Perigos dos Anticonceptivos
A esterilização
Além da possibilidade de falha, são
praticamente irreversíveis e isso pode ser causa de futuros
desajustes emocionais para a mulher e seu parceiro, se muda de
opinião e desejam uma gravidez. Além disso têm os riscos de toda
intervenção cirúrgica, desde as reações anestésicas, hemorragias,
infecções e outras, até a morte.
Os Espermaticidas
Seu uso pode causar doenças e
inflamações ou infecções podendo ocorrer que só danifique o
espermatozóide sem chegar a destrui-lo, causando assim o nascimento
de crianças malformadas.
Os Dispositivos Intra-Uterinos (DIU)
É verdade que às vezes os efeitos
abortivos dos DIUs podem falhar e a gravidez continua. Entretanto,
esses dispositivos também têm efeitos secundários perigosos para a
mulher. Podem causar tonturas (desmaios de causa orgânica) ao serem
introduzidos no útero;1 pequenos ferimentos e infecções
do colo do útero quando da colocação do DIU; 2 infecções
no trato reprodutor que podem levar a um estado infeccioso, à
obstrução tubária e à esterilidade. Algumas vezes essas infecções
podem ser tão graves que podem levar ao choque séptico e à morte.
2,5 Também podem incrustações e perfurações cervicais,
bem como perfurações do útero que levam a uma operação com todos
seus riscos e a uma possível esterilidade;2 sangramentos
intermenstruais e menstruações muito abundantes que podem causar
anemia e déficit de ferro;1 gravidezes ectópicas que ao
se romper levam à hemorragia interna e à morte, se a mulher não se
submete a uma intervenção cirúrgica de imediato.2
Os Anticonceptivos Orais ou Pílulas
As pílulas e os demais anticonceptivos
hormonais podem também causar gravidezes ectópicas, esterilidade por
atrofia ovariana, transtornos psíquicos, transtornos circulatórios e
a coagulação do sangue que causam acidentes de tromboses
cérebro-vasculares, coronários, de extremidades, oculares, embolias
e infartos nos diferentes órgãos podendo levar à morte.2
Além disso podem causar manchas escuras na pele (cloasma),
enfermidades do fígado (hepatopatias), nódulos e câncer de mama,
dores de cabeça (cefaléas), aumento dos lipídios no sangue,
especialmente dos triglicérides, aumento de peso, ectopias do colo
uterino que predispõem à inflamação do colo do útero (cervicites),
envelhecimento do colo uterino que leva à infertilidade, agravamento
da hipertensão arterial, transtornos menstruais e transtornos no
sistema imunológico, por isso que usa a pílula é mais propensa a
adquirir varicela e enfermidades de transmissão
sexual.1,2,4
Fontes de informação:
1-Hatcher R.
Atrussell J. Stewarat T e col.: Tecnologia Anticonceptiva. Edição
Internacional pág. 359-369, 1989. 2-Javier Marco Bach: Métodos
Artificiales de Regulación de la Fertilidad Humana. Cuadernos de
Bioética pág. 37, 1991. 3-Carol Lynn: Anticonceptivos después del
coito sin protección. Network en español pág. 7, Janeiro de 1995.
4-Frances French: La conexión entre la píldora y el SIDA. Living
World, 1988. 5-Carol Lynn: Métodos que requieren atención
especializada. Network en español pág.. 19, Outubro de 1994.
6-Federal Register, Parte 2, 11 de Janeiro de 1978 do Departamento
de Alimentos e Drogas, USA. Contraceptivos orales, pág. 3224.
7-Physicians Desk Reference. Medical Economic Company Inc. Edição de
1985. 8-Felicia Stewart, Gary Stewart MD y Robert Halches MD: My
Body, My Health.Consumers Union, pág. 169-70. 9-Paternidad
Planificada. Solicitud de Financimiento al Gobierno de los EE.UU, 9
de janeiro de 1982. 10-Albert D. Lorencz M.D.: Como funciona la
Píldora? 11-Luteranos a favor de la vida, Abortos Silenciosos,
EE.UU. 12-Sarah Keller, “La progestina es muy eficaz y segura”,
Network en español, Family Health International, vol. 10, nº 3,
julho de 1995, pp. 4-10. 13-Marge Berer, “Controversia sobre el uso
de Depo-Provera por asiladas en Hong Kong”, WGNRR Boletín 32 1990,
pp. 10-12.