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Flavia Pedrosa - formiazzo@hotmail.com
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Sua personalidade diz não ser perfeita. Adora pintar, desde pequenininha, se lambuzava com tintas, comia pincéis. Nunca fez curso de pintura, acredita que arte não se aprende simplesmente, flui de dentro da gente. Monet é meu pintor predileto, não pela forma com que ele pintava ou por sua tendência, mas sim por ele dar vida, luz, amor ao que fazia. Está aprendendo a esculpir. Simpsons e Futurama reinam no mundo dos desenhos. Já foi zagueira e no momento , nada e caminha. Sonha em aprender tennis e a cavalgar. Buggeejumping, snowboarding, rafting, por enquanto só pela t.v. Procura ver o mundo pelo que há por trás do que aparenta ser. Comida chinesa é um bom alimento para o corpo. Clarice Lispector e Gabriel Garcia Marquez, como escritores a meu ver, são humanos o bastante para que ela leia dezena de vezes. Livro favorito: "Cem anos de solidão", do Marquez. Conta a saga de uma família que não conseguiu se perpetuar pela Terra. Afinal de contas , pode ser interpretada por parecer com a história da humanidade. De filme , ação , drama e romance. Não gosta de filmes de guerra e violência. Paz e amor acima de tudo. Gosta de viajar. Conheçe muito pouco do que deseja até onde foi conheçe bem. Reside em Fortaleza |
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Quintaessência Manhã de todos os dias. As folhas ásperas a caírem, o vento a passear levemente em redor, um passarinho a cantar devagar, em contornos sinuosos de uma voz estridente, andava por um caminho até que parei. A estrada terminara em dois atalhos para lugar algum. Num, uma multidão se aglomerava, não sabia se riam ou choravam, mas o barulho era tremendo. No outro, sinistro, a solidão imperava em uma imagem surrealista do vazio. Não podia ficar parada para sempre. Hesitei por alguns instantes, pensei bem e decidi. Meus pés logo calejaram. Escolhi aprender na devassidão do nada. Atravessada em mim mesma, encontrei respostas e caindo, vi uma maneira de não me machucar facilmente. Na solidão, descobri o valor do amor. No silêncio, vi o quão importante era a palavra. O segredo : a escuridão me trouxe a paz, porque foi só nas trevas que descobri a verdadeira grandeza da luz. |
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Impressões da Alma Às vezes , um erro esvaece estendido por detrás da face mascarada, o objeto de enfeite , aquele bibelô se deixa no lugar certo em momentos difíceis e o ocaso satisfaz o seu domínio. Avancei em direção ao obscuro,permeada de sensações onipresentes,um gemido ao longe me conta um segredo que nem sei bem ao certo onde foi que ele começou. À tarde de outrora se foi no azul e no amarelo. Devastação. Sem querer,derrubando simples manchas de café em camisas brancas,alvas nuvens em formatos circulares, que ao voar, enxugam lágrimas de um rosto umedecido. Lâmpadas acesas, desvio. Sussurro no infinito,cheiro de maré a penetrar pelas narinas e tomar conta do corpo como daquela vez que senti a areia me chamar para a praia ou a neve me querer nas montanhas. Olhei em redor, ninguém. Cresci, afinal. Pessoas vão e vêm. O presenciar é único e eu sabia, sabia que não podia voltar e consertar o que já fora quebrado, nem muito menos inventar algo revolucionário que me daria todas as respostas para tudo. Estava cansada. As luzes da sala, o corredor, a cama. Deitei a cabeça no travesseiro e tentei dormir e sonhar com o um dia. As horas passavam e a luminária defronte à janela do quarto piscava incessantemente e, no fundo, eu entendia o que estava acontecendo, e eu que ao suportava. Idéias e fatos. A realidade da solidão, a constatação de quem já amou e morreu. Aceitação. Simples e passiva. Ia amanhecendo quando desisti de chorar. Num devaneio a mais, desmaiei de sono e de tédio e esqueci. Esqueci e desisti. As ruas pareciam caminhar por si mesmas, pressa. Decisão, indecisão. A fumaça, carros, ônibus e muita indiferença. Muito individualismo. Muita falsidade. Perguntei-me por um instante o que fazia ali. Ser um falso cínico num mundo de falsos e cínicos. Espelhos de duplas faces, recheados de camadas alternadas de ignorância e estupidez. Morna atitude no mormaço de um iceberg. |
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-)-)-)¡¤¨¤¡¡¤¨¤¡ Critica O despertar da capacidade de cogniscenirnimento da consciência aparece no momento em que as máscaras são postas de lado, e simplesmente se demonstra quem é. Talvez seja esse o sentido do porquê de estarmos aqui, mas na minha visão, as sensações devem ser preponderantes não sempre, mas devem subsistir na razão, ou seja, tudo o somos deveria ser posto em prática nos atos racionais, com um toque de sensibilidade. Andando calculisticamente, marchava em um território próprio de si mesma, devaneio sem abstração, vultos de um passado que assombravam cada vez mais uma memória adormecida e lenta. Avistando em derredor, o seco e estranho cataclisma de sussurros e pensamentos num sistema conservador de fato, mas liberal de nome. Mancando de sobressaltos, pegando uma clavícula partida e transformando o pus do ferimento de guerra em força, em vontade de seguir em frente, esquecendo as dores e dando chance a alguém aparecer e não somente apodrecer nas trevas da desistência. Num mundo de competições, desigualdades, desilusões, a esperança persiste entre todas as paredes, entre todas as coisas visíveis e imaginárias, porque ela se encontra, no mais ínfimo pedacinho, naquele final do poço profundo do ser. Num mundo assim, cicatrizes se fazem, perde-se e ganha-se experiência. Até na menor das ilhas há alguém mais além de um. Não se pode pensar no conceito de ser humano e na sua existência dentro do que se constitui da percepção de "normalidade" se não se sobrepõe a capacidade de haver um "outro", que de uma forma, ou de outra, influencia e transforma ou é influenciado de alguma maneira. Por essa razão que acredito no erro do pensamento de Adam Smith e de sua "mão invisível", que, aliás, é mera definição. È pura simplificação de uma categoria de pensamento. Como sua época pedia explicações para o comportamento de um dado sistema de manipulação não somente entre capitalista e trabalhadores, mas também envolvendo o comportamento geral de uma sociedade diante da acumulação de riquezas e do quão se tornaria esta importante até para redefinição do real valor do indivíduo, ele propôs a explicação talvez mais óbvia, mas não menos importante para o comprometimento do operariado com o trabalho e da importância que este passou a ter não como meio de ascensão do indivíduo, que era o propagado, porém na realidade como modelo de ganho de lucro pelo capitalista e de medíocre sobrevivência de uma grande parcela da população, além disso, continha as classes mais baixas através de uma grande alienação que perdura até os tempos atuais. Passar por uma memória, a história, o presente. Arquivos inumeráveis riquezas escondidas, esquecidas, apagadas, destruídas e renovadas. Social desculpa para deixar acontecer uma dominação invisível. |
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Política Educacional -)-)-)¡¤¨¤¡¡¤¨¤¡ A trajetória de toda uma dominação A Política Educacional se mostra como figura pública através da relação entre o Estado, a escola e a sociedade , na qual ocorre interação entre estes três órgãos, desenvolvendo características comuns , gerando debates, organizando leis, discutindo e apontando fatos, no desenvolvimento da educação como meio transformador ou mantenedor social. O Estado funciona como "instrumento de amortização da luta de classes", garantindo a satisfação de uma parcela de excluídos para um benefício social mínimo a fim de que esta parcela da população não perceba a constante manipulação e encargos (como impostos) que sofre a partir dos que estão no poder ,de como serão articulados os interesses destes, numa visão econômica desenvolvimentista, suprindo o mercado do que ele necessita em um determinado período, deixando que o valor real do trabalho seja desvirtuado e do lucro à mais-valia (dando uma alusão ao capitalismo), o conhecimento e seu aprendizado acabam por serem essenciais na ascensão a que o operariado almeja e na manutenção das riquezas já obtidas a que a classe dominante busca, gerando desigualdades, pois em toda luta , há sempre um vencedor e um perdedor. É nessa relação de dominação que a política, conversa entre a sociedade civil e o Governo, vai sendo demonstrada como objeto de aquisição e objetivo característico do remanejamento do pensamento social, presente no cotidiano desde as mais simples discussões até o debate formal em si, seja na intervenção proposital a fim de aplacar ânimos ou de resolver questões de ordem pública (na polícia e política), na função de mediador, que ela é refletida pelo prisma paradoxal do campo socio-econômico, a qual está inserida. A outro ver, os três órgãos (Legislativo, Judiciário e Executivo), devem ser neutros, ou seja, requerer o mínimo no financiamento da reprodução da força de trabalho, entendendo as políticas sociais como obstáculo ao desenvolvimento da liberdade individual e conseqüente econômica (o neoliberalismo justamente apregoa o livre comércio, incentiva a globalização, o consumismo, a monopolização de mercados, livre-cambismo, etc ). Daí os indivíduos se tornam mais competitivos, sendo ao Estado incumbido somente a educação básica, que juntando ao setor privado, haveria uma maior eficiência e qualidade dos serviços prestados. "A educação é socialização" , fornecendo as bases para o fomento das estruturas específicas de aceitamento e inserção social, dependendo do grupo ou segmento a que se for pertencer, a dinâmica do conhecer se demonstra como as "asas para que todo ser humano voe , mas nunca caia", existindo na política educacional um dos grandes pilares no aperfeiçoamento, na tentativa de correção e no aprendizado do homem a vir ser um dia, humano. |
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-)-)-)¡¤¨¤¡¡¤¨¤¡ Um Ser Casulo As pessoas ,a rua , calada, silenciosa. As palavras escondidas ao acaso, com desvelo ,tal qual um segredo guardado à sete chaves. Os olhos inertes ,cansados ,esperando passivamente que alguém lhes tire daquela monotonia e se perguntando como chegaram à tal ponto ,como. As maneiras escondidas por apenas algumas rotulações, onde o verdadeiro ser fica escondido, esperando amadurecer. E elas continuam com suas vidas, à espera de carinho, amor ,solidariedade , riqueza, sucesso, fama, conquistas, descobertas, sinceridade, honestidade, afeição, andando pelas ruas, conversando consigo mesmas, naquele olhar vazio e desesperado, no fundo, de sempre. Abro a porta e lá fora vejo maniqueísmo onde o mal muitas
vezes vence, onde o bem se esconde, com medo do que possa acontecer. Vejo um mundo
imperfeito, repleto de mentiras, desilusões, sonhos desfeitos, adultério ,roubos,
mortes, guerras ,desconfiança e muita falta de crença, até em si mesmo. Abro a porta e
algumas vezes vejo o sol chegar à minha frente, radiante , sorridente, como que querendo
que o dia fosse sempre feliz, por aquecer tão bem , dando tanto calor que pode ser
convertido em humano no mesmo mundo que falei. Abro e fecho a porta e sei que a vida pode
ser bela, basta que Sempre que penso no motivo , não acho. Para quê querer justificar as
coisas se nem temos certeza delas? |
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