e

 

 

promovem o Curso: 

 

O que Maquiavel diria hoje ao Príncipe ? 

 

 

 

Uma ética para um mundo sem referentes 

com

Renato Janine Ribeiro 

3 e 4 de outubro de 2003

Sexta-feira às 21h e Sábado às 10 e 15h 

Alameda Lorena,  1257

 

Maquiavel é um pensador muito mal conhecido. Geralmente é associado ao Mal: muitos pensam que ele teria dito que "os fins justificam os meios" (essa frase não é dele, porém). Mas o que ele diz é, mesmo, assustador: nos anos 1510, quando Maquiavel escreve O Príncipe, o príncipe perdeu as redes de segurança que o sustentavam na fé cristã e na ordem divina. Seu sucesso - ou fracasso - depende só dele. Está num mundo minado, num chão ensaboado. O fundamental é que perdeu as garantias. Daí que precise inventar, reinventar tudo o que está à sua frente. Não há mais receitas para a política ou para o acerto. 

Por que ler Maquiavel, hoje? Por duas razões. A primeira é que também em nosso tempo é preciso reinventar a política e a sociedade. As regras de outrora valem cada vez menos. E a segunda é ainda mais inquietante. É que não é só da política que sumiram as regras, que - afinal de contas - sempre tranqüilizam as pessoas. Elas também foram embora da vida pessoal. Cada vez mais, cada um de nós se sente na posição do príncipe de Maquiavel. Não tem mais garantias do que está certo ou errado, nem do que dará certo ou errado.

*

 

Vagas limitadas

 

IPLA - Instituto da Psicanálise Lacaniana
Alameda Lorena, 1257 - Casa 1 - Jardins - São Paulo
Tel: (11)  3061.2676  -  3061.0947 - Taxa: R$ 120,00

 

ipla@uol.com.br 

 

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