Quando Minha Voz Tiver Se Calado
Ivan Jubert Guimarães
18.06.2006


Quando minha voz tiver se calado,
E meus gemidos todos emudecidos,
Talvez eu ainda me lembre de que não disse tudo
No tempo que tive e que me foi dado,
E tenha preferido calar-me, ficando quase mudo.

Pensamentos que foram mantidos em segredo,
Palavras sepultadas na garganta,
Latentes na espera do melhor momento,
Guardados que foram talvez até pelo medo
Mas os escritos ficam preservados pelo tempo.

Neles coloco meus gritos de amor e de revolta
Palavras de incentivo, ais de dor e de derrota.
Em um mundo que me parece ensurdecido
Só a voz escrita me impulsiona à luta,
Para que o mundo entenda estar sendo destruído.

O fim que se aproxima trará com ele o recomeço;
Os fortes, só serão fortes se ajudarem os enfraquecidos.
É a hora de todas as vozes entoarem seus cantos,
Alertarem a todos para que mais sejam escolhidos,
Pois quanto mais união menor será o espaço para o pranto.

Não se limitem às escolhas espúrias e radicais;
Cada um já fez sua opção preferida;
Somos todos irmãos, somos todos iguais;
Se vamos em busca de uma nova vida
Apenas os bons deverão ser os companheiros.

Que cada um faça sua parte com inspiração divina,
Que se levante o movimento dos puros de coração;
O mundo precisa dos homens de boa vontade,
São eles que darão início à nova civilização
A um mundo que será só de felicidade.

Faça sua parte com o denodo dos lutadores
Carregue consigo quantos conseguir arregimentar;
Homens, mulheres, crianças, para todos há lugar.
Mexa-se com a energia pura, não fique parado,
Não há espaço para arrependidos de não haverem tentado.


 

 

 

 

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