Conhece-te á ti mesmo! |
Pode ser você... |
Trago comigo alguns desejos, o maior deles é ser feliz no amor, quero te encontrar e mostrar que no meu peito, há um mar de emoções, com ondas de afeto, e muita alegria, capaz de transformar nossas vidas. |
Quero ser teu reflexo, se você sorrir é porque estamos felizes, se você chorar é porque a emoção nos apanhou. Quero ser teu braço forte, se você precisar, basta chamar meu nome, se você sentir-se só, basta fechar os olhos, estarei contigo, em teus sonhos e na tua realidade. |
Quando eu te encontrar meu amor, saberei te reconhecer pelo olhar, quem carrega esse desejo no peito, reconhece-se sem precisar de fotografia, nem de anúncio no jornal, muito menos o chat na Internet, nada além de um olhar... |
Quero te encontrar, preciso ter você para voltar a acreditar no amor, na vida, na felicidade de sentir a plenitude. |
Você que eu busco nesta noite fria, nas manhãs ensolaradas ou nas tardes vazias, |
Meu espírito supremo, |
Meu anjo, eu quero você e te espero como a manhã espera pelo sol. |
Pois só em você encontro a mim mesmo! |
Eu acredito em você. |
Hoje a alegria te convida para uma viagem, e eu, sinceramente espero que você esteja com as malas prontas... Chega de chorar, de lamentar ou esperar aquele velho sonho, hoje é dia de viver um novo momento, de libertar-se do passado, é dia de cheiro de coisas novas, de presentes inesperados, dia de descobertas, de motivos para se viver o bem viver, a alegria está batendo à sua porta... |
Pode ser que seja uma criança que pede na esquina, quando ela sorri é o sorriso mais bonito que você já viu. |
Pode ser que seja o menino das entregas no escritório, aquele que você nunca reparou que lhe fala bom dia cantando. |
Pode ser um email que traga uma foto de uma linda paisagem, diferente daqueles emails maliciosos que costumam te mandar. |
Pode ser que você receba flores, um bombom, um convite, pode ser que seja um telefonema da sua mãe, te lembrando de pegar uma blusa. |
Pode ser que seja uma oração, uma emoção, um encontro com Deus, pode ser simplesmente uma visão, ou quem sabe um olhar de olhos claros, o importante é saber que a alegria está te esperando para seguir a sua jornada e que só depende de você para embarcar nesse trem chamado felicidade. Boa viagem! |
Por que a Kabbalah, como o pensamento judaico, ficou às margens da civilização, e não influenciou o desenvolvimento da humanidade, como a filosofia ocidental? A Kabbalah não colocou como meta corrigir a humanidade? O propósito da criação é elevar a alma, quer dizer a humanidade e todos seus fragmentos, a um estado onde todos seus movimentos serão como resultado de consciência e correlação com o Criador, pois Ele é o critério para a perfeição. Mas primeiro é necessário passar por todas as situações opostas, para entender que somente o Criador é completo. Culturas e ciências são nada mais do que vasos, que permitem ao ser humano aprender e conhecer que aquilo que lê e aquilo que o circunda estão predestinados à adesão com o Criador, que é o seu destino, e isto é o nível mais alto de desenvolvimento que ele precisa alcançar. A Kabbalah, como a Torá em geral, ainda deve ser revelada para toda a humanidade. Ainda não chegou o momento para isto, e somente em nossa época, as almas descem com a exigência para evolução espiritual. Será que a época dos bárbaros acabou na Europa? Ora, nem se passaram 300-400 anos! Na introdução para o livro do Zohar, Baal haSulam escreve que a Kabbalah deve se revelar, é inevitável, mas isto ocorrerá somente quando for exigido pelas almas que descem. |
Por que a Kabbalah é chamada ciência? A ciência investiga o mundo, através de ferramentas que nós inventamos. O funcionamento dessas ferramentas é baseado nos nossos cinco sentidos: olfato, tato, visão, audição, paladar. Não podemos inventar algo novo, totalmente diferente, que não seja parecido com aquilo que nós sentimos com os cinco sentidos. Toda a informação que chega através dessas ferramentas e nossos sentidos, é processada no cérebro e cria em nós, aparentemente, uma imagem do mundo que nos circunda. Se aumentássemos a freqüência de um dos cinco sentidos, poderíamos ver, por exemplo, imagem com raio x ou ouvir sons que são acima da nossa capacidade, e o mundo pareceria totalmente diferente; também receberia a definição "deste mundo mas seria diferente em relação ao mundo que nós sentimos hoje. É possível que paralelamente existam outros mundos, outras criações, que nos atravessam, mas, nós não os sentimos, pois não temos os sentidos adequados. Como é possível investigar a realidade verdadeira que nos circunda, enquanto percebemos somente uma parte dela? Todas as ciências tratam de investigar a informação que nós captamos com nossos cinco sentidos, mas a Kabbalah, diferente das outras ciências, estuda a informação que fica fora das limitações dos nossos cinco sentidos. Nós investigamos o nosso mundo, por exemplo: informação que chega na forma de som, audição. Como nós sabemos que isto é som? Ondas nos circundam, somente uma parte delas afeta o nosso ouvido; a onda atinge a membrana e um mecanismo interno o coloca de volta através da força da resistência. O cérebro mede a força e a freqüência da movimentação da membrana e a interpreta para a informação de audição; isso é relativo. Isto é, nossa sensação é uma reação secundária para a ação original (ondas), então nós percebemos essa informação como seqüência de sons, música, ruídos etc. Não conhecemos os sons que estão fora de nós, mas somente como nós os sentimos. Assim são formados todos os nossos sentidos. Nós nunca sabemos o que existe fora de nós, mas somente reagimos sobre o que afeta os nossos sentidos. O mundo externo pode conter um número infinito de cores ou sons, ou até sensações não conhecidas, enquanto nós podemos perceber somente uma quantidade pequena de toda a informação que atravessa os nossos cinco sentidos. Qualquer investigação feita por uma ciência é limitada pelos cinco sentidos, enquanto a Kabbalah versa sobre aquilo que é possível adquirir com o sexto sentido, e perceber toda a realidade que está fora. Se imaginarmos uma pessoa que fique dentro de uma caixa fechada, recebendo informação somente de fora, e possa senti-la - a Kabbalah fala sobre isto: poder estudar, ver, ouvir, informação que está fora, poder sair e alcançar acima dos nossos sentidos limitados. Se a pessoa teve uma experiência traumática, ela pode entender outra pessoa que passa pela mesma coisa, pois adquiriu a experiência adequada, sentimentos e qualificação. Nela já existe todo o necessário para sentir o outro. Significa que uma pessoa que não passou experiências parecidas não entende o outro e fica desligada do seu sofrimento. A diferença entre as pessoas, e tudo que existe, está somente na capacidade de sentir por fora um efeito ou outro daquela parte de fora que não é conhecida. A investigação do mundo exterior, que geralmente não alcançamos, é baseada na comparação das qualidades internas com os efeitos externos. Se desenvolvermos certos sentidos, altos, espirituais, que não existem em nós desde nascença, através deles poderemos perceber um mundo superior, um mundo espiritual - externo, eterno, mais aberto e abrangente, que (não) está disponível para as pessoas comuns, aquelas que não adquiriram as ferramentas para senti-lo. A Kabbalah é o método do desenvolvimento de sentidos adicionais na pessoa, que através deles começa sentir o mundo espiritual, além do nosso mundo, como nós o sentimos hoje. Mais do que o pequeno pedaço da realidade percebida, a pessoa entra numa esfera de informação diferente. Nascemos, sentimos o nosso corpo biológico, permanecemos nele certo tempo, e depois desaparecemos. Neste mundo, quando sentimos fenômenos, ocorrências e outras situações, não sabemos e não compreendemos completamente a sua origem. Muitas vezes nem estamos prontos para eles ou para seus efeitos dolorosos e até trágicos. Tudo nos chega de fora, mas parece que por acaso ou imprevisto, e tudo isso é porque percebemos somente uma parte pequena do mundo. De repente aparece algo inesperado em cena, pois não entendemos o que acontece atrás da cortina. Então, como é possível reagir e tomar a atitude correta, se não sabemos e não vemos o quadro geral dos acontecimentos? Na realidade não sabemos as conseqüências das nossas ações! Não enxergamos exatamente o que elas causam, e portanto, dá para entender que não compreendamos nem a causa e nem o efeito de tudo o que nos acontece. Nós nos chamamos de ser pensante, pensadores, inteligentes, o degrau mais alto da criação. Mas a verdade é que estamos totalmente desligados da realidade, da verdade, que nem gatos cegos. E quando nos orgulhamos do fato de sermos inteligentes, isso mostra que o nosso nível de desenvolvimento é tão baixo que sequer percebemos o nosso estado verdadeiro. Na medida em que a pessoa receba um sentimento mais espiritual, mais profundo do mundo da verdade, ela começa ver toda a hierarquia de causa e efeito. Ela enxerga tudo aquilo que lhe acontece, compreende como tem que reagir a isso, e se torna um fator inteligente e ativo do universo. Por isso a Tora orienta a pessoa a ser humano! - precisamente para que você abra os seus olhos e deixe de ser como gato cego. É claro que nesse caso não haverá necessidade de educação alguma, pois a educação é necessária somente para completar aquilo que a pessoa não vê. Se a pessoa vir claramente as conseqüências das suas ações, das ações indesejáveis, imediatas, feitas por impulso, então ela (não) fará o mal, e será claro para ela o que realmente é o bem ou mal. Não haverá necessidade de teorias estúpidas ou filosofias. Tudo ficará claro, de tal maneira que a mentira desaparecerá, incondicionalmente com o tipo da mentira, por causa do desenvolvimento completo de todos os desejos e intenções. Na Kabbalah nós tratamos da maneira pela qual a pessoa adquire um sentido adicional, que lhe permite sair para a realidade verdadeira, de forma que esse sentimento se desenvolva até o conhecimento de como ingressar corretamente nessa nova esfera de informação. Os Kabbalistas dizem que assim a pessoa se salta acima dos conceitos de tempo e espaço, vida e morte. Antes de entrar no seu corpo, a pessoa vê toda a sua vida, e seu futuro estado, depois de ter deixado este mundo; ela sente isto como o estado verdadeiro do seu corpo biológico. Ela sobre um degrau, em que o passado, o presente e o futuro são iguais. Ela vê todo o sistema de governo e começa a ser um fator ativo dele. Ela se inclui no universo geral e julga corretamente as próprias ações, que eram antes um caos. |
Verdadeiro critério do valor científico O valor de qualquer ciência no mundo é determinado pelo valor de seu propósito. Não há uma ciência sem propósito. O valor de uma ciência é determinado pela sua significância, pela utilidade e vantagens que fornece. Conseqüentemente, se o valor de uma ciência é medido pelo benefício material que ela proporciona, o desaparecimento desse benefício no futuro certamente degradará o valor dessa ciência. Embora uma ciência em si tenha uma considerável vantagem sobre o propósito, pois sempre tem uma base superior, ela é estimada de acordo com esse propósito. Se o propósito é transitório, então a ciência desaparecerá com ele. Valor da Kabbalah Com base no exposto, vamos esclarecer a significância da ciência da Kabbalah: . A Kabbalah se propõe a atingir o governo da força superior sobre as criaturas, e estuda o estabelecimento do contato da pessoa com essa força. Assim, a ciência se baseia na força superior, cuja significância é difícil de superestimar. Por isso a Kabbalah também é de um valor inestimável para a humanidade. . Como o assunto da Kabbalah é a existência eterna, essa sabedoria é eterna, e . A pessoa que estuda Kabbalah merece louvor, porque o propósito da Kabbalah é estar em contato com a força superior (o melhor de todos os objetivos imagináveis). A razão para o pequeno número de Kabbalistas A principal razão para um número tão pequeno de Kabbalistas é que qualquer novato quer dominar essa sabedoria inteiramente e revelar a Providência Divina tão rápido quanto possa. Isso de fato requer conhecimento, mas é impossível adquiri-lo através do estudo usual do material, tal como se aceita nas outras ciências. O principiante deve primeiro aprender a linguagem altruísta, porque a ciência da Kabbalah está escrita nessa linguagem. Atingir o resultado vem pelo esforço Um pré-requisito obrigatório em todas as ciências é que, para tornar- se um cientista em qualquer esfera, a pessoa precisa fazer um esforço sério para dominar essa ciência. Atinge-se o resultado através de trabalho duro. Linguagem científica Toda ciência usa sua própria linguagem. Aqueles que iniciaram o estudo, definiram o assunto de cada ciência e explicaram sua essência nessa linguagem. Assim, o propósito de uma linguagem é servir como ligação intermediária entre a essência da ciência e o estudante. A linguagem da ciência contém oportunidades consideráveis: ela pode fornecer uma descrição lacônica e uma explicação muito profunda. Representantes da ciência O cientista, envolvido em pesquisa científica, não se importa com o bem-estar material. Ele usa seu tempo precioso para descobrir e inventar e não o desperdiça procurando amenidades para a vida. Ele opta por desprezar essas amenidades em troca do conhecimento. A máxima delícia terrena que alguém possa imaginar é o reconhecimento pela sociedade. Vale a pena desistir de todos os outros prazeres e fazer todos os esforços para atingir essa delícia. A atenção dos melhores representantes de cada geração está presa a isso. Não nos deteríamos diante de nada, para atingir isto. Representantes da ciência da Kabbalah Enquanto reconhecimento pela sociedade tiver qualquer valor para a pessoa, ela não estará pronta para estudar a sabedoria da Kabbalah. Isso é porque essa pessoa (como todos que buscam o bem-estar material) gastará tempo tentando obter tal reconhecimento e seu coração estará fechado para atingir a força superior através da sabedoria da Kabbalah. Do que foi dito, resta claro que as condições que são válidas para qualquer ciência também podem ser aplicadas à Kabbalah. Porém, a ciência da Kabbalah requer do estudante não somente que ele deprecie a vida material, mas além disso, o Kabbalista é obrigado a desvalorizar o reconhecimento pela sociedade. Promoção da ciência Resulta que os representantes de uma ciência convencional aspiram por reconhecimento. Eles se esforçam para apresentar sua ciência de um tal modo que ela possa ser aceita pelas massas populares. Tudo é promovido através das massas, porque elas constituem o cerne da humanidade (isso não se aplica aos cientistas proeminentes e abnegados, embora até eles tenham necessidade de divulgar suas ciências de modo a obter patrocínio para seu desenvolvimento). Ocultamento da Sabedoria da Kabbalah Os Kabbalistas nunca tentaram anunciar sua ciência na sociedade, porque a pessoa se aproxima dessa sabedoria por compulsão de um chamado interno. Somente então ela é capaz de desprezar: . Os desejos corporais; . O bem-estar material, e . O reconhecimento pela sociedade. No passado, os Kabbalistas nunca compartilharam seu método com o público em geral, porque eles acreditavam que a ciência da revelação da força superior somente pode ser dada àqueles que a entendem corretamente. De outro modo a revelação da essência da Kabbalah teria privado a sociedade da oportunidade de gozar da dissipação, riqueza, poder e estima que ela valoriza tanto. Enquanto o público continuar tendo prazer em: . Depravação; . Ricos, e . Poder e estima (reconhecimento pela sociedade), e não estiver apto a desistir disso, em troca de estabelecer contato com a força superior, ser-lhe-á permitido fazer assim, porque procurando prazeres as pessoas crescem e se desenvolvem, até que comecem a aspirar pelo espiritual. Assim atualmente, já que a sociedade como um todo está se desencantando com as delícias mencionadas acima, e está intimamente preparada para contatar a força superior, a sabedoria da Kabbalah revela sua essência e propósito para o público em geral. |
A função do egoísmo na criação e o sofrimento que ele traz |
O estado inicial da criação é na existência do Criador único! |
A criação começa acontecer a partir do nascimento de uma partícula do |
Criador. O Criador separa uma partícula e, a ela, Ele atribui novas |
características, diferentes das Suas. Através da atribuição de |
características egoístas, o Criador separa a partícula dEle, e esta |
contém o nosso ser. Esta partícula, que somos nós, foi uma vez uma |
parte do Criador, e no mundo espiritual, que é desligado de espaço e |
tempo, é ainda parte do Criador. |
A partícula criada não pára de sentir os abismos vazios e escuros que |
há nela, que são os abismos que a separam do Criador. Esta sensação |
começa desmoronar quando o Criador revela um desejo de aproximar a |
partícula que criou à Ele. Nós relacionamos a sensação do vazio com |
as dificuldades perturbadoras do dia-dia: sustento,a saúde dos |
nossos queridos, segurança etc. o Criador construiu em volta da |
partícula que criou um mundo completo, para que através dele possa |
nos influenciar. Mas como? E por quê? |
Todo o mundo dos objetos que o Criador criou à nossa volta, foi |
designado a servir no processo da separação da pessoa da sua medida |
original de egoísmo, que foi embutida originalmente para realizar a |
separação do Criador, com o propósito da criação. Os objetos e os |
sofrimentos terrestres servem para demonstrar para a pessoa a |
insuportável carga que pesa o seu egoísmo, para que ela necessite se |
livrar deles; para que reze e fuja dos interesses pessoais, que a |
levam a uma inútil perseguição atrás do falso sucesso e respeito; |
para que descubra no meio do caminho, que ela tem somente um desejo |
pequeno e este (ela deve) parar de desejar, pois este desejo egoísta, |
somente causa sofrimento. |
Então, não nos sobra nada mais do que pedir ao Criador que nos |
liberte do egoísmo que nos empurra na perseguição dos nossos |
interesses particulares. |
Na introdução de Talmud Eser Ha Sefirot (letra B) o Rabino Yehuda |
Ashlag escreve: realmente, se prestamos atenção para responder |
somente uma pergunta muito famosa, tenho a certeza que todas estas |
perguntas e dúvidas desaparecerão do horizonte e quando olhares em |
seu lugar, não mais estarão lá. Isto é, essa pequena pergunta feita |
por qualquer um, que é: qual é o propósito da nossa vida. Quer dizer |
que se ouvirmos o nosso coração, todas as dúvidas em relação aos |
estudos da Kabbalah sumirão como se nunca houvessem existido. |
As perguntas existenciais são feitas do coração, não são |
racionalistas. Qual é o propósito que temos em nossa vida? Qual é o |
significado dos sofrimentos que são maiores que nossos prazeres? |
Estas são perguntas que gritam do coração. Quando a dor é |
intolerável, e a morte parece como que uma salvação, quando as forças |
para agüentar os atormentadores sofrimentos já se esgotarem, a pessoa |
pergunta com o grito do seu coração, qual é o benefício de tudo isto? |
Quem está se beneficiando, e para que fim? |
A pergunta sobre o propósito e seu objetivo, está oculta em cada um |
de nós. Às vezes, em momentos de crises ou quando nos sentimos |
perdidos, ela surge de repente, penetra a nossa alma, e não larga até |
que nos joga para abismos de desespero e nos esclarece o quanto a |
nossa existência é nula. Ali, ficamos mergulhados na dor, até a |
chegada de uma solução fácil, que geralmente cruza o nosso caminho |
a rotina, o fluxo da vida que nos puxa inconscientemente, como todos |
os dias. |
A grandeza do Criador - devoção ao Criador |
Não há um desejo mais importante do que o desejo da pessoa em se |
entregar e se dedicar ao Criador. E digo, quando ela se libera de seu |
ser, enquanto glorifica o Criador, se perguntando: qual o propósito |
em trabalhar neste mundo, será que é para os valores deste mundo ou |
para os valores eternos? |
Das coisas que conquistamos ou fazemos nesta vida, não sobra nada, |
exceto as construções espirituais que estão entre nós, pensamentos |
altruístas, atos e sentimentos sublimes de doação e amor. |
A pessoa é convidada a tomar o caminho onde toda a sua essência é |
dedicada ao Criador, somente se ela perceber a grandeza do Criador. |
Isto é parecido com a nossa disposição de nos dedicarmos com |
submissão para uma pessoa de grande mérito. Qualquer esforço para o |
objeto da nossa admiração, não é considerado por nós como esforço, |
enquanto não recebemos a sua preciosa atenção, através da sua |
disposição de receber aquilo que tanto desejamos dar. |
Este exemplo confirma o poder de um propósito interno e focalizado, |
mudando o atributo fundamental de um ato mecânico externo, em |
transformá-lo realmente no receber para dar. Da mesma maneira, na |
medida em que a pessoa se engrandece aos olhos do Criador, mais ela |
aumenta a sua disposição e capacidade de se dedicar ao Criador, os |
seus pensamentos, desejos e esforços. Além disto, ela não se sentirá |
como doadora ao Criador, mas como receptora dEle. Recebendo o |
privilégio dEle de se beneficiar, uma oportunidade que somente |
algumas pessoas ganham em cada geração. |
Por isto o caminho para alcançar o seu propósito principal da vida, é |
através da glorificação do Criador, primeiramente aos olhos de si |
mesmo, isto é, fortalecer a sua confiança na Sua grandeza e Seu |
poder. Este é o único caminho para romper o egoísmo, que serve como |
prisão, e entrar nos mundos espirituais. |
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Reflexoes: Vejo muita gente hoje em dia com medo. Reclamando da violencia, do trabalho, da familia, dos valores da sociedade, do gorverno que nao faz nada, do custo de vida, dos amores perdidos, ou nem sequer conquistados. Mas ai penso: Quem causa a violencia? Somos nos mesmos. Causamos a violencia quando nao nos importamos com as crianças na rua, quando nao repreendemos nossos filhos/amigos/irmaos...etc quando cometem erros, e ao inves disso, passamos a mao na cabeça e ajudamos a acobertar os erros deles.Causamos a violencia quando, nos recusamos a ajudar quem precisa, usando como desculpa que se nos conseguimos, eles tem que conseguir sozinhos tambem. Mas quantas vezes nos so vencemos por termos a ajuda de outros. E quantas vezes vemos pessoas vencerem sozinhas coisas que so conseguimos vencer com auxilio externo? Nem todos tem que ter os mesmos dons que nos, assim como tambem nao temos os mesmos que eles. Nao sabemos do que se passa dentro de cada um, e como ouvi uma vez: Na maioria das vezes que falamos que fariamos melhor no lugar do outro, na verdade se fosse conosco ,seria um desastre ainda pior. Se aquele que foi preparado pela vida para enfrentar determinada situaçao, sofre para vence-la, o que seria de nos que nao temos este preparo se estivessemos no seu lugar. E em todo o resto a resposta ´e a mesma. Nos que causamos os problemas de familia, afinal, nos somos a familia. Nos que deturpamos os valores da sociedade para se adequarem aos nossos interesses. Nos elegemos e montamos governos podres e corruptos ano apos ano, eleiçao apos eleiçao. Nos que nao fazemos nada para economizar os recursos do planeta e forçar as empresas a diminuirem sua ansia por lucros desenfreados, assim diminuindo o custo das nossas nescessidades. Nos que somos egoistas e covardes, e por isto perdemos aqueles que dizemos amar. Tudo nesta vida depende de nossa atitude e das nossas proprias escolhas. Nao culpe aqueles que estao fora pelas suas proprias fraquezas. Vamos começar a olhar primeiro para o nosso proprio interior antes de julgar o proximo. Vamos começar a fazer a nossa parte, antes de querer cobrar o que so cabe aos outros decidir fazer. Vamos deixar de ser crianças irresponsaveis e começar a assumir as consequencias dos nossos proprios atos. Assim, e somente assim, construiremos um mundo melhor. E muito mais importante, agindo assim ,se descobre que pode-se ser feliz mesmo em um mundo com tanta desigualdade. Pois descobre-se que a felicidade nao vem de fora, mas sim do interior de cada um de nos. Este e o nosso mundo e a nossa vida. S´o depende de nos mesmos como viveremos neste mundo . Faça a sua parte e o mundo fara a dele. Para aquele que age com sinceridade de coraçao, o universo inteiro conspira ao seu favor. Paz e Luz `a Todos! Alexandre Santos.: |