Abro o caderno onde
escrevi outrora
As minhas ilusões de amor e rima,
E o que esses versos me dizem agora
Se já não tenho crença e nem estima?
Procuro uma palavra que me exprima
Um pensamento bom, que não se aflora,
E quando a luz da idéia se aproxima
A sombra da esperança vai embora...
Meus frágeis versos, vítimas de mim,
Doei-lhes toda herança do meu mal
Em pobres frases vãs e inacabadas...
Serão eternos por não terem fim,
E viverão nas páginas fechadas
Do meu livro de história sem final.
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