A Igreja e a Eutanásia
Entende-se por eutanásia a antecipação da morte de um doente em fase terminal.
Por estar doente sofrendo dores horríveis ou mesmo a ânsia da morte, discute-se
a legitimidade da ação de seu médico para antecipar-lhe a morte. Nesta discussão
uma parcela da sociedade aprova a eutanásia e até a considera uma caridade para
com o moribundo. Outra parcela se coloca na oposição não aceitando sob hipótese
nenhuma tal prática considerando-a ilícita e até mesmo criminosa.
A Igreja repudia a eutanásia. Somente Deus tem o direito de dar ou tirar a vida.
O Senhor Jesus se apresentou como sendo Ele o caminho e a vida. Ele é, portanto
a fonte geradora de vida. É muito louvável que os médicos apliquem todos os
recursos disponíveis para salvar vidas, e nunca para antecipar a morte. Lemos na
Bíblia a história do Rei Ezequias que estava gravemente enfermo e cuja morte estava
determinada pelo próprio Deus. Mas diante de sua oração e suplicas, Deus lhe
restaurou a saúde e acrescentou-lhe mais quinze anos de vida Is 38:1-5. A Igreja
louva a Deus pelo trabalho dos médicos e todos os profissionais da área de saúde
que tanto tem contribuído para minorar o sofrimento de milhões de doentes.
A Igreja o considera uma benção de Deus. Temos o testemunho de muitas pessoas que
estavam doentes já em fase terminal, tendo já se esgotado todos os recursos da
medicina, foram completamente restaurados pela interferência direta de Deus
mediante a oração dos seus servos.