VIS MORTAIS
Cobriram-te o corpo santo
com um manto escarlate
com uma coroa de espinhos
pretenderam escarnecer-te.
Frases odiosas,
isultos, infâmias
lançaram sobre ti.
Mas, SENHOR, quem são
esses tais vis mortais
tão abjetos
envoltos em trevas
que ainda hoje supõem
dominar a luz?
Ah! Senhor, tua sublimidade
exaspera esses "bravos"
que usando de falsos direitos
querem por escravos
os filhos teus.
Quando, SENHOR, a cegueira
terá fim
e o homem do mundo
dos seus conceitos absurdos
desnudo
reconhecerá que tudo
marcha para tua luz
todo dia, todo segundo
para sempre assim?
Poesia de Tânia Martins - Academia Caetiteense de Letras - Caetité - Bahia - 2003 - Todos os direito pertencem à Autora