.
Ver sobre isto o artigo de Freud, "Sobre el sentido antitético de las palabras primitivas" AE., v. 11, p. 143
Freud , S. "El malestar en la cultura", AE, v. XXI, p. 111
Idem, p. 108
Freud, S. "Moisés e o monoteísmo", AE, v. XXIII, p. 87
Lacan, J. O Seminário, livro 11, os quatro conceitos fundamentais da psicanálise, Rio de Janeiro, Zahar editores, 1973, p. 259
Idem, p. 171
Freud, S., Cartas de amor, e outras cartas, Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1982, p. 398. Carta de 4 de março de 1923.
Lo Bianco, Ana Carolina "A bildung germânica e a cultura em Freud" Cadernos de subjetividade, op. Cit. p. 128
Lévinas, Emmanuel, Etica e Infinito, Lisboa, Edições 70, 1988, p.82
Freud, S., "Por que a Guerra? Einstein y Freud vo.. XXII, p. 259
Lévinas, E., Ética e infinito, p. 87.
Idem, p. 92.
Freud, S. S.E., v.. XXII, p. 80 tradução Anna Maria Rudge
Rudge, Ana Maria "O psicanalista e a sabedoria do ato", in Ética, Psicanálise e sua transmissão (org. Maria Inês França), Rio de Janeiro, Vozes, 1996, p. 139.
Lacan, J. op. Cit. p 260
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