Para Ceminha

Nunca eu conheci alguém tão integrada à Natureza,
Mulher descalça pisando a pedra fria e nua
Deixando por onde passa um rastro de beleza
Nada se compara a essa formosura que é só tua!

Da mesma forma os frutos que pendem de tua nogueira,
Que se agiganta e caminha em direção ao céu.
Rompendo as nuvens com a força de tua madeira
Ah doce Iracema, nome de índia, dos lábios de mel.

Por uma janela contemplei a mais bela imagem
Que guardo na memória mesmo sem fotografia,
Pra que? Se estamos aqui só de passagem?

Que este soneto seja guardado como um relicário,
E que sigas pelo caminho de sonhos que antes seguia,
E que ao acordar tenhas um Feliz Aniversário!


Com um beijo bem carinhoso

27/04/2007


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