1966
Depois de pobre,continuei afirmando que não é o dinheiro que traz felicidade.



1966

É Hora de Amar

Como eu estou apaixonado por você!
Eu te amo, sou feliz;
Mais feliz ainda
Por saber que tu me amas também.

Juntos, trilharemos por quaisquer caminhos;
Não importa o que existe ao fim de cada estrada;
Sigamos sempre em frente,
Cabeças erguidas, mãos dadas, confiantes.

Vamos menina,
Dê-me tua mão,
Por que esperar
Quando ainda temos tanto a andar?

Vamos, vamos, não temas
O que poderá nos acontecer;
Juntos seremos mais fortes,
Nada poderá nos deter.

Dê-me tua mão
Vamos em frente,
É hora de lutar,
Não de chorar.

Vamos menina, vamos,
Venceremos a tudo e a todos;
Sorria, por que escondes teu tão formoso sorriso?

Vamos menina, vamos,
Há gente que morre,
Há gente que chora,
Há gente que sofre;
Não vamos nos curvar diante disto.

É hora de amar,
Parar de sofrer.

Vamos menina, vamos,
Sigamos em frente
Pois só o amor nos fará viver!



04.11.1969

Para Márcia Maria

Estes teus lindos cabelos,
Uns olhos assim tão belos,

Tornam-te a imagem viva de uma deusa.
E mais um corpo de rara beleza, dão

A perfeita harmonia da vida.
Muito mais bela que a natureza,
Oh como és linda querida! 

30.06.1967

O homem foi feito no amor para que saiba amar


Meu Amor por Ti

O amor que por ti eu tenho,
É tão grande, tão belo, tão puro,
Que luto com muita força e empenho,
Pois ter-te para mim é o que procuro.

Talvez que ele morra um dia;
Mas quero aproveitá-lo bastante;
Fazer dele uma vida de poesia,
E dele lembrar quando estiver distante.

Faça com ele permaneça aceso;
Isto é o que mais eu clamo,
Para que nunca haja desprezo,
Para que eu sempre diga te amo!




10.09.1967

Os olhos, além de servirem para que possamos ver tudo que existe no mundo,
mostram-nos, também, como são as pessoas que nos olham.

Os Olhos de Márcia

Quando Márcia me olha,
Vejo o amor que existe nela;
Nem a flor quando afolha,
Tem a beleza dos olhos dela.

Márcia tem os olhos negros,
De tão negros chegam a brilhar,
Queria que dessem empregos,
Só para neles trabalhar.

Quando Márcia me olha,
Vejo o amor que existe nela;
Nem a flor quando afolha,
Tem a beleza dos olhos dela.

Mesmo quando ela chora,
Por dissabores infindos,
Quer de hoje, quer de outrora,
Márcia tem os olhos lindos.

Quando Márcia me olha,
Vejo o amor que existe nela;
Nem a flor quando afolha,
Tem a beleza dos olhos dela.

Quando sorri então, nem se fala,
Eles brilham como os de ninguém,
E eu, só por olhá-la,
Começo a sorrir também.

Quando Márcia me olha,
Vejo o amor que existe nela;
Nem a flor quando afolha,
Tem a beleza dos olhos dela.

Márcia tem olhos de santa,
Isto posso até jurar,
A todos ela encanta
Com a doçura de seu olhar.

Quando Márcia me olha,
Vejo o amor que existe nela;
Nem a flor quando afolha,
Tem a beleza dos olhos dela.

Márcia tem olhos de fada,
Que são cheios de ilusão;
Para ser deusa, não falta nada,
De tão puros que eles são.

Quando Márcia me olha,
Vejo o amor que existe nela;
Nem a flor quando afolha,
Tem a beleza dos olhos dela.

Às vezes perdem o brio,
Por pensarem em odiar,
Mas mesmo seu olhar frio,
É mais belo que o luar.

Quando Márcia me olha,
Vejo o amor que existe nela;
Nem a flor quando afolha,
Tem a beleza dos olhos dela.

E por falar na lua,
De uma cena me lembrei:
Uma vez, em plena rua,
Aqueles olhos beijei.

Quando Márcia me olha,
Vejo o amor que existe nela;
Nem a flor quando afolha,
Tem a beleza dos olhos dela.

Um dia eu vou morrer,
E não mais a poderei olhar;
Mas enquanto eu viver,
Os olhos dela vou amar.

Quando Márcia me olha,
Vejo o amor que existe nela;
Nem a flor quando afolha,
Tem a beleza dos olhos dela.

Se primeiro ela for,
A passar para a eternidade,
Lembrarei de seu amor,
Mas dos olhos terei saudade.

Quando Márcia me olha,
Vejo o amor que existe nela;
Nem a flor quando afolha,
Tem a beleza dos olhos dela.
  



 

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