Abro o caderno onde escrevi outrora
As minhas ilusões de amor e rima,
E o que esses versos me dizem agora
Se já não tenho crença e nem estima?

Procuro uma palavra que me exprima
Um pensamento bom, que não se aflora,
E quando a luz da idéia se aproxima
A sombra da esperança vai embora...

Meus frágeis versos, vítimas de mim,
Doei-lhes toda herança do meu mal
Em pobres frases vãs e inacabadas...

Serão eternos por não terem fim,
E viverão nas páginas fechadas
Do meu livro de história sem final. 

 

 

 

 

WebDesign Isolda Nunes
Juliana® Poesias ²ºº³ - Copyrigth© ²ºº³
Todos os Direitos Reservados®
Melhor visualização 800x600 ou 1024x768
Salvador - Bahia - Brasil

 

Until then Graphics- Sacred Ground