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O termo Guerra Fria refere-se à
luta estratégica e política que se desenvolveu depois da Segunda Guerra
Mundial entre os Estados Unidos e seus aliados Europeus Ocidentais, num
lado, e a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) e os países
Comunistas, no outro.
A guerra fria centrou-se inicialmente no uso
das forças militares da URSS para instalar governos Comunistas na Europa
Oriental. Estas ações Soviéticas ocorreram contra a insistência do governo
dos Estados Unidos no direito da autodeterminação dos povos da Europa
Oriental e elevaram temores que a URSS, depois de ganhar o controle da
Europa Oriental, tentasse comunizar a Europa Ocidental. A URSS tinha
sofrido enormes perdas na guerra contra a Alemanha Nazista e olhava a
Europa Oriental como um bastião contra outra invasão do Ocidente. Os
líderes Soviéticos consideraram as objeções norte-americanas às ações
Soviéticas na Polônia, Hungria, e Romênia uma traição das compreensões do
tempo de guerra acêrca das esferas de influência na Europa. Assim eles
colocaram a Europa Oriental atrás de uma barreira militar e política
conhecida no Ocidente como a Cortina de Ferro.
As diferenças
políticas foram exacerbadas através do conflito ideológico. Os líderes
Soviéticos Marxistas-Leninistas acreditavam que o capitalismo buscaria
inevitavelmente a destruição do sistema Soviético. Nos Estados Unidos, uma
suspeita e antipatia há muito existentes do comunismo fortaleceu a visão
que a URSS tinha a intenção da expansão e conquista do mundo.
A
Luta em Cima da Alemanha Enquanto isso, a competição começou pelo
controle da Alemanha e de outros pontos estratégicos como os Dardanellos,
os estreitos que unem o Mar Negro com o Egeu e o Mediterrâneo. Pressões
Soviéticas na Grécia e na Turquia levaram o Presidente Harry Truman a
declarar em Março de 1947 que os Estados Unidos dariam ajuda econômica e
militar àqueles países e também "apoiariam os povos livres que estão
resistindo a subjugação tentada através de minorias armadas ou através de
pressões externas".
O anúncio em Junho de 1947 do Plano Marshall
norte-americano para restabelecer as hesitantes economias da Europa -
incluindo aquela da Alemanha Ocidental - ativou uma série de contragolpes
do Kremlin.
Em Fevereiro de 1948 o governo democrático da
Tchecoslováquia foi derrubado por um golpe Comunista; em Maio de 1948 as
autoridades Soviéticas cortaram todas as rotas de acesso terrestre
ocidentais à Berlim. Só o sucesso dos aviões de frete aéreo em suprir
Berlim Ocidental, isolada dentro da zona Soviética de ocupação que depois
se tornou a Alemanha Oriental, permitiu que os Estados Unidos resistissem
à pressão Soviética.
Em 1949 as potencias Ocidentais entraram num
acordo militar que conduziu à formação da Organização do Tratado do
Atlantico Norte (OTAN), projetada à estabelecer um contrapeso militar às
forças Soviéticas na Europa. Enquanto isso, na China, uma longa guerra
civil terminava com a vitória das forças Comunistas sob Mao Zedong (Mao
Tse-tung) em 1949.
A Guerra da Coréia A primeira fase da
guerra fria culminou com a invasão Norte-Coreana da Coréia do Sul no dia
26 de Junho de 1950, resultando no envolvimento norte-americano numa
guerra terrestre na Ásia.
Os reveses iniciais das forças
ocidentais, a subseqüente introdução das tropas Chinesas no conflito no
lado da Coréia do Norte, e a inabilidade da administração Truman para
trazer a guerra à um fim congelou a opinião pública Americana num estado
de hostilidade que fez as relações normais com qualquer governo Comunista
impossível.
Competindo Estratégias Para afrontar estes
desafios, cada lado formou uma estratégia. A estratégia norte-americana
foi chamada "contenção", um termo primeiro usado pelo diplomata
norte-americano e especialista Soviético George F. Kennan argumentando que
o expansionismo Soviético poderia ser contido por uma estratégia de
respostas às pressões e sondas Soviéticas onde quer que elas acontecessem.
A tese de Kennan foi fortemente apoiada pelo Secretário de Estado Dean
Acheson, que pediu por poder militar aumentado para a OTAN. Esta política
pareceu para a URSS como mais um esforço Ocidental para isolar e minar o
sistema Soviético. O Kremlin adotou uma estratégia de retaliação contra a
contenção norte-americana.
Durante os anos 1950s, a política de
Washington foi moldada pelo mais militante John Foster Dulles. Os Estados
Unidos buscaram se antecipar e prevenir ganhos Comunistas adicionais
mantendo opressiva superioridade militar, formando novas alianças na Ásia
(a Organização do Tratado do Sudeste Asiático) e no Oriente Médio (a
Organização do Tratado Central), e estendendo ajuda econômica e militar à
qualquer país suposto estar em perigo de ataque ou subversão por forças
Comunistas.
As relações entre as duas potencias melhoraram um pouco
seguindo-se a morte de Joseph Stalin em 1953. As guerras na Coréia e na
Indochina Francesa foram trazidas a um fim, e a primeira reunião de cúpula
pós-guerra dos líderes Ocidentais e Soviéticos foi realizada em Genebra em
Julho de 1955. Mas não mais que um descongelamento superficial foi
alcançado. Depois da consolidação de Nikita Khrushchev no poder em 1956, a
URSS embarcou em duas novas estratégias. A primeira envolvia a competição
econômica e militar com os Estados Unidos pela influência com os países
Árabes e do Terceiro-Mundo como Ghana, Egito, Índia, e Indonésia. Esta
estratégia evoluiu no apoio Soviético para as revoluções coloniais, ou
"guerras de libertação nacional", e para os governos esquerdistas na
Guatemala e em Cuba. A segunda estratégia, baseada no desenvolvimento
Soviético de mísseis balísticos intercontinentais, era dividir as
potencias Ocidentais renovando a pressão Soviética para expelir o Ocidente
de Berlim. Em 1955 a Organização do Pacto de Varsóvia foi estabelecida
como uma resposta ao rearmamento da Alemanha Ocidental. Uma nova rodada de
confrontações Soviético-Americanas resultou, todas mais arriscadas porque
agora ambos os lados possuíam armas nucleares. Os riscos foram sublinhados
pela crise de Berlim de 1961 e pela Crise dos Mísseis Cubana de
1962.
A Détente O Tratado de Proibição de Testes de 5 de
Agosto de 1963, foi um momento decisivo na guerra fria. Ao tratado foi
outorgado considerável significação simbólica em ambos os lados e parecia
significar que os líderes Soviéticos e Americanos quiseram terminar uma
luta cara e arriscada que aumentava o perigo de uma guerra real. A
inauguração (30 de Agosto de 1963) de uma "linha direta" para comunicações
de emergência entre Washington e Moscou era uma confiança
adicional.
Não obstante, a rivalidade ideológica, a competição por
influência, e a corrida armamentista continuaram entre as duas
superpotências. O envolvimento norte-americano na Guerra do Vietnã, por
exemplo, esteve em seu pico durante o final dos anos 1960s. Porém, Leste e
Oeste puderam negociar num espírito de détente. A aproximação
norte-americana com a China ocorreu nos anos 1970s, e a corrida
armamentista foi reduzida pelos acordos de Limitação de Armas Estratégicas
(SALT) de 1972 e de 1974.
Desavenças e Reconciliação As
relações entre os Estados Unidos e a URSS se deterioraram durante a
administração (1977-81) do presidente norte-americano Jimmy Carter,
especialmente depois da invasão Soviética do Afeganistão em 1979. Esta
revivificação da guerra fria continuou nos primeiros anos da administração
Ronald Reagan, alimentada pelo apoio Soviético ao governo Sandinista da
Nicarágua e pela intenção declarada da América em desenvolver uma
Iniciativa de Defesa Estratégica antinuclear. Com a ascenção ao poder do
líder Soviético Mikhail Gorbachev em 1985, porém, a situação começou a
mudar dramaticamente. As políticas de Gorbachev de reforma doméstica e de
reconciliação com o Ocidente conduziram à autodeterminação para os países
satélites da Europa Oriental e, em 1991 - embora inadvertidamente - ao
término do próprio sistema Soviético, o que finalmente trouxe a guerra
fria à um fim.
O mundo emergiu de um novo pesadelo, do mesmo modo
que emergira do pesadelo Nazista. Este agora durou um pouco mais. O mito
que nasceu com a Revolução Bolchevista de 1917 persistiu por quase 75
anos. Ele foi o mito de uma verdadeira democracia a partir de uma explosão
proletária, mas o que realmente aconteceu foi o assassinato de um governo
democraticamente eleito por uma minoria autoritária e fanática.
O
império Marxista-Leninista, talvez o mais odiado e temido que qualquer
outro regime no mundo, dissolveu-se totalmente, em ruínas, e o mundo está
ainda hoje, de algum modo, juntando e reorganizando os
pedaços.
Pode-se dizer que a distancia hoje entre o Estado que se
pretendia 'comunista' e os países auto-denominados 'democracias',
'capitalistas', ou 'liberais' é menor - que todos os países ocidentais
estão se tornando mais comunistas, governados por grandes empresas
multinacionais, e talvez eles estejam se tornando menos democráticos. É
difícil argumentar, todavia, que a Russia, a China, Cuba, ou a Coréia do
Norte estão se tornando mais democráticas...
DOCUMENTÁRIO AFIRMA QUE CUBA PAGOU PARA ASSASSINAR
KENNEDY Quarta-feira, 4 de Janeiro de 2006
BERLIM, Alemanha
(Reuters) - Um novo documentário à estrear na TV Alemã esta Sexta-feira
revela nova evidência que Lee Harvey Oswald assassinou o Presidente
Kennedy em nome do regime do ditador Cubano Fidel Castro. O filme também
afirma que a KGB recomendou Oswald para Havana como o homem para o
serviço. O documentário ao ar mais tarde esta semana na televisão pública
Alemã fornece o que seus produtores acreditam é a evidência mais forte à
ligar o regime de Fidel Castro ao assassinato de John F. Kennedy. Ele
fornece também um motivo - fontes no filme afirmam que os agentes da
inteligência Cubana contrataram Lee Harvey Oswald, um voluntário, para
matar o presidente em retaliação às várias tentativas de assassinato
frustradas forjadas pelo irmão de JFK, o então procurador-geral Robert
Kennedy, contra Castro. "Para mim, a essência do assassinato foi
explicada", o cineasta Alemão Wilfried Huismann disse depois de uma prévia
em Berlim na Quarta-feira de seu novo documentário sobre o assassinato de
Kennedy, 'Encontro com a Morte'. Seu filme pode não ser o alfa e o omega
sobre o caso JFK, ele disse, mas pelo menos ele pôde compreender 'o
contexto político' da morte repentina de Kennedy. O premiado cineasta
Huismann se baseou em documentos recentemente desclassificados do governo
Mexicano como também em entrevistas com envelhecidos funcionários do
serviço de inteligência Cubano, o G2, o FBI e um veterano estadista
Americano. Oscar Marino, um ex-agente secreto Cubano que rompeu com
Castro, diz à câmera que Havana queria Kennedy morto porque 'ele era um
inimigo da revolução Cubana' - um inimigo jurado e público que inclusive
havia enviado um grupo de militantes CIA-contratados para derrubar Castro
em 1961 (essa missão fracassou na Baía dos Porcos). "Por que escolhemos
Oswald?" ele diz. "Não havia ninguém mais. Você pega o que você pode
conseguir ... Oswald se ofereceu voluntariamente para matar Kennedy". O
filme passará no canal da TV pública Alemã ARD na Sexta-feira e Huismann
disse que não há atualmente nenhum plano para distribuí-lo nos Estados
Unidos. Mas se as fontes forem confiáveis, ele seria uma nova colaboração
significativa de uma história que silenciaria o circuito de teorias
conspiratórias de JFK desde seu assassinato em 1963. O General
Alexander Haig, por exemplo, pensa que o sucessor de Kennedy, o Presidente
Lyndon B. Johnson, "foi convencido que Castro matou Kennedy, e levou isso
para a sepultura". Haig serviu como conselheiro militar de Johnson e mais
tarde como Secretário de Estado do Presidente Reagan. Ele fala a Huismann
no filme sobre os memorandos de 1963 que sugeriam o medo de Johnson de
deixar que a história do assassinato por Castro saísse para o público
Americano. A atitude de Johnson, disse Haig, era que "nós não podemos
permitir que o povo Americano acredite que Castro ... tinha matado
Kennedy", porque "haveria um levante da direita na América que manteria o
Partido Democrata fora do poder por duas gerações". Ele também pode ter
evitado a Terceira Guerra Mundial. Kennedy tinha enfrentado o primeiro
ministro Soviético Nikita Krushchev acêrca dos mísseis nucleares em Cuba
um ano antes, e se resultasse que Havana estava por trás do assassinato de
um presidente Americano - argumentou um ex-agente do FBI chamado Laurence
Keenan, que aparece no filme e que também atendeu à exibição prévia de
Berlim - a maioria dos Republicanos da América clamariam por uma invasão
'perigosa' de Cuba durante uma fase delicada da Guerra Fria. "Isto estava
na agenda deles", Keenan disse, "desde que Castro saiu das montanhas em
1959. Ele era um espinho em seu lado". Keenan, 81-anos, é uma outra fonte
para Huismann. Ele foi um agente do FBI enviado pessoalmente por J. Edgar
Hoover à Cidade do México nos dias depois do assassinato de Kennedy para
investigar demandas que Oswald teve alguma conexão com a embaixada Cubana
ali. Após três dias e meio, ele foi chamado de volta. "Eu fui um
mensageiro", ele diz no filme - pretendido entregar a notícia aos
elementos do governo Cubano que Washington não levaria o caso adiante.
"Estava claro que eu estava sendo usado. Eu me sentia envergonhado",
Keenan diz no filme. "Nós faltamos com uma ocasião histórica" de
esclarecer o assassinato. Huismann também fala com um cirurgião aposentado
em Madrid chamado Rolando Cubela, que se tornou um rival de Castro após
tê-lo ajudado a liderar a revolução de 1959. No documentário, Cubela
afirma que a CIA contratou-o para matar Castro com uma caneta tinteiro
venenosa. Essa missão - à ocorrer em 22 de Novembro de 1963, o mesmo dia
que Kennedy foi morto - falhou, e Castro seguiu sendo encarregado de Cuba
quase 43 anos mais tarde. "Ele ganhou de nós", diz o funcionário
aposentado da CIA Sam Helpern ao fim do filme de Huismann. "Ele deu a
volta por cima. E nós perdemos". Huismann é um Alemão que viveu no
Chile e fez filmes anteriores sobre Castro e sobre Salvador Allende. Ele
co-escreveu 'Encontro com a Morte' com Gus Russo, um jornalista e
investigator de Kennedy que estudou o assassinato - e as ligações de
Oswald com Cuba - por quase três décadas. Russo escreveu um documentário
em 1993 para a TV Americana chamado 'Quem era Lee Harvey Oswald? ', e
publicou um livro sobre Castro e Kennedy em 1998 chamado 'Vivos Por um
Fio'. Ele diz que ajudou Huismann a encontrar fontes, mas "as figuras do
G2 eram todas de Willi ... Foi devido ao seu grande talento e habilidade
que elas falaram". Um outro novo detalhe na história de Russo-Huismann é
que Oswald veio à atenção de Cuba com a ajuda Russa. Oswald tinha visitado
Minsk, na Rússia em 1962, e Huismann argumenta que os agentes da KGB o
recomendaram à Havana em um telegrama, encontrado mais tarde nos arquivos
da inteligência Soviética. Oswald viajou para a Cidade do México pouco
antes do assassinato, e, de acordo com o documentário, foi lá que o
canalha recebeu suas ordens e dinheiro dos Cubanos. Os membros da agência
de inteligência de Castro, naturalmente, negam esta história como um conto
de fadas. O General Fabian Escalante, chefe de longa-data da segurança do
estado Cubano e autor de livros acêrca das teorias rivais sobre o
assassinato de Kennedy, retruca cada acusação com um sorriso agressivo.
"Há gente inteligente que duvida que os Americanos realmente aterrizaram
na lua ... O que é verdade", ele diz, "e o que é uma mentira?"
UNIÃO SOVIÉTICA ORDENOU O ATENTADO AO PAPA: COMISSÃO DA
ITÁLIA Quinta-feira, 2 de Março de 2006
ROMA, Itália (Reuters) -
Os Líderes da antiga União Soviética estavam atrás da tentativa de
assassinato contra o Papa João Paulo II em 1981, uma comissão parlamentar
de inquérito Italiana disse num relatório. Um esbôço final do relatório,
que deve ser apresentado ao parlamento mais tarde este mês, foi
disponibilizado para a Reuters na Quinta-feira pelo presidente da
comissão, Senador Paolo Guzzanti. "Esta comissão acredita, além de
qualquer dúvida razoável, que a liderança da União Soviética tomou a
iniciativa de eliminar o Papa João Paulo", o relatório disse. "Eles
retransmitiram esta decisão aos serviços secretos militares para eles
assumirem todas as operações necessárias para cometer um crime de
gravidade sem igual, sem paralelo nos tempos modernos", ele disse. O
relatório também diz que "alguns elementos" dos serviços secretos Búlgaros
foram envolvidos mas que esta foi uma tentativa para desviar a atenção
longe do alegado papel chave da União Soviética. Ambos Rússia e Bulgária
condenaram o relatório. Um capítulo de 36-páginas sobre a tentativa de
assassinato foi incluído num relatório mais amplo pela Comissão Mitrokhin
do parlamento, que provou as revelações de Vasili Mitrokhin, arquivista
Soviético sênior durante a Guerra Fria que fugiu para a Inglaterra em
1992. O Papa João Paulo foi baleado na Praça de São Pedro no dia 13 de
Maio de 1981 pelo pistoleiro Turco Mehmet Ali Agca, que foi prêso minutos
depois e condenado por tentativa de assassinato. Na hora do tiroteio,
eventos na pátria Polonesa do Papa estavam começando um efeito dominó que
eventualmente conduziram ao colapso do comunismo na Europa Oriental em
1989. O Papa era um firme partidário do sindicato Solidariedade da Polônia
e a maioria dos historiadores concordam que ele representou um papel vital
nos eventos que eventualmente conduziram à queda do Muro de Berlim. Num
julgamento em 1986, os promotores Italianos não provaram as acusações que
os serviços secretos Búlgaros tinham contratado Agca para matar o Papa em
nome da União Soviética. "É completamente absurdo", disse Boris Labusov,
porta-voz para o serviço de inteligência estrangeiro da Rússia, o sucessor
para o Primeiro Diretório Principal da KGB da era-Soviética que operava no
exterior. "Nós estamos cansados de negar estas afirmações. O relatório
disse na ocasião que as "autoridades Búlgaras mentiram como o fizeram as
testemunhas que eles enviaram" e acrescentou que a "responsabilidade de
alguns elementos" dos serviços secretos Búlgaros "certamente existe". Em
Sofia, o governo rejeitou as afirmações do relatório. "Para a Bulgária,
este caso terminou com a decisão do tribunal de Roma em Março 1986, o
porta-voz do Ministério do Exterior Dimitar Tsanchev disse. Ele também
recorreu aos comentários feitos pelo antigo Papa que disse durante uma
visita à Bulgária em Maio de 2002 que ele nunca acreditou na conexão
Búlgara. Guzzanti, um senador pelo partido Forza Italia do
Primeiro-Ministro Silvio Berlusconi, disse que a comissão decidiu reabrir
o capítulo do relatório sobre a tentativa de assassinato em 2005 depois
que o Papa escrevesse sobre ela em seu último livro antes de morrer.
Naquele livro, o Papa disse que lhe convenceram que o tiroteio não fôra
iniciativa de Agca e que "outra pessoa o planejou habilmente e que outra
pessoa o comissionou". Guzzanti disse que a comissão dele ouviu
investigadores na Itália e em outros lugares que tinham sondado ambos a
tentativa de assassinato como também outros crimes da era da Guerra Fria.
Ele disse que a comissão tinha evidência fotográfica que Sergei Antonov,
um Búlgaro inocentado da conspiração no julgamento de 1986, estava na
Praça de São Pedro com Agca quando o Papa foi baleado. As fotografias
primeiro surgiram nos anos 1980s mas os advogados de Antonov, que
trabalhava no escritório de Roma da linha aérea estatal da Bulgária,
disseram que o homem era um turista que se assemelhava a ele.
ESTADOS UNIDOS DESPERDIÇARAM CHANCE DE MELHORAR O MUNDO:
GORBACHEV Sexta-feira, 13 de Outubro de 2006
BERLIM, Alemanha
(Reuters) - O ex-presidente Soviético Mikhail Gorbachev, que representou
um papel chave em terminar a Guerra Fria, disse que os Estados Unidos
desperdiçaram uma oportunidade de melhorar a política global após a Guerra
Fria, um impresso disse na Sexta-feira. Em comentários que estavam entre
os mais duros que ele fêz sobre os Estados Unidos, Gorbachev comparou a
política externa dos Estados Unidos a uma das doenças mais mortais do
planeta - a AIDS. "Hoje nossos amigos Americanos estão sofrendo de uma
doença pior do que a AIDS. E eu diria que esta é o complexo do vencedor",
Gorbachev foi citado como dizendo em uma entrevista com o Netzzeitung.
Incapazes de livrarem-se de sua mentalidade da Guerra Fria, os Estados
Unidos jogaram um papel diminutivo na política mundial, enquanto a Rússia,
China, Brasil, Europa, India e Japão se tornaram mais fortes, Gorbachev
disse. A Coreia do Norte, que disse na Segunda-feira tinha terminado com
sucesso um teste nuclear, era um exemplo. Somente a China e a Rússia
estavam numa posição para lidar com Pyongyang, ele disse. Washington no
futuro tem que agir menos no seus próprios interêsses e começar a usar uma
posição de importância diminuída, ele disse. "Os Americanos terão que
compreender que no futuro terão que cooperar e tomar decisões
conjuntamente, em vez de apenas sempre querer dar ordens", Gorbachev
disse. Ele disse que os Estados Unidos e outros países ocidentais tinham
perdido uma oportunidade de fazer o mundo um lugar melhor depois da queda
do Muro de Berlim em Novembro de 1989 introduzido no fim do comunismo.
"Nesse ponto, o Ocidente focalizou mais em seus interêsses políticos",
Gorbachev disse, acrescentando que os países ocidentais tinham estado mais
interessados em lucrar com a "desenfreada explosão de globalização" que
seguiu o fim da Guerra Fria do que em melhorar o clima político
internacional.
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AUTOR: INTERNET
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