Quem são os Beija-flores? Triste Realidade! Estratégias
de Preservação.
Lista de Plantas Troquilógamas. Pessoas
Empenhadas na Preservação.
Os Beija-flores são aves, pertencentes a família Trochilidae. | São mais que 320
espécies, das quais 143 são encontradas na Colômbia. A região dos Andes, na altura do Equador,é a que apresenta a maior concentração de espécies de Beija-flores. |
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Habitam exclusivamente o continente americano, do Alasca à Patagônia. | No Brasil foram catalogadas aproximadamente 80 espécies de Beija-flores, das quais 28 foram registradas na região do município do Rio de Janeiro. | Os Beija-flores são aves muito antigas. Foi encontrado um fóssil do Pleistoceno -20.000 anos- em Minas Gerais. |
Você sabia que o menor vertebrado do mundo é um Beija-flor?????? | O beija-flor é um campeão de voo! Voa até 100km/h. Conseguem vibrar as asas entre 50 e 80 vezes por segundo. Podem ficar parados no ar, podem também voar para trás. Voar para frente, ...para cima e para baixo então?!!! É fácil! | |
Um dos menores Beija-flores do Brasil é o Lophornis magnífica conhecido popularmente como Topetinho-vermelho. Ele pesa apenas 1,5 a 2,8g ! | As informações contidas neste site são procedentes do livro ORNITOLOGIA BRASILEIRA de Helmut Sick - Editora Nova Fronteira - RJ - 1997. |
O maior beija-flor
brasileiro é o Topaza pella, conhecido como Beija-flor-brilho-de-fogo. Ele mora
na Amazônia. Pesa de 13 a 18 gramas. É considerado uma espécie rara, não é fácil
vê-lo na mata! O maior beija-flor do mundo vive nos Andes. É o Patagona gigas. Ele pesa 21 gramas (aproximadamente do tamanho de uma andorinha). |
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Eles não param! Quando não estão procurando alimento, estão defendendo o seu território. São briguentos e corajosos. |
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Para manter todo esse "funcionamento" o
Beija-flor consome muita energia. Haja calorias! É por isso que eles se alimentam de néctar, de onde retiram os carboidratos necessários, e também de pequenos insetos, de onde retiram as proteínas e os sais minerais. |
Eles são demais!!!! Comem diariamente 8 vezes o peso de seus corpos! Conseguem digerir insetos em menos que 10 minutos. Necessitam em média 6.660 a 12.400 calorias por dia.Gastam aproximadamente 35 calorias por minuto. Para isso necessitam alimentar-se do néctar de mais que 1000 flores. Haja flor!!! |
ATENÇÃO! |
Mas não são todas as flores
que servem para alimentar os beija-flores! São adequadas as que têm néctar diluído em concentração pouco acima de 20%. |
As plantas que possuem flores cujo néctar é adequado à alimentação dos troquilídeos são denominadas de PLANTAS TROQUILÓGAMAS |
CUIDADO!! VOCÊ PODE ESTAR MATANDO BEIJA-FLORES SEM QUERER!!!! Muito cuidado com as "famosas"
garrafinhas de água com açúcar (pior ainda são as adoçadas com mel). Muito cuidado! É melhor plantar flores troquilógamas! São mais bonitas, são alimento natural e com elas os beija-flores não correm riscos! |
(Aqui ainda teremos um ninho de beija-flor) | Os beija-flores têm apenas 2 filhotes de cada vez. O tempo de
incubação dos ovos varia, segundo a espécie, de 12 a 15 dias. Os filhotes permanecem no
ninho até 30 dias. O beija-flor pode viver de 12 a 14 anos! Estima-se que a média de vida destas aves estão em torno de 2 a 4 anos, devido a devastação de seus habitats. |
Os beija-flores desempenham um papel muito importante na Natureza. São responsáveis pela polinização de milhares de flores, gerando assim milhares de frutos e sementes! | Quem
diria!? Se não fossem eles teríamos menos florestas! |
Os beija-flores adoram tomar banho! Qualquer "aguinha" serve: uma cachoeira, um laguinho, um regato, chuva, orvalho, regador de grama, etc, etc... | (Se você tiver uma foto de um beija-flor tomando banho mande prá nós) |
Sabemos que ainda há muito que mostrar! Participe!
Conte o que Você sabe!
Mande informações e imagens, faça deste
site o "seu"site!
Pasmem com os números!
No Século XIX e início do SéculoXX, na Europa e nos Estados Unidos, os beija-flores eram utilizados na indústria da moda. | ...em 1.847, na França, uma certa Madame Finot confeccionava adornos para chapéus com beija-flores empalhados. | No início do Século XX, em um leilão em Londres, foram vendidas 37.603 peles de Beija-flores. |
...em 1.905 foram utilizados 8.000 peles de beija-flores para fazer um manto para uma senhora... | Em 1.930, só no mercado de Salvador, Bahia, eram vendidos centenas de couros de beija-flores. | |
...na mesma época, um único comerciante em Londres importou das Antilhas, em um só ano, mais de 400.000 peles de beija-flores. | O beija-flor mais comercializado em Salvador era o Chrysolmpis mosquitus, popularmente conhecido como Beija-flor-vermelho. |
É!!...
Não dá pra acreditar que ainda existem beija-flores voando nos céus da
América.
Só em 1.967 o Brasil proíbe o comércio de animais silvestres.
E HOJE???
Hoje mudou a forma, mas a morte continua...
Os agrotóxicos nas plantações de abacaxi, plantas muito procuradas por beija-flores, mata-0s aos milharea!!! | Os agrotóxicos nas plantações de flores e plantas ornamentais, também nos laranjais... uma tristeza!!! |
Todas as plantas troquilógamas, em cujas plantações são utilizados os mais variados tipos de venenos, são responsáveis pela mortandade de grande quantidade de beija-flores. | Além disso a destruição de seus habitats, a monocultura nos reflorestamentos comerciais, são também ações que inviabilizam a vida, a sobrevivência, a procriação, dos nossos lindos e úteis beija-flores. |
ATENÇÃO CAXIAS DO SUL!!! |
FAÇAM UMA CAMPANHA PARA QUE DEIXEM DE UTILIZAR BEIJA-FLORES NO PRATO TÍPICO DENOMINADO "PASSARINHO COM POLENTA" Comer beija-flores é demais!!!! ISTO É UM ABSURDO! |
Até hoje a fiscalização dos aeroportos brasileiros
encontra pessoas inescrupulosas tentando embarcar,
clandestinamente, carregamentos de beija-flores para o exterior.
O passado determinou o extermínio de várias espécies de beija-flores,
os quais só conhecemos por estarem registrados
nas pinturas dos pesquisadores europeus
que vinham para a América na época do império.
Perdas irremediáveis!O presente ameaça os que restaram!
E o pior é que em uma velocidade muito maior.
Antigamente tinham que ir buscar os beija-flores na mata:
hoje destroe-se rápidamente a própria mata que lhes serve de habitat!
Os beija-flores, assim como toda a Natureza, pedem socorro.
Vamos mudar esta triste realidade!
O movimento preservacionista, a favor dos beija-flores, precisa acontecer
em todo o continente americano, para possibilitar
o aumento da população de colibris,
e também na Europa, para impedir a importação destas pequenas
aves americanas, elas não existem para morrer assim.
1Embora ainda existam pessoas que persistam na captura predatória,
acreditamos que a ação
da fiscalização das instituições responsáveis estejam cumprindo o papel de,
se não impedir completamente, pelo menos inibir tais atuações.
Neste âmbito compete a nós, os ambientalistas, denunciar irregularidades e
cobrar uma
atuação governamental cada vez mais ostensiva e eficiente.
Para tal podemos emitir correspondência on-line para: o Presidente
da República,
os Governadores, Senadores, Deputados, Vereadores e Dirigentes de Órgãos
Governamentais.
Para organizar tal atividade será necessária a
elaboração de uma lista de nomes com e-mail
e uma definição de datas para emissão da correspondência.
Estamos aguardando manifestações da comunidade associada para organizarmos esta
ação!
Se Você tiver a possibilidade de elaborar a lista de nomes, ou sugerir alguns
deles comunique-nos.
2Considerando que a perda de habitat seja, na atualidade, o maior
destruidor da população de beija-flores,
recuperar os habitats deverá ser o grande objetivo deste grupo de
pessoasinteressadas em sua preservação.
Considerando que os beija-flores são pássaros que podem conviver com o homem nos
territórios urbanos,
poderíamos começar a
nossa tarefa pela recuperação das condições de alimentação destas aves
dentro do próprio espaço das cidades. As quais seriam tratadas como nichos de
preservação da espécie.
Imagine se em cada lote houver uma única espécie vegetal
capaz de proporcionar alimento para os beija-flores. Quantos lotes tem a sua
cidade??
Agora imagine jardins inteiros compostos com plantas troquilógamas epraças
e canteiros centrais das avenidas ebosques urbanos....
Seria o princípio de nossa redenção! Certo?!
Para começar vamos conhecer as plantas troquilógamas!
Em seguida vamos plantar a nossa, ou nossas plantas troquilógamas,
nem que for em um vasinho na janela de nosso apartamento!
A Russelia equisetiformis é ótima para janela de apartamento e é uma das
preferidas dos beija-flores.
Depois vamos dar mudas de troquilógamas de presente para todos os nossos amigos!
E vamos fazer as pazes com os nossos inimigos para que eles também plantem
troquilógamas!
E mais: Vamos criar um viveiro de troquilógamas e fazer um plano de doações
mensais,
ou melhor ainda, diárias!
Vamos plantar e incentivar o plantio de troquilógamas.
3Como ação de curto prazo, a educação ambiental através da
divulgação do problema e da proposta,
ora apresentada, deverá ser insistentemente difundida.
Divulgar a beijafloronline deverá ser meta de todo o associado.
Onde divulgar?
Nas escolas,
as quais poderão envolver os alunos no preparo de mudas de plantas troquilógamas
e distribuí-las nos bairros onde se localizarem;
Poderão também promover exposições sobre os beija-flores, palestras...
cartazes...
enfim, utilizar o carisma dos beija-flores para fazer
um trabalho de sensibilização de seus alunos para as questões relacionadas
à preservação ambiental.
Nas Universidades,
Nas ONGs,
Nos Órgãos Governamentais,
entre os Amigos,
nas Associações de Bairros,
e em todos os lugares onde houver a
possibilidade de plantar uma sementinha.
4Aqui deixamos espaço para que Você faça a sua proposta.
Lista de Plantas Troquilógamas
ÁRVORES ORNAMENTAIS
Amherstia nobilis - amércia Bauhinia blakeana - árvore-de-orquídea Bauhinia fortificata - unha-de-vaca Bauhinia variegata candida - bauínia-branca Bombax ceiba - bombax Brownea grandiceps - braunea-vermelha Brownea macrophylla - braunea-laranja Caesalpinae peltophoroides - sibipiruna Chorisea speciosa - paineira Callistemon salignus - escova-de-garrafa Castanospermum australe - castanha-da-austrália Delonix regia - flamboyant Erythrina crista-galli - corticeira Erythrina falcata - corticeira-da-serra Erythrina velutina - mulungu |
Erythrina verna - suinã-coral Erythrina speciosa - suinã Eucalyptus ficifolia - eucalipto-vermelho Gmelina arborea - gmelina Grevillea banksii - gravilea-anã Grevillea robusta - gravilea Inga iuschnanthiana - ingá Jacaranda mimosaefolia - jacarandá-mimoso Mimosa scabrella - bracatinga Spathodea nilótica - espatódea Tabebuia avelanedae - ipê-roxo Tabebuia avelanedae vr. paulensis - ipê-rosa Tabebuia chrysotricha - ipê amarelo Tabebuia ochracea - ipê amarelo Tabebuia roseo-alba - ipê branco |
FRUTÍFERAS
Ananas comosus - abacaxizeiro Carica papaya - mamoeiro Caryocar brasiliense - pequizeiro Citrus sinensis - laranjeira Coffea arabica - cafeeiro Inga marginata - ingá-feijão Musa sapientum e hibridos - bananeira Passiflora sp. - maracujazeiro Punica granatum - romanzeiro Syzygium malaccense - jambo-vermelho |
ARBUSTOS
Abutilon megapotamicum - lanterna-japonesa Abutilon striatum - lanterna-chinesa Abutilon venosum - sininho Acnistus arboreus - fruta-do-sabiá Aphelandra sinclairiana - afelandra-coral Aphelandra squarrosa - afelandra-amarela Aphelandra tetragona - afelandra-vermelha Bauhinia galpinii - bauínia-vermelha Caesalpinia pulcherrima - flamboyant-mirim Calliandra brevipes - esponjinha Calliandra inaequilatera - esponjinha Calliandra surinamensis - esponjinha-rosa Calliandra tweedii - esponjinha-vermelha Clerodendron speciosum - clerodendro-coral Duranta repens - duranta Fuchsia regia - brinco-de-princesa-do-mato Fuchsia sp. - brinco-de-princesa Grevillea banksii - gravillea-anã Hamelia patens - amélia Hibiscus rosa sinensis - hibisco Hibiscus schizopetalus - lanterninha-japonesa Holmskioldia sanguinea - chapéu-chinês-vermelho Holmskioldia sanguinea alba - chapéu-chinez-amarelo Holmskioldia tettense - chapéu-chinez-roxo |
Ixora chinensis - ixora Ixora coccinea - ixora Justicia aurea - justicia amarela Justicia magnifica - justicia-rosa Justicia rizzinii - farroupilha Latana camara - lantana Malviscus arboreus - malvisco Megaskepasma erythrochlamys - capota-vermelha Mussaenda erytrophylla - mussaenda-vermelha Mussaenda frondosa - mussaenda-branca Mussaenda incana - mussaenda-amarela Norantea guianensis - rabo-de-arara Odontonema strictum - odontonema Pachystachys coccinea - jacobina-vermelha Pachystachys lutea - camarão-amarelo Russelia equisetiformis - russélia Sanchezia nobilis - sanquésia Salvia involucrata - salvia-rosa Salvia leucantha - salvia-bicolor Salvia guaranitica - salvia-azul Salvia splendens - salvia-vermelha Stifftia chrysantha - diadema Thevetia peruviana - chapéu-de-napoleão Thumbergia erecta - tumbérgia-arbustiva |
TREPADEIRAS
Campostema grandiflorum - cipó-tapiá Clerodendon speciosum - lágrima-de-cristo Clerodendron splendens - clerodendro-vermelho Clerodendron thomsonae - lágrima-de-cristo Combreatum coccineum - escova-de-macaco Combreatum fruticosum - escova-de-macaco Combreatum grandiflorum - escovinha-vermelha-de-macaco Doxantha unguis-cati - unha-de-gato Ipomea horsfalliae - ipomea Lonicera japonica - madressilva Mucuna benetii - flama-da-floresta |
Mutisia coccinia - mutísia-vermelha Mutisia sp. - mutísia-rosa Petrea volubilis - flor-de-são-miguel Podrana ricasoliana - sete-léguas Pyrostegia venusta - cipó-de-são-joão Thumbergia grandiflora - tumbérgia-azul Thumbergia mysoriensis - sapatinho-de-judeu Trachelospermum jasminoides - jasmim-brilhante Wisteria sinensis - glicínia |
HERBÁCEAS
Agapanthus africanus - agapanto Aloe arborescens - aloe candelabro Alpinia zerumbert - alpinia-branca Alstromeria psittacina - alstroméria Amaryllis beladona - lírio-vermelho Asystasia spp. - asistásia Beloperone guttata - camarão Canna indica - beri Cordyline congesta - dracena-roxa Cuphea speciosa - erva-de-bixo Erathemum nervosum - erantemo Fuchsia hybridus - brinco-de-princesa Gladiolus hybridus - gladíolo Gloxinia sylvatica - gloxínia Hedychium coccineum - lágrima-de-moça Heliconia hisurta - bananeirinha-do-mato Heliconia revolutta - bananeirinha-vermelha Heliconia rostrata - bananeirinha |
Helicteres sacarolha - saca-rolha Impatiens walleriana - maria-sem-vergonha Jasminum mesnyi - jasmim-amarelo Justicia scheidweileri - justicia-rosa Kniphofia uvaria - lírio-tocha Musa violascens - bananeira-de-jardim Pedilanthus tithymaloydes variegatus - pedilanto Pentas lanceolata - estrela-do-egito Ruelia colorata - ruelia-do-amazonas Ruelia elegans - ruelia-vermelha Ruelia makoyana - ruelia-rosa Scutellaria costaricana - escutelária Streptosolen jamesonii - estreptosolem Stromanthe sanguinea - caetê-vermelho Tecomaria capensis - tecomária Tropaeolum majus - capuchinha-grande |
Pessoas Empenhadas na Preservação dos Beija-flores
(Aguardando foto) | Augusto Ruschi,
apaixonado pela Natureza, e por beija-flores em especial. Foi o primeiro a alertar para a
rápida perda da população de beija-flores no Brasil. Desenvolveu um importantíssimo
trabalho de estudos e pesquisas, e também experiências de preservação e reprodução
da espécie em cativeiro, tendo em vista o repovoamento das matas do Estado do Rio de
Janeiro e do Espírito Santo. Fez grandes esforços para "repovoar" muitos lugares do Brasil com beija-flores. Em 1956 êle soltou 456 exemplares no Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Além disso mandou lotes de beija-flores a muitas outras cidades. Os pássaros destinados ao repovoamento eram criados em cativeiro. Deve-se a Ruschi a maioria das informações sobre beija-flores, desde 1933 seus trabalhos informam e alertam sobre as possibilidades de perda e extinção das espécies. Fundou um centro de pesquisas e procriação de beija-flores atualmente denominada de Fundação Augusto Ruschi. |
(Aguardando foto) | Christian Dalgas Frish,
Exímio fotógrafo e de grande sensibilidade, especializou-se na coletânea de imagens de flores procuradas por beija-flores. Pesquisou plantas nativas e ornamentais, buscando identificar as espécies troquilógamas. Fotografou, em várias excursões científicas, inclusive espécies julgadas extintas, como o beija-flor-pico-de-espada. |
Helmut Sick,
Ornitólogo, natural de Leipzig, Alemanha, chegou ao Brasil em 1939. Viajou para o Brasil
em missão científica, e logo após o seu desembarque tem início a Segunda Guerra
Mundial. Por ser alemão, foi preso na Ilha Grande, onde por não poder estudar as aves,
passou a estudar pulgas, percevejos, cupins, chegou a identificar onze espécies de cupins
desconhecidos pela Ciência. Depois da guerra foi liberado e contratado pela Fundação Brasil Central. Sick estudou intensamente a avifauna brasileira, tanto amou o Brasil que naturalizou-se brasileiro. Recusou o cargo de Diretor da Seção de Ornitologia do Museu Zoológico de Berlin para ser funcionário do Museu Nacional do Rio de Janeiro. Sick é reconhecido pela comunidade científica internacional como importantíssima personalidade dedicada ao estudo dos pássaros. Seu livro Ornitologia Brasileira, publicado pela Editora Nova Fronteira, é um profundo estudo da avifauna deste País. O capítulo dedicado aos nossos queridos beija-flores, contém um inventário completorelativo à classificação, nomenclatura e biologia, onde pode-se adquirir informações sobre suas manifestações sonoras, alimentação, modo de caçar, resíduos, hábitos, sentidos, reprodução, problemas sanitários, doenças, predação, acidentes, história, dentre outros. Publicou mais de 150 trabalhos científicos. Faleceu no Rio de Janeiro na manhã de 5 de Março de 1991, aos 81 anos, em completa lucidez. Carlos Drumond de Andrade, a êle se referindo, disse: Obrigado, Professor Sick, em nome dos homens, das mulheres e das aves do nosso País. |
(Aguardando foto) |
(Aguardando foto) | Johan Dalgas Frisch,
Ornitólogo, (Aguardando informações) |