Quando...
Quando o orvalho se cristalizar
sobre as rosas
e as margaridas exalarem
seu doce perfume
eu te acolherei os conselhos
e tomarei como exemplo
tua vida pura.
Quando o sonho morrer
de todo meu coração
e a esperança não for mais
que uma gota d'água
esquecida nos lírios do jardim
eu te ouvirei os rogos,
esquecerei a paixão
que me abrasa e me faz
delirar. Esquecerei de mim.
Olividarei as mágoas!
Purificarei no fogo
do sofrimento esta dor
que me atormenta.
Poema de Tânia Martins - Academia Caetiteense de Letras - Caetité - Bahia - 2003 - Todos os direitos pertencem à Autora.