CBKC n° 292 de 10/4/1994.
FCI n° 292 de 31/7/1973.
Grupo: 2 (Pinscher, Schnauzer, Molossos e Boiadeiros Suíços).
Seção 2 A: Molossos - Tipo Dogue
País de origem: Argentina
Nome do país de origem: Dogo Argentino.
Nome adotado pela CBKC: Dogue Argentino
Utilização: rinha, guarda, caça, guia de cegos, busca e salvamento.
Prova de trabalho: para o campeonato, independente.
Textos entre parênteses: são explicações aprovadas pelo Club de Criadores de Dogo Argentino, confeccionadas por criadores da raça.


Crânio: massudo, convexo, longitudinal e transversalmente, em razão do relevo muscular dos mastigadores e da nuca.

Focinho: de comprimento igual ao do crânio, assim, o stop está situado na metade da distância do occipital à ponta do focinho(1). (Separamos crânio e focinho, mas é o conjunto de ambos que define a tipicidade da cabeça do Dogue pertencendo ao tipo mesocefálico, devendo delinear um perfil convexo/ côncavo: o crânio convexo pelo relevo da inserção dos músculos mastigadores, clássico do crânio de cão de presa do tipo mastigador e do focinho, ligeiramente côncavo e arrebitado, próprio do cão de excelente olfato, o que, em resumo, significa que o Dogue Argentino tem crânio de mastigador e focinho de farejador, uma integração funcional, reunindo faro alto (ventor) e exímo mordedor. Arcos zigomáticos bem afastados do crânio, formando uma fossa temporal ampla, para a cômoda inserção do músculo temporal, um dos principais mastigadores)

Olhos: escuros ou cor de avelã. Pálpebras com orlas pretas ou claras. Inseridos bem separado, de expressão esperta e inteligente, mas, ao mesmo tempo, com marcante dureza. (Os olhos claros ou pálpebras vermelhas reduzem a pontuação. A desigualdade de cores - sarcos - é falta desqualificante).

Maxilares: bem articulados, sem prognatismo, fortes, com dentes grandes e bem inseridos. (Não importa o número de molares. O mais importante é a homogeneidade das arcadas dentárias, a ausência de cáries e ausência de prognatismo superior ou inferior, e especialmente, os quatro caninos, que são grandes, limpos e perfeitamente articulados, cruzando-se, na mordida, ao fazer a presa)

Trufa: preta e muito bem pigmentada, narinas bem amplas, com um ligeiro Stop(3). (A trufa branca ou muito manchada de branco desconta pontos. Trufa fendida ou lábios leporinos é falta desqualificante).

Orelhas: de inserção alta, portadas eretas ou semi-eretas, de forma triangular, devem apresentar-se sempre cortadas. (O juiz não deve julgar um Dogue Argentino com orelhas inteiras, devendo retirá-lo da pista. Na fêmea pode-se aceitar um corte de orelhas um pouco mais longo, como no Dogue Alemão. No macho é preferível um corte um pouco mais curto. O Dogue Argentino é um cão de presa: durante a luta as orelhas longas permitem uma presa fácil e muito dolorosa. Além disso, razões estéticas tornam necessário o corte das orelhas)




PADRÃO DA RAÇA
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