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DEFENSORIA do FUMANTE
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PARTE   III
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O  CONTRA - ATAQUE  DOS  FUMANTES
Expulsos  dos  bares  e  restaurantes  com  ambientes  fechados, tabagistas  forçam
mudanças  nas  casas, que  criam  áreas  exclusivas.

Ameaçados  pela  lei  que  proibe  o  fumo  em  ambientes  públicos  fechados, o casa-
mento  chopinho - cigarrinho  enfrenta  uma  de   suas  piores  crises  desde    agosto,
quando  a  fiscalização  obrigou  o  cumprimento  da  medida  no  Rio.
A  ausência  dessa  fatia  significativa  da boemia, no entanto, já começa  a  dar  resul-
tados - claro, em favor  dos  fumantes.
Alguns  templos  da  vida  informal, como o centenário  Bar  Luiz e o  tradicional Nova
Capela, armam  estratégia  para  trazer  de  volta  a  turma  do  cinzeiro.
Clientes  mais  fiéis  já  partiram  para  o  contra-ataque. 
Insatisfeitos  com  o  que  consideram  um  radicalismo  da  Lei  Federal 9.294  de 96,
exigem  um  meio-termo.  Reconhecem o direito  à  saúde  dos  que  não  fumam,mas
já  deixam  de  frequentar  lugares  onde  diversão  e  fumaça  não  podem  conviver.
- Numa  repartição pública  ou  escola  tudo  bem, mas  num  bar  a  boemia perde um
pouco  sua  identidade.  Tem  que  haver  um  espaço  de  convivência  que garanta di-
reitos  de  fumantes  e  não-fumantes - defende-se  a  geógrafa  Cláudia  Macedo, 37
anos, frequentadora  do  Bar  Brasil, na  Rua  Mem  de  Sá, na  Lapa - A proibição vai
mudar  a  clientela  como  foi  no  Baixo  Glória, quando  os  bares  passaram   a  fe -
char  mais  cedo - completa.
O  Bar  Brasil  é  um  dos  que  ainda  permitem  o  cigarro, partindo  para  a  brecha
de  que  o  ambiente  é  bem  ventilado.  Por  isso,  vem  agregando   fumantes de ba -
res  vizinhos.
[Extraído - Jornal do Brasil - Domingo - 23/10/2005]

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" Convivência em harmonia.

Com a implantação do programa Convivência e Harmonia, proprietários de restaurantes e hotéis garantem o respeito aos direitos individuais de fumantes e não fumantes, criando condições para que estes convivam em harmonia.
Segundo pesquisas recentes, há cerca de 1,2 bilhão de fumantes no mundo, dos quais 30 milhões vivem no Brasil.  Essa quantidade significativa de cidadãos deseja ter respeitado o seu direito de fumar da mesma forma que os não-fumantes desejam um ambiente sem fumaça de cigarros.  Assim, o desafio de hotéis e restaurantes, nos últimos anos, passou a ser descobrir uma maneira de fazer com que grupos de fumantes e não-fumantes pudessem conviver harmoniosamente no mesmo recinto.
Internacionalmente foi criado o programa de Convivência em Harmonia, e implantado no Brasil desde 1996, com apoio de Associações de Hotéis e Restaurantes.
O programa consiste em trabalho de assessoria ténica para elaboração de projetos de separação de ambiente e ventilação adequados, envolvimento e treinamento do pessoal dos estabelecimentos.
Uma ventilação adequada possibilita a definição dos fluxos de ar no interior dos restaurantes, de modo que o ar sempre se desloque da área de não-fumantes para a de fumantes através de adaptções técnicas definidas por um engenheiro especialmente treinado.  Em hotéis os andares e apartamentos para não fumantes são designados previamente e avisos discretos são colocados na recepção, nos elevadores e nos próprios andares."
[Extraído -Site de fabricante de cigarros}

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