Quando da sentença do Papa Alexandre Vi em 1493 que dividiu o mundo a descobrir entre Dom João II e os reis de Castela, e nesta divisão coube a Espanha a América Central e setentrional por ter descoberto as mesmas, e a Portugal a Índias onde os seus navios chegaram ao seguirem pelo pacifico e cruzarem os mares do oriente para além de Malaca pelas Molucas.
E ao retornar a Portugal, Fernando de Magalhães obteve um lugar na corte devido aos seus serviços prestados, e ao se alistar na expedição de Dom Jaime de Bragança a Marrocos onde participou com grande galhardia ao cerco de Azamar. Ao retornar ao reino com a esperança de ser reconhecido pelos seus atos, ele encontrou uma grande indiferença da corte, por este motivo Fernando de Magalhães que tinha em mente o seu projeto com bases em estudos realizados através de informações prestada por Faleiro que era um grande nome na astrologia e cosmografia e em outras ciências humanas que vivia em Covilhã e através do seu amigo Francisco Serrão que se correspondia com Magalhães de Ternate dando-lhe indicações geográfica sobre as Molucas através de mapas, e as circunstancias da forma comum às metades austrais do continente já conhecidos, acabou levando a Fernando de Magalhães a supor que a América se adelgaria num cabo como o de Moluca.
De imediato ele percebeu o alcance do projeto de Fernando de Magalhães que junto com Faleiro se dirigiu para Valhadolid onde obteve a proteção do sevilhano Aranda e do bispo de Burgos que abriram as portas da corte espanhola para a negociação do projeto de Fernando de Magalhães. E após o termino das negociações foi assinado o contrato em 22 de Março de 1518 para a realização da expedição que partiu com seus navios em 10 de Agosto do porto de Sevilha para São Lucas de Barrameda de onde em 20 de Setembro se afastaram com destino as Ilhas Canárias de onde partiram para o sul em 3 de Outubro. E logo no inicio da viagem ocorreu o primeiro conflito entre Fernando de Magalhães e o adjunto castelhano Cartagena que acabou sendo amarrado ao cepo no navio Trindade e no dia 13 de Dezembro a expedição entrou na baia do Rio de Janeiro de onde prosseguiu viagem para o sul ao longo da costa americana até o Rio da Prata onde entraram em 10 de Janeiro de 1520, e após explorarem o vasto estuário das águas continental sul americanas Fernando de Magalhães fez-se de novo ao mar em 14 de Fevereiro explorando as consta reconhecendo todos os cabos e baias em demanda do estreito em meio a um tempo frigido que o fez entrar em 31 de Março no porto de São Julião onde ocorreu uma nova conspiração na noite de 1 de Abril
Os revoltosos que
queriam levar Fernando de Magalhães preso para Castela mantinham o controle sobre os
três navios no momento que o Capitão Fernando Magalhães resolveu mandar o meirinho mor
Espinosa em um batel com um certo número de homem até a nau Vitória para cobrar a
libertação das naus apreendidas, porém em virtude do assassinato a punhalada do
meirinho mor, Fernando de Magalhães mandou Duarte Barbosa com destino a nau Vitória para
degolar e esquartejar Gaspar de Quexada e se apoderar da nau, enquanto isto as naus
Conceição e Santo Antonio tentavam fugir, porém Fernando de Magalhães em rápida
manobra fechou a entrada do porto e varou as mesmas com seu fogo de artilharia e os
abordou com grande crueldade para abafar a revolta.
Impelidos por um vento favorável que parecia uma ironia da natureza, pois era a monção da morte para o herói Fernando de Magalhães e para os seus melhores companheiros que findaram os seus dias em luta com os selvagens nas Filipinas. E Sebastião Del Cano um dos últimos companheiros heróicos da extraordinária expedição de Fernando de Magalhães, e que coube a façanha de terminar a jornada de circunavegação do globo que comprovou definitivamente que a terra era redonda e de comunicar a façanha da expedição as côrtes da Espanha.
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