A Vida

 

 

No lapso de uma vida

Do nascer ao morrer

Existem vindas e idas

Na existência de um ser.

 

 

 

Há vidas perdidas

Vidas sem razão, sem alvorecer

Vindas da ignorância, sem partilha

Torturando a alma e todo o viver.

 

 

 

E há vida sem rumo, sem trilha

Produto final de um triste entardecer

Semente do mau, mal plantada, restrita.

 

 

E como é doído ao ver

Sob a ponte e a guarita

Um habitat a comover.

 

 

 

A solidariedade, há de conhecer

Ferramenta indispensável, muita rica

Que transforma a noite em belo amanhecer.

 

 

 

Romilton Ferreira de Souza

Caetité, 23 de agosto de 2003

Academia Caetiteense de Letras

 

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