Fluxo
solar, índice A e índice K A atividade solar representada pelas explosões, pelos ventos solares entre outros efeitos, causa diversas alterações em todo o Planeta Terra (E Sistema Solar), tais como variabilidade climática, as tempestades, as variações ionosféricas, geomagnéticas, além da modulação dos raios cósmicos entre outros efeitos que também seguem as peridiocidades do nosso Astro Rei. A chamada conexão Terra-Sol, tem uma interação estreita e complexa, cujas causas e efeitos estão sendo estudados e mapeados para posterior entendimento dos processos que ocorrem no ambiente espacial que interconecta o nosso Planeta à sua Estrela.
Entre os processos utilizados na compilação de dados, estão as técnicas de sensoriamento. Através destas, podemos obter informações dos objetos que compõem a superfície solar e ambiente espacial (Manchas, chamas, a ejeção de massa coronal, etc). Desta forma, temos o chamado ''fluxo solar'', obtido pelos índices A e K, que são produzidos através da recepção direta dos ''sinais'' emitidos pelo Sol em 2,8 Ghz. Os índices fornecem dados, que interpretados adequadamente, nos dão com relativa precisão as condições de propagação das ondas de rádio através da ionosfera. A propagação das ondas de rádio, conforme afirmado anteriormente, é intimamente ligada às condições solares, ou seja, à atividade solar como um todo, em especial ao número de manchas, cujas áreas ao seu redor emitem grandes quantidades de radiações ionizantes. Entre estas estão a radiação ultravioleta em todas gamas de freqüência, os raios X, e outras radiações eletromagnéticas dos mais diversos comprimentos de onda, além de íons acelerados em altíssimas velocidades trazidos pelo vento solar. Desta forma, se torna necessário compreender os processos físicos básicos envolvidos na determinação do clima espacial, de maneira que se permita criar modelos e fazer previsões do ambiente espacial Terra-Sol e por conseqüência a determinação não somente das condições de propagação, mas de todo um sistema interativo. A quantidade de manchas solares pode ser considerada determinante das condições de propagação eletromagnética a nível mundial. É sabido que em épocas de maior atividade solar, a radiação e partículas diversas são lançadas ao espaço e chegam na ionosfera terrestre interando e influindo em todo o sistema atmosférico e iônico. As ondas de rádio ao se propagar através da atmosfera terrestre, acabam refletindo e/ou refratando nas partículas ionizadas que formam verdadeiras nuvens, melhorando, ou piorando assim a propagação nas bandas de HF, conforme as condições de emissão solar. O número de manchas é calculado por amostragem observada na superfície solar visível, levando-se em consideração também a sua área. Para termos uma leitura precisa em tempo real das condições solares, convém escutar a W1AW ou checar as condições solares em gráficos publicados na Internet, nos mais diversos sites que oferecem estes serviços, em especial pode-se consultar o endereço: http://www.sec.noaa.gov/today.html Os dados são compilados por observações que incluem a monitoração do fluxo solar na faixa de comprimento de onda de 10,7 cm (2,8 Ghz), que forma os índices Boulder A e Boulder K . O fluxo solar em 10,7 cm é a medida da radiação térmica que contribui no processo de ionização. Este fluxo é lido em muitos quadrantes da terra. Um exemplo é Penticton, Columbia Britânica. Para obter as
condições em tempo real, é utilizada uma
antena apontada diretamente para o Sol, conectada a um receptor
sintonizado em 2,8 Ghz. Em 12 meses de observação e
compilação de dados, se obtém a média
de manchas solares que é chamada de número plano de
spots (SSN) . Quanto maior o ''número plano'', presume-se
que se tornam melhores as condições de propagação.
Este número é conhecido como SFI ( Solar Flux Index
), seu aumento aponta para a melhora das condições
de propagação. Os prótons
podem causar o fenômeno do aparecimento da coroa polar e
eventos de absorção em altas latitudes. Os raios-X
podem causar black-out no lado diurno da terra devido aumento da
absorção eletromagnética na região D.
O aumento da velocidade do vento solar pode resultar em
tempestades geomagnéticas que geralmente tendem a piorar
os números MUF
( máxima freqüência utilizável )
degenerando
assim as comunicações em HF. O índice A é
a média quantitativa da medida da atividade geomagnética
derivada de uma série de medidas físicas. O índice K
é logarítmico e tem uma escala de 0 a 9 , é
o resultado das medidas das últimas 3 horas
magnetométricas medidas, comparadas com o campo
geomagnético orientado e sua intensidade que são
obtidos sob condições geomagnéticas
calmas. Bibliografia: *Steffen, A. C., Moraes, E. C., Gama, F. F. Radiometria óptica espectral. In: Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto, VIII. Salvador, 14-19. Abr., 1996. Tutorial São José dos Campos. INPE, 1996. 43p. *BARNES, A. Solar system plasma physics. Amsterdam: North-Holland Publishing Company, 1979.
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Índice
K : Índice
A:
O que é Mancha Solar? Mancha Solar é uma região na superfície do Sol onde ocorre uma redução de temperatura e pressão das massas gasosas, estando intimamente relacionadas ao seu campo magnético, cuja intensidade média é de 1 Gauss, chegando a milhares de Gauss próximo a si. Quanto maior sua quantidade, maiores são as alterações na ionosfera terrestre, influindo nas comunicações de rádio. Composição A composição do Sol é basicamente hidrogênio em forma de plasma, sua rotação é diferenciada, sendo de 30 dias nos pólos e 26 dias no equador. Durante a rotação, as linhas do campo magnético comprimem-se e, por conseqüência, carregam o plasma junto até a sua compressão máxima, colapsando, e, assim aumentando a pressão e a temperatura até haver a ruptura de massa e consequentemente a liberação da energia comprimida em forma de explosões, expulsando assim a matéria da fotosfera em direção das linhas, com conseqüente queda de temperatura e pressão após a liberação da energia acumulada. Nas regiões em que os laços magnéticos saem e retornam à fotosfera, estes possuem polaridades magnéticas opostas surgindo desta forma as manchas, com temperatura média de 4300 Kelvin, enquanto que, normalmente, em sua superfície, o Sol tem cerca de 6.000 K nas regiões ausentes de manchas. Comportamento As manchas podem surgir isoladas ou em grupos, o campo magnético associado é bem mais intenso no período conhecido como ciclo solar (de onze anos). O tamanho das manchas solares é bem diversificado, geralmente maiores que o nosso planeta. Elas são medidas em termos de milionésimos da área visível do Sol. Uma mancha é considerada grande quando mede entre 300 e 500 milionésimos do disco solar. A maior já registrada foi em 1947, com 6.132 milionésimos - quase 1/7 do disco solar.
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