PREFÁCIO

 

ESTE É ROMILTON...

 

   Este é Romilton Ferreira de Souza. Fala de si mesmo como quem quer, mostrando-se, falar de todos que conheceu ao longo de sua caminhada. Ou melhor, fala de histórias que viveu, porque assim estará trazendo para a eternidade não as “suas” lembranças, mas todos, todos nós que vivemos nelas!

   Uma forma singular de escrever, de vencer esta difícil – quase impossível – barreira que está colocada entre o homem que passa pela vida e aqueloutro, raro, que vive não apenas: registra, retrata, interpreta, penetra em o imenso mar do que é viver.

 

   Este é Romilton, filho do século XX, das conturbadas eras que rompiam barreiras, imbuído do civismo, dos valores, e crescendo numa cidade que de todas diferia por sua cultura. Caetité, sua gente, sua história, o mundo e as reflexões estão nestas páginas que mais uma vez este seu dileto filho traz a lume. É uma viagem, viagem no tempo, no pensamento liberto e por libertar, de todos que se irmanarem em suas crônicas e poesias.

 

   Para uns será o velho “Le Bitê”, de Seu Anísio, da Rua de São João... Para outros, o irmão maçom. Ou será o bancário que ama a instituição. Não sei qual deles você irá reencontrar aqui. Para mim, é o escritor, o Confrade, feito Imortal na eternidade das letras. Será, porém, acima de tudo, mais um caetiteense de quem esta terra, mãe fecunda, acolherá sempre no amplexo de amor e reconhecimento, em as páginas do Grande Livro da Vida.

 

André Koehne

Da Academia Caetiteense de Letras.

 

VOLTAR