|
Separação é sempre um processo doloroso? Sim, embora isso possa variar. Às
vezes a gente sofre mais, às vezes menos, dependendo do nível da paixão,
do amor, da dependência ou até mesmo da idealização. E às vezes também
acontece de você já estar em outra. Talvez, até num novo romance, mas
sofre com a dificuldade de colocar um ponto final na relação e magoar o
parceiro.
Existe também outro tipo de comportamento muito comum. A pessoa está
cansada de saber que já não ama o(a) parceiro(a), que a atração acabou, ou
mesmo que já não o(a) suporta mais. Mesmo assim... insiste.
Segundo a psicóloga Mônica Levi, “a inexistência do amor ou da atração são
os motivos principais que levam um casal a viver mal e válidos para uma
separação”.
Ao viver essa situação, a maioria das pessoas se deixa levar por
sentimentos que as impede de decidir o que é melhor para elas. Mesmo que o
melhor seja, sem dúvida, uma separação. Esses sentimentos são aqueles que
fazem surgir a insegurança , os medos e as carências, entre outros,
criando um cenário emocional desfavorável para a tomada de uma decisão.
A fim de evitar o imenso desconforto que eles causam, muita gente prefere
manter relacionamentos que já não têm sentido. Para não se tornar uma
vítima de si próprio(a), é importante reconhecer esses sentimentos e
aceitá-los, para aprender a lidar com eles.
Sem isso, torna-se difícil tomar a única decisão que, muitas vezes, poderá
levá-lo(a) a buscar novos rumos na vida amorosa- uma separação consciente
e sem traumas.
Que sentimentos são esses tão ameaçadores, que muita gente opta por
permanecer na relação embora já não tenha a menor esperança de ser feliz
ao lado do(a) parceiro(a)?
Veja, a seguir, se você se identifica com alguns dos sentimentos
relacionados abaixo. Caso positivo, faça uma pausa para compreendê-los
melhor e ganhar habilidade para lidar com eles.
Sentimento de posse: não é fácil libertar-se da possessividade e da
idéia de que o(a) parceiro(a) é sua propriedade, como se o relacionamento
tivesse garantido a você este direito. Assim como o ciúme, o sentimento de
posse pode ser tão forte que se mantenha, mesmo que a separação já seja um
fato consumado. O importante é não confundir possessividade com amor.
Combata: o fato de ficar enciumado(a) com a idéia de que (a) ex
possa sair curtindo a vida por aí não significa que você o(a) queira. O
melhor é substituir esses pensamentos por outros, onde que quem está
vivendo bem e feliz é você.
Segurar a onda e evitar saber da vida dele(a) depois da separação é
saudável e ajuda a superar esse terrível sentimento de posse. Com o tempo,
de repente, você vai perceber que não sente mais nada.
Costume: muita gente prefere uma vida chata, porém, com um(a)
parceiro(a) ao lado do que investir na separação e recomeçar uma vida
diferente. Por trás desse “costume” esconde-se o medo de viver só e de se
arriscar a uma vida diferente.
Combata: é preciso enfrentar o medo do desconhecido se quiser
buscar uma vida melhor e mais feliz. No começo, cosutma ser duro, mas se
você lutar contra o baixo-astral e se der uma chance, acabará descobrindo
que a vida tem muito mais a oferecer do que você imaginava. Além de se dar
conta de que tudo pode e deve ser mais alegre e enriquecedor.
Procure divertir-se mesmo se estiver sozinho(a). Leia, vá ao cinema, ao
parque, faça ginástica. Depois disso, é claro, procure fazer amigos e se
reaproximar dos que já tem..
Raiva: é muito comum, quando a relação entra em colapso, que um
parceiro sinta-se “enganado” pelo outro, caso perceba estar sofrendo mais
com a situação. No fundo, o que motiva esta raiva é a constatação de que o
outro deixou de amá-lo(a) antes que você se desinteressasse. Alguns casais
permanecem juntos ligados por um terrível e destruidor sentimento de
raiva. O melhor a fazer é se libertar dos ressentimentos e assumir a
responsabilidade pela própria felicidade.
Combata: : lembre-se de que outras pessoas já amaram você e não
foram correspondidas. A gente não escolhe quem vai amar. O melhor a fazer
é manter a classe e entender isso sem deixar que a sua auto-estima fique
abalada. Você não vai querer prender alguém ao seu lado, forçar a barra
quando não há reciprocidade, apenas para não viver o sentimento de estar
sendo rejeitado(a). É bom saber que o fato do outro não querer ir adiante
no relacionamento, muitas vezes, não é nada pessoal. Pode ser uma questão
particular que não tem nada a ver com as suas qualidades ou
características.
Frustração: a dor pelo fracasso amoroso aumenta quando a gente se
deixa levar pelas lembranças e pensa em todos os planos que fez com o
parceiro, nos sonhos de felicidade e no desejo de que tudo desse certo.
Combata: : não chore pelo leite derramado. Olhe para frente. Esta é
a melhor maneira de combater o saudosismo que traz a frustração. Quando se
deparar com a essa sensação, trate de reciclar a vida e preparar-se para o
que virá. Quanto mais você se mostrar capaz de superar as expectativas que
não aconteceram, mais fácil será se livrar desse incômodo que é a
frustração.
Inveja: de amigos felizes ou do(a) próprio(a) parceiro(a), que
parece estar enfrentando a situação melhor do que você. A inveja costuma
vir acompanhada do desejo de destruir a outra pessoa e fazer com que sofra
como você. O problema é que o que desejamos para os outros se volta contra
nós. O universo é um espelho e colhemos aquilo que plantamos.
Combata: : Nessa hora é bom pensar que quase todos os seres humanos
passam por uma experiência difícil de separação, ao menos uma vez na vida.
E que, para encontrar a pessoa certa, a gente quase sempre encontra
primeiro as erradas. Acredite que no final tudo dá certo, e que se ainda
não deu é porque ainda não está no final.
Vergonha: da família, dos amigos e até de si mesmo(a), pelo
fracasso na vida amorosa. Se não perceber que este caminho é ruim e deve
ser evitado, você pode acabar até com vergonha do(a) parceiro(A), como se
a culpa da separação fosse sua, como se tivesse feito tudo errado. Cada
pessoa passa pelas experiências que necessita para aprender e crescer.
Combata: lembre-se de que você não deve satisfações a ninguém.
Pense, principalmente, no fato de que todos os seres humanos são
complicados, muitos, inclusive, bem mais do que você. No relacionamento
cada um dos parceiros tem 50 % de responsabilidade pelo resultado da
relação. Portanto, cabeça erguida e nada de remoer o que passou.
|
Depoimentos:
Veja também:
Ceder ou não ceder? Aquele
gato lindo, aparece em sua vida sem você esperar... E aí? O que você faz? Cede
ou não? E se ele não for exatamente aquilo que você quer?
Os
homens preferem as mulheres difíceis! Você
concorda com isso?
Qual é a visão masculina sobre a mulher que cede facilmente
aos seus encantos? Leia aqui a opinião de alguns gatos pinheiralenses.
Infidelidade
feminina: preconceito? Na
realidade acredito que existe sim um grande preconceito em relação à
traição feminina. Mas, e a postura em relação a si mesma? Trair vale a
pena? Por Gláucia.Leia Mais.
Ciúmes:
doença ou sinal de amor? As
mulheres são conhecidas pelo ciúmes, mas muitos homens também são quando estão
apaixonados. Ciúmes: você já sentiu isso? Confira os sintomas e leia os
depoimentos de algumas pinheiralenses.
Separação:
tem que ser traumática?
Separação é sempre um processo doloroso? Sim, embora isso possa variar. Às
vezes, se sofre mais, dependendo do grau da paixão, do amor, da dependência ou
até mesmo da idealização...
Onde
fica a liberdade no seu relacionamento com o seu amado? Você
é de ficar controlando o outro para saber onde está, com quem está e como
está. você está deixando faltar o principal ingredientes para ter um
relacionamento saudável: a LIBERDADE! Você
tem o hábito de mentir para seu namorado ou marido? Cuidado!
Seu relacionamento pode estar a beira do precipício. E o pior: não vai ter
como resgatá-lo, pois nada supera o valor da verdade.
TPM
- a abominável Tensão Pré-Menstrual: verdades
e mentiras.
O
amor que você estava vivendo acabou?
Sua relação acabou? Chore, lamente, sofra até o fundo do poço... mas só
durante três dias: depois disso, dedique-se a aprender alguma coisa útil com
esta experiência
Os homens preferem as safadas!Será
que isso é verdade? Pelas experiências parece que isso é um fato!
|