Eu quero delírio,
A massa incontida de razões infindáveis para nunca ser o
mesmo,
Nunca ser previsível,
Tangível,
Dizível .....
Quero a imprecisão de atos,
A inconstância de sensações .......
Quero mais,
quero o desejo incerto, escarrado,
atônito ......
Quero o absoluto & impossível - preencher a vida de
ilimitadas emoções,
só assim posso lhe dizer que vivo, que expresso inevitável.
Corro o risco de parecer louco, o que me importa ?
Preciso admitir que escrevo sobre sermos responsavelmente
loucos
e igualmente inocentes.
Essa ambivalência me encanta
e exatamente ela que nos reconhece em incoerência &
sensibilidade
neste encontro de iguais .....