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A Companhia Docas de Santos

Uma Ferrovia dentro do Cais

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Hoje não se discute que Santos, mesmo com seus problemas de custos elevados, ainda tem o maior porto da América Latina e um dos principais do mundo. Pelo seu cais passam grande parte das exportações e importações brasileiras, fator de progresso e desenvolvimento para o país.

Mas não foi sempre assim. As dificuldades para a transposição da barreira representada pela Serra do Mar faziam com que, até a primeira metade do século XIX o porto de Santos perdesse em importância para outros portos brasileiros, como o do Rio de Janeiro.  Somente com a inauguração da estrada de ferro São Paulo Railway, em 1867, o forte crescimento do transporte de cargas tornou evidente a necessidade da construção de um cais de atracação maior no porto de Santos, que nessa época contava com apenas nove trapiches e precárias pontes de madeira para o embarque e o desembarque de mercadorias.

Para construir esse "novo" Porto de Santos e operá-lo dentro do conceito da chegada da ferrovia e dos novos navios a vapor, foi constituída a Cia. Docas de Santos, que tem uma história riquíssima a ser contada, porém essa página aborda mais os aspectos da Ferrovia existente dentro do porto, com suas quase duas centenas de quilômetros de trilhos e desvios. Clique nos ícones ao lado da foto e bom passeio.

Na foto ao lado, o autor dessa página na locomotiva Toshiba nrº 91, diesel elétrica, durante uma inspeção às instalações da CDS juntamente com outros membros da EFBrasil.

Essa é uma das 8 locos da CDS, hoje PORTOFER,  operacionais no mês de setembro/2000. Segundo apurado, a CDS está com  4 locos em reforma, o que deverá elevar sua frota para cerca de 12 máquinas até 12/2000.

Não temos a pretensão de esgotar esse assunto, mesmo porque nos faltam muitas informações e  contamos com a colaboração dos visitantes dessa página para enriquecermos esse trabalho. Agradecemos a colaboração dos amigos Antonio  Gorni, Alberto del Bianco, Rafael Correa, Julio Cesar de Paiva, Fábio Dardes, Allem Morrison, Cid Beraldo, Hermes Hinuy, Werner Vana, Lourenço Senne Paz  e  Sérgio Martire, bem como as contribuições de  Marcos Zeituni, Fernando Picarelli Martins, Carlos Alberto Rollo e muitos outros, sem os quais esse trabalho não poderia ter sido feito dessa forma. 

Agradecemos ainda às informações e ao auxílio obtidos da PORTOFER, nas figuras de seu Superintendente Renato Khalil e Silvio (Chefe das oficinas), pela obtenção de informações que nos permitiram completar importantes lacunas nesse trabalho.

Realização / Construção
Marcello Tálamo
 Acessos Registrados 

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Se você também se interessa pela história de nossas ferrovias, preservação ferroviária e trens em geral no Brasil, visite o site da EFBrasil e venha falar sobre esses assuntos conosco na primeira  lista  de  discussões  virtual  sobre  as  ferrovias  no  Brasil. 
Como essa página aborda mais os aspectos da Ferrovia da área da CDS, muitas informações a respeito da própria Cia. Docas e do Porto de Santos especificamente ficarão faltando, mas poderão ser obtidas nos linkes associados. 
Se você, que nos visitar, possuir informações sobre a Cia. Docas de Santos ou suas locomotivas, colabore também conosco. Entre em contacto e teremos prazer em adicionar a esse trabalho a sua colaboração.

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