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Na policromia das cores, nas minhas tantas auroras nos meus crepúsculos purpurinos sonho ridentes amores. Sonho só, muito embora sejam sonhos pequeninos.
Sonho amores eternos na efervescência do ser em evolução colorindo de luz este céu. Sonho amores tão ternos que me confrange o coração este viver incréu.
Nas ondas do lago plácido feitas por uma pedra atirada; nas asas das avezinhas sonho a paz do rosto pálido sonho a cor iluminada das utopias...
No silêncio ouço vozes do passado sussurradas - os tons, os dons, as queixas... das hora velozes a sinfonia apressada a formar cãs nas madeixas.
Puro canto/encanto de viver no florir e reflorir do roseiral do meu canteiro. ...e a minha alma a sorver em arfos o som sensual da brisa acariciando o mundo inteiro. |
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