Teixeira
de Freitas Bahia
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Portal do Site Oficial da IGREJA BATISTA CENTRAL.cbb...Atualização em 2 de abril de 2008
Resposta: Por
que não se deixar levar pela onda do sistema de crescimento e
administração de igreja mais difundido no momento, quando tantas
igrejas batistas estão fazendo isto, muitas vezes, cegamente? Já
ouvi muito, já participei de congresso, já li muito sobre o assunto e tenho
minhas próprias conclusões. Muita coisa aprendi, mas muita coisa me
deixou assustado, quer dizer, quase assustado, já que estamos num tempo onde
muitas novidades deverão surgir para agradar, não exatamente a
Deus, mas às multidões. O que mais me impressionou foi a fala
que resume bem o programa: “se quer ganhar pessoas para Jesus, adapte seu
culto a Deus no formato que atraia estas pessoas para estarem com
você”. Isso tem um cheiro forte de “o fim justifica qualquer meio”. O
gosto do incrédulo não pode ser o gosto de Deus para Seu culto. É por
isto que o verdadeiro evangelho não tem condição de atrair tantas
pessoas. Não
me sinto bem em programas que precisam dizer que estamos num caos, e que
estão surgindo soluções. Acreditar no caos da igreja de Cristo,
é acreditar na ineficácia daquele que a tem sob seu total domínio, Deus, o
Espírito Santo. Onde há o homem, há erros, há defeitos, mas não há
caos onde o Espírito Santo está guiando. Um minuto da história pode dar a
impressão de fracassos na igreja de Jesus Cristo, mas no tempo só há
vitórias, lutas vencidas, somente avanços para a glória do Senhor. As soluções
que aparecem, no primeiro momento são dificuldades, dúvidas, criam
muitas impertinências, mas com o tempo, quando deixa de ser modismo, se
tornam comuns, ineficazes, apenas se tornam lembranças, em um ou outro
benefício que trás para a igreja do Senhor. Há
muita propaganda falsa e anti-bíblica como maneira de justificar e atrair
mais gente para seus adeptos. A idéia de muita gente sendo salva é falsa. A
idéia de multidões se convertendo é falsa. A Bíblia diz que poucos,
muitos poucos, pouquíssimos, são os que se deixam levar pela Graça
à porta do arrependimento. Isso nunca deixará de ser verdade, com esta
ou aquela atuação da igreja, com este ou aquele programa a ser
seguido. Na verdade, a igreja cresce, adequadamente, de verdade,
corretamente, quando acontecem a soma destas coisas: pregação +
motivação. Não precisamos mudar doutrina, prática bíblica ou
qualquer outra coisa, por este motivo, ganhar almas só funciona se estas duas
coisas se somarem. Trata-se
de mais uma imitação barata de programas de sucesso espalhados por
muitos cantos do mundo. O que mais ouvi no congresso e nas leituras feitas, é
uma crítica ferrenha contra o modelo existente, que segundo eles, foi
implantada pelos americanos missionários, apesar que nossa prática seja
diferente da deles. Igreja com Propósitos e outros programas, nada mais
são, que imitações baratas, muitas vezes, de programas que
estão acontecendo pelo mundo a fora, nas mais variadas circunstâncias.
Um dos lemas que mais ouvi, foi: “não faz mal copiar nada”, e esta
regra é religiosamente seguida por este sistema e tantos outros. A idéia é:
fez sucesso lá, cresceu ou inchou a igreja lá, então serve cá, “o fim
justifica os meios”. Queremos os resultados que eles conseguiram lá. Há
uma demonstração clara de crença na ineficiência do Espírito
Santo. Tentando ajudar, acredito, a obra do Espírito em chamar e salvar o
homem perdido, a coisa fica fora dos princípios bíblicos. São criadas
situações de armadilhas, usando o culto, a proclamação, o estudo
da Bíblia, a convivência eclesiástica, o relacionamento com outras
igrejas heréticas ou bíblicas, a crítica acirrada contra aquelas que
não se juntam a eles, com o grande objetivo de ajudar na
salvação do maior número possível de pessoas. São
claras as conseqüências perniciosas que tudo isto vai trazer para a
Igreja de Jesus Cristo. Que tipo de gente estarei formando na minha igreja,
se deixo levar o culto ao Senhor, pelo gosto do incrédulo? Com a música, o
ritmo e a letra que agradam o ímpio? Com a pregação e a interpretação
da Bíblia, de um jeito agradável ao perdido? Acredito que além de estarem
atrapalhando a obra do Senhor, estão colocando fora a ação dEle
na formação de uma igreja sadia e de uma convivência
denominacional saudável. Resposta: Uma palavra ao Pastor
de uma Igreja Batista que assumiu a atuação “Com Propósitos” em nossa
cidade. “Meu
irmão e colega Meu
prezado amigo Primeiro
de tudo, parabéns pela página na Internet, muito bela e criativa, dá muito
gosto conhecer a igreja, também por meio dela. Segundo,
obrigado e parabéns pela sua participação.... Terceiro,
ontem fui informado de um inconveniente, e gostaria de sua paciência
para ouvir minha versão para a dificuldade surgida. Entendo que as
igrejas batistas estão tomando caminhos diferentes para se chegar ao
mesmo objetivo. Hoje, já há algumas iniciativas nossas, as igrejas que
preferem continuar "tradicionais", que não podem ser
comungadas por aquelas que preferiram tomar outros rumos, o que é normal,
enquanto continuamos a ter iniciativas comuns, totalmente aceitas entre
todas. Isto acontece ao contrário, também, e é totalmente normal. Alguns
dias atrás recebi dois membros de sua igreja que queriam que eu incentivasse
meus jovvens e adolescentes a uma atividade que não concordamos como
igreja e como pastor, e explicamos isto a eles. Mas, parece, entenderam que
eu estava dizendo que discordávamos da Igreja Batista ..., ou que
proibiríamos as pessoas de irem ao evento, o que não é verdade. Há
muitas atividades na sua igreja, que concordamos, e sem problemas podemos
juntos fazer para a glória de Deus. Só que, aquela atividade em si,
não. Tudo porque, algum tempo atrás, uma "banda" de jovens e
adolescentes, tocou numa atividade dos jovens de nossa igreja, e, aos olhos
da nossa igreja, houve algum exagero quanto aos rítimos, danças, e etc. E por
aquilo, não pudemos repetir o convite, embora cremos que eles
tivessem o direito de cultuar do jeito que quisessem, não tinhamos
nada a ver com isto. Gostariamos
muito que fosse compreendido estas diferenças respeitosas, e naquilo que
pensássemos semelhantes, iguais, pudéssemos continuar juntos fazendo para a
glória do Senhor. Pr.
Jônatas David Brandão Mota Maio de
2006” Resposta: PENTECOSTAL ESTÁ
PERDIDO Numa
conversa com grupos de pentecostais, com todo o respeito que eles merecem,
como qualquer outro religioso, um pastor me querendo provar que eles estavam
salvos, e que tinham fé suficiente para isto, perguntou: você crer que
está salvo? Todos responderam que sim, afirmaram ainda que a salvação
era pela fé em Jesus Cristo, e isto eles tinham demais. Eu perguntei: e o que
é que se você fizer, você perde a salvação? Todos, sem
exceção, todos passaram a apontar algumas coisas que se fizessem,
perderiam a salvação que acreditavam ter. Diante do que me disseram,
perguntei de novo: então, enquanto vocês não fizerem
estas coisas, continuarão salvos? Todos disseram “sim”, “continuaremos
salvos enquanto não fizermos estas coisas”. A
doutrina pentecostal ensina isto, é por isto que Paulo lembra: “cuidado com o
que ensina, a doutrina, pois fazendo isto, levará muita gente à
salvação, ou não”. Essa doutrina com grande aparência
espiritual, mas totalmente anti-bíblica, ensina que a salvação e a
santificação depende do crente. Assim ele pode perder a
salvação ou a santificação. A
Bíblia diz que a salvação é só pela fé, nunca, jamais é pelo
merecimento pessoal, pela religiosidade ou dedicação individual
(Efésios 2:8, Tito 3:5, 2Timóteo 1:9). Mas o que é pior, a Bíblia diz que
quem confia em seus merecimentos, em sua dedicação, em sua fidelidade
pessoal, está perdido, está fora da Graça, fora do plano que Deus estabeleceu
para a salvação do ser humano (Romanos 11:6). É por causa disto que
Jesus afirma que poucos são os salvos, a pesar de tantos que se dizem
crentes, eleitos, escolhidos por Deus para a salvação (Mateus 7:13-14,
21-23). Resposta: (Julho de 2004) Vende
o que o espírito humano gosta, como catástrofes, escândalos e outros
destrutíveis; não o que precisa. Aprovam
ou desaprovam pessoas, fazendo a opinião pública obedecer Assim
a imprensa vive: (a)provocando
intriga, jogando uns contra outros, para colher declarações
bombásticas e maléficas a todos; futrica, buscam intriga para obterem
notícias permanentes, entre artistas, independente do potencial artístico que
tenham, e entre políticos, independente da ética e ação política que
exerçam. (b)a
pesar de os políticos participarem de nossa vidas, a imprensa vive de lembrar
aqueles que são dignos de críticas. (c)com
os artistas, que fazemos parte da vida deles, além de intrigas, busca a
elevação de alguns e o esquecimento de outros. (d)não
noticia, interpreta, analisa e comenta como verdade. (e)acima
de tudo e de todos, mente, omite, faz o que quer; ninguém pode dizer nada
contrário, declara-se perseguida. (f)terrorista,
amedrontando todos os seus desafetos; já vi repórteres ameaçando
comerciantes. (g)desinformando,
produzindo notícias e vendendo exclusividades. Assim... (a)para
se colocarem contra Bush, na guerra dos EUA contra o Iraque, defendem o 11 de
Setembro como internacionalmente legítimo e legal; aplaudem homens-bomba em
nome de seus motivos; criticam as torturas não oficiais, tentando
apagar anos do flagelo institucional que sempre existiu por ali; apresentam
os seqüestros e as decaptações como trunfos de todos pelo
anti-americanismo. (b)para
atenderem o que interessa à expectativa popular, um exemplo que estou
vivendo atualmente: No programa chamado Big Brother Brasil, muitos anônimos
passaram, alguns permaneceram lembrados pela mídia, outros voltaram ao
anonimato; a imprensa tem mantido em evidência, aqueles que se
envolveram em drogas e tráficos, no ócio da ignorância, nos escândalos
amorosos ou sexuais, os que foram para as páginas de revistas pornográficas;
aqueles que estão dando duro nos estudos, como é o caso de uma que
está sendo minha aluna na faculdade, passou para o time dos esquecidos, dos,
parece, propositadamente recanteados, já que este tipo de informação
não produz euforia. Agora... Está
estampado em todas as capas de revistas e de jornais, o medo apavorante que a
imprensa brasileira está vivendo com o projeto de se criar um Conselho para
acompanhamento das atividades de jornalistas e de empresas detentoras das
notícias. É um banditismo exagerado. Mas uma coisa é certa, mais cedo ou mais
tarde, isso diminui, acabou esse tempo de farwest animalesco e cruel para
todos, inclusive para eles mesmos. 25
de Setembro de 2004 A
credibilidade da imprensa, hoje em dia, é tão grande, no seio de seus
leitores e assinantes, que a melhor atitude de um político ou outro perspicaz
qualquer, é fazer com que ela se coloque contra ele mesmo ou seus projetos.
Foi assim que: Lula
foi eleito Presidente da República, quando a esperança venceu o medo George
W. Bush tem melhorado sua aceitação para as próximas eleições
nos EUA (em 4 de novembro, ele já está eleito, com a maior votação que
um presidente recebeu para chegar ou voltar à Casa Branca) Chaves
não deixou a presidência da República venezuelana Os
donos dela, políticos da ditadura, estão perdendo poder e respeito a
cada eleição, no Brasil. 04
de Outubro de 2004 Apesar
de muitas novidades, folheio uma revista de mais de 100 páginas em 10
minutos, sentindo satisfeito, pois a muitas reportagens que apresenta, um
percentual de 80 % não merece meu crédito, então ler para que?
não acredito que saibam tanta intimidade de tanta gente, e informe
tanta coisa que nem mesmo os envolvidos saibam. São mentirosas e a
mentira delas fazem mal ao intelecto. Estou preferindo a mentira, menos
elaborada, da tv, pois além de não terem tanto tempo para construírem
suas inverdades, ainda contam com o medo do outro tele-jornal desmentir o que
está contando. 04
de Novembro de 2004 Estou
disposto a, vez por outra, fazer uma análise geral e crítica de algumas
atitudes e comportamentos da imprensa. As datas anteriores a esta, são
materiais que me chegaram após este momento.... Revista
IstoÉ, de 3 de Novembro de 2004 = depois de ter feito uma tendenciosa
entrevista favorável a José Serra, candidato a prefeito de São Paulo,
que publicou na semana que antecedia o
domingo do 2º turno, dando tempo a qualquer tipo de repercussão
favorável ao candidato, ela faz uma entrevista amigável com Marta Suplicy,
também candidata, publicando na semana, a partir do domingo da
eleição, e coloca como um dos títulos de capa, “Marta encosta em
Serra”. Nesta edição, há dois grandes espaços de direito de resposta,
concedido pela justiça, por reportagem criminosa feita pela revista, contra
alguém como resultado daquilo que o presidente Lula mencionou, o
“denuncismo”, só para se fazer detentora de notícias de primeira mão.
Nesta mesma revista há uma super valorização de uma novela, trazendo o
de sempre, a mancha de que só uma emissora faz e faz bem feito, que ninguém
mais sabe fazer, trancando todas as portas que poderiam absorver mais o
potencial artístico do Brasil; assim, os poucos que estão na Globo,
estão com tudo, e todos os outros estão à margem. Revista
Veja, de 10 de Novembro de 2004 = na capa, chama a atenção para Yasser
Arafat, homem que depois de muitos anos de terrorismo direto, assumiu postura
permissiva ao terrorismo de grupos, marqueteiramente, fora do seu controle;
agora morto, é herói da humanidade para a imprensa; isso quer dizer que Bin
Laden, com certeza já morto, tornar-se-á gente da mesma categoria dentro de
pouco tempo. Entre muita propaganda, entrevista um cirurgião plástico
brasileiro de sucesso na mídia americana, nas “cartas” dos leitores, um elogio
sobre a capa anterior, quando a estátua da liberdade está de olho machucado
por um soco, só porque o povo americano votou contra a imprensa mundial, e
isso é tomado contrário à democracia; o “Radar”, na verdade, é um
grupo de notícias fofoqueiras, o objetivo maior é criar intrigas, despertar
medos e rancores. Em seguida vem um reportagem com interesse evidente de
desbancar o PT, afirmando que, com todas estas letras, o partido está
perdendo nos grandes centros e está sendo mais aceito pela gentalha do
interior, o que dá vantagem ao PSDB que está rejeitado pelo povinho, e está
sendo aceito nos grandes centros. Há uma reportagem de elogio aos políticos
não políticos, os chamados “sem sal”; outra reportagem apontando o que
o PT está isolando o Senador Eduardo Suplicy, por opiniões diferentes
que ele tem em relação à cúpula, sem considerar que isto é uma
constante no partido, simplesmente por causa de sua estrutura dialética, o
que é diferente de outros muitos partidos. Uma reportagem mantendo o espírito
pessimista, a pesar do ambiente avançador do país, quando informa sobre o
crescimento vertiginoso do comércio externo brasileiro, porém sem esquecer
que “ainda falta muito a avançar”. Depois, uma nota pequena, informando que
em Salvador, Antônio Carlos Magalhães foi derrotado, com a foto do
vencedor, mesmo sendo do PDT, junto da marca do PSDB, e o comentário de ACM
dizendo que isto não o abala, pois Salvador sempre foi rebelde ao seu
domínio. Um comentarista escreve uma “Carta ao Presidente”, onde, em letras
garrafais, diz que com uns tipos de petistas ao lado dele, em 2006 não
será reeleito. Uma reportagem paga, onde Xuxa vende produtos da Grendene. Uma
reportagem doente expondo a opinião de alguns índios no Xingu sobre o
namoro do Cacique com uma loira. Outra reportagem paga em favor do turismo em
Porto de Galinhas, em Pernambuco e outras praias, em outros Estados. Uma
reportagem sobre a reeleição de Bush, “O Segundo Império” onde
apresenta uma lista de atitudes e posturas negativas que poderá tomar,
compara os EUA com outros impérios do passado; na reportagem um interesse de
demonstrar que foi um atraso para aquele país... tudo porque o povo
americano, como no Brasil, e em muitas partes do mundo, deu uma “banana” para
o que a imprensa pensa e quer. Depois um articulista, com o título “em tempo
de trevas”, em legras grandes diz que o que mais assusta nas eleições
americanas, além do belicismo do presidente, é o triunfo das trevas na terra
da democracia e da liberdade. Em seguida, outra reportagem, afirmando que a
Alta Corte estará com Bush “na cruzada conservadora dos costumes. Com o
título de “o fim do dono da história”, a reportagem sobre a vida, os ódios, e
as práticas terroristas, de todas as formas” do Bin Ladem palestino. O resto
está dentro deste mesmo espírito geral da revista, da imprensa e da mídia de
uma forma geral. Revista
Veja, 17 de Novembro de 2004 = o editorial da revista é um resmungar, de
novo, do vice-presidente do país, substituindo aquele ministro que se
demitiu; na busca de fazer intrigas, uma reportagem destacada afirma que José
Dirceu está em guerra ao receber a responsabilidade da articulação
política do governo; noutro momento, ainda provocando intrigas, FHC diz que
as forças armadas sempre pediram seu vice presidente como ministro da defesa,
mas ele sempre resistiu; sobre a eleição americana, uma derrota para a
imprensa, a vox populi descobriu, que a pesar de tanta campanha anti Bush por
parte da imprensa nacional, para os brasileiros, somente 57% eram favoráveis
à vitória de Kerry nos EUA; uma grande reportagem demonstrando a
fisiologia do PMDB, atualmente e sempre, buscando respingar no governo,
mostrando a visão de que se este partido ficar na base governista, é
porque, com certeza, recebeu o que pretende. No desejo de mostrar que todos
os políticos e todos os partidos são iguais, uma reportagem, “Um PT
com ficha suja na Polícia”, onde dois políticos petistas estão sendo
indiciados por crimes variados. Noutro momento, outro esforço, “briga
paralisante entre as ministras Marina e Dilma perde força e as obras,
finalmente, parece que vão andar”. Uma reportagem, tentando mostrar
que tinham razão em propagar campanha anti-Bush, uma reportagem
mostrando os vários tipos de eleitores que votaram mais nele, com uma
pergunta: “ele vai levar em conta o eleitorado heterogêneo ou governar
apenas para os religiosos?”. Um repórter imbecil, e com o mesmo espírito da
revista e da mídia em geral, afirma que os evangélicos estão sofrendo
preconceito cultural, político e étnico pelas elites pensantes das metrópoles
(possivelmente gente “pensante” do tipo dele). Como sempre, neste novo
sentido, falando sobre televisão, o repórter de sempre procura
desfazer o empenho da Record em fazer “O Aprendiz”, fazendo questão de
mostrar os defeitos. Em seguida, uma grande reportagem sobre o livro escrito
pela viúva de Roberto Marinho. Lastimável, mas perfeitamente previsível, mais
uma mídia doentia e desinformante que o Brasil pode se “orgulhar” de ter. Agora
eu encerro esta iniciativa, pois, com certeza, será sempre esta mesmice. É
certo que não mudarão, e se, quando fizerem isto, volto a dizer
aqui. 17
de Março de 2005 = estou com a Revista Veja nº 11, edição 1.896,
de 16 de Março de 2005, e nela, um bom exemplo do que é a imprensa. Com apoio
da revista, tendo letras grandes chamando a atenção, dizendo a
política da revista, e da imprensa em geral: “Esta é a última coluna em que
Lula irá aparecer. Achincalhá-lo foi uma farra por dois anos e meio. Agora a
farra acabou. Peguei bode. Estou farto. Fico com perebas na pele só de ver
sua cara ou ouvir sua voz. Somatizei Lula”. Alguns textos são: Enjoei
de Lula... De hoje em diante, ele morreu. Desde que Lula chegou ao poder,
dediquei cerca de 5 mil horas a ele... Li tudo que ele falou. Li sua obra
completa. Fui de comício em comício, de palanque em palanque, recolhendo e
analisando no microscópio cada despropositado perdigoto expelido por sua
boca. Minha coluna se transformou numa espécie de bestiário lulista, em que
colecionei todas as suas monstruosidades. Amolá-lo virou meu dever. Virou mer
bordão. Virou meu ponto-de-venda. Semanalmente, eu era desafiado a inventar novas variações para a mesma piada...
a idéia era usar qualquer artifício
para ridicularizá-lo. Comparei-o a um escravo vestido de rei do Congo... Não sinto animosidade por Lula.
Pelo contrário. Sou-lhe imensamente grato. Só tenho boas recordações
do período. Acompanhei seu governo
como se acompanha um filme vagabundo... filme vagabundo é para ser visto
em companhia de amigos, assobiando, vaiando e avacalhando rumorosamente. Foi o que tentei fazer aqui na coluna.
Filme vagabundo é assim: quanto pior, melhor. O divertimento está justamente
na implausibilidade do roteiro, na incapacidade técnica, na precariedade de
recursos na ruindade dos atores. Lula conseguiu reunir tudo isso, como nos
grandes clássicos do filme B... Era
bom depreciar Lula quando ninguém o fazia. Agora não. Todo mundo o
deprecia. Mais e melhor do que eu... Lula só é elogiável quando se considera
a baixa expectativa que havia em relação a ele... Para elogiar a
gestão da economia de Lula, é necessário achar que o país estaria pior
caso Serra tivesse sido eleito. Eu não acho isso. Acho que estaria
melhor. Faríamos tudo igualzinho. Só que não teríamos perdido dois
anos. Adeus Lula”. Isso quer dizer que
a imprensa recebe a concessão para atuar, e nisto ela se sente
perfeitamente livre para sentir ou não animosidade por alguém, e a
partir daí, “achincalhá-lo” como bem quiser. Isso é a imprensa. Resposta (novembro
de 2004) Me
perguntam do meu petismo, do meu lulismo e do meu anti-imprensa bandida. Sou
petista. Ainda não sou de carteirinha. Mas sou petista. Não sou
Lulista ou outro personagem qualquer, sou apenas petista. Nunca fui da
direita, mesmo nos idos da Arena e do PDS. Militei, dentro de minhas limitações,
no MDB, ao lado de Ulisses Guimarães, em quem votei para presidente da
República no primeiro turno. Em 1984, nunca esqueci, alguém me disse, quando
reclamei do isolacionismo do PT, “não temos pressa, cremos que a cada
eleição estamos conscientizando o povo”, e estavam, e eu, no segundo
turno, tive que dar ouvidos ao PT, em quem votei e em quem nunca mais deixei
de votar para qualquer tipo de cargo eletivo. Sou petista, ainda sem
carteirinha, mas sou petista. Uma
dádiva que sempre admirei, e passei a defender, é o de não ter anseio
de estar no governo, em cargos ou em favores dele. Votava no que deveria, mas
sem a troca de buscar favores. Em todos os governos foi assim, mas com Itamar
Franco, foi mais evidente. Todo apoio para que pudesse governar com
tranqüilidade, sem no entanto, ter que participar, junto com outros partidos
fisiologistas, da situação. Quando Erundina se apresentou para um
cargo, em nome do partido, teve que ser deixada, pois estava fora da
orientação partidária. Não me esqueço de ter ouvido, entre as
poucas palavras do deputado João Alves, pela tv, afirmar a um
questionador, na CPI dos Anões do Orçamento, “todos vocês vinham
ao meu gabinete para buscar favores, somente os pessoal do PT esteve isento
disso”. Como
disse aquele meu amigo, devagar, depois de algumas derrotas, sempre de cabeça
em pé, sem ter que lançar mão de tudo que os concorrentes lançaram
para ganhar ou para não perder tais eleições, chegaram ao
poder. A esperança venceu o medo. Regina Duarte foi a grande protagonista
desta verdade, conduzindo o povo ao medo. Estão no poder. O primeiro
ano foi o ano da derruba das paredes da casa velha e viciada que estávamos. O
segundo ano está sendo de soerguimento das paredes. O terceiro ano será
aquele de desfrutarmos da casa, porém, ela, ainda sem o devido acabamento. O
quarto ano o do verdadeiro crescimento nacional, o suficiente para o povo ver
que valeu a pena ter colocado um partido sério, com programas voltados para
as necessidades do povo. O Partido será re-eleito, sem necessidade de tudo
que Fernando Henrique fez para voltar à presidência, no
Congresso, pelo país inteiro e na campanha de difamação,
principalmente com aqueles cinco dedos estendidos demonstrando suas
prioridades, lembrando que seu opositor era trabalhador, operário, e por
isso, só tinha quatro dedos. Desde
tempos antigos, e hoje muito mais, a grande preocupação da imprensa
corrupta, é a de colocar os políticos do PT no mesmo patamar de respeito que
seu proprietários têm, como políticos que são. O interesse é
demonstrar que todos são iguais. Seus donos ganharam a
concessão sendo pilantras no congresso, mantiveram-se políticos e no
poder, com as pilantragens mil que sempre foram capazes de criar. A imprensa,
mal acreditada pelo povo, tem sempre a necessidade de mostrar que não
há diferença entre os políticos. Todos os partidos têm bandidos aos
bandos, ninguém fica sabendo o partido deles, mas quando um nome do PT, pode
ser até um amigo de algum político do partido, está, somente, em suspeita, a
notícia corre como uma verdade sempre com o nome da agremiação em
foco. Se por acaso, for provado que, como na maioria das vezes, a boataria
foi infundada, um cantinho de página, talvez, é usado para informar, sem que
seja preciso limpar o nome do partido. A
imprensa bandida, agora, está na carência de forçar um julgamento, do
povo, ao presidente da República, pelas últimas eleições. Querem por
querem, que todo mundo acredite que ele saiu manchado, derrotado, julgado em
falha, pelo povo, diante das urnas. Desde antes, já insistiam que assim
seria. Para tanto, neste “posteriore”, usam as informações do jeito
que querem, afirmando tudo que querem, numa manipulação desenfreada e
ensurdecedora. Assim,
esquecem não, escondem, que PT no poder é diferente do PSDB, que
inchou, atraindo gente de dos mais variados partidos, oferecendo todos os
privilégios e “condições”. Tornou-se moda sair do partido para ir
ficar em apoio ao presidente Fernando Henrique, principalmente no auge de sua
popularidade. Com o PT foi diferente, não houve esta atração
para si, mas houve incentivo para que se crescesse o PTB, o PL e outros
tantos de apoio ao governo atual. Assim, o partido continuou com seus tantos,
nomes, pelas cidades e Estados, sem tanta publicidade. É só ver os candidatos
que concorreram e deram trabalho por aí, são pessoa desconhecidas,
contra poderosos economicamente e de mídia elevada. Assim,
esquecem não, escondem, que em São Paulo, capital dos
nordestinos, e eu sou nordestino, só Maluf foi re-eleito e elegeu dos seus. O
PT tentou quebrar esta história, deu trabalho, mas não conseguiu.
Nordestino é nordestino, dessa vez, Maluf não foi, porque não
interessava à imprensa bandida, que ele fosse, então bombardeou
a lembrança dos seus, com tudo que se ouviu na época, a respeito dele. Assim,
esquecem não, escondem, que mesmo com os mesmos de sempre, sem
expressão pelas cidades, o PT cresceu exageradamente. O número de
prefeituras conquistadas, foi grande. O número de capitais foi enorme, a
pesar de nomes desconhecidos estarem na disputa, pela partido, contra nomes
conhecidíssimos. Assim,
esquecem não, escondem, que cresceu nas capitais, indo à
segundo turno na grande maioria delas. O partido sempre foi forte nas
capitais, mas não elegia seus candidatos. Com os mesmos nomes de
sempre, sem medalhões de cada estado compondo seus quadros, o partido
foi a segundo turno em quase todas elas, dando muito trabalho ao poder
econômico de cada lugar. Assim,
esquecem não, escondem, que muita gente vota nos nomes do partido, mas
a esmagadora maioria vota na legenda. É o único partido que elege gente,
mesmo sem ninguém saber de quem se trata. Confiam no programa e na seriedade
que todos os participantes têm, diante da causa pública. Assim,
esquecem não, escondem, que pelas pesquisas, o governo e o presidente
estão bem avaliados, a pesar das eleições. Semanas antes das
eleições, a resposta do povo foi de melhoria nesta avaliação. O
povo acredita no governante que tem, acredita em seus propósitos. Acredita no
que ele pode fazer, ainda mais, pelo país. Por
último, esquecem não, escondem, que lisura e verdadeiro cuidado com
seus princípios, estão fazendo o Brasil ser outro em todos os
sentidos. Salve o Brasil. Salve Luís Inácio Lula da Silva, presidente da
Republica Federativa do Brasil. E-Mail: CONSELHO FEDERAL DE IMPRENSA (e-mail
à Revista IstoÉ, em 16 de Agosto de 2004) Sou leitor da revista Isto é
minha esposa, deixou de fazer sua assinatura da VEJA porque eu estava cansado de não acreditar naquilo que estava escrito por ali.
sempre acreditei no que esta revista escreveu, fazendo as devidas considerações de um momento ou outro, quando exageros jornalísticos ou falhas propositais, na busca de fazer furos jornalísticos para chegar ao alvo que tanto almeja, e que qualquer um teria, o de ser a a mais lida, e a de maior credibilidade.
confesso que estou repensando sobre o assunto, pois o empenho deste veículo de comunicação, em reprovar a existencia do Conselho Federal de Jornalismo, e o pior, mostrar que é algo totalmente contrário à democracia, só porque fere interesses da classe; forçar a barra para demonstrar que os interessados no assunto, estão promovendo meios de calar a imprensa; isso pra mim é muito grave.
estou começando a acreditar que a imprensa quer limitar a ação de todo mundo, de acordo com sua visão e interesses, principalmente quando os proprietários das empresas se beneficiam politicamente ou economicamente do que está acontecendo; mas não está disposta a ter seus limites.
Democracia, para ser real, precisa que todos tenham liberdade, mas tenham limites, responsabilidades. O desejo da imprensa em não ter estes limites, ser toda poderosa, com a afirmativa que o povo sabe escolher e punir os defeitos e erros, é perigoso, pra todo mundo.
é uma pena que seja assim. já sei o que fazer com a correspondência que esta revista enviou para minha esposa, pedindo que faça nova assinatura da revista.
Pr. Jônatas David Teixeira de Freitas BA, Agosto de 2004 01
de Novembro de 2004 = já se vão uns dois dias que a Revista IstoÉ está
tentando renovar a assinatura de minha esposa, sem nenhum sucesso. Agora a
tarde, atendi um telefonema, me dizendo que a renovação foi automática
e que eu teria que suportar a revista por mais um ano. Informei que
não me interessava uma semana a mais, nem de graça, e que eu tomaria as
providências para que o dinheiro lesado, fosse imediatamente devolvido,
pois não tenho a obrigação de passar por este vexame, mais
tempo. 03
de Novembro de 2004 = a Revista IstoÉ voltou ao ataque, desta feita, procurou
minha esposa em seu trabalho, via telefone, me desmentiu, dizendo que
não me chantageou, insistiu que ela renovasse a assinatura, disse que
eu fui deseducado com ela, e incentivou insistentemente para que minha esposa
me desobedecesse, renovando a assinatura, já que eu estava contrário e que
ela pagava com o dinheiro dela. Que tal? A que ponto estamos. Minha esposa
disse que não voltassem a telefonar, pois da próxima vez, ela seria
deselegante, e que mais ainda, não iria nunca mais fazer assinatura
daquela editora. 07
de Fevereiro de 2005 = vocês acreditam que, a pesar da assinatura de
minha esposa já está vencida, desde o início de Dezembro, ela continua
recebendo a revista. De lá para cá, vários telefonemas insistindo,
perguntando o motivo do rompimento e tudo mais. Fato é que a imprensa brasileira
está isto aí, ou está “Istoé” esta calamidade. Não quero pagar para
escreverem o que querem. Minha esposa, no último telefonema disse que
não apoiava a linha editorial atual, eles disseram que é assim mesmo,
cada jornalista tem seu jeito de escrever, e que isto não era motivo
para romper com a revista. É claro que é motivo para romper com a revista.
Jornalista não tem que ter liberdade ilimitada para escrever qualquer
coisa e eu ter que pagar a ele para isto. (acabei de enviar todo o
conteúdo referente a este tema para a
redação da revista... é muito provável que dêem a mesma
atenção que o primeiro e-mail) 07
de Março de 2005 = meus amigos, até a semana passada, a revista esteve
chegando em meu endereço, até agora, a desta semana, ainda não chegou;
no final da semana passada, minha esposa recebeu a visita de uma comitiva
para questionar e negociar a continuação da assinatura dela; chegaram
ao ponto de oferecer um preço abaixo de cinqüenta por cento, com mais a
revista Dinheiro, ou outra do ramo, para que ela continuasse. Sem
comentários, estou apenas dizendo a que ponto chegou tudo. sobre
o Conselho Federal dos Jornalistas... [clique aqui] E-Mail “Algum
tempo atrás eu podia selecionar o que ouvir, com um dispositivo de avançar
que havia; hoje eu tento pelo "atualizar a página" o que as vezes
não dá certo. A
emissora é ótima, com as opções de música, poesia e mensagens. sendo
assim, por favor, vejam o que fazer para colocar opções, assim, quanto
ao estilo de música. não me sinto bem ouvindo samba, rock, bossa nova
e outros ritmos na música sacra, mas sei que tem gente pra tudo, e há aqueles
que gostam disto. deve haver uma canal para cada um destes: coloca assim:
para os modernos, e para os antiquados. Várias
vezes começo ouvindo a Radio e depois tenho que passar para a RRB ou
Transmundial. sei
que se puder, atenderão esta minha sugestão. Obrigado. Pr.
Jônatas David Igreja
Batista Central.cbb Teixeira
de Freitas BA www.iigreja.com.br |
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(A)...........Opiniões Teológicas Entender a Bíblia (A001) Salvação não é para quem quer (A002) |
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(B).........Opiniões Existenciais Democracia é Liberdade com Limites (B002) Eleições em Teixeira de Freitas BA 2004 (B001) |
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A002.....Salvação não é para quem quer Ela não é para quem
quer, ela não é para quem diz ter, ela não é para religiosos,
ela não é para quem acredita nela. Ela é só para pouquíssimos
(MT.7:13-14). Só para quem passa, realmente pelo arrependimento. Só para quem
tem fé, doada por Deus, pela Graça, a partir do arrependimento (Ef.2:8). Só a
tem, quem tem esta certeza. É certo que todas as pessoas que acreditam em
seus méritos, e por isto, acreditam que se perde salvação com o que se
faz ou deixa de fazer, não são salvos, são a parte
religiosa dos perdidos (Rm.11:6).Poucos grupos no cristianismo vivem isto, a
grande maioria deles, pregam uma doutrina arminianista, e por isto levam
multidões de bem intencionados, aos caminhos pseudo-espirituais do
inferno, é a preocupação de Paulo em 1Timóteo 3:16. Não basta
dizer que tem fé, é necessário que se tenha fé para descansar no
perdão completo de Jesus (Jo.10:28). (Setembro 2004) A001.....Entender a Bíblia É inacreditável, mas entender o que a Bíblia está ensinando,
não é interesse de todas as pessoas que dizem quere entender. Os que
gostam ou precisam de fantasias e pseudos-espiritualizações das
coisas, para serem ou manterem-se religiosos, com certeza querem tudo, menos
saber o que realmente a Bíblia afirma em seus ensinos. Um dos princípios
básicos para se saber o que ela está dizendo, de verdade, além de se
considerar os contextos maiores ou menores daquele texto, deve-se saber a
forma como o autor usou para dizer o que entendia que precisava dizer: Poesia
se entende de um jeito, as cartas se entendem de outro jeito, os proféticos
se entendem de outro jeito, os apocalípticos se entendem de outro jeito, os
históricos se entendem de outro jeito. Quando, realmente, queremos entender a
Bíblia, temos que entender, considerar e conhecer tudo isto. (Setembro 2004) |
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B002.....Democracia é Liberdade com Limites Democracia é o Direito de
todos. Isso quer dizer que todos podem, todos são dignos e nisto,
todos devem ser respeitados. Os limites devem ser assegurados, por todos os
meios. Uma constituição, para ser democrática, deve prever as
liberdades e os limites a ela. Algum instrumento deve deixar claro as linhas
limites de todas as liberdades. Atualmente estamos vivendo a
preocupação da imprensa em não ter seus limites aclarados. Ela
está querendo fazer tudo, falar tudo, atuar como quiser, como detentora da
verdade. Prejuízos irreparáveis já provocou em muita gente, tudo a título de
vender mais, atrair mais. Uma vírgula, um artigo, um verbo conjugado
diferente, produz um preço caro para muita gente. Um Conselho pode ser uma
das soluções urgentes a bem de uma democracia sadia. Um Conselho, a
bem da liberdade com limites, pode ser solução até mesmo para as
religiões e outros direitos democráticos, do ser humano. (Setembro
2004) B001.....Eleições em Teixeira de Freitas BA 2004 É muito interessante o momento
eleitoral em nossa cidade: (1)votará num dos candidato, quem tem um
visão municipal para tal escolha; (2)votará em um de dois candidato,
quem tem uma visão estadual para o momento; (3)votará em um outro
candidato, quem tem uma visão nacional para a escolha que fará. Assim,
quem tem a idéia de encontrar as melhores soluções para a cidade,
aqui, na cidade, ou no Estado ou na União, tem ótimas escolhas, ótimas
opções para dar seu volto, nesta momento eleitoral de nossa gente.
Acredito que, pessoalmente, qualquer dos candidatos têm muito o que
oferecer como prefeito de nossa cidade. Nossa gente está muito bem servida
com aqueles que estão apresentados às nossas preferências.
Parece até, que os melhores filhos estão em destaque para conduzir os
destinos de nosso povo. Vamos apenas definir onde iremos buscar as
soluções para nossas maiores carências societárias. (Setembro
2004) |
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Algumas
das correspondências recebidas em relação ao site e seu conteúdo |
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Pr. Eliel Soares, 12 de
Outubro de 2004 Caros Irmãos em
Cristo, Sou missionario e pastor
nos Estados Unidos e tem acessado sempre este site que diga-se de
passagem é atraente e criativo, gostaria de receber on line noticias e
contatos, claro se for possivel, segue em anexo um relatório do nosso
trabalho na California. Solicito ainda a
possibilidade de incluir no seu Link os nossos sites www.igrejadebrasileiros.com www.projetomenorah.com Pr Eliel www.elielsoares.com Assista Prog
PENSANDO EM VOCE www.radioverdadenet.com participando
ao vivo marcoaurelio2003@hotmail.com das 02:00 'as 03:00 pm
California(EUA) e 18:00 e 19:00 pm (Brasilia) Terças e Quintas www.elielsoares.com www.adbelem.net (714) 534-9437 e
841-3252 Não
Respondi e não atendi, so pelo fato de ser uma Igreja de ensino
Pentecostal, o que desprega o que pregamos no site. Pr. Paulo Pimentel, 01 de
Novembro de 2004 Assunto: IGREJA DIRIGIDA
POR PROPÓSITO Prezado Pr. Jônatas, Li um artigo a respeito
do assunto epigrafado atribuído a IBC em T. Freitas. O artigo segue abaixo.
Bem, desejo saber se o mesmo é de sua autoria e se posso publicá-lo em meu
jornal DESAFIO DAS SEITAS. Sou membro da PIB
Teresópolis-RJ e professor de Religiões Mundiais no Seminário
Teológico Betel, no Rio. Após cancelar um convênio com a JMN para
servir como missionário fazedor de tendas em Santa Catarina dei início a
trabalhos de evangelização entre adeptos de seitas na cidade do Rio
que resultou na fundação do Centro de Pesquisas Religiosas por mim em
1994. Em meu jornal tenho
procurado combater heresias dentro e fora das igrejas evangélicas, o que me
tem causado alguns problemas com ambos os grupos. Mas, sendo fiel ao Senhor
Jesus, continuo este ministério a mim confiado. Sou amigo do Pr. Celso Bueno
e já publiquei artigo dele a respeito dos batistas e maçons do ES. Aguardo um retorno,
sobretudo favorável à publicação de seu texto que, creio, edificará
muitos dos servos fiéis de Jesus espalhados entre os quase 1.500 assinantes
do DS. O texto é: “Igreja Dirigida
por Propósito” Nos ternos laços do
Calvário, Pr. Paulo Pimentel Já Respondi e já autorizei a
utilização do texto mencionado, por atender o interesse para o qual o
texto foi escrito. |
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Lida
no culto de domingo pela manhã, dia 21 de Novembro de 2004, depois de
muitos fatos de vitórias e realizações para a igreja e para o Pastor.
Por último, no dia anterior, houve a avaliação e a
confraternização da direção e dos coordenadores do último
evento do EJC, mesmo não tendo uma diretoria formada e oficializada no
Ministério Geral de Encontros com Cristo. Prezados
irmãos... A
Bíblia ensina que: (1)fomos
chamados para sermos servos, para obedecermos ao Senhor, para estarmos
à disposição de Deus, seus propósitos, seus interesses. (2)fomos
chamados para fazer a obra de Deus, independente de querermos, de estarmos
preparados para isto, para fazermos a obra do Senhor, com responsabilidade e
muita dedicação. (3)fomos
chamados para sermos servos, e desta, nunca deixarmos a obra de Deus por
fazer, por causa da negligência nossa ou de outra pessoas. (4)ela
ensina também que fomos chamados para sermos servos obedientes, e não
estaremos fazendo mais que nossa obrigação. Como servos, estaremos
cumprindo nosso papel de servos, mordomos, instrumentos fiéis dele, para Sua
obra. (5)fomos
chamados para sermos servos e assim darmos total prioridade para Deus e seus
planos, como servos, não termos tempo para qualquer outra coisa,
enquanto não tiver dado todo tempo suficiente para o Reino do Senhor. (6)ela
não nos convida a sermos servos, ela apenas diz que somos servos, Deus
nos chamou do mundo, onde estávamos servindo ao pecado, para sermos servos
dEle. Pelo
ensino da Bíblia, eu Pastor Jônatas David, posso afirmar o que já tenho tido
a Deus, pelo que vejo, pelo que comparo, pelo que vivo: nós somos uma igreja
repleta de servos, e dos bons. A misericórdia do Senhor nos tem feito servos
da melhor qualidade. Qualquer Pastor sentiria alegria em Deus, pastorear esta
igreja ousada, determinada, fácil e agradável. Como num ônibus que enguiça
numa viagem, temos gente que é indiferente a tudo e a todos, não move
uma palha para fazer a obra andar; temos também aqueles que descem do ônibus
para olhar ao redor, a natureza, tudo, menos o que fazer para levar o ônibus
avante; mas, mais que estes, temos muita gente que tem as mangas arregaçadas,
disposição de leão para fazer a obra de Deus de maneira
completa e bem feita. Temos
feito muito, temos servido muito, temos testemunhado muito, sem farisaísmos,
sem medos, sem pavores, sem chantagens, sem misticismos, sem emocionalismos,
sem nada destas coisas tão usadas e tão fraudulentas e eficazes
para conduzir e explorar cabras, bodes e bichos afins, gente que se diz
crente por aí; Deus tem nos levado, de um jeito ou outro, ao muito, ao agir
cristão, aos desafios agradáveis, às aventuras gratificantes.
Sem dúvida, somos uma igreja de muitos servos leais ao Senhor. Mas,
mesmo diante do muito já feito para a Glória de Deus, na igreja, em nossos
empregos, em nossas famílias, sei que podemos fazer muito mais, crendo que
Deus assim quer e Ele assim está disposto a nos capacitar. Sinto-me na obrigação,
da parte do Senhor, a conclamar esta igreja de servos, a muito mais que tudo
isto. Podemos
ser melhores em nossos grupos de comunhão ministerial, não
permitindo indiferenças. Podemos
ser melhores em nossos Ministérios Gerais, não deixando amadorismos
para o Senhor. Podemos
ser melhores em nosso testemunho e evangelismos pessoais, agindo com
propósitos definidos. Podemos
nos entregar mais como “convidadores”, fazendo nosso papel e trazendo outros
a esta responsabilidade. Podemos,
de verdade, encher a Casa do Senhor, obedecendo a ordem e vontade dEle quanto
aos perdidos. 2ª Carta
à Igreja [clique
aqui] |
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Prezados
irmãos... Em
vez passada, como Pastor, falei do tanto de gente, servo do Senhor, abençoados
que estão sempre de mangas arregaçadas, que não sabem, nem
conseguem, por mais que queiram, ficar de fora do que entendem ser a vontade
de Deus, para a vida da igreja. São muitos, tantos que são
suficientes para fazer e manter esta igreja como corpo vivo e ativo, mesmo,
de Jesus Cristo, nesta cidade. Fazemos enorme diferença neste Estado, por que
estes existem e são instrumentos de Deus entre nós. Naquela
oportunidade, lembrando o ônibus enguiçado, mencionei, além dos
bênçãos, os que estão fora, prontos para empurrar e dar
tudo de si, e dos que ficam dentro, braços cruzados, zangados e reclamando de
tudo e de todos; aqueles muitíssimos, estes pouquíssimos; um terceiro grupo,
que não são nem uma coisa, nem outra, nem quentes contagiantes,
nem frios indolentes, mas totalmente mornos, os que estão a ver
navios, passam pela igreja sem que a igreja passe por eles. Não
são freios e empecilhos, mas estão longe de serem aceleradores
ou incentivadores da obra do Senhor. São admiradores de tudo, arranjam
tempo para tudo, menos para o que interessa a Deus e seus propósitos. Esses
amados entre nós, não têm a visão do Reino. Se não
têm nenhum cargo que exija tampo, ou talento, ou tesouro, ótimo,
maravilhoso, ficam com mais condição de cuidar de suas prioridades
pessoais, nunca farão esforço algum para mudar isto; se por acaso,
qualquer, tem algum cargo destes, não são capazes de oferecerem
nenhum sacrifício para a boa atenção a eles.; nestas funções,
estão sempre faltando, fazendo do seu jeito, ou de qualquer jeito.
Atuam sozinhos, não querem testemunhas nem ninguém cobrando nada em
suas negligências. Não
são muitos, nem poucos. Agem ou deixam de agir, pelo sentimento do
momento. Não fazem por Deus, não fazem visando beneficiar o
Reino, mesmo que digam que sim, mas para agradar ou desagradar pessoas.
São pobres de espírito, no sentido de pobres, não terem muito o
que oferecer. Na verdade, para a igreja de Cristo, para a obra do Senhor,
são mais necessários, em suas distrações , longe do serviço
cristão, do que por perto com suas incomodações, falta de tempo
e estrago mil. |
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Nosso
Primeiro Objetivo aqui, é levantar Dez Propostas que poderão ser
alteradas e melhoradas a qualquer momento, visando fazer com que a
Denominação Batista, que possui, pela Graça de Deus, e com o auxílio
de sua história, dos seus Princípios e a Fé que desfruta em Jesus Cristo e em
Sua Graça, uma Denominação mais
edificativa, mais proclamadora, mais prática e mais auto-desafiadora em nossa
região, no Brasil e em todo mundo.
Proposta 1 = As
Deliberações e os Congressos Que
as Deliberações sejam matérias, tão somente do encontro
periódico de um Conselho de Lideranças formados por representantes das
igrejas ou órgãos formadores. A Aliança Batista Mundial formada pelas
Federações Continentais; esta pelas Convenções Nacionais; estas
pelas Associações Estaduais; e estas pelas Uniões Regionais; e
por fim, estas, pelas Igrejas no território regional. (Março 2005) Que
os Congressos sejam mais freqüentes, periodicamente, visando
edificação, treinamento e evangelização, de representantes das
igrejas, a nível mundial, Nacional, Estadual, Regional e Municipal (Março
2005) Proposta 2 =
Doutrinário Identidade Que
um estudo profundo, voltado à teologia histórica da
denominação, defina a doutrina batista, considerando os itens mais
simples de cada doutrina, declarando publicamente a identidade quanto
às crenças que vive e prega. Intensamente, este doutrinário deve ser
alvo de estudo minucioso nos seminários acadêmicos, nos concílios
examinatórios de igrejas e candidatos a pastores, num determinado mês
do ano na educação religiosa da igreja,e numa divulgação
excessiva pela Internet e em cartazes pelos templos, bem como em material
individual aos crentes como anexo em suas Bíblias. Proposta
3 = Ética e Outras Crenças Que
os crentes e igrejas batistas, saibam e vivam a postura de uma ética
responsável com a pregação do Evangelho; bem claro, todos sejam
respeitados no direito que têm em crer diferente do que cremos, mas
claro, também, nossa discordância com aquilo que pregam e acreditam;
principalmente no que se refere à “só a fé”, “só a Bíblia” e “só a
Graça”, dando uma palavra bem definida sobre quais doutrinas concordamos e
quais discordamos, referente aos principais grupos religiosos dentro e for a
do cristianismo; pregando que, visando o bem da humanidade em todos os
aspectos sociais, a boa convivência tolerante, religiosa, entre os
povos, e o reconhecimento de um Deus Todo Poderoso, podemos participar de
todo ato ecumênico, desde que, necessariamente, não venha se
identificar como culto ao Senhor. |
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posso continuar tradicional? (artigo do Pr.
Eliseu Lucas, Pastor da Igreja Batista Vieira, em Teresópolis RJ –
eliseulucas@yahoo.com.br – publicado no O
Jornal Batista em 24/4/05) Hoje, no meio evangélico, e talvez até entre os batistas, quem
quiser continuar sendo tradicional, quase tem de pedir desculpas aos chamados
“contemporâneos”
(me refiro aos praticantes do evangelho da pós-modernidade). Então,
como pastor batista tradicional assumido (não fundamentalista, nem
tradicionalista), gostaria de pedir desculpas, a quem interessa possa, pelos
seguintes motivos: 1- Creio que em 2Timóteo 3:14 (Tu, porém, permanecesse naquilo que
aprendestes, e de que fostes inteirados, sabendo de quem os tens
aprendido.”), o Espírito Santo me ordena a permanecer naquilo que aprendi.
Como tenho convicção que o que aprendi vem de o Senhor Jesus através
de sua palavra infalível – a Bíblia Sagrada – quero continuar tradicional
nesse permanecer, entendo, de forma simples, que a “fé que de uma vez por
todas foi entregue aos santos” (Jd 3), não comporta novidade alguma
como acréscimo. Prova disso é a convicção de Paulo em Atos 20:27,
afirmando que anunciou aos irmãos de Éfeso “todo o conselho de Deus”.
Creio também que todo o conselho de Deus já está lá, nas
Escrituras Sagradas! Ela é completa e suficiente como rumo da fé! Como tenho
medo de me “apartar da simplicidade e da pureza que há em Cristo” e seguir
“outro evangelho” (2Cor. 11:3-4), prefiro continuar tradicional na doutrina bíblica a
seguir os “visionários” do evangelho da pós-modernidade, temperado até com
doutrinas da nova era (só não vou citar alguns nomes dos promotores
deste evangelho anátema, porque teria, por uma questão de justiça, de
citar nomes até de pastores batistas, incoerentes, pois de batistas só mantém
o rótulo, ms o legado doutrinário e histórico já sacrificaram nos altares do
humanismo e do pragmatismo), mesmo que muitos que estão seguindo “a
visão” ou “a unção” dos anátemas estejam conseguindo o
tão almejado “sucesso”. 2- Lendo o contexto do texto (2Tm. 3:1-9 e 4:3-4), entendo que o
apóstolo Paulo, inspirado pelo Espírito Santo, já estava antevendo a
influência maléfica que o humanismo, o antropocentrismo, o
misticismo-sincrétista e o relativismo iriam exercer sobre as igrejas. Essa
influência trouxe, dentre outras mudanças importantes (para não
dizer letais, pois aí seria muito negativismo...), pelo menos duas muito
sensíveis: 2.1- A maneira de encarar a fé. A fé deixou de ser alicerçada na
revelação do mistério de Deus – Cristo – que é seu autor, consumador e ápice desta
revelação, contida tão somente na palavra de Deus, a Bíblia
Sagrada, e passou a ser encarada como uma “lei que pode ser dominada por
qualquer pessoa que aprende os seus segredos”. Sendo assim, “a fé perdeu sua
base nas escrituras e passou a ser intimizada: o que cada um pode sentir
passou a ter mais valor do qeu o que está escrito. A fé intimizada, vivida em
nível de sensações e sentimentos... (com isso) a tradição e a
história perdem o valor e dá-se muito mais valor às emoções,
visões, sonhos....” (Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho). 2.2- A questão da liturgia. Mesmo que muitos digam que
liturgia não tem nada a ver com doutrina, na verdade ela expressa a
doutrina que abraçamos. A liturgia do “evangelho da pós-modernidade” transformou o
culto num “show”, num entretenimento para afagar o ego humano. Num
ambiente assim, vale o que está na moda e fazendo sucesso (aqui em minha
cidade, uma igreja “evangélica” promove roda de capoeira no santuário, para
atrair jovens). As músicas e hinos são julgados pelo tempo de uso e
pelo ritmo, não mais pela sua mensagem. Mesmo que um hino seja pura
adoração e tenha uma teologia realmente bíblica, pode ser duramente
rechaçado se estiver num hinário considerado antigo, tradicional, como Cantor
Cristão por exemplo. Peço licença para não aceitar essa
forma
simplista e imatura de julgar o valor de uma música de adoração,
e também não posso aceitar o desvio da fé que o tal “movimento da fé” está
impondo sobre as igrejas. Se isso é contextualização, tô fora! Como
professor, trabalhando na rede públicas com adolescentes, tenho lutado para
ensinar aos meus alunos que contextualização não é
massificação – o ato de deixar de pensar – e que eles não
precisam colocar piercing em toda parte do corpo para se sentirem
contextualizados. Será que os nossos cultos têm que seguir todos um
mesmo padrão (o padrão lagoinha!). Prefiro continuar tradicional e ter a liberdade de
poder pensar, de poder julgar o que presta e o que não
presta. Prefiro ficar cm a liberdade de usar somente a Bíblia como regra de fé e
conduta e como referencial para o culto, para a adoração e
o louvor, tendo assim liberdade para cantar os cânticos contemporâneos que me
convierem e também, a liberdade de cantar hinos considerados antigos, sem ter
que ficar “constrangido” por isso, o que me interessa é se sua mensagem é
abalizada pela Bíblia. 3- Por fim, peço licença para continuar tradicional, crendo que minha
maior necessidade não é entrar para esse ou aquele movimento ou
conhecer “o mais novo método” de crescimento da igreja (assim como no louvor,
sou livre também para conhecer e praticar ou não um método, desde que
seja realmente bíblico e viável para a realidade de minha igreja). O de que
mais necessito é conhecer a Jesus, saber mais dele e me envolver cada vez
mais com ele, tornando assim possível que outros venham a conhecê-lo
também. “Antes crescei na graça e no conhecimento de Cristo Jesus” (2Pedro
3:18). Esse conhecimento é muito mais escriturístico do que místico.
Continuar tradicional, a meu ver, não é ignorar os desafios e as necessidades
(crises) do homem do meu tempo e viver preso ao passado nostálgico,
não! É, dentre outras coisas, viver a fé de maneira vibrante,
dinâmica, com alegria contagiante (opa! Mas sem pula-pula e requebdrados”!).
A abordagem ao homem contemporâneo, certamente é contemporânea, mas a
resposta aos seus dilemas certamente é tradicioanl: “Cristo é a Única
Esperança!” A resposta não é
uma campanha, ou um método, não são palavras mágicas de
“mantras evangélicos”, não é um movimento de primeira ou “terceira
onda”, a resposta é uma pessoa É Jesus! Ele deixou em seu testamento o rumo da
igreja, a base
e o objetivo da fé: Ele mesmo. Mas, para muitos, como diz o já
citado Pr. Isaltino, “a visão é ser uma mega-igreja. Neste afã,
doutrinas e
posições históricas são sacrificadas por métodos
esquisitos e antibíblicos desde que estes dêem certo. O que vale é o
pragmatismo de ajuntar gente, de ter uma igrejona... A igreja precisa de
rumo. Ela não precisa de novos propósitos como alguns parecem
interpretar”. Quero continuar tradicional pregando
apenas a sã doutrina, a palavra, a pessoa de Jesus e sua obra
redentora, singular, na cruz “que ainda firme está”. Mesmo que isto
signifique ter um “perfil” inadequado para a cultura vigente
(viva e venerada em nossos processos de sucessão pastoral). Nossa
“cultura” prefere se voltar às fábulas. Quero ser um “pastor
desnecessário”, pregando a Cristo, considerando isso um grande privilégio que
me faz tremer de temor. Termino fazendo um apelo: Que outros
irmãos, pastores, líderes, assumam
posição.
Mesmo que alguns achem esse tema “controverso” e cheguem a ficar
“ababelados”. Mesmo que haja “um zelo insano para conter o debate”, como
disse o dc. Joel Evangelismo Bueno (OJB nº37, edição de 12/904,
p.7). Mesmo que alguns venham a dizer que isso é fundamentalismo. Não
importa, é preciso assumir e manifestar posição. Louvo a Deus por
aqueles que já o tem feito com maestria. Dentre os quais cito: Pr. Wilson Franklim Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho Pr. Aloízio Penido Pr. Júlio Sanches e seus abençoados e
corajosos “Bilhetes de Sorocaba” Rolando de Nassau Pr. João Falcão Sobrinho em
seu recente livro analisando heresias à luz da Bíblia Pr. Antônio Mendes E outros A todos meu muito obrigado. Quanto aos que
não concordam com uma tomada de posição, além do meu
pedido de desculpas, quero pedir licença para parafrasear Paulo: Daqui pra
frente ninguém me importune, pois trago em minha consciência a
convicção de um batista tradicional e em meu caráter quero ter as
marcas de Cristo. enviado
pelo Pr. Jônatas David, em resposta ao antigo anterior, “Com Licença: Posso
Continuar Tradicional?” Prezado colega, Pr. Eliseu Lucas Gostei, me identifique, e até Exaltei ao Senhor por seu artigo
no O Jornal Batista. Apesar de todo o ocaso que atravessamos, até parecendo que
estamos fora da ação do Espírito Santo, se considerarmos as opiniões desta maioria, ou o que
parece ser, entre as igrejas, principalmente, já que nos interessa, as igreja Batistas, não tenho dúvida que o Senhor sabe manter um número
suficiente de fiéis, de gente séria, de Pastores e Igrejas confiantes em Sua ação, e
não em programas de pseudo-crescimentos; foi assim no tempo de Elias, a pesar do pessimismo daquele
profeta, foi assim em todos os tempos e tem sido assim. O futuro pode parecer diferente, mas o Senhor
saberá usar os seu remanescente fiel para continuar perpetuando seus "tradicionais", que de
um jeito ou outro, continuarão enfrentando tudo e todos e com uma ética requintada, pedindo licença para continuar
coerente com o que tem "aprendido". Sou um destes. acredito que Deus não descobriu fórmulas
evangelísticas, agora, mostrando aos movimentos que por todo lado surge com um método diferente,
mas sempre fora do ensino bíblico. Me inclua, e inclua a nossa igreja na sua lista e nas suas
orações. Estaremos orando por sua vida, seu ministério e sua igreja. Que o Senhor continue lhe abençoando. Batista Tradicional, sim,
Senhor! Estava eu no meu caminho quando um pastor batista,
fazendo uma meditação devocional no Velho Testamento, saiu-se com
esta: “O que os batistas tradicionais têm de entender é que os tempos
são outros.” Confesso que aquela frase me incomodou.
Não só porque tal declaração não se encaixava no texto
bíblico, em questão, mas também pela altivez e o sarcasmo com que foi
mencionada. Estou acostumado a este tipo de argumentação, não
vindo dos nossos, mas de alguns grupos pentecostais e carismáticos que, julgando-se
donos de toda a verdade cristã, nos tratam como sub-cristãos.
Mas, agora, aquela empáfia vinha do nosso arraial, e o colega em causa
referia-se a nós como espécies de igrejas que jogam na segunda divisão
do cristianismo. No meio batista, hoje, o termo tradicional assumiu um sentido
pejorativo. Para alguns, o tradicional é o saudosista: aquele que
defende, zelosamente, as formas de culto, os métodos de trabalho e os
pormenores de organização eclesiástica de cinqüenta anos atrás. Hoje, as igrejas
evangélicas no Brasil se parecem com McDonald. É que quem conhece essa
cadeia de fast-food sabe que ao pedir um Big-Mac, em qualquer parte do mundo,
receberá o mesmo sanduíche. É tudo igualzinho, não muda nada. Com o
perdão do neologismo, estamos vendo a “Mcdonaldização” das
igrejas evangélicas no Brasil. Todas cantam e imitam a Ana Paula
Valadão. Todas cantam os mesmos corinhos em altos decibéis, com
aqueles mesmos sermõezinhos inócuos, todas usam os velhos e vazios
chavões, sempre as mesmas repetições. Quem foge disso é visto
como mumificado e ultrapassado. Numa palavra: tradicional. Esta gente se
esquece que os
“tradicionais” firmaram o evangelho no mundo. Foram os grupos
históricos, tradicionais, que chegaram aqui, no final do século XIX, para evangelizar
o Brasil. Entre os batistas, foi gente da cepa de Wiliam Bagby,
Salomão Ginsburg, Francisco Soren e outros que deixaram a base da
nossa fé. Tivemos mártires. Tivemos templos incendiados, Bíblias queimadas e
pastores perseguidos. Abrimos seminários, inclusive os que formaram os
líderes desta gente que hoje tanto nos critica. Fizemos traduções da
Bíblia. Criamos universidades, faculdades, colégios e hospitais. Construímos
uma identidade evangélica com suor e com sangue. Além disso, deixamos um legado
ético, lamentavelmente, tão esquecido hoje no arraial
evangélico. Ainda somos vistos como gente séria, de palavra digna de ser
respeitada, porque assumimos um compromisso com Deus e com os valores do
evangelho. Ser batista tradicional é
não ser exótico e querer honrar a Jesus, então sou
tradicional. Se ser batista tradicional é querer ter o caráter de Cristo em
sua vida, então sou tradicional. Se ser batista tradicional é
privilegiar conteúdo bíblico ao invés de gritos e barulhos em cultos
públicos; então sou tradicional. Se é cultivar reverência e
temor a Deus em tudo o que faz, até
mesmo no culto comunitário, então sou tradicional. Se ser
batista tradicional é entender que o culto que Deus aceita é prestado com a
nossa vida, 24horas por dia; e não naquele período que se passa dentro
de um salão de cultos, aos domingos; então sou tradicional. Respeito grupos
evangélicos que têm práticas e crenças diferentes das minhas. Que Deus
os abençoe. Só queria entender que tipo de experiência profunda com
Deus tem um homem que, ao invés de torná-lo cheio do Fruto do Espírito
(Gálatas 5.22,23), faz dele uma pessoa besta e cheia de empáfia. (Transcrito)
Renato Cordeiro de Souza. www.ibrp.org.br Mídia ajuda a alimentar crise no Brasil O
diário britânico Financial Times
analisa o papel da mídia brasileira na crise, e como a competição para
trazer novos furos de reportagem põe em risco a cobertura dos
escândalos. Segundo o artigo, a mídia impressa brasileira tem poucos leitores
e compete furiosamente por eles neste escândalo, já que boas histórias rendem
prestígio e mais anúncios. O FT
diz que os "críticos da mídia alertam que, ao não investigar
apropriadamente as acusações, os repórteres acabam alimentando o
desvario e simplesmente amplificando as alegações em vez de tentar
investigar a seriedade das mesmas". O artigo diz que, "depois de ter
escapado da censura há mais de 20 anos, a mídia brasileira ainda tem que
descobrir como reportar acusações de corrupção sem assumir que
todos os acusados são necessariamente culpados". O jornal diz
ainda que a situação é particularmente ruim porque o PT construiu uma
imagem de ética na política. Afastando da crise Para o diário argentino, Lula tenta se
distanciar das acusações de corrupção afirmando que, depois das
denúncias, o PT tem a obrigação de explicar à sociedade
brasileira "os erros que cometeu e o que fará para corrigi-los". O
jornal também destaca a declaração de Lula de que, desde que foi
eleito à presidência, não dirige mais a cúpula do
partido. Problema de todos O artigo afirma que é mais fácil combater
do que erradicar a corrupção e, em seguida, cita o Brasil como exemplo
de um país importante que hoje sofre com suspeitas corrupção. O diário
The Guardian também cita
outros casos de corrupção na Alemanha e nos Estados Unidos. Para o The Guardian, isso prova que
escândalos são um fato - horroroso - em democracias estáveis. Dos golpes à corrupção O jornal comenta
a origem humilde de Lula e afirma que ele combina estabilidade
macro-econômica com políticas sociais progressivas mas que, mesmo assim, o
governo dele está agora envolvido em um escândalo de corrupção. O jornal
afirma que o problema de Lula é parte de um problema maior da América Latina
que, apesar de ter superado o período de golpes e ditaduras, ainda conta com
instituições políticas fracas e corrupção endêmica. Segundo o
Washington Post, o atual escândalo brasileiro reflete isso. "Por causa
da fraqueza dos partidos políticos brasileiros, Lula teve dificuldades para
formar coalizões e implementar seu programa", diz o editorial. O jornal
afirma que, se o PT usou subornos como um atalho para alcançar as reformas,
não teria sido a primeira vez. Segundo o Washington Post, a maior
parte dos sistemas políticos na América Latina apresenta facções que
permanecem unidas apenas por conta do dinheiro. O
“off” controlado pelas fontes, por Carlos Chaparro Comunique-se,
Fevereiro de 2004.... http://www.luispaixaomartins.net/arquivo03offdasfontes.htm
Antigamente, “off” era arma de
repórter, nas artes de seduzir fontes e fazer alianças convenientes ao
jornalismo. Hoje, o uso do “off” mudou de mão, faz parte do arsenal
das fontes. Até que ponto a informação em “off”, controlado por fontes
organizadas, pode ameaçar a confiabilidade da linguagem jornalística? 1. Tempos de “off” Em um dos registros de sua coluna,
Dora Kramer passou um pito em Lula, por causa daquela nota oficial por meio
da qual, dois dias antes, a Presidência da República “desautorizava” as
especulações sobre nomes e prazos para “uma possível reforma
ministerial”. Dora Kramer se sentiu particularmente incomodada pela frase que
dava fecho à nota oficial: “O Presidente considera (...) que tal
noticiário especulativo não ajuda o país, na medida em que pode ter
como efeito prejudicar o bom andamento de setores da administração
pública”. Por causa dessa frase, Dora
Kramer achou que o Presidente interferia em um assunto no qual “não
convém o Estado se imiscuir”: o trato da informação. Para a colunista,
“o acesso à informação é um direito constitucional, não
uma questão de gosto”. Para além do exagero
interpretativo (o de atribuir significado de indevida intromissão do
Estado em questões de direitos constitucionais a uma nota oficial de
alcance meramente tático), creio que Dora Kramer caiu no mesmo equívoco que
levou os jornais a enfiar a carapuça, como se as críticas e as queixas
presidenciais fossem dirigidas à imprensa. Ao desautorizar o “noticiário
especulativo”, a nota oficial apontava para as redações ou para as
fontes ocultas que nutriam esse noticiário? Se apontava para as
redações, teve o sentido de “reprimenda ética” aos jornalistas. Mas se
– e essa é a leitura que faço – teve como alvo as partes em conflito,
escondidas nos bastidores não revelados do noticiário, a nota oficial
cumpriu, e bem, a função de vigoroso lance de afirmação do “comando
do jogo”, por parte de quem o deve comandar. Ora, em momentos de
divisão de espaços, benesses e poderes políticos, como este da reforma
ministerial, faz parte do jogo a intensa utilização da
informação em “off”, por parte dos protagonistas interessados. Pelo
noticiário em “off”, sob a proteção do compromisso de anonimato,
correm os recados táticos das partes 2. Do “off” à especulação A despeito da nota oficial, o
jogo do “off” prosseguiu, e de forma incrementada, alimentando a
especulação política – que faz parte do jogo. Assim, na edição
de 8 de janeiro, a Folha de S. Paulo, em texto de Kennedy Alencar, anunciou,
sem ressalvas nem prudências condicionantes: “Planalto convida Eunício
e Campos para o ministério”. A notícia é precisa: “Com o
aval do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro José Dirceu (Casa
Civil) convidou anteontem o líder do PMDB Eunício de Oliveira (CE), para
integrar o ministério sem definir a pasta e acertou ontem a
substituição de Roberto Amaral (Ciência e Tecnologia) por
Eduardo Campos (PE), líder do PSB na Câmara.” Só faltou identificar a fonte
da notícia, como aval de credibilidade. Ainda assim, é provável que tudo se
confirme ou já esteja confirmado. E se assim for, confirmado estará também o
“noticiário especulativo” tão criticado pela nota oficial da
Presidência da República. Mas o que me interessa
salientar, aqui, é a força da informação em “off”, na
construção do noticiário político, em momentos de crise ou
tensão, como este da reforma ministerial. Voltemos ao texto de Kennedy
Alencar. Depois daquela introdução marcada pela precisão do
relato, a reportagem (?) entra em um labirinto de hipóteses e
predições, de intenso sabor especulativo, em torno das
acomodações políticas que permitam a concessão de dois
ministérios ao PMDB. Se verdadeiras, são revelações de uma
intimidade que o governo certamente gostaria de manter preservada. Se falsas,
comprometem a confiabilidade do jornalismo, de forma geral, e a do jornal e
do repórter, de modo particular. Como está em jogo um “capital
político” de elevado valor de troca, é lógico supor que, atrás da trama
especulativa elaborada por Kennedy Alencar, estejam fontes não
independentes, mas altamente interessadas. Quem são elas? Kennedy Alencar as oculta sob
expressão “a Folha apurou”, que faz parte dos códigos de linguagem do
jornal, devidamente regulamentados no Manual de Redação. Assim está
escrito no Manual, no verbete que define e regulamenta o uso do
“off-the-record”, capítulo “Produção”: “(...) A Folha trabalha com
três tipos de informação ‘off-the-record’: a) ‘Off’ simples
–Obtido pelo jornalista e não cruzado com outras fontes independentes.
Se tiver relevância jornalística, pode ser publicado em coluna de bastidores,
com indicação (...) de informação ainda não
confirmada (...); b) ‘Off’ checado – Informação ‘off’ checada
com o outro lado ou com pelo menos duas outras fontes independentes. Em
texto noticioso, o ‘off’ checado deve aparecer sob a forma a Folha apurou que
etc.(...); ‘Off’ total – Informação que, a pedido da fonte,não
deve ser publicado de modo algum, mesmo que se mantenha o anonimato de quem
passa a informação (...) Eis aí o conceito e a norma que
explicam a alta freqüência de matérias especulativas no jornalismo da
Folha de S. Paulo, em especial na área política. 3. Problemas novos No jornalismo de três,
quatro décadas atrás, o “off” era ferramenta das mais importantes no trabalho
dos grandes repórteres. Sou desse tempo. As fontes eram passivas, mais se
escondiam do que se mostravam, preferiam mecanismos e estratagemas de
não divulgar. Precisavam ser seduzidas. Saber seduzir fontes era uma
habilidade de repórter. E o “off” fazia farte das artes de
sedução. Por isso, repórter bom era o que tinha boas fontes. E
fontes próprias, só dele. Hoje, o uso do “off” faz parte
do arsenal das fontes, que se profissionalizaram, tanto para a
produção de acontecimentos noticiáveis quanto para a sua divulgação.
Por isso e para isso, empregam e treinam jornalistas e profissionais de
outras especializações. Muito mais do que nas redações, as
áreas de comunicação nas organizações complexas são
ambientes de multidisciplinaridade. Porque a notícia faz parte do agir
estratégico e tático das instituições, que utilizam o jornalismo como
espaço público dos conflitos em que se envolvem – e isto faz parte da
fisionomia e da lógica das democracias contemporâneas, quer em seus formatos
representativos, quer em suas manifestações participativas. É um quadro irreversível, sem
espaços nem razões para saudosismos. Mas que coloca problemas novos ao
jornalismo, um dos quais o “caos informativo” produzido pela mistura de
quantidade, fragmentação e repetitividade noticiosa da atualidade.
Essa é uma questão complexa, por enquanto mal discutida. Mas há problemas mais simples,
que devem e podem ser questionados imediatamente. Um deles, a questão
da informação em “off” e a sua utilização, nas práticas atuais.
Pergunta-se: - Até que ponto a informação em “off”, hoje ferramenta
das fontes organizadas, pode ameaçar a confiabilidade da linguagem
jornalística? Que procedimentos de prudência deveriam ser ensinados nos
cursos de jornalismo e adotados nas redações, em relação ao
“off-the-record”? Fim do PT
seria ruim para o Brasil diz Kennedy
Alencar Quarta-feira,
17 de Agosto, 2005
JOSÉ
DIRCEU Revogar
um mandato popular só com provas. Só a população, pelo voto, é que tem
o direito de fazer um julgamento político sem provas. José
Márcio Camargo, economista-sócio da consultoria Tendências As CPIs lavaram as mãos, deixando o juízo de valor para o
Conselho de Ética e para o plenário da Câmara. Mas a impressão geral
ventilada pela mídia foi a de um veredicto público. Tanto que essa foi a
interpretação da Folha no editorial "A cassação de
Dirceu" (pág. A2, 4/9). Esse tipo de distorção tem sido constante
neste processo. Transmitem convicções falsas e ignoram, ou reduzem a
importância de, fatos e declarações favoráveis aos denunciados. Só
recebem destaque versões convenientes para respaldar o julgamento sumário,
o fuzilamento político. Ao invés de investigar, apostam em declarações
acusatórias, seja de quem for, venha de onde vier, mesmo sem filtro de
credibilidade. Esse amontoado de fragmentos inconsistentes vai transformar-se
na base de indícios que tende a prevalecer no julgamento político para saciar
o "clamor nacional por punição". Nesse sentido, o relatório
distorceu depoimentos para induzir conclusões erradas. Deturparam
confirmações e afirmações de testemunhas, como Marcos Valério,
Renilda de Souza e Emerson Palmieri. Transformaram suposições José Dirceu, 59, advogado, é deputado federal (PT-SP).
Foi ministro-chefe da Casa Civil da Presidência da República (2003-5). Publicado na Folha OnLine, em 6 de Setembro de 2005 da Folha de S.Paulo em 21 de Setembro de 2005.... Folha
Online
"Prezados alunos, da Folha On-line de S.Paulo em 03 de Outubro de 2005....
Folha Online Silvio Pereira. Segunda feira, dia 03 de Outubro de 2005,
aconteceu um debate, na Loja Maçônica Profeta Issa, a respeito da
comercialização de armas no país, e sua proibição já em vigor,
e o referendo que esta legislação será submetida na próxima
votação em todo território nacional. O Pr. Jônatas David,
representando a Igreja Batista Central, esteve, com outras autoridades
municipais e regionais, presente e à mesa diretora, opinando, para
então o plenário se manifestar com informações, comentários ou
perguntas. Na oportunidade, o pr. Jônatas David,
elogiando a oportunidade, inclusive de estar numa mesa tão seleta,
afirmou que a pesar de se ser necessário algumas considerações, como
(1)estatísticas anteriores e posteriores à lei de desarmamento no
país, (2)o número de vidas que a arma tem salvo e o número que tem levado a
morrer, semelhante ao que acontece com a preocupação com o cinto de
segurança, que já matou muita gente, mas tem salvo muito mais, (3)a opinião
de homens muito sérios, inteligentes e conhecedores da vida judiciária, (4)as
mudanças sociais que já são de fáceis percepção, e aquelas que
já se demonstram vir no futuro imediato, (5)que a iniciativa de desarmamento
não inibe que outras iniciativas virão no sentido de se somar
contra a violência... alguns princípios bíblicos, verdades bíblicas,
semelhantes à questão do aborto, que mesmo que pareça que é
fora de época defender a vida, como faz a Igreja Católica, ainda assim, por
ser uma verdade bíblica, ela insiste, contra tudo e todos, naquilo que é uma
verdade acima de qualquer circunstância. O primeiro princípio anotado, é o de que
um erro não justifica nenhum outro erro. A estrutura política e de
segurança que temos, não justifica mantermo-nos no erro, nos defendendo
com armas; a bandidagem estar muito bem armada, não justifica nenhum
erro de nossa parte, a falta de visão dos governantes quanto à
segurança pública, a deficiência em outras áreas sociais, a
existência de outros tipos de violência, não justifica, em
nada, erros que venhamos cometer com o porte de uma arma. O segundo princípio anotado, é o de que
uma abismo, necessariamente atrai outros muitos abismos; a violência
provoca e alimenta a violência; armas inspiram violência “justa”
ou “injusta”. O Pr. Jônatas David, concordou com muitas
opiniões a favor da paz, da não proliferação da
violência, como lembrou a Secretária Municipal de Educação, a
Sra. Gine Alberta; com o Promotor de Justiça, o Dr. Gilberto, de que armas
tem matado mais inocentes que bandidos; com o Tenente França da Polícia
Militar, de que a grande maioria de armas que estão com os bandidos
estão vindo das mãos de gente de bem que um dia registrou
devidamente, e com outras pessoas mais. Mas resumiu sua fala, com algo que
ouviu do Padre José, que estava ao seu lado, à mesa, de que não
se trata de uma questão técnica, mas muito ética. Por que a
Veja mente, deseperadamente? Este artigo foi
escrito para a edição de novembro2005 da revista Caros Amigos
Todo
país tem esse tipo de publicação extremista, que defende hoje
prioritariamente os ideais dos novos conservadores estadunidenses. Herdam os
ideais da guerra fria, se especializam em atacar a esquerda, reproduzem as
mesmas matérias internacionais e as bobagens supostamente científicas sobre
medicamentos, tratamentos de pele, de problemas psicológicos, de
educação, para tentar passar por uma revista que atende a necessidades
da família. Seus
colunistas são o melhor exemplo da vulgaridade e da falsa cultura na
imprensa brasileira. Uma lista de propagandistas do bushismo, escolhidos
seletivamente, reunindo a escritores fracassados, a ex-jornalistas
aposentados, a autores de auto-ajuda, a profissionais mercantis da
educação, misturando-se e mesclando esses temas em cada uma das
colunas e nos editoriais do dono da revista. Uma equipe editorial de nomes
desconhecidos cumpre a função de “cães de guarda” dos
interesses dos ricos e poderosos – que, em troca, anunciam amplamente na
revista – de plantão. O
MST, o PT, a CUT, os intelectuais críticos - são seus alvos
prioritários no Brasil. Para isso tem que desqualificar o socialismo, Cuba, a
Venezuela, assim como tudo o que desminta o Consenso de Washington, do qual é
o Diário Oficial no Brasil. Só
podem fazer isso mentindo. Mentindo sobre o trabalho do MST com os
trabalhadores do campo, nas centenas de assentamentos que acolhem a centenas
de milhares de pessoas, famílias que viveram secularmente marginalizadas no
Brasil. Têm que esconder o funcionamento do sistema escolar nacional
que o MST organizou, responsável, entre outras tantas façanhas, de ter feito
mais pela alfabetização no Brasil do que todos os programas governamentais.
A Veja
não sabe o que é agricultura familiar, com sua mentalidade empresarial
se soma ao agronegócio, aos transgênicos e à agricultura de
exportação. Ao desconhecer tanta coisa, a Veja tem que mentir para
esconder tudo isso dos leitores, passando uma imagem bushiana do MST. Mentem
sobre Cuba, porque escondem que nesse país se produziu a melhor saúde pública
do mundo, que ali não há analfabetos – funcionais ou não -, que
por lá todos tem acesso – além de saúde, educação, casa própria, a
cultura, esporte, lazer. Que o IDH de Cuba é bastante superior ao brasileiro.
A
Veja tem que
mentir sobre a Venezuela, país em que se promove a prioridade do social, com
¼ dos recursos obtidos com o petróleo irrigando os programas sociais.
Que o governo de Hugo Chávez triunfou sobre a mídia privada golpista – as
Vejas de lá -, pelo apoio popular que granjeou, quando a Veja, defasada –
como sempre – já noticiava na sua capa a queda de Chávez. Depois o governo
venezuelano derrotou a oposição em referendo previsto na Constituição
daquele país, em que os eleitores, no meio do mandato, se pronunciam sobre a
continuidade ou não do governo, em um sistema mais democrático que em
qualquer outro lugar do mundo. A
Veja mente
sobre os efeitos da globalização neoliberal, que concentrou renda como
nunca na história da humanidade, que canaliza recursos do setor produtivo
para o especulativo, que cassa os direitos básicos da grande maioria da
população, que não retomou o crescimento econômico, como havia
prometido. A
Veja mente
quando anunciou a morte do PT, no mesmo momento em que mais de 300 mil
membros do partido, demonstrando vigor inigualável em qualquer outro partido,
foram às urnas escolher, por eleição direta, seus novos
dirigentes, apesar da ruidosa e sistemática campanha da mídia bushista
brasileira. A
Veja mente
para tentar demonstrar que a política externa brasileira é um fracasso,
quando ninguém, dentre os comentaristas internacionais, daqui ou de fato,
acha isso. Ao contrário, a formação do Grupo dos 20 na última
reunião da OMC, o bloqueio ao inicio de funcionamento da ALCA –
lamentado pela revista bushista. A
Veja mente,
mente, mente, desesperadamente, porque suas verdades são mentiras,
porque representa o conservadorismo, a discriminação, a mentalidade
mercantil, a repressão, a violência, a falsa cultura, a
vulgaridade – enfim, o que de pior o capitalismo brasileiro já produziu.
Choca-se com o humanismo, a democracia, a socialização, os interesses
públicos. Por isso, para “fabricar consensos” – conforme a expressão
de Chomsky, a Veja mente, mente, mente, desesperadamente. Emir Sader, professor da
Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade do Estado do Rio de
Janeiro (Uerj), é coordenador do Laboratório de Políticas Públicas da Uerj e
autor, entre outros, de “A vingança da História". Emir
Sader 01/11/2005 - Americanos
compõem conselho da Veja, O conselho de administração do grupo
Abril, que detém a propriedade da revista semanal "Veja",
tem a participação de representantes norte-americanos. A
constatação é do deputado Doutor Rosinha (PT-PR). Dois representantes
da Capital International — terceiro maior administrador de fundos dos EUA e
parte integrante do conglomerado multinacional Capital Group— fazem parte do
conselho da Abril. Um deles é o norte-americano William
Bannister-Parker. Outro é o executivo brasileiro Guilherme Lins. Segundo a
página do Capital Group na internet, Parker atua em Londres como
vice-presidente do Capital International Research. Já Lins trabalha num
escritório do Capital Group em Gênova. Em julho de 2004, a Capital International
adquiriu 13,8% do capital do grupo Abril. Conforme dados divulgados na época,
a operação —viabilizada através de uma emenda constitucional
sancionada em 2002 pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso—
teria resultado na injeção de R$ 150 milhões no grupo. A Abril foi a primeira empresa nacional
beneficiada pelo novo texto da Constituição Federal, que limita a
participação externa em até 30%. Em tese, o controle das empresas de
mídia e de seus conteúdos editoriais permaneceria sob o comando de
brasileiros. "É verdade que o conselho de
administração do grupo Abril é formado por dez pessoas. Mas como medir
a real influência do capital externo sobre a linha editorial dos
veículos de comunicação da empresa?", questiona o deputado Doutor
Rosinha. "Nos últimos meses, a `Veja`, por
exemplo, tem adotado uma linha editorial absolutamente golpista em
relação ao governo federal." Venezuela x Brasil - O parlamentar da
esquerda petista está buscando apurar eventuais ligações entre o grupo
Abril e a Cisneros Group of Companies, holding cujo controlador é Gustavo
Cisneros —um dos principais apoiadores do golpe midiático contra o presidente
venezuelano Hugo Chávez. Ocorrido em 2002, o fracassado golpe durou menos de
48 horas. Inimigo de Chávez, Cisneros é dono de um
império que congrega 75 empresas nas áreas de mídia, entretenimento, internet
e telecomunicações, instaladas no Canadá, Estados Unidos, América do
Sul, Espanha e em Portugal. Detém, por exemplo, a Univisión Communications,
principal canal espanhol nos Estados Unidos. Conforme levantamento realizado por Gustavo
Barreto, pesquisador da Escola de Comunicação da UFRJ, as primeiras
parcerias da Editora Abril com o grupo Cisneros datam de 1995. Na época, a
parceria girou em torno de transmissões via satélite e da
criação da empresa Galaxy Latin América. Cisneros é sócio da DirecTV, de cuja
participação acionária a Abril se desfez antes da sua injeção
de capital externo. Desde 2000, Cisneros e Abril, conforme Barreto,
são parceiros comerciais na empresa resultante da fusão entre a
AOL e a Time Warner. "O tipo de matéria que vem sendo
produzido por `Veja` é de uma brutal irresponsabilidade
jornalística", avalia Doutor Rosinha. "Seu pseudo-jornalismo está
cada vez mais próximo da cobertura feita pela mídia de Cisneros na
Venezuela." "Veja" x PSDB - Desde julho, o
deputado Doutor Rosinha tem revelado uma série de ligações entre a
principal revista do grupo Abril e o PSDB, maior partido de oposição
ao governo Lula. Uma delas diz respeito ao fato de o ex-presidente da Caixa
Econômica Federal sob o governo FHC, Emílio Carazzai, ocupar hoje o cargo de
vice-presidente de Finanças e Controle do grupo Abril. Doutor Rosinha revelou ainda que a Editora
Abril S/A doou, nas eleições de 2002, R$ 50,7 mil a candidatos do
PSDB. Conforme dados do TSE, o atual líder da bancada do PSDB na Câmara dos
Deputados, Alberto Goldman (SP), recebeu R$ 34,9 mil dos donos da revista. Outro beneficiado pela doação da
editora foi o deputado licenciado Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP).
Ex-ministro da Justiça durante o governo FHC, Aloysio, hoje secretário de
José Serra na Prefeitura de São Paulo, recebeu R$ 15,8 mil. Renato Rovai é jornalista e
editor da revista Fórum, onde este artigo foi originalmente
publicado. (4 Nov. 2005) A melhor maneira para esconder uma forte
notícia é produzir outra que cause maior impacto. Não à toa que
o panfleto semanal dos Civita traz na capa desta semana um Fidel de olhos
arregalados substituindo Benjamin Franklin no verso de uma nota de cem
dólares. Franklin é reconhecido pelo papel que desempenhou na
independência norte-americana, principalmente por ter construído o
tratado de paz assinado em 1783. Mas também foi o inventor do pára-raios.
Como se sabe, o distinto invento serve para atrair as danosas descargas
elétricas oriundas dos céus. A revista Veja bem sabia que nesta semana
cairiam raios sobre líderes da oposição. Para neutralizá-los, nada
mais fulminante do que atrair Fidel para o centro do esquema petista de
captação de recursos ilegais. Mas o que Veja quer esconder? Em primeiro
lugar, busca tirar de cena o caso do senador mineiro Eduardo Azeredo,
revelado na semana passada (21/10) pela concorrente Isto É. A revista provou
que Marcos Valério pagou o silêncio do ex-tesoureiro da campanha de
Azeredo, Marcos Mourão, com um cheque de 700 mil. A denúncia da Isto
É, que derrubou o senador da cadeira de presidente nacional do PSDB, ainda
trazia revelações que ficaram sem explicações. A ver: “Embora os caciques do PSDB
argumentem que o dinheiro que abasteceu o caixa 2 de Azeredo não tinha
origem em corrupção nem em verbas públicas, as provas indicam o
contrário: boa parte dos recursos da campanha mineira teve origem em empresas
estatais, como as Centrais Elétricas de Minas Gerais (Cemig)”. Em 21 de outubro de 1998, por exemplo, saiu
R$ 1,6 milhão dos cofres da Cemig como pagamento à SMP&B,
uma das agências de Marcos Valério. O pretexto para o pagamento era a
produção de uma campanha publicitária da estatal para convencer os
mineiros a gastar menos energia. Segundo a investigação do MP, o
dinheiro teve outro destino. No dia seguinte, R$ 1,2 milhão foi parar
nas contas de políticos aliados de Azeredo.” Mas não era só aos amigos tucanos
que a capa com Fidel na nota de cem dólares interessava. Desde o fim de
semana passado comentava-se em Salvador que a revista Carta Capital desta
semana (28/10) traria fortes revelações sobre o esquema da Bahiatursa,
estatal de turismo local subordinada a Secretaria de Cultura e Turismo do
governo do Estado. E trouxe. Mas a operação pára-raios de Veja parece
ter dado resultado. O midiático poder ignorou a descarga elétrica que, se bem
investigada, pode aniquilar com o esquema de ACM. A denúncia publicada por Carta Capital tem
origem em um relatório do Tribunal de Contas do Estado (TCE) assinado pelo
conselheiro Pedro Lino. São 200 páginas que revelam como funciona um
caixa 2 operado a partir de contratos do governo do Estado com a
agência de publicidade Propeg e ONGs formadas por funcionários públicos
do esquema carlista. O relatório de Pedro Lino fala de uma
movimentação, entre janeiro de 2003 a abril de 2005, de R$ 101
milhões em uma conta bancária não registrada no sistema de
controle do caixa oficial do Estado. Para se ter uma idéia da grandeza dos
números é praticamente o dobro dos R$ 55 milhões movimentados pelo PT
via Marcos Valério. Os 55 milhões que, segundo o deputado federal ACM
Neto, um dos mais escandalosos acusadores, produziu o maior escândalo da
história da República. ACMinho sabia que a matéria seria capa de
Carta Capital. Seu painho-avô também. E tudo indica que já tinham trabalhado
para que a denúncia deixasse de circular em semanas anteriores. Carta Capital
mostra que a revista Época trouxe destaque no índice para o caso por duas
vezes. Na edição do dia 10/10, apontava que a denúncia contra o
esquema carlista circularia na página 43. Nenhuma linha. Na edição de
17/10, a página anunciada era a 37. Outra vez, nada. O leitor que achar um
caso como esse na história do jornalismo deve enviá-lo para redação da
revista Fórum. Uma matéria por duas vezes anunciada em um índice e que ficou
sem publicação. Com a Carta Capital, os carlistas sabiam que seria
diferente. A matéria sairia. E dessa conclusão pode ter nascido a
solução Fidel. Se não fosse isso, Veja poderia
apurar melhor o material coletado. A própria reportagem se justifica dizendo
que há contradições nos números apresentados pelas duas testemunhas
vivas e que a única pessoa que teria conhecimento total do caso está morta. Mas não pense, leitor, que Veja faz
isso tudo só porque não gosta da barba quase branca do presidente
Lula. Os laços entre os Civita e a família
tucano-pefelê são sanguíneos e os interesses comerciais comuns.
O atual vice-presidente de Finanças do grupo Abril foi presidente da Caixa
Econômica Federal durante o governo FHC. Emílio Carrazai ficou na CEF até
2002. De lá saiu para ajudar a Abril a enfrentar a campanha presidencial
vindoura. Deixou a presidência de um banco público, para dirigir o
caixa de uma revista de banca. Há outros irmãos de sangue
tucano-pefelê na turma dos Civita. Claudia Costin, secretária de
Cultura do governo Alckmin até maio deste ano, é a vice-presidente da
Fundação Victor Civita. Costin foi também ministra de
Administração Federal e Reforma do Estado nos tempos FHC. Lembram-se
da reforma de Estado na era FHC? Em Veja nada é por acaso. A revista é a
matriz intelectual da elite bufona. Seus petardos têm objetivo claro,
criminalizar a esquerda. E defender seus interesses políticos e econômicos.
Agora, Lula e o PT que se expliquem. É assim que funciona. A revista sabe que
para ela é difícil comprovar a veracidade da história. Para os acusados é
tão ou mais difícil desmenti-la. Imaginem Palocci reconstituindo um
caso de recebimento de garrafas de uísque ou de rum. Sendo assim, a
reportagem ficará sempre ali, a postos, para ser tratada como algo sem
explicação. O jornalismo de Veja é isso, covarde. E a elite
brasileira, nojenta. Pena que Lula e o hoje chantageado Palocci tenham sido
tão dóceis com esses escroques. Procura-se
uma igreja que use a Bíblia Sagrada do jeito que era usada no passado
não muito distante. Que use a Bíblia como revelação de Deus.
Aliás, uma boa bíblia tradicional e FIEL, e não as publicações
"à la carte" (bíblia para idosos, para jovens, para gays,
para empresários, etc.). Não importa que tenha capa preta e letras de
tipos antigos. Não importa que uma ou outra palavra precise ser
consultada no dicionário.
Magistrados
vêem uso eleitoral de investigações e sugerem legislação que
evite quebras de sigilo sem a devida fundamentação Os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) aproveitaram
ontem o julgamento de um mandado de segurança contra a CPI dos Correios para
fazer um protesto geral contra o que consideram ser abusos nas
investigações parlamentares, principalmente quebras de sigilo sem
justificativas formais. A reação às críticas freqüentes das
CPIs a liminares do STF partiu de Celso de Mello, mas foi reforçada por
outros cinco ministros: o presidente do tribunal, Nelson Jobim, Gilmar
Mendes, Cezar Peluso, Carlos Ayres Britto e Eros Grau. O julgamento se
transformou em uma espécie de sessão de desabafo. "As CPIs, tanto
quanto os tribunais, estão sujeitas às limitações que a
Constituição da República impõe", disse Mello. Ele lembrou
que, embora fosse extremamente polêmica, a CPI do Judiciário teve
apenas dois ou três atos contestados judicialmente, porque tomou
decisões conforme a jurisprudência do STF. Jobim lamentou o uso
das CPIs para fins políticos ou eleitorais. "Como estamos em uma
sociedade midiática, fundamentalmente televisiva, o que emociona não é
a razão, mas o fato, a imagem. A mensagem emociona pelo olho. Esses
instrumentos absolutamente dignos [as CPIs] vão se transformando em
instrumentos exclusivamente do processo eleitoral. Isso pode justificar esses
abusos", disse Jobim. Segundo ele, as CPIs foram criadas para apurar
fatos que ajudassem a atividade legislativa, mas "acabaram sendo
utilizadas exclusivamente no sentido investigatório, se tornaram um fim em si
mesmo, porque muitas vezes isso traz a notoriedade". Complementando
Jobim, Britto falou em "fenômeno da espetacularização".
Mendes atacou a quebra de sigilo do caseiro Francenildo dos Santos Costa pela
Caixa Econômica Federal. "A par de todos esses abusos cometidos
eventualmente por CPIs, verificamos que já há uma quebra de sigilo à
brasileira, realizada pela CEF, segundo os jornais afirmam. Talvez porque as
CPIs já não bastem." Mendes afirmou ainda: "Estamos vivendo
um quadro extremamente delicado no que diz respeito aos direitos
fundamentais". Ele defendeu aprovação de uma lei que defina os
poderes de atuação das CPIs. Peluso disse que, enquanto não
houver a lei, o STF deve editar uma súmula para "cristalizar" o
entendimento já existente de que é nulo o ato de CPI que quebre o sigilo
bancário, fiscal ou telefônico do investigado sem fundamentação. Em
defesa da atuação dos 11 ministros do STF, Eros Grau fez uma breve intervenção,
afirmando: "Não somos mais do que intérpretes da
Constituição." O desabafo ocorreu no julgamento do mérito de um
mandado de segurança da corretora de seguros Alexander Forbes Brasil contra a
CPI dos Correios. Por decisão unânime, o plenário do STF confirmou
liminar de Celso de Mello que suspendera a quebra dos sigilos bancário,
fiscal e telefônico da corretora. Na liminar, concedida em novembro de 2005,
Mello escrevera: "É preciso advertir que a quebra de sigilo não
se pode converter em instrumento de devassa indiscriminada dos dados
bancário, fiscais ou telefônicos." Joel 2:25-26... “
Assim vos restituirei os anos que foram consumidos pela locusta voadora, a
devoradora, a destruidora e a cortadora, o meu grande exército que enviei
contra vós. Comereis abundantemente e vos fartareis, e louvareis o nome do
Senhor vosso Deus, que procedeu para convosco maravilhosamente; e o meu povo
nunca será envergonhado.” O livro e Joel é muito sugestivo para a vida de todo ser humano,
especialmente para todos que se interessam em conhecer melhor o conteúdo,
real, da Palavra de Deus, sem buscar nelas, suporte para idéias pequenas e
entusiasmadas de uma religião que contrarie a verdadeira vontade do
Senhor. Por exemplo, este texto está inserido na segunda parte do livro do
profeta, mostrando a ação contínua de Deus para com aquele povo de
Israel, chamado “povo de Deus”. Na primeira parte, capítulo 1 até o capítulo
2, verso 17, Deus alerta o povo para a “ruína”, a conseqüência do
afastamento daquele povo para com o Senhor e Seus planos. Em seguida, pela
misericórdia de Deus, dentro do projeto dEle em preparar aquele povo para a vinda
de Jesus Cristo, vem a segunda parte, “O Resgate”, a “Restituição” o
trazer de todos aos trilhos essenciais para que tudo fosse adequado ao
projeto do Senhor para a salvação da humanidade. A palavra do profeta vai além de uma simples restituição.
Não era a idéia de se recomeçar da estaca zero, do nada, como se tudo
estivesse começando ali, sem passado, sem revisão da vida e de tudo
que se conseguiu no correr dos anos anteriores. A restituição era
completa, todos os níveis, e todas as áreas seriam alvo da ação de
Deus. Os prejuízos, as perdas, tudo seria reconduzido, mais cedo u mais
tarde, às mãos do povo. A restituição incluía as coisas
materiais e espirituais. O povo seria reconduzido ao convívio com o Senhor,
ao relacionamento com a vida religiosa devotada a Deus. Além de se tirar toda
ação devoradora, conseqüências do primeiro estado mencionado
pelo profeta em seu livro, Deus produziria meios para que o povo pudesse
experimentar progressos surpreendentes. Israel seria “voltada” por Deus, com um propósito definido. Neste
contexto, do verso 18 até o 27, está sendo feita uma promessa que deveria
acontecer imediatamente, o “trazer” daquele povo aos desígnios do Senhor. O
projeto era para o “povo”, é claro que as responsabilidades individuais
continuariam individuais. Cada um dará conta de si a Deus. Nenhum israelita
seria salvo pelo fato e está incluído neste projeto. Cada um deveria rever
sua situação pessoal em relação a Deus e em relação ao
pecado. Cada um deveria ter seu arrependimento interior, para que, além de
desfrutar da “restituição nacional”, vivesse a “restituição
pessoal”, exatamente como diz Paulo em Romanos 3:9, 11:2, 4-5. A restituição individual, na verdade é o grande objetivo do
Senhor. Ao fazer tudo isto com o povo, prevendo ações preparatórias
para a vinda de Cristo, o Messias, o grande interesse de Deus é fazer um
grande povo, real, espiritual, lavado pelo sangue de Cristo. Aquele povo era
essencial para a formação do povo salvo, formado, também, por muitos
deste povo, o que Paulo chama de “remanescente” do povo de Israel. Este novo
povo é a Igreja. Este povo é formado espiritualmente por salvos, mas
visivelmente, materialmente assim dizendo, por joio e trigo, por bodes e
ovelhas. As ovelhas são os verdadeiramente salvos, um pequeníssimo
número de pessoas que passaram pelo arrependimento pessoal, que é a porta
estreita de Mateus 7:13-14, e, por isto, recebeu a fé de Deus, o dom que nos
conduz à salvação eterna, dito em Efésios 2:8; a uma vida de
“boas obras”, testemunho cristão, Ef.2:10; a estarmos fora do domínio
do pecado, Rm.6:14; fazendo com que nunca permaneçamos em pecados, 1Jo.3:9;
com tudo isto nos dando certeza de que nunca perderemos tal salvação,
Jo.10:28, Rm.8:38-39. O joio, que faz parte da igreja visível, espalhada no mundo, é a grande
maioria, são os que parecem com o trigo, mas não são, se
esforçam para isto, mas não são. São excelentes
religiosos, como Nicodemos, mas não têm certeza de sua
salvação eterna; aliás são religiosos exemplares, justamente
por que não têm esta certeza, e buscando ou querendo manter tal
salvação se esforçam a todo sacrifício, para que possam ter ou
não perder, o que na verdade não têm. É o que Paulo diz
em Romanos 11:6. Estas pessoas são como aqueles israelitas que
confiavam sua salvação, não em Jesus, somente, mas também em
alguns merecimentos pessoais, o que Paulo diz estarem fora da Graça de Deus,
sem salvação. Na verdade são pessoas bem intencionadas, querem
muito estar com Deus para agradá-lo, mas estão confiadas em fatores
errados. A restituição que Deus quer operar, na palavra do profeta Joel,
com certeza, não é somente em relação ao povo de Israel, mas,
principalmente, a restituição individual daqueles israelitas, visando
fazer deles, o povo salvo, a igreja; na igreja, não aquela parte que
vive do “parecer”, mas aquele que vive do “ser” salvo, ser ovelha, ser trigo.
Reveja-se, envolva-se na “restituição” que Deus quer operar, que já
está operando. Muita gente já foi alcançado, não fique de fora.
Não deixe que a “restituição do povo” lhe seja suficiente, mas
busque a “restituição individual”, você e Deus. Esta é a
verdadeira restituição que Ele quer operar, naquele tempo, em todo
tempo, em nosso tempo. Que Deus continue abençoando sua vida e coração. Pr. Jônatas David – 24 de Junho de 2006. (texto encomendado por lideranças de
mocidade de uma igreja pentecostal) |