CULTURA MUSICAL ÁFRICANA

De acordo com o Programa de Reconstrução e Desenvolvimento . entende-se por arte e cultura os fatores que englobam costumes, tradições, crenças, religiões, língua, habilidades e todas as formas de manifestação, tais como, música, dança, artes visuais, filmes, teatro e literatura escrita e oral.

Além disso, o programa também classifica arte e cultura como a difusão de todos os aspectos de vida — social, econômica, negócios e industrial —, sendo um componente crucial para o desenvolvimento dos recursos humanos da África .

Os últimos anos têm sido palco de transformações de grande projeção no mundo da música Áfricana.

Embora ainda exista uma clara polarização entre a música européia, de um lado, e a música étnica Áfricana, do outro lado, há sinais de que se inicia um processo mútuo de compreensão e aceitação.

A música que possui uma fusão dos dois estilos também ganhou popularidade. Esta nova e vibrante música é interpretada por grupos, tais como Soweto String Quartet, Ladysmith Black Mambazo, Mango Groove e PJ Powers (Thandeka).

DADOS GERAIS DE  ANGOLA

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O  Historial de Angola        

Angola situa-se na costa ocidental da África austral, tendo sido colónia portuguesa até 11 de novembro de 1975, quando conquistou sua independência. Tem uma área de 1.246.700 Km quadrados.

O país divide-se em 18 províncias e tem como capital a cidade de Luanda. Com uma extensão de 4.837 Km, as suas fronteiras terrestres localizam-se a norte com Congo Brazzaville, a nordeste e leste com a República Democrática do Congo (ex-Zaíre) e a Zâmbia e ao sul com a Namíbia. Angola tem uma costa de 1.650 Km banhada pelo Oceano Atlântico.

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MAPAS:

........................Cabinda.................Angola.pdf....................

Geografía de Angola.- ao  norte faz fronteira com a  República Democrática del Congo, al sur con Namibia, al este con la República Democrática del Congo y Zambia, y al oestre con el Océano Atlántico. Enel norte, separado del resto del país y rodeado por la República del Congo, la República Democrática del Congo y el Océano Atlántico se encuentra el enclace de Cabinda.

Se distinguen tres regiones diferenciadas en el relieve de Angola : el litoral con 1600 kms , el planalto central que ocupa el 60 % del país y las tierras altas, que alcanzan su máxima altitud en los 2620 mts del monte Moco. 

Los ríos principales son el Congo en el norte, Cuanza en el centro y Cunene en el sur, desembocando los tres en el Océano Atlántico; y el río Cubango que desciende hacia el sur para morir en el delta del Okabango, en el desiertyo del Kalahari, en Botswana.

El clima varía en el norte con un clima ecuatorial, la zona central del país con un clima tropical templado y el sur con un clima de transición entre tropical y desértico. Las precipitaciones disminuyen hacia el sur y registran los valores más altos en las alturas del interior con 1050 mm de lluvia anual en Huambo.

A HISTÓRIA, OS INSTRUMENTOS E A INFLUÊNCIA DA MÚSICA ANGOLANA NA AMÉRICA

LATINA E CARAÍBAS

 A música angolana começa a ocupar o seu espaço. Depois de se afirmar dentro

das nossas fronteiras inicia agora, timidamente, a conquista da audiência

internacional.

Mas se queremos falar da música em Angola, temos que fazer uma incursão no

nosso passado musical e, mesmo, procurar mergulhar nas raízes da nossa

história.

Sabemos que num passado longínquo houve em África migrações do grupo bantu,

de norte para sul, o qual ao atingir a região onde hoje se localiza Angola,

empurrou mais para sul os povos Koisan e Vatwa, que falavam uma língua

caracterizada por clicks. Quando em 1482 Diogo Cão chegou à foz do rio

Zayli, já existia o poderoso Reino do Kongo, de língua kikongo.

O que poderia ter sido uma troca de relações amistosas, degenerou na maior

injustiça de toda a história: a escravatura. Esta depressa se tornou uma

fonte de rendimentos que exauriu a região do grupo kikongo dos seus melhores

filhos. Mais tarde os portugueses expandiram-se para o sul, até à barra do

Kwanza, em 1560, levados pela ambição de chegarem às tão faladas minas de

prata de Kambambe.

INSTRUMENTOS DE CORDAS BELISCADAS

- A tchihumba, constituído por cinco cordas de mateba, ou mais, ligadas às

astes e a uma caixa de ressonância. Segura-se com uma das mãos e toca-se com

os polegares.

 A MÚSICA SUBURBANA LUANDENSE DAS SUAS ORIGENS AOS FINS DOS ANOS 50

 A música suburbana luandense é fruto do encontro longínquo entre europeus e

africanos que foram obrigados a aproximar-se da cidade, tornando-se numa

reserva de mão de obra barata. Esta relação de trabalho deu origem, anos

mais tarde, a um novo tipo de habitação em redor da cidade européia e ao

aparecimento do assimilado que aprende, por força das circunstâncias, a

língua portuguesa, em detrimento de sua língua materna.

As músicas vindas da cintura suburbana, no conteúdo das suas letras, fazem

referência às injustiças sociais entre as duas raças.

O negro, ao instalar-se em redor de Luanda, na dependência do trabalho,

fornecido ao branco, cria associações recreativas, onde se encontram os

primeiros nomes daqueles serviram de elo de ligação entre a cultura do campo

e a que viria a dar origem à nova música luandense.

CIDADE DE LUANDA
ALGUMAS  FIGURAS MARCANTES DA MÚSICA ÁFRICANA           Bopol Mansiamina   Tabu Ley   Sam mangwana   pepe kalle

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DOG MURRAS

Nascido aos 17 de  ferereiro de 1977 em luanda-Angola

É um compositor e intérprete da mais recente geração da musica popular urbana

Iniciou a sua carreira musical na áfrica do sul. É  o cantor Angolano da actualidade.o seu ritimo musical faz mover a sociedade Angolana e Áfricana e não só ele faz com a música uma salada de ritmos.

Frequêntou o curso de belas artes na África do sul e começou a dedicar-se na música

Dog Murras faz com a musica uma salada de ritimos africanos.

E sem dúvida um dos jovens músicos Angolanos com maior projecção no mercado.

EXPLOSÃO E SUCESSO

Dog Murras é o n.º 1 das paradas musicais

“Bumba pra ganhar bem, bumba pra se dar bem, bumba pra construir Angola”

As letras são como as doenças, invadem o ego nos dias de calmaria e funcionam como antídotos quando se expele os restos. Que o diga Dog Murras um músico que quer tocar a consciência das pessoas e fazer ver quem não tem olhos, com mensagens que identificam o quotidiano e manifestam o actual. "Nós sempre fomos pela paz, então num tavamos sempre a dizer que o país vai mudar. E agora?". Jovem e ousado, introduziu no estilo cúduro um ritmo de carnaval emocionando quem o ouve. “Considero-me um músico de intervenção, inimigo dos que são contra o amor e a paz espiritual”. A harmonia com a vida e com Deus fez dele um revolucionário e acima de tudo um observador social. “Sou um verdadeiro altruísta, trabalho em nome do senhor. Os músicos têm que passar mensagens positivas porque é importante dar um cariz educativo ao nosso trabalho” comenta. No auge da sua carreira vai contagiando o país com uma música que até então era feita para rir e soltar gargalhadas em momentos de deslize, um som descartável que hoje ganhou forma e vários adeptos. “Cúduro é explosão, dá para transmitir cordialidade e tudo que integra o amor”. Apesar do sucesso, a conquista não é geral. Durante algum tempo Dog Murras recebeu ameaças e telefonemas anónimos. “Vivo e respiro em função da minha consciência, falo em nome dos pobres e daqueles que não têm voz e é natural que isso aconteça porque os seres humanos são inimigos da verdade” revela. Fã de Bob Marley, Martin Luther King e Michael Jackson, vê em Deus a sua luz e o seu guia, uma devoção abraçada pela educação católica. “Costumo dizer que quando damos um passo em direcção a Deus, ele dá sempre dois na nossa”. Com uma energia muito viva, carrega um dom natural que em palco o faz brilhar, luzir e dar show. “Estou aqui para conquistar um espaço, faço o que gosto e ainda não mostrei tudo” afirma. O nome “Dog Murras” foi-lhe dado por amigos quando vivia na África do Sul, uma alcunha que pegou muito antes de ser famoso, o verdadeiro não revela. “Sou como fui e serei como sou”. Muito ligado aos problemas dos outros, afirma que a juventude precisa de movimentos guias, algo que os encaminhe para a vida. “Os jovens estão numa situação caótica e isso deixa-me chocado. Os governantes devem analisar melhor a situação, já temos jovens frustrados que se exprimem de forma negativa é essencial que se tenha em atenção estes aspectos” aponta. Lançado pela mão do apresentador Miguel Neto, Dog Murras constrói uma redoma onde se desliga do palco para retractar o que sente. “Escrevo todos os dias. Tenho muitas crónicas e livros escritos”. O lançamento do novo álbum está previsto para 2003. “Vai ser um disco totalmente acústico mas com o mesmo timbre” confessa. Vamos promover a capacidade, rebentar com a falsidade... se pode faz se num pode aprende.

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webiografico

este trabalho foi elaborado por Ricardo Jorge Silva

que tem como objectivo dar a conhecer um pouco da cultura Áfricana

alguns a pontamentos que me foi fornecido pelo proprio cantor

www.jornal de angola.com

www.revistaangolé.com