Como estás hoje zangada e como olhas
despeitada só pra mim Ora,
diz-me estes queixumes, estes injustos ciúmes
não têm fim?
Que pequei, eu bem conheço, mas castigo não
mereço por pecar,
pois tu queres chamar crime render-me à chama
sublime de um olhar?
Eram uns olhos escuros, muito belos, muito puros
como os teus.
Uns olhos assim tão lindos mostrando gozos
infindos só dos céus.
Quando os vi fulgindo tanto senti no peito em
encanto que não sei.
Juro falar-te a verdade foi decerto sem vontade
que eu pequei.
Mas se queres com maldade castigar quem sem
vontade só pecou,
olha linda, eu não me queixo, aos teus pés cair
me deixo aqui estou.
Mata-me sim de ventura com mil beijos de ternura
sem ter dó.
Que eu te prometo anjo querido não desprender um
gemido nem um só.
WebDesigner Isolda Nunes
Juliana® Poesias ²ºº³ - Copyrigth© ²ºº³
Todos os Direitos Reservados®
Melhor visualização 800x600 ou 1024x768
Salvador - Bahia - Brasil