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Como um passarinho encolhido num canto, corpo encharcado precisando de cuidados, pedindo atenção.
Fecha a porta de mansinho, bem devagarinho não quero ouvir o som que me dirá ser o limite entre passado e presente.
Pega a roupa no armário antes de sair; joga no lixo os poemas que eu fiz para ti; desfaz a imagem de um tipo franzino que te adora, só te quer; lava teu cérebro de mim; limpa teu coraçào de tudo que já pode sentir; arranca meu nome da tua mente as sementes de amor que eu plantei se germinaram, por favor, arranque-as, meu sol se escondeu. Se eu disser que O amor morreu será sarcasmo só me falta entusiasmo ara amar assim.
Se eu disser que te esqueci faltarei com a verdade não tenho coragem de enfrentar a saudade mas conviver com a dor de amor me é impossível, sinto dores demais. Lava teu corpo das minhas carícias esqueça a ponta dos meus dedos a te excitarem; esqueça o meu ciúme, todas minhas crises... estou exausta... é tarde. Este amor valeu por tudo que aprendi, foi errando muito que eu cheguei aqui ao impasse.
Esqueça que meu dia é longo e longa é a minha vida; Desculpa meus enganos Sou apenas mais um ser humano na luta aguerrida pela paz interior. Este amor foi tudo que eu sonhei viver mas sem chegar ao ponto de me abster dos meus valores natos. Perdoa se a minha passagem foi um tanto caótica pela tua existência. Esqueça, se possível, que eu te amei bem mais que era permitido. |
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