Notícias de outros grupos

Recife Un grupo italo argentino brasilero Rio de Janeiro
Brasília Argentina


Em Recife:

Grupo do Recife

Memória da Reunião 01
Recife, 04 de maio de 1999

PARTICIPANTES: Ana Beatriz Zuanella, Ana Elizabeth Cavalcanti, Ana Ieda Carvalho, Cármen Cardoso, Maria do Carmo Vieira da Cunha, Maria Thereza Lins, Paulina Schmidtbauer Rocha.

ASSUNTOS TRATADOS

01.Questões já estabelecidas pelo Comitê Organizador:

Temas Principais - Clínica Psicanalítica; Transmissão da Psicanálise; Instituições Analíticas; Relação da Psicanálise ao Social e ao Político;Relação da Psicanálise com a Arte, Literatura e Filosofia; Relação da Psicanálise ao Direito, Neurociências, Biologia e Genética.

Preços da inscrição para a Assembléia em Paris/Sorbonne, Julho/2000 - US$ 259,00 (até 01.07.1999); US$ 365,00 (até 31.03.2000); US$ 442,00 (após 31.03.2000).

02.Para cuidar da organização foi instituída uma pessoa jurídica ad hoc (organização sem fins lucrativos que se dissolverá após a AG) denominada CONVERGÊNCIA. - Estados Gerais da Psicanálise 2000.

03.O primeiro compromisso para quem pretende inscrever trabalho é mandar texto síntese para Helena Vianna até 15.05.99 (em português) e até 31.05.99 (na língua escolhida para a apresentação). As línguas oficiais serão o espanhol, o francês e o inglês.

04.Está confirmada a participação no grupo de Alírio Dantas, que não veio à primeira reunião por impossibilidade de agenda, uma vez que só foi comunicado da reunião na véspera.

05.O grupo decide fazer uma reunião mensal até às vésperas da Assembléia, para discutir questões mais genéricas relativas ao evento e à sua significação para a psicanálise.

06.Decide-se, ainda, que o tema das duas próximas reuniões será o significado e a representação histórica dos Estados Gerais na Revolução Francesa, discutindo-se sobre o sentido da escolha desse nome para um momento de reflexão sobre a psicanálise na passagem do século.

07.Fica estabelecida a agenda até dezembro de 1999 (todas nas 3ª feiras) - 08.06, 13.07, 03.08, 14.09, 05.10, 09.11 e 07.12, com a seguinte previsão de temas:

08.06 - Estados Gerais como Fato Histórico.

13.07 - Estados Gerais como Fato Histórico.

03.08 - Livro de Helena Vianna - Política na Instituição Psicanalítica (título traduzido do francês).

08.Os temas seguintes serão definidos a partir da primeira discussão sobre o livro

PRÓXIMA REUNIÃO

01.Data: 08.06.99 das 20h30 às 22h.

02.Local: CPPL

03.Pauta: Estados Gerais como Fato Histórico


Um grupo ítalo argentino brasileiro".

De: OSVALDO SAIDON <
saidon@satlink.com>
Para: Maria Cristina Rios Magalhães <
crismagalhaes@uol.com.br>
Assunto: RE: Un grupo italo argentino brasilero
Data: Domingo, 2 de Maio de 1999 18:07

Estimada Cristina:
Nos empezamos a reunir un grupo para tratar y plantear trabajos en
relacion
a los temas de los Estados generales.
Beatriz Aguirre me conto como estan trabajando por alli y decidimos copiar


No Rio de Janeiro:

Caderno de Inscrições

A história desse Caderno é a história de um grupo que vem evoluindo há pouco mais de 1 ano.

Provocados por um convite feito pelo Dr. Renné Major no segundo semestre de 1997 e encorajados pela Dra. Helena Besserman Vianna, Fernando Coutinho e Miguel Calmon foram designados pela S.B.P.R.J. a servirem de ponto de referência e contato para todos aqueles que se interessassem em participar do movimento que tinha de iniciado em Paris, em Fevereiro de 1997, quando do lançamento do livro da Dra. Helena B. Vianna ‘’Não Contem a Ninguém’’.

O movimento, batizado Os Estados Gerais da Psicanálise, pelo Dr. Renné Major, incitava os analistas do mundo inteiro a se reunirem em Paris, em data e local a serem determinados, a apresentarem à discussão suas reflexões elaboradas durante os 2 anos que antecediam o evento.

O movimento, como sabemos, foi inspirado numa instituição francesa de todos conhecida, e que data de início da Idade Média. Os Estados Gerais ficaram famosos pela importância que tiveram na precipitação das transformações sociais, políticas, econômicas e religiosas, da maior revolução que a humanidade conhece: a Revolução Francesa.

A alusão ao fato histórico assustava a uns e entusiasmava a outros. Membros dos 2 grandes movimentos psicanalíticos do século ( a I.P.A. e o Movimento Lacaniano ) olhavam-no ora com desconfiança, ora com cepticismo, ora com entusiasmo e aderência imediata à sua filosofia.

A proposta é a de uma reflexão sobre o que tem sido a psicanálise no nosso século: sua criação, crescimento, institucionalização, desvios, conquistas, etc.

Fernando Coutinho e Miguel Calmon, dentro de espírito de questionamento do movimento, propuseram uma reunião quinzenal, dentro da S.B.P.R.J., para todos os colegas que se interessassem sobre o assunto.

A primeira sugestão foi a montagem de uma espécie de curso, uma vez que a reunião faria parte do programa de ensino do Instituto de Formação da Sociedade.

O tema sugerido foi o dos Impasses da Escrita em Psicanálise.

O número de inscritos surpreendeu às nossas expectativas. Tanto candidatos como colegas já formados, acorriam com interesse e assiduidade às nossas ‘’noitadas’’ de reflexão. A idéia dos impasses da escrita surgiu da necessidade de pensarmos sobre um fenômeno curioso.

Um número muito grande de analistas em formação ( cerca de 70 num universo de aproximadamente 160 ) não conseguia concluir suas formações por não conseguir escrever um relatório onde era pedido que fosse descrita a condução de uma análise sob controle, a fim de que o texto fosse avaliado por uma banca composta por 3 analistas com funções didáticas na Sociedade, e julgado suficiente para que, juntamente com outros trabalhos produzidos durante a formação, tornasse aquele candidato apto a pedir o seu ingresso na Sociedade, como Membro da mesma.

O sucesso da iniciativa foi surpreendente. Não somente os candidatos inscritos ( em número de 30 ) produziram textos que não seriam submetidos a qualquer julgamento probatório (foram produzidos 11 textos ) como também os lideres do grupo e convidados de fora o fizeram.

Dentre os convidados de fora tivemos a presença de um escritor de reconhecido valor literário- Carlos Sussekind – que tem como característica, basear sua obra literária, na leitura que faz de um diário de 80 volumes, deixado pelo seu pai e escrito, fervorosamente, durante cerca de 30 anos, a um ritmo obsessivo, cotidiano e rigorosamente executado 2 vezes ao dia.

O autor dos romances, filho do autor do diário, durante um surto psicótico, por ele mesmo tornado público, começa a se dedicar com paixão à escrita. Sugerimos inclusive, aos organizadores dos Estados Gerais, que sua obra fosse traduzida para o francês, tanto pelo seu valor literário, como pelo fato do autor se confessar um testemunho vivo de como tanto a escrita como a psicanálise podem funcionar como um fator de transformação da angústia psicótica em obra de arte.

Carlos Sussekind atendeu ao nosso convite e nos prestigiou com uma surpreendente palestra onde prestou contas, da forma original que o caracteriza, de como funciona em si os ‘’mistérios’’ da escrita, da criação literária.

Findo o primeiro semestre de 1998, concluído o curso sobre a escrita e entusiasmados com a possibilidade de um contato direto com Renné Major, durante uma visita por nós organizada que ele faria ao Brasil, vislumbramos a possibilidade de congregarmos um grande contingente de colegas de outras instituições e tendências psicanalíticas, bem como de colegas independentes, não filiados a nenhuma instituição.

Helena Vianna, Fernando Coutinho e Miguel Calmon, começaram a fazer os convites para a participação na organização de uma semana de conferencias com o Dr. Renné Major. O evento ocorreu em agosto de 1998 e teve grande repercussão tanto a nível de média quanto entre os analistas.

A partir de Agosto deste ano obtivemos um espaço aberto dentro da S.B.P.R.J. para as nossas reuniões preparatórias dos Estados Gerais. Essas reuniões são livres tanto quanto aos participantes quanto em relação aos temas que nelas discutimos.

Para termos um registro escrito sugerimos, inicialmente, a adoção de um cahier de doléances, onde escreveríamos nossas ‘’queixas’’ que seriam enviadas a Paris a fim de serem discutidas no ano 2000. Logo surgiu a idéia de que o cahier de doléances se transformasse no cahier d`inscriptions. Ao invés de queixas aqueles que se sentissem fisgados pela urgência em elaborar uma questão psicanalítica pertinente, levariam para casa o caderno e nele a desenvolveriam.

É o resumo dessas inscrições que ora lhe enviamos, para que sejam apreciadas em suas reuniões e avaliadas quanto às suas pertinências. Aguardando um retorno aí vão elas.


Em Brasília

A partir dos temas gerais propostos, em Brasília o comitê de preparação que se reúne no Espaço Psicanalítico tem trabalhado os seguintes temas:  

1 - " A relação entre a técnica e o saber psicanalítico" -  a especificidade do trabalho psicanalítico enquanto conjuga os aspectos do tratamento e da investigação que fundamentam a elaboração teórica.  contato: Luiz Augusto Monnerat Celes
telefone 244-2420 e-mail :celes@unb.com.br  

2 - "A dança dos conceitos" -  Como os conceitos ganham relevância, ou, ao ontrário, são "recalcados" em função das escolas e/ou patologias "da moda".
No momento o grupo tem se reunido para discutir os textos: Novas patologias a um século da fundação da psicanálise ( Silvia Bleichmar); Paradigmas e modelos na psicanálise atual ( Renato Mezan); O olhar do psicanalista sobre o material clínico para a criação de modelos e teorias ( David Rosenfeld) contato: Maria Nilza M. Campos telefone 244-9603
e-mail :
maria_nilza@uol.com.br

3 - "O conceito de verdade na Psicanálise e na arte" -  O conceito de verdade na psicanálise e na arte tal como o podemos elaborar baseados nos trabalhos de Sigmund Freud ( 1856-1939) e Martin Heidegger   (1889-1976). O objetivo do trabalho é investigar as concepções de verdade em Freud nas dimensões da teoria e do método, a partir dos conceitos de formação de compromisso e interpretação, respectivamente, e suas possíveis relações com a verdade na arte, tal como postulada por Heidegger enquanto alétheia, se revelando genuinamente na poesia (poiesis) considerado como techné. contato: Marco Chedid Abel telefone 349-3117 e-mail :
mc.abel@persocom.com

Informações :
Espaço Psicanalítico (274-5176 CINDI)
Dirce Barroso França...... 245-4203
Luiz Augusto Celes......... 244-2420
Ma. Nilza M. Campos..... 244-6515
Marcos Chedid Abel....... 349-3117   
Regina Orth de Aragão...  273-8746
Silvia Tachinardi............  314-1494
Roberto de Oliveira.......   361-2846  


Estados Gerais na Argentina

De: Carlos Guzzetti <cguzzetti@ciudad.com.ar>
Para: Maria Cristina Rios Magalhães <
crismagalhaes@uol.com.br>

Estimada colega:
En relación al interés que nos ha despertado la convocatoria a los Estados Generales, adjuntamos en attachment algunos documentos referidos al trabajo que hace ya cinco años venimos realizando en la Biblioteca del Congreso de la Nación, que están en la misma sintonía.Este año conformamos una red de grupos de investigación alrededor del tema de las figuras del padre en el psicoanálisis y la cultura, cuestión que toca al porvenir y los dispositivos institucionales del psicoanálisis.En la última de nuestras reuniones generales mensuales, leímos la convocatoria de René Major, lo que permitió replantear preguntas acerca del lugar de la práctica psicoanalítica en nuestro tiempo. Coincidimos en propiciar condiciones de producción teórica posibilitadoras de la invención y la transmisión, que permitan sortear los peligros de la repetición acrítica y el dogmatismo. Asimismo acordamos con la necesidad de una instancia abierta de debate e intercambio, no sujeta a las vicisitudes de las políticas institucionales. Nos gustaría que nuestro trabajo pueda incluirse en este movimiento hacia Paris 2000. Esperamos profundizar el intercambio y le enviamos un cordial saludo
Carlos A. Guzzetti Luis Vicente Miguelez

PS: el e-mail de Luis V. Miguelez es:
luisiren@satlink.com

Carlos A. Guzzetti Luis Vicente Miguelez
Mansilla 3371 - 7° D Zapata 130 - PB B
1425 Capital 1426 Capital
4821-3387 4774-1064
cguzzetti@ciudad.com.ar luisiren@satlink.com


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