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-)-)-)¡¤¨¤¡¡¤¨¤¡ Kelly - k_barbosa@hotmail.com  

 

Enfermeira por amor ao ser, à arte, ao cuidar e à vida. É meio de lua, ama a Lua! Gosta de cantar e se aventurar. No momento seu trabalho é uma grande aventura. Gosta de escrever, ler e pintar. Acredita que amigos é uma grande riqueza
 

-)-)-)¡¤¨¤¡¡¤¨¤¡    KalliCháos   ¡¤¨¤¡¡¤¨¤¡(-(-(-

 

o >>>>>>Nova Vida Nova

Ai, coração apertado.
Saudade malvada que me faz lembrar da vida que levava
Da cidade grande que cabia na palma da minha mão.
Hoje, a pequena não cabe não.
Saudade da minha casa chamada Dragão,
Dos encontros por acaso ou não,
Da músicas, dos instrumentos, dos seres tão especiais
Que da minha mente não saem nunca mais.
A vida de hoje eu buscava, mas o que não esperava
Era a saudade que antes não me maltratava.

 

 

-)-)-)¡¤¨¤¡¡¤¨¤¡    KalliCháos   ¡¤¨¤¡¡¤¨¤¡(-(-(-

 

o >>>>>> Aprendiz

Por que você não me explica como faz isso?
Quero também poder
Será coragem? Será consciência?
Me explica essa tua ciência
De chegar e falar
De amar e separar
De ser fiel sendo distante
De compreender o sentido não sentindo
De expor o que não sente
Por que não sei ser assim? Será Deus quem quis?
Ou será eu que assim me fiz?

11/12/2001

 

-)-)-)¡¤¨¤¡¡¤¨¤¡    KalliCháos   ¡¤¨¤¡¡¤¨¤¡(-(-(-

 

o >>>>>> Poesia Jazz
o >>>>>> Kelly e Wilton

Eu vi
Vi?
Uma lua
E uma borboleta
Uma borboleta nua sobrevoando a lua
Distribuindo encantos, colorindo idéias
As asas cheias de idéias
As crateras abertas, repletas, completas...
Com dúvidas dispersas
Vontade de saber
Voar para entender
Entender para saber
Saber da vontade
Da vontade de mudar
Da vontade de comer
Vontade
Sanidade
Invontade
O móvel imutável
O mutante imóvel
A insistência negada
As asas o céu
O ser
Estou certo, cheio de incertezas
Cheio como a lua em noite de lobisomem
Aberto como as asas da borboleta.

 

-)-)-)¡¤¨¤¡¡¤¨¤¡    KalliCháos   ¡¤¨¤¡¡¤¨¤¡(-(-(-

 

o >>>>>> Naturação

Espero o dia chegar para ver o sol,
Mas ele não vem.
Agarro-me então ao lençol,
E vejo uma grande nuvem.

A chuva chegou,
Anunciando um dia triste
Pois o sol se atrasou.
Triste?!

Ainda assim quero esperar
E ligo o som para me contentar

Mas esperar o quê, se o tempo não me espera?
Sol agora pra quê, se tenho a chuva?

Posso ouvir sua música,
Sentir seu toque em minha pele,
Contemplar seu companheiro vento,
E apreciar a poderosa cor que deixa no céu

Contente, abro a vidraça
Cadê a chuva?
Quero vê-la!
Não sinto, não ouço, não vejo

Ela se foi

Vem chegando o sol
E eu?
Estou voltando para o meu lençol.

 

-)-)-)¡¤¨¤¡¡¤¨¤¡    KalliCháos   ¡¤¨¤¡¡¤¨¤¡(-(-(-

 

o >>>>>> Exclamações

O dia está quente!
Eu sinto frio!
As pessoas estão contentes!
E eu já nem sei quem sou.

Meu corpo não quer mais se mover,
Meus olhos não o acompanham.
Minha mente longe, é difícil conter.

A razão tenta explicar à emoção o porquê das ações.
A emoção tenta explicar à razão o porquê das ações.
Tudo se complica!

Haverá emoção sem complicação?
Existirá vida sem que haja um emaranhado de idéias?
E a razão, concordará com o coração?

As interrogações algum dia serão exclamações?!

 

-)-)-)¡¤¨¤¡¡¤¨¤¡    KalliCháos   ¡¤¨¤¡¡¤¨¤¡(-(-(-

 

o >>>>>> Futurente

Virou!
Mais um mês se foi
O que será deste outro que vem?
Que veio!
Está passando!
Algo novo virá
Coisas belas me trará
Espero muito do futuro
Futuro...
Presente que não chega
Chega de esperar!
Os novos passaram
Fui incapaz de ver
Outro mês já veio
Perdi o prazer de sentir o novo
Novo vento
Nova tarde quente
Nova flor
Novo sorriso encantador
E o futuro que não vem
Esqueceu de avisar
Seu novo nome:
Presente.

 

-)-)-)¡¤¨¤¡¡¤¨¤¡    KalliCháos   ¡¤¨¤¡¡¤¨¤¡(-(-(-

 

o >>>>>> Uma Noite de Terror

Por todo esse tempo de leituras e navegações que vivi, algumas vezes, vi, li e ri de histórias envolvendo noites, insetos e insônia. Era interessante ler fatos reais e comuns de uma maneira meio, digamos, pavorosa. Lógico que eu imagina-me envolvida em tais situações, mas não como aconteceu.

Era uma noite de Sábado, sempre achei as Quintas-feiras mais amáveis, alegres e contagiantes (nem sei por quê), mas a situação me deixa desfrutar apenas das noites de Sábado. Pois bem, era uma noite de Sábado e eu estava chegando em casa de um programinha bem leve (como sempre), e não era tão tarde, mesmo assim meu corpo pedia um colchão bem aconchegante. Gosto muito de inovações e neste dia havia resolvido acampar na sala de estar, meu colchão estava no chão da sala só me esperando.

Antes de deitar-me resolvi ler meus e-mails, coisa rápida. Mas algo resolveu sair de trás da estante, era um ser noturno, um aracnídeo enorme, que provavelmente morava ali há algum tempo. Há dois dias eu tinha visto um trailler no cinema de um filme de terror sobre aranhas, e isto veio a minha mente automaticamente. Num piscar de olhos a gigantesca aranha percorreu toda a parede da sala, e o chinelo foi parar na minha mão nem sei como. Mas e se eu desse a chinelada e errasse? Ela poderia zangar-se e pular em mim! E se a chinelada não fosse forte o bastante para afetá-la de alguma forma? E se ela subisse na minha mão?
Não, preferi procurar pelo inseticida, em algum lugar deveria haver um.

Não demorei para encontrar, mas a danada rapidinha conhecia a casa e sabia muito bem se locomover no escuro (bem melhor do que eu). Resolvi acender as luzes, todas as luzes da casa e encontrei-a no sofá. Jorrei quase todo o inseticida sobre aquele ser ameaçador, tive medo de não fazer muito efeito, poderia ser mutante, daquele tamanho deveria ser mutante! O tal aracnídeo adentrou-se por baixo do sofá e a coragem e a força física não me deixaram seguí-lo, então dei a volta pelo sofá envenenando tudo.

Sentei novamente na cadeira do computador e tentei aliviar minha mente, meus pés não tocavam o chão e meus olhos não se fixavam na tela. Meus pulmões recebiam aquele ar altamente contaminado. Passado um tempo (não tinha muito a percepção das horas) pensei em tomar água para aliviar um pouco a intoxicação, e a dona aranha já tinha atravessado a casa e chegado na cozinha, e eu ainda com medo do pobre sofá inofensivo. Ela estava completamente bêbada e o veneno que ainda não tinha saído das minhas mãos banhou-a mais uma vez, desta vez um senhor banho. As pernas enormes e numerosas foram encolhendo-se, e o ser gigante minimizando-se...morreu, óbito constatado.

Mas então, meu cérebro funcionante anunciou algumas questões: "E se esta não for aquela?" "E se isto ressuscitar?" "Se este ser mutante for apenas parente daquele primeiro ser mutante?" Tenho que levantar o sofá! Peguei um banquinho, subi o sofá, coloquei o banquinho em baixo para eu avaliar bem o local do crime...nada! Nenhum ser encontrado na vistoria. Tentei acreditar que aquele era realmente este e não existiam parentes, era apenas um, um ser solitário, sem família, sem amigos, um boêmio. E que ele foi realmente assassinado.

A essa altura, eu estava intoxicada, sem sono e com a Internet ligada. O sono se chegasse viria acompanhado de pesadelos, acampar na sala nem pensar e a Internet não tinha muito minha concentração, nem mesmo se fosse fotos da G Magazine com o jogador do flamengo na capa.

Resolvi desmontar o acampamento residencial e tentar ver coisas chatas na net para chamar o sono, assim que consegui um pouquinho, corri para a cama para dormir depressinha. Deitei e ele (o sono) me abandonou, mas de lá eu não sairia mais, tinha que dormir, Domingo é o dia de se acordar mais tarde. Que nada! Cochilei muito tarde e acordei muito cedo. Agora não quero mais dormir no chão da sala, mas também não devo pensar que aracnídeos andam pelas paredes, se penduram em teias, sobem facilmente em qualquer local, são velozes, e...

Eles mordem?

 

-)-)-)¡¤¨¤¡¡¤¨¤¡    KalliCháos   ¡¤¨¤¡¡¤¨¤¡(-(-(-

 

o >>>>>> Experiência
o >>>>>> Kelly Cavalete / Pedro


Nesta vida cigana onde a arte vale ouro
E o momento faz uma história de reis plebeus
Corpos paralelamente entrelaçados, repousam da luta contra o besouro
Enquanto sapos contemplam a ira de Zeus
Ações involuntárias nos chamam a atenção para conhecer o próximo
Próximos, irmãos que nos fazem bem
Irmãos que nos fazem família
Unidos por um ideal
Que não se materializa no Mundo real

22/01/02 - 13:25h

 

-)-)-)¡¤¨¤¡¡¤¨¤¡    KalliCháos   ¡¤¨¤¡¡¤¨¤¡(-(-(-

 

-)-)-)¡¤¨¤¡¡¤¨¤¡ O Último Dia

Pedrinhas, pedregulhos e pedreiras
O que fazes nesta serra tão beradeira?
Serra íngreme, verde,
com pássaros
 que exalam um canto doce,
canto suave, canto de paz
Pássaros que sobrevoam a mata
e sentem o vento p
leno e puro
em seus corpinhos planos.
O arrastado de chinelo quebra a música da natureza,
São pessoas que caminham por este lugar,
em busca de um pensar mais profundo.
Lugar de todos, onde o sentir-se bem 

faz parte de cada um.
Cada um no seu dia, no seu clima, na sua rima.
Neste último dia de obra-prima.

29/01/02 – 9:30h

 

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-)-)-)¡¤¨¤¡¡¤¨¤¡ Vôo

Vida louca, coração insano, mente incerta
Ações e sentimentos em um vôo imensurável
Explicações inexplicáveis de algo irreparável
A alma livre, fingindo uma emoção pouca, se liberta

 

-)-)-)¡¤¨¤¡¡¤¨¤¡    KalliCháos   ¡¤¨¤¡¡¤¨¤¡(-(-(-

 

-)-)-)¡¤¨¤¡¡¤¨¤¡ Lição

Um vento sai da caixa, CO2,
Faz vibras umas tais cordas vocais
E em busca da luz encontra um orifício.
Um parto natural acontece
Nascem palavras de conhecimentos antigo e recente,
Recém geradas, mutações e descendentes.
A mãe espera que seus filhos cresçam e se multipliquem,
Mas nem todos vingam e os que permanecem
São motivos de grande alegria
E assim se faz a sabedoria.

29/10/2001

 

-)-)-)¡¤¨¤¡¡¤¨¤¡    KalliCháos   ¡¤¨¤¡¡¤¨¤¡(-(-(-

 

-)-)-)¡¤¨¤¡¡¤¨¤¡ Amigos

De vários tipos, qualidades e cores
Os amigos são como as flores
Exalam seus odores
E às vezes causam dores

Amigos opacos, quase nunca são vistos
Amigos transparentes, que dizem o que sente
Amigos em branco e preto, sinceros, de respeito
Amigos coloridos, maiores, melhores, mais próximos
Porém, nunca se sabe até quando

Amigos... amigos...
É divertido tê-los
É bom mantê-los
Queiramos sempre sê-los

 

-)-)-)¡¤¨¤¡¡¤¨¤¡    KalliCháos   ¡¤¨¤¡¡¤¨¤¡(-(-(-

 

-)-)-)¡¤¨¤¡¡¤¨¤¡ O Caminho
-)-)-)¡¤¨¤¡¡¤¨¤¡ Kelly Cavalete / Myrna 

Um amor selvagem
Que me invade com seu toque ferozmente brando

Um amor sereno
Que é forte na ausência
E que se revela na presença

Um amor revolto
Que procura cursos paralelos para se encontrar

Amor, amor
Puro como a mais inocente flor do campo
E ao mesmo tempo ardente
Como a mais alta chama da fogueira que aquece a casa no inverno

Um amor flagrado no olhar
E com o destino condenado nos carinhos

Um amor que nunca vai findar
Mesmo que às vezes encontre espinhos.

 

-)-)-)¡¤¨¤¡¡¤¨¤¡    KalliCháos   ¡¤¨¤¡¡¤¨¤¡(-(-(-

 

-)-)-)¡¤¨¤¡¡¤¨¤¡ ?

O que há com você?
Será você recheado como um doce
ou vazio e sem histórias?
Compreenderei-te algum dia?
Por que gritas em vez de sussurrar?
És realmente tão diferente dos outros?
Seguirás algum compasso?
O que há com sua música, coração?

 

-)-)-)¡¤¨¤¡¡¤¨¤¡    KalliCháos   ¡¤¨¤¡¡¤¨¤¡(-(-(-

 

-)-)-)¡¤¨¤¡¡¤¨¤¡ A Beleza do Ar

O canto das borboletas me chama a atenção
Tanto quanto o vôo sublime e delicado do gavião
Tudo é belo, basta observar
E saber como você quer enxergar

 

-)-)-)¡¤¨¤¡¡¤¨¤¡    KalliCháos   ¡¤¨¤¡¡¤¨¤¡(-(-(-

 

-)-)-)¡¤¨¤¡¡¤¨¤¡ Meu Ninho

Quero iluminar teu amanhecer dizendo-te bom dia,
Para que ofusque meu dia com teu olhar radiante.
Quero sentir paz da tarde com o teu abraço,
E assim descansar no mar que construímos.
Quero contemplar o crepúsculo a beira mar,
Mas sem poder te abraçar...
É tortura, mas é lindo!
Tão lindo que esquecemos do tempo,
E a noite, nos abocanha com sua suave ferocidade.
Madrugada...
Momento mais pesado do dia
Onde a carne aflora, a matéria manda e a alma vence,
Para que possamos sonhar com prédios brancos e futuro impresso.
Esperamos então o sol voltar
Para começarmos a ler nosso papel.
E assim seguimos o caminho,
Subindo e descendo em busca do ninho.

 

-)-)-)¡¤¨¤¡¡¤¨¤¡    KalliCháos   ¡¤¨¤¡¡¤¨¤¡(-(-(-

 

-)-)-)¡¤¨¤¡¡¤¨¤¡ Sem Título

Entre os iguais sou diferente
Pouco pareço com os normais
E quem vai entender essa vontade de não querer?
A simplicidade me faz complexa
Assim me disse a letra natalina (se é que entendi)
Mas entender não é tão necessário quanto viver
E quem vai entender o porquê da necessidade de viver?

 

-)-)-)¡¤¨¤¡¡¤¨¤¡    KalliCháos   ¡¤¨¤¡¡¤¨¤¡(-(-(-

 

-)-)-)¡¤¨¤¡¡¤¨¤¡ Visão Nova

Tenho olhos novos
Nova visão para o Mundo
Versões inéditas de povos e paisagens
Descubro em viagens antigas, passagens não vistas

Agora sou um Ser recente
Mirando o céu diferente
As estrelas já não conversam
A lua apenas observa

O horizonte me parece curto
O que seria, já foi sem me dizer
Devo prestar atenção em tudo
Não é fácil fazer sem querer

As margaridas do jardim já não dormem,
e observam atentamente a suave mudança
O horizonte, a água, e o desejo de ver gente
Povo repetido, reprise de paixões

Paixão repetida
Reprise da vida

 

-)-)-)¡¤¨¤¡¡¤¨¤¡    KalliCháos   ¡¤¨¤¡¡¤¨¤¡(-(-(-

 

-)-)-)¡¤¨¤¡¡¤¨¤¡ O Grito

Silêncio!
Minh'alma quer gritar
Ouçam!
Mas me deixem respirar
Quero voar
Soltem-me!
Não me façam chorar
Desatem esses nós idiotas
Que abram-se as portas
Eu vou voar!

 

-)-)-)¡¤¨¤¡¡¤¨¤¡    KalliCháos   ¡¤¨¤¡¡¤¨¤¡(-(-(-

 

-)-)-)¡¤¨¤¡¡¤¨¤¡ A Canção do Mundo

Vivo num mundo pequeno
De tempo curto, de ações longas
De quereres infinitos
Viajo no espaço (em que passo?)
O tempo eu faço quando há tempo
Conciliar a vida é arte
A cabeça gira, o corpo pára
O mundo se desloca, quase parte
E volta para o mesmo lugar
Minhas ansiedades e desejos crescem trancados
Neste universo maquinado posso estourar
E criar um mundo de autismo personalizado
Seguindo o ritmo compassado do meu ser
E então certamente a música mudará
E a uma nova canção deverei me encaixar

 

-)-)-)¡¤¨¤¡¡¤¨¤¡    KalliCháos   ¡¤¨¤¡¡¤¨¤¡(-(-(-

 

-)-)-)¡¤¨¤¡¡¤¨¤¡ Sangue Seco

O sangue em minhas veias corre apertado
Tudo passa, tudo é mudado
Meu passo não acompanha esse ritmo de pingüim
Neste Mundo escolhi viver assim, dona de mim.
Pode ser perigosa a dança do Mundo
Muita realidade vivida, poucos objetivos de fundo
A onda me chama e o convite não jogo fora
Eu quero é ir embora.
A vida é rápida, cheia de alvos...pouco sentido
A realidade supera os objetivos falsos
Engano o compasso enquanto posso crer
Em quê? Quem vai saber!
Neste caleidoscópio vital o carnaval nunca pára,
Só não se pode deixar cair no baile o avental.
A fantasia é sempre repetida
Se a super-capa cai, a lágrima não cessa
Ah, se eu pudesse voar e tudo reviver...recomeçar,
Mas não quero voltar, ficarei aqui a escutar
Fantasmas que não calam
Palavras que me abalam
Vozes que me chamam
Ah, se eu pudesse amar e cantar
Ah, se eu pudesse parar para flutuar
A música que toca não quero ouvir,
mas se parar a melodia, pedirei bis e bis
Até que não mais estremeça meu corpo
E que a mente comece a produzir com conforto
tudo o que já está morto.
Minha matéria pede alma, não sei se tenho
Minha mente pede calma, acho que já tive
O que posso dar-te depende da sorte
Talvez nada! Com dificuldade
Talvez tudo! Sem sensibilidade
Ou um dia de vida por cem anos de morte
-)-)-)¡¤¨¤¡¡¤¨¤¡ Caminho Prateado

Procuro as idéias, mas não consigo pensar onde estarão essas molecas que
fogem dando a outras o lugar? "Precisas de concentração! Diz  minha
educação, mas quem disse ter ouvidos esse meu tal coração, que teimoso como
é continua a sonhar, mesmo sem saber aonde vai dar esse seu novo caminhar
Caminho prateado e repleto de flores que encanta a todos os amores mesmo
havendo a dúvida se algum dia existirá dores, e quem quer saber do cinza das
dores, se o presente é só de cores.
Cores puras e vivas que me trazem a alegria dos dias. Dias de idéias, de
rimas, de caminhos e de flores

 

-)-)-)¡¤¨¤¡¡¤¨¤¡    KalliCháos   ¡¤¨¤¡¡¤¨¤¡(-(-(-

 

-)-)-)¡¤¨¤¡¡¤¨¤¡ Smacks Cibernéticos

Meu pensamento desviado,
altera o dia, alonga a noite de lua,
em que fase nem sei,
aproxima-me de ti.
Trás ventos de lembranças
de um tempo em que primaveras
e invernos reinavam nossas vidas.
Emoções!
Onde estarão as estações agora?
A rua movimentada, as pessoas
e a agitação me deixam só.
A solidão me faz pensar.
O pensamento me transporta.
Viajo!
Viagem de mensagens,
conexão que nos une...
e nos separa.
O tempo segue
enquanto falo com a tela,
sorrio para o telefone
e desabafo com a arte.
Mês que vem,
talvez, poderei encontrar-te
e afastar um pouco
esta onomatopéia que me ronda.
Deixar de lado os "SMACKs" cibernéticos
e receber seus beijos reais,
seu abraço quente,
seu olhar sincero
e seu sorriso tímido.
Ah, vida complicada
de sonhos e realidades.
Quem saberá o limite entre o real e o virtual?
E quem conhecerá o limiar do sentimento?
Momento imensurável,
aventura inegável,
atos sensatamente loucos
... desejo de prosseguir...
O receio de erros anteriores
compete com o desejo de acertos futuros.
Não há vencedor ou perdedor.
Mas há caminhos para seguir, basta decidir

 

-)-)-)¡¤¨¤¡¡¤¨¤¡    KalliCháos   ¡¤¨¤¡¡¤¨¤¡(-(-(-

 

-)-)-)¡¤¨¤¡¡¤¨¤¡ Graduação

Finalmente chega a hora,
momento de dar mais um passo
em nossa história de conquistas.
E as lembranças das emoções vividas,
não nos deixam agora.
Muitas alegrias tivemos, do vestibular às amizades...
tantas foram as afinidades
Os dias inteiros na faculdade, as noites inteiras de estudo,
hoje não mais nos afligem.
E o sentimento que nos invade agora,
é difícil identificar,
a alegria da conclusão
funde-se com o saudosismo estudantil
e nesta confusão nos preparamos
para seguir nossos caminhos,
caminhos de trabalho, de dedicação, de amor
Se nos encontraremos novamente
e quando nos encontraremos,
não sabemos ao certo.
Mas sentimos nesta hora que
crescer não é fácil.
Nossas vidas nas mãos de Deus,
facilitam nossos passos.
E que permaneça sempre
conosco a arte do cuidar

 

-)-)-)¡¤¨¤¡¡¤¨¤¡    KalliCháos   ¡¤¨¤¡¡¤¨¤¡(-(-(-

 

-)-)-)¡¤¨¤¡¡¤¨¤¡ Eu no Ar

Estou partindo,
Se para voltar não sei
Vou para algum lugar
Algo buscar
Aventuras viver
Frutos colher
Mesmo longe estarei feliz
Saudades do agora sentirei
Mas o vento me chama
e não posso negar
Continuo querendo voar

 

-)-)-)¡¤¨¤¡¡¤¨¤¡    KalliCháos   ¡¤¨¤¡¡¤¨¤¡(-(-(-

 

-)-)-)¡¤¨¤¡¡¤¨¤¡ Rosa

Flor primorosa,
Dona de pétalas azuis
Delicada como só você
Dona de espinhos fortes
Independente flor
Resistente como só você

Sublime, iluminada, iluminante

Seu sorriso cativa, seu olhar encanta
Sua voz arrepia e eu me sinto tonta,
Tonta para pensar, falar, agir.
Você contamina-me,
enrraivesse-me sem explicação,
prende-me a ti. E o que fazer então?
Resta-me colocar o indecifrável em linhas
Traduzir-te em flor, rosa da vida, odor do ardor, encantadora de alma, de
minha alma

 

-)-)-)¡¤¨¤¡¡¤¨¤¡    KalliCháos   ¡¤¨¤¡¡¤¨¤¡(-(-(-