VERSIONES 13


Año del buey - Abril/Mayo de 1997


Limark:
Poemas

Poema 1:

Ser vivente

A passo, a passo, muita história é contada, muita visão é vivida, muito conhecimento é reconhecido. De um todo, muito olhar é referido e transmitido. De algo passado, muito estudio é feito, em matéria de um grupo. Um lutado movimento submete-se a si próprio, de longínquas opiniões, dispersas por esse mundo, dificilmente de saber o quê e porquê, de uma só conspiração. Matemática e suculenta, esbatida em seus deveres de uma só rotina. Reabrindo a cortina, muito sol invade tal espaço, em todo claro sufoca abertamente um círculo de atenções e restrições. De uma função para tudo, de um dever para com todos, uma etapa é feita em sentido de uma realidade, num contratempo. Por um aspecto abstracto é inserido indirectamente um objecto de espessas formas e formatos, circulares ou rectangulares, eis o mistério. Para tal critério é feita a hora, talvez para uma razão, de como é e será, o que quiseres pensar! Num só volume alto ou baixo. De uma partida para o desenvolvimento e admirável envolvimento, de uma procura satisfeita, vinda de uma insatisfação dada num curto espaço de tempo, e de pouca dura, de uma mesma rocha sulfatada em suas águas transparentes, ou mão, tu o dirás! Mas muita alma é embaciada em torno de um ritmo sóbrio, de uma calmaria, como de uma gota que escorre a pouco e pouco, em seu deslumbrante cabelo ou num impacto de um muro, num lago cristalino e sublime de cor esmeralda, vindo de um só riacho. E em pequenos reflexos muitos são avaliados em cores mútuas e estáticas de uma só compostura. De uma sepultura muito flor desabrocha e muita lágrima é procurada. Pois de um ser, uma concha se abre para uma vida imensa. Contigo na escolha. A sorte iluminará o destino.

Poema 2

O Mundo marcha

A vida, uma montanha russa, Colorida e descolorida. À medida que nos vamos balançando. Cima à baixo, baixo a cima. Curva à curva. Num desmaio só. Em que o céu é o avesso, e o chão o tecto. V


(*)Limark, Liliana Marques, pintora e escritora portuguesa. Mora na Maia.



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