EPISÓDIO 511 | |||||||||||
Brian está no funeral do Michael. Ele anda pelo corredor da igreja parecendo muito triste e sombrio. Emmett está de pé ao lado do caixão, chorando. Emm volta para sua cadeira ao lado de Ted, enquanto Brian anda em direção ao caixão. Justin está lá, assim como Mel e Lindz. Lindsay está chorando. Brian passa por Debbie, se abaixa e a abraça. Ben está sentando no banco, na frente dela e ele aperta ombro de Ben antes de caminhar para o caixão. Brian fica complemente chocado ao se ver dentro do caixão. “Pobre Brian”, uma voz declara e ele se vira e vê Michael logo atrás dele. Com um estrondo o caixão se fecha e Brian acorda. Ufa!!! Era um pesadelo que o Brian estava tendo enquanto cochilava. Ele está dentro do que restou da Babylon. “Era uma bomba,” Ted diz, enquanto se junta Brian que suspira fortemente em resposta. “Alguém plantou uma bomba,” Ted repete. Ted está vestido com seu terno e gravata, parecendo perfeitamente composto por fora. Brian, por outro lado, está ainda vestindo suas roupas da noite anterior, suas roupas e rosto ainda estão sujos e ele parece completamente exausto. Horvath e seus oficiais estão por lá, investigando, ele vai até Brian e pergunta se Ted disse a ele que era uma bomba. “Quantas pessoas?” É o que Brian pergunta em resposta. Carl diz a ele que foram 4 mortos, 67 pessoas feridas, 11 delas em estado crítico. Horvath olha ao redor com uma mistura de descrédito e desgosto. Isso era algo ele nunca pensaria que pudesse acontecer em Pittsburgh. Brian pergunta se Carl ficou sabendo de mais alguma coisa sobre Michael e ele diz que acabou de falar com Deb. Michael está ainda na cirurgia. Ted pergunta se eles têm alguma idéia de quem fez isto. “Alguém que não gostou da campanha contra a Proposta 14”, Brian responde, levantando parte de um cartaz do chão. Carl pede para que eles não toquem em nada. Ele volta para o lado profissional da coisa e diz quer os depoimentos de Brian e Ted e uma cópia da lista de convidados. Ted diz que vai fazer isso para Horvath. Apesar de toda a compostura de Ted, fica claro que ele mal está se agüentando em pé, Carl sugere que eles vão para casa e descansem um pouco. Brian olha enquanto um dos policiais tira algumas fotos da cena do crime antes de sugerir a Ted que eles dêem uma passada no hospital para ver se está tudo certo. Ted recusa e começa a listar tudo que ele tem para fazer. “Pegar a lista para a polícia, chamar a companhia de seguros, fazer alguns orçamentos para a reconstrução”. Ted, são sete da manhã”, um exausto Brian suspira. Ted não o encara de frente, esse é modo dele de lidar com os problemas, então Brian deixa pra lá. No hospital, o preocupado grupo de Debbie, Ben, Emmett e Justin, estão esperando por notícias. Emmett está andando pra lá e pra cá e está dando nos nervos de Debbie. Ela quer saber porque ninguém veio contar nada pra eles. Ben assegura que eles vão receber notícias logo. Justin se oferece para buscar alguma coisa na lanchonete, mas ela não quer nada. Ela acha que aconteceu alguma coisa de errado e por isso ninguém falou nada até agora. Ben não quer pensar sobre isso. Brian chega e descobre que não há notícias. Debbie quer saber se ele falou com Hovarth, e ele diz que Carl manda todo seu amor e carinho. Então ele solta a notícia que plantaram uma bomba na Babylon. Justin apenas suspira, como se estivesse esperando ouvir algo desse tipo, mas ainda é difícil ouvir algo assim. Emmett fica chocado, tomado completamente de surpresa pela notícia e Brian pergunta o que ele imaginava que fosse. Debbie xinga, querendo saber quem foi o imbecil de mente pervertida que fez uma coisa dessas. Do mesmo tipo que foi no funeral de Matthew Shepherd carregando uma placa que dizia: “Seu filho vai arder no inferno”, Justin responde, o mesmo tipo que andou de carro por toda Liberty Av. espalhando palavras de ódio, o mesmo tipo que apóia a Proposta 14, Justin continua. A tv está ligada ao fundo e alguém muda para um canal onde um prédio está explodindo. Emmett pula ao som da explosão na tv. Ele mal consegue parar em pé, e diz para Debbie está indo para casa e para ela ligar quando tiver novidades. Debbie resmunga que o mundo está ficando doido. O médico aparece e conta que eles tiveram de remover o baço e que ele teve vários pontos de hemorragia interna, mas que eles conseguiram conter. Ele está um tantinho otimista, mas acha que Michael vai se recuperar, todos ficam aliviados e Ben pergunta quando ele vão poder vê-lo. O médico diz que o Michael ainda está na UTI, e que ele vai dormir pelo resto do dia, então todos eles devem ir pra casa e descansar um pouco. O médico sai e Justin diz que ele vai ouvir o conselho do médico e está indo para casa. Debbie sugere que Ben faça o mesmo, ele está exausto, é pra ele ir pra casa tomar banho e descansar um pouco, ele tem ainda tem de aula. Ben não está nem aí com isso, mas Debbie diz pra ele ir embora, ela vai ficar. Brian o aconselha a escutar o que Debbie está dizendo, afinal até Deus a escuta. Lindz está no telefone escutando as boas notícias. Mel está na mesa, alimentando a Jenny. Todos estão ignorando o pobrezinho do Gus, parece que ninguém enxerga o pobre menino. Lindsay desliga e diz que Michael vai ficar bem, o médico diz que ele vai se recuperar totalmente. Mel fica aliviada, e conta para Jenny que “o papai vai ficar bem”. Então, Mel conta a Lindz que ela acordou de manhã e descobriu que ela gostaria de ver o rosto de Lindz por todos os dias pelo resto da vida. Lindsay fica feliz e elas se beijam. O coitadinho do Gus tem de falar pra conseguir alguma atenção ele está com fome, e gostaria de comer alguma coisa. Lindz volta a fazer o café da manhã e diz que elas deveriam passar no hospital pra ver o Michael, Mel concorda, talvez ela devam ligar para Dusty e ver se ela pode olhar as crianças enquanto isso. Mel telefona para Marie, querendo falar com Dusty, e é informada que a amiga foi uma das vítimas da explosão. Oh meu Deus!!! Quem vai olhar as crianças por todo o tempo agora???? Brian e Cynthia entram juntos na Kinnetiks. Cynthia está agradecida por sua mãe ter tido um problema de saúde na noite passada, senão ela estaria na Babylon ao invés de ter ido ver a mãe. Brian pergunta se todos estão presentes e é informado que um dos funcionários do departamento de artes foi ferido na explosão. Ele foi atingido e pisoteado na saída do clube, feriu a bacia e vai ficar de molho por uns dias. Brian diz vai ligar para ele e mandar alguma comida e pornografia. O maravilhosamente bem-arrumado Ted entra na sala e que saber o que o Brian está fazendo por lá. Ele deveria estar em casa, dormindo. Brian diz que tentou, mas não conseguiu. Ted começa a contar tudo o que ele fez até o momento: chamou a companhia de seguros, falou com alguns empreiteiros e com o inspetor para ter certeza de que a estrutura do prédio está intacta. Ted se vira para sair e Brian pergunta se Ted não está esquecendo de nada. Ted não sabe o que, e Brian conta: “Não está esquecendo de perguntar sobre Michael?” Ted, apesar de todo seu fingimento, aparenta estar completamente perdido. Ele diz que ia fazer isso, e Brian dá a ele as boas notícias, Michael vai ficar bem. Ted acena, e diz que vai voltar para o trabalho, mas Brian sugere que ele deixe isso de lado e dê uma passada no hospital para ver Michael. Ted diz que Brian vai ter de mandar as flores e os bom-bons sem ele, porque ele está tentando manter os negócios funcionando. Ele precisa chamar o encanador. Ted pega o telefone e Brian dá a ele um olhar enviesado, pois ele sabe que Ted está agindo de maneira estranha. Os alunos de Ben estão conversando quando ele entra na sala de aula. Com certeza eles ouviram falar na explosão da Babylon. Ele então vê não vai conseguir dar uma aula normal e passa a falar sobre crimes de ódio. Os alunos começam a falar sobre se vingar dos agressores na mesma moeda. Ben concorda que eles devam lutar, mas acha que não devem combater fogo contra fogo. As armas que eles devem usar é a razão e compaixão. “A mesma compaixão que eles nos mostraram?”, um aluno pergunta. O aluno acha que Ben não entende o que é ser gay para ele e seus amigos, afinal Ben vive em mundinho protegido, com um bom trabalho, ótimo salário e pode até se passar por hétero sem problemas. Ben então conta a eles sobre o que aconteceu com o companheiro dele, Michael, que se feriu seriamente no atentado e quase morreu. Se ele vive em uma bolha, então ela acabou de explodir, ele admite. Emmett está acomodado no sofá de Debbie, comendo pudim com calda, algo que sua tia Lula costumava fazer quando ele estava um tantinho deprimido. Drew quer que Emmett saia para dar uma corrida com ele, mas Emmett não se sente disposto. Drew diz que pediram para ele dizer algumas palavras na vigília pelas vítimas desta noite e ele aceitou, para surpresa de Emmett. Emmett diz que achava que ele não queria um gay profissional, mas Drew que a questão não é sobre ser gay ou hétero, mas sobre ser “humano”. Horvath chega somente para tomar um banho e trocar de roupa antes de voltar para o hospital. Drew diz que ficou feliz em saber que o filho de Debbie vai ficar bem. Drew pergunta se Emmett vai com ele, mas Emmett diz que não, ele prefere ficar em casa. Michael está deitado na cama de hospital com tubos e fios saindo de tudo o quanto é lugar. Debbie está sentada ao lado dele quando Ben chega com uma mochila para passar a noite. Ele diz que o combinado foi os dois se revezarem para cuidar dele. Debbie hesita em ir embora, ela está acariciando o cabelo dele, Ben se oferece para pegar uma sopa, e ela agradece. Ela conta sobre a última vez em que Michael esteve internado, ele foi tirar as amídalas e estava apavorado, então ela deu a ele uma pequena lanterna para ele “ficar em segurança”, ela sabia que Michael não acreditava nisso, mas ajudava a pensar em outras coisas. Michael acorda e pergunta sobre a lanterna dele. Debbie e Ben ficam maravilhados, e Ben diz que ele vai ficar bem. Michael pergunta o que aconteceu e Debbie começa a contar sobre o atentando a bomba, mas Ben interrompe dizendo que eles podem falar disso depois. Debbie diz que tudo o que importa é que ele vai ficar bom e que ela e Ben vão estar ao lado dele todo o tempo. Ela então o lembra sobre aquela sopa, Ben sai contente para pegar, e assim que abre a porta ele encontra Hunter. Ben fica surpreso e Hunter olha preocupado na direção de Michael. Hunter voltou!!!!! A-do-ro esse menino. Brian está dando uma checada no apartamento de Justin, que está pintando enquanto eles conversam. Brian comenta sobre como ele gostou da maneira como Justin manteve todos os detalhes originais do local; os canos enferrujados, as janelas imundas e as paredes cobertas de limo. Justin responde de pode não a mansão no campo com a qual ele sempre sonhou, com uma piscina e estábulos, mas pelo menos é dele. Justin pergunta se ele está com fome, Brian pergunta o que tem para comer. Nada, mas ele pode arrumar alguma coisa. Brian diz que não quer nada, e fala que ele só passou para ver como Justin está indo. Justin garante que ele está bem e continua pintando. Brian diz que ele imaginava que se alguém pudesse sair inteiro dessa situação seria Justin. Ele admite que depois de seu ataque ele chegou à conclusão de que a melhor maneira de sobreviver e seguir em frente é fazer alguma coisa a respeito. Qualquer coisa. Uma pintura, um porta-guardanapos, apenas alguma coisa que prove que eles não conseguiram o que queriam, eles não acabaram com você, que você está inteiro. “Fico feliz que sim”, Brian diz, e tenta abraçar Justin, mas Justin resiste, pois ele tem tinta nas mãos. Ele avisa que Brian vai ficar todo manchado de tinta, mas ele não se importa. Justin começa a acariciar os cabelos de Brian, mas para por causa da tinta nas mãos. Brian sorri e segura Justin mais perto, perguntando se ele ouviu o que ele disse na noite passada. Justin ouviu, Brian disse que o amava. “Então, o que você acha de ser casar comigo?”, Brian pergunta. Justin ri, não acreditando no que ouviu e diz para ele não ser ridículo. Brian, seriamente declara que não está sendo ridículo. Ele está falando sério. Justin acha que não, como que o senhor “eu não acredito em amor, mas em uma boa trepada” disse uma coisa dessas? Justin começa a enumerar todas as coisas negativas que ele já disse sobre o casamento, e Brian diz que mudou de opinião, Justin diz que ele também. Ele não tem a menor vontade de se casar com uma pessoa que pensa que o casamento é uma instituição falida de fadada ao divórcio. Além dos mais, ele completa, Brian está apenas perguntando isso porque está com medo do que aconteceu com o Michael. Brian conta para Justin sobre o sonho que ele teve sobre estar no funeral do Michael e se ver dentro do caixão. Justin sente que ele tem razão e diz que assim que a vida vai voltar ao normal e Brian também. “Não sem você”, Brian insiste. Justin diz conhece Brian bem demais, ele agrade, mas diz que sua resposta é não. Eles ainda estão de mãos dadas e Justin aperta a mão dele, antes de soltá-la e voltar para a sua pintura. Brian fica olhando, parecendo muito infeliz. Não sei quanto a você, mas eu tive vontade de socar o Justin! Ele e eu esperamos cinco temporadas pra isso, e ele diz não!!! Hunter está no quarto de Michael contando a ele, a Ben e Debbie que ele foi até a Disneylândia depois de ter saído de casa. Ele foi de carona e garante que não chupou ninguém para chegar lá. Michael diz que ele é um bom garoto. A enfermeira que está no quarto checando os monitores fica horrorizada e sai rapidinho. Michael está parecendo um pouquinho queimado, mas está bem. Debbie está empurrando a comida pela sua goela abaixo enquanto Hunter continua contando sobre o emprego que ele conseguiu por lá, as coisas estavam indo bem até que ele ouviu as notícias sobre a Babylon pela tv, ele tentou entrar em contato com eles, mas não conseguiu, então ele ligou para Eli e Monty que contaram a ele que Michael tinha se ferido. Ele pegou o primeiro avião e correu pra lá. Hunter pergunta se Michael vai ficar bem, e Michael diz que sim, agora que Hunter está com eles. Já contei que eu adoro esse menino? Ele é tão fofo!! Emmett ainda está comendo pudim com calda e assistindo tv quando Horvath desce as escadas. Ele conta sobre o filme que está assistindo e sobre como a mocinha nunca sai de dentro de casa. Horvath entende, e sugere que ele dê uma passada no hospital para ver como estão as coisas agora que Michael acordou. Emmett agradece, mas diz que não, não é muito bom para Michael ter muitos visitantes. Horvath diz que já interrogou muita gente na vida, mas essa foi a pior desculpa que ele já ouviu. Emmett então confessa, ele não consegue sair do sofá, muito menos sair de casa. Pensar nisso o aterroriza. Carl acha normal, Emmett ainda está em choque com o que aconteceu. Emmett pergunta o que vai acontecer então, ele vai viver o resto da vida trancado, pulando quando ouve qualquer barulhinho? O telefone toca e Emm se assusta. Carl atende, é Debbie, e diz que já está indo para lá. Carl conta então uma história sobre um rapaz na polícia, o cara não estava satisfeito em ser um bom policial, ele queria ser um super-policial. Em seu primeiro dia ele estava atendendo um chamado sobre violência doméstica, quando de repente o marido sacou uma arma e estourou os miolos da esposa, na frente do policial. No dia seguinte o garoto não conseguia sair da cama. Ele ficou literalmente congelado naquele lugar, ele ficou lá até realizar que aquele tipo de coisa ia continuar acontecendo. Ele não podia prever o que iria acontecer, ele apenas podia continuar vivendo, um dia de cada vez. Esse era todo o controle que ele tinha. Emmett perguntou o que aconteceu, o super-policial conseguiu sair da cama. “Sim, finalmente eu consegui”, Carl admite. Na Babylon, Ted está conversando com um homem, sobre o prédio, o rapaz diz que não está tão mal quanto parece. A estrutura está boa e a maior parte do dano foi superficial. Ele acha que vai custar 100 mil e levar de 4 a 6 semanas para ficar pronto. Ted vai até Brian, que encontrou uma garrafa de bebida intacta atrás do bar. Deve ser seu dia de sorte. Ted tem outra boa notícia para ele, o lugar vai voltar a ser o que era antes rapidinho e ainda vai sobrar dinheiro do seguro para um novo sistema de som. Brian diz que são boas notícias, exceto que ele decidiu não reabrir o local. Babylon é história. Ted não pode acreditar. Babylon é o brinquedinho do Brian, seu parquinho de diversões particular. “Agora é um campo de batalha”, Brian comenta suavemente. Ted suspira e pergunta o que eles vão fazer a respeito. Brian o lembra das pessoas que queriam comprar o locar, derrubar e construir um mini-shopping. Ted o lembra que ele disse que preferia morrer a deixar isso acontecer. Brian responde que pessoas mais do que o suficiente já morreram. Além do mais, quem iria pagar para dançar e beber em memórias de bombas e mortos. Brian está saindo, mas diz que vai ver Ted na vigília desta noite. “Hã?”, faz Ted, e Brian o lembra da vigília em homenagem as vítimas. Ele quer ver Ted lá. Claro, ele diz, mas fica claro que Ted não tem a intenção de ir. Na lanchonete, Lindsay está pedindo comida pra mandar para Marie, a esposa de Dusty. Mel, Justin e as crianças estão em uma mesa. Gus está desenhando. Ai que lindo! Mais um artista na família. Jenny está olhando atentamente para Justin. Mel está dizendo que ela não consegue acreditar que Dusty está morta e que Michael quase morreu. Justin diz que demora um pouco para se acreditar. Gus mostra seu desenho para Justin. Lindsay diz que eles vão entregar a comida e elas se preparam para sair. Mel conta que Marie disse que não tem direitos legais sobre as crianças dela e de Dusty, e se a Proposta 14 passsar, ela não poderá sequer adotá-las. O estado pode tirar a guarda das crianças dela. Justin diz que é uma boa coisa que ela e Lindsay são as guardiãs legais de Gus e Jenny. Mel se pergunta quanto tempo vai levar até tirarem isso delas também. Jennifer está no loft, tomando seu Prozac, o médico dobrou a dosagem dela. Ela pergunta se Brian tem alguma coisa para ajudá-la a engolir, e ele oferece a garrafa que ele salvou da Babylon. Não era bem o que ela queria, então ele vai até a geladeira pegar uma garrafa de água. Jen suspira e diz que tudo tem sido um pesadelo, e pergunta se ele tem visto o Michael. Ele diz tem ido ao hospital, mas que ainda não o viu. Jen diz que falou com Debbie e que ela tem sido uma “puta inspiração”. Brian responde que ele pode ver o impacto que Debbie tem tido na vida dela. Jennifer diz que ela está agradecida que Justin está bem, e ela e Brian brindam ao fato, “e com você também”, ela completa. Ela muda o assunto para o fato de Brian querer vender o loft, e diz que foi a quarta ligação que ela recebeu no dia sobre pessoas que querem deixar a Liberty Avenue. Ela não imagina que Brian fosse do tipo que entrasse em pânico e saísse correndo. Brian diz que ele não é. Jennifer pergunta se ele contou a Justin que ele está vendendo o loft, ele diz que não e que prefere que ela não comente sobre o assunto. Ela o assegura de que respeita a privacidade dos clientes. Ela dá a ele alguns papéis para assinar, e ele diz que pediu Justin em casamento. Jen fica completamente chocada e pergunta: “Como???”. Brian diz para ela não se preocupar, ele disse não. Jen admite que não sabia disso. Brian conta que ele precisa fazer isso agora, (vender o loft) ele não pode esperar mais. Jen dá a ele mais papéis para assinar e oferece alguns Prozac, ele fica surpreso, mas declina a oferta. Ele demora alguns momentos para digerir o que ele disse, Brian assina os papéis e a leva até a porta, antes de sair ela se vira e diz com sinceridade que é uma pena que ela não vê se tornar sogra dele. Brian sorri. Na vigília, Mel e Lindz estão chegando enquanto Drew está falando. Jennifer, Justin e Brian estão juntos no meio da multidão. Debbie, Carl, Ben e Hunter estão juntos um pouco na frente deles. Drew fala sobre como pediram a ele para falar esta noite, por o considerarem um herói. Enquanto Drew fala, Ted aparece em uma sauna se preparando para transar, ele entra em um quarto vazio, tira a toalha e se deita de bruços. De volta a vigília, Emmett chega e se junta aos amigos. Drew fala sobre como ele não se considera um herói, mas sente que as pessoas que se feriram e morreram naquela noite são heróis porque elas estavam lutando por seus direitos. E estava lutando contra um oponente perigoso, o ódio. Ódio que é espalhado por pessoas que clamam que estão lutando pelo que é seu. Seu lar, suas casas, suas famílias e país. Mas eles se esquecem que a América é para ser o lar de todos. É feito um minuto de silêncio por aqueles que morreram, corta de novo para Ted na sauna. Um homem entra e no quarto e fecha a porta. Volta pra vigília, e Debbie está falando sobre como seu filho foi ferido e esteve correndo risco de vida, mas que vai ficar bem, porém outros não tiveram a mesma sorte. “Seu filho devia ter morrido”, uma voz grita e a pessoas se voltam e vêem o Reverendo Fowler com sua congregação que resolveram barbarizar na vigília. Eles estão carregando cartazes que dizem “Agradeço a Deus pela Aids”, “Deus não é Gay”, e coisas desse tipo. Fowler diz que Michael deveria queimar no inferno. Ben vai na direção dele e pede pra ele repetir (se ele fosse mais esperto, saía correndo). Fowler declara que todos os gays deviam morrer e que o filho de Debbie devia ir pro inferno. Ben enfia um murro na cara dele, e mais algumas porradas bem dadas e diz que ele é quem devia morrer e ir pro inferno. Brian corre, e tenta tirar Ben de cima do idiota. Corta rapidinho para oTed transando, e volta pra essa cena aqui que está bem melhor. Na vigília, o inferno estourou, um dos seguidores de Fowler tenta ajudar, mas Emmett não deixa e enfia um soco certeiro nele. Ben ainda está se divertindo, socando a cara do reverendo, enquanto Brian tenta cortar o barato dele. Carl corre para ajudar e junto com Drew e Brian, eles conseguem tirar Ben de cima do reverendo, e Ben ainda consegue acertar um último chute nele. Sirenes são ouvidas, só lá mesmo e nas novelas daqui pra polícia chegar rapidinho, enquanto Brian arrasta Ben pra longe da cena. Carl dá cobertura para os dois enquanto ele olha para o reverendo em desgosto. Na sauna, Ted a transa dele estão sentados juntos e o homem está fumando. Ele diz que local está bem vazio hoje, pois todos estão na vigília. Ted pergunta por que ele não foi pra lá, e o homem responde que transar é a melhor vingança. Ele conhece um rapaz que mora em seu prédio que foi ferido. Ted admite que seu melhor amigo também se feriu. A transa pergunta como ele está, Ted responde que não sabe, ele não foi no hospital visitar Michael. A transa diz que ele pensava ter ouvido que se tratava de seu melhor amigo. Ted admite se sentir culpado pelo fato de Michael ter se ferido, pois ele havia pedido para Michael ir até o bar quando a bomba explodiu. A transa diz que foi bom ter conhecido Deus (querendo dizer Ted), ele não apenas conheceu Deus, mas transou com ele também. Ted pede para o homem ir embora e deixá-lo em paz. O rapaz diz que tudo bem, mas acrescenta que ele acha que Ted está se dando muito crédito por essa responsabilidade. Ted acha que ele devia ter ido pegar o drink ele mesmo. “Mas você não foi”, ele o lembra. Então o que você vai fazer agora, se pregar a uma cruz? O homem joga um pouco de água em uma das mãos e a joga em cima da cabeça de Ted, dizendo que ele está absolvido. Brian e Ben estão no corvette, se afastando da cena da vigília. A mão de Ben está ensangüentada por causa da briga e ele está sentindo remorsos pelo que ele fez. Brian diz que ele quase matou o homem na briga. Ben precisa de um pano para limpar a mão e Brian dá a ele uma toalhinha para “emergências”, que ele guarda quando precisa limpar alguma baguncinha. Ben não acredita no que ele fez, Brian responde, que se Ben não quisesse ele não teria feito nada. Ben diz que ele estava completamente fora de controle e Brian sugere que ele devia agir mais vezes, isso faz com que ele goste mais de Ben. Ben diz que Brian não entende. Este tipo de violência vai contra tudo o que ele acredita e ensina. Isso não faz diferente daquele mesmo tipo de gente. Brian pergunta: “Isso quer dizer que não posso mais te chamar de Zen Ben?”. “Você me chama de Zen Ben?”, o professor pergunta. Brian ri e acena com a cabeça. Brian acende um cigarro e oferece para o professor, que aceita. Ben acha que Brian é uma péssima influência e Brian diz que ele faz o seu pior. Após um momento de silêncio, Brian diz que não sabe o que Buda diria, mas com certeza o marido de Ben ficaria orgulhoso dele. Ben diz que se alguém conhece bem o Michael, essa pessoa é o Brian. Brian o corrige dizendo que “conhecia”. Ben tenta dizer que se o Michael soubesse que Brian esteve no hospital e que ele quase arrancou a cabeça do médico quando... Mas Brian o interrompe dizendo que a Sra. Novotny-Bruckner deixou bem claro que a amizade deles acabou. Debbie e Hunter estão almoçando na lanchonete do hospital. Eles pegam a comida, que Debbie faz questão de pagar dizendo que é prerrogativa das avós pagar o almoço dos netos e se sentam para comer. Hunter quer saber quando Michael vai poder voltar pra casa. Ele tem de pegar o avião e voltar para seu trabalho. Enquanto eles comem, Debbie quer saber se Hunter sabia que ia partir novamente, porque ele se importou em voltar pra casa? Hunter diz que queria ter certeza de que Michael estava bem. Debbie o lembra de que existem telefones para isso. Ela suspeita de que exista uma outra razão para a volta dele, Debbie acha que Hunter voltou porque ele sentia tantas saudades de Ben e Michael quanto eles sentiam dele e que Hunter estava esperando ser convencido a ficar. A cara de culpado do Hunter diz tudo. Mel e Lindz estão voltando do funeral de Dusty. Elas conversam sobre como as coisas estão ruins para as crianças de Dusty e Marie. Lindsay quer saber se o Estado realmente pode tirar as crianças de Marie, e Mel diz que quando o ministro disse para dizerem adeus para Dusty ela se sentiu como se estivesse se despedindo de suas crenças e lutas. Mel se sente vivendo na Alemanha Nazista e que talvez elas devam agir como o seu avô fez, ele fugiu da Alemanha enquanto as coisas ainda não tinham esquentado. Ela diz que odiava quando Brian dizia que só existem dois tipos de heterossexuais: aqueles que te odeiam na sua cara e os que te odeiam pelas costas. Ela odiava porque ela sabia que isso não era totalmente verdade, nem todos os héteros os odeiam. Mas aqueles que odeiam fazem isso em cima de púlpitos de igreja e se apoiando em suas posições políticas. É este realmente o tipo de lugar no qual elas querem criar seus filhos? Os medicos estão olhando para a incisão de Michael. Ele está cicatrizando bem e tem muita sorte, o médico diz. Debbie, Ben e Hunter estão olhando pela janelinha do quarto. Debbie e Ben estão acenando e rindo e Hunter está fazendo caretas. Michael pergunta quando ele pode ir para casa e o médico responde que em poucos dias. Mas ele espera que o Michael descanse bastante e não se esforce. O médico sai e a família entra. Debbie está emocionada e Ben também. Mas todos ouviram o que o médico disse, Michael deve descansar. Hunter diz que ele vai tomar conta do Michael, e que se estiver tudo bem para eles, ele gostaria de voltar para casa. É claro que está tudo bem! Hunter acha bom, pois entre Michael ser explodido e Ben sair socando as pessoas, alguém tem de ter a cabeça no lugar e tomar conta deles. “Posso ajudar?”, uma voz pergunta e eles se viram e vêem Ted com um monte de balões, parado na porta. Debbie pergunta onde ele estava, mas Michael não se importa, ele está feliz em ver o amigo. Ted diz que Michael não tem idéia do quanto ele está feliz em vê-lo bem. Michael pergunta como está o mundo lá fora e Ted começa a contar coisas sem importância. Brian e Justin estão no Corvette, viajando por uma estrada no campo, cheia de neve. Justin que quando Brian disse que tinha uma coisa para mostrar, ele não fazia idéia que essa coisa ficava na Virgínia do Leste. Brian aponta que fica a menos de meia hora de viagem. Eles param do lado de fora de uma bela mansão campestre. O lugar é enorme e maravilhoso. Justin está impressionado e ele só viu o local por fora. Brian diz: “Espero só até ver a quadra de tênis, a piscina e os estábulos”. Justin pergunta quem mora ali. “Nós moramos”, Brian responde. Ele comprou o lugar. Justin fica chocado, e Brian gentilmente o puxa pela lapela da jaqueta o leva para dentro. Do lado de dentro, Brian pára em frente do fogo na lareira, enquanto Justin olha o lugar. Brian relembra que Justin disse que seu pequeno apartamento teria que servir até ele conseguir aquela mansão no campo de seus sonhos. Ele espera que a casa seja como Justin havia imaginado. É sim, e muito mais, Justin responde, mas lembra que ele rejeitou o pedido de casamento de Brian. Brian diz que não pode culpá-lo por isso, ele concorda que é o pior candidato ao casamento que pode existir. Mas, ele argumenta, que isso também o faz o melhor candidato, pois, da mesma forma como ele era terminantemente contra o casamento, agora ele é totalmente a favor de se casar. Justin pergunta o que o fez mudar de idéia e Brian diz que finalmente ele pensou em uma boa razão para se casar. “Para provar a pessoa que eu amo, o quanto eu a amo, e que eu daria qualquer coisa, faria qualquer coisa e seria qualquer coisa, para fazê-lo feliz”. Justin está passado e não consegue acreditar no que está acontecendo. Ele não pode acreditar que Brian comprou este palácio. “Para o meu príncipe”, Brian diz com suavidade. Afff..... e depois dizem que esse homem não é romântico. Brian conta a Justin que ele está vendendo o loft e o clube. Justin fica bestificado! e Brian fez tudo isso sem saber qual seria a resposta dele? “Eu estou apostando na sorte”, é a resposta. Justin sorri enquanto realiza que Brian realmente está sendo sincero. Brian assegura que nunca foi tão sincero na vida. Justin fica sério, considerando a oferta, antes de dar um enorme sorriso e dizer, “Ok, vamos em frente!”. Mas isso não é bom o suficiente para Brian. Ele quer ouvir as palavras certas. “Sim, sim, sim! Eu me caso com você” Eles se beijam enquanto a música “Sleep”, tocada no final do episódio 102 começa a tocar ao fundo. Justin pergunta se ele não mudou de idéia, e Brian diz que não. Justin acaricia os cabelos dele e então eles se abraçam. A cena acaba com os dois fazendo amor no tapete em frente à lareira. |
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