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MISCIGENAÇÃO

RACISMO, SEGREGACIONISMO E ISOLACIONISMO

SUA OPINIÃO

Símbolos racistas

Anti-mestiço

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MISCEGENATION

 Anti-racist

symbols

Nós, brasileiros, somos um povo em ser, impedido de sê-lo. Um povo mestiço na carne e no espírito, já que aqui a mestiçagem jamais foi crime ou pecado. Nela fomos feitos e ainda continuamos nos fazendo. Essa massa de nativos viveu por séculos sem consciência de si... Assim foi até se definir como uma nova identidade étnico-nacional, a de brasileiros.

Darcy Ribeiro

O Povo Brasileiro

A POLÍTICA RACIAL DE LULA

Polícia contra os mestiços

17/08/2005

Outra vez a polícia foi chamada para intimidar representantes do movimento mestiço durante evento de instalação do Fórum Estadual "Educação e Diversidade Étnico-Racial", realizado de 15 a 17 de agosto de 2005.  Os representantes do movimento mestiço do Amazonas não foram convidados para o evento, promovido pelo MEC - Ministério da Educação e SEDUC - Secretaria de Estado da Educação e Cultura, e só souberam do mesmo, já em andamento, porque um membro do movimento passou no local para entregar um convite para a UEA. Num documento chamado "Carta do Amazonas", aprovado sem passar pela Plenária, as palavras caboclo e mestiço foram excluídas sob o protesto do movimento mestiço. A Polícia Militar apareceu no local para reprimir os mestiços. Leia mais.

LULA'S RACIAL POLICY

Police against Mestizos in Brazil

08/17/2005

Policemen were called to intimidate Mestizo movement representatives in the meeting for installation of the State Forum "Education and Ethinic-Racial Diversity", occured in Manaus, State of Amazonas, in Brazil, on August 15-17th, 2005. The Mestizo movement representatives was not invited for the meeting that is sponsored by the Ministry of the Education of the Lula's government and by SEDUC - Education and Culture State Secretariat; they discover the meeting by chance when a member of the  Movement went to local for another purpose. In a documment entitled "Amazon Letter", passed without the approval of the assembly, the words "Mestizo" and "Caboclo" (a Mestizo of Native and White ascendance, the majority of the local population) was excluded under protest of the Mestizo movement. Was not the first time that policemen are called to repress Mestizos in meetings that treats the Lula's policy for racial and ethnics matters. Read more

AGORA É LEI

Amazonas vence o racismo e reconhece a identidade mestiça 

No Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial o Estado do Amazonas, pela Lei 3.044, de 21 de março de 2006, reconhece a identidade mestiça e coloca o "Dia do Mestiço" no calendário oficial do estado. O Município de Manaus já havia aprovado a Lei nº 934, de 6 de janeiro de 2006, estabelecendo o Dia do Mestiço e reconhece a identidade mestiça.

27 de junho

Dia do MESTIÇO

UNID parabeniza Nação Mestiça

Nós, da UNID - União Nacional dos Índiodescendentes, parabenizamos o Movimento Nação Mestiça pela aprovação da lei municipal, pela Câmara Municipal de Manaus, que institui o DIA MUNICIPAL DO MESTIÇO.

José de Arimatéa N. Alves - Presidente da UNID (Salvador) 

FASCISMO E EXCLUSÃO

AS TÁTICAS FASCISTAS CONTRA A IDENTIDADE MESTIÇA

FASCISM AND EXCLUSION: THE FASCIST TACTICS AGAINST THE MESTIZO IDENTITY

Algumas passagens anti-mestiças do Texto-Base

"A composição racial brasileira tem a seguinte configuração: 53,4% são brancos; 38,6% pardos; 6,1% pretos; 0,5% amarelos e 0,4% indígenas. Assim, a soma dos cidadãos que se declaram negros (os pretos e pardos) representa 44,7% da população de nosso país, cerca de 80 milhões de brasileiro", páginas 16 e 17.

Colocando na boca dos mestiços o que eles não disseram, o governo constrange os pardos, inclusive os cabocos (mestiços de branco e indígena), que correspondem à grande maioria da população da Região Norte, a desprezar sua identidade parda e sua origem indígena se desejarem participar da 1.ª CNPPIR.

A hostilidade à identidade dos pardos e à mistura racial fica também evidente nesta outra passagem tirada das páginas 15 e 16 do mesmo Texto-Base distribuído pela SEPPIR:

“O novo projeto de Nação a ser construído no Brasil contemporâneo implica em resgatar de forma crítica nossas mais significativas tradições organizativas em nome da realização de uma ação democrática. Tal projeto não deve se esgotar na fórmula assimilacionista ou enganosa como se deu no passado. Existem outras possibilidades, que valorizem a diversidade e o respeito às diferenças; a igualdade e o combate à exclusão social; que não revalidem moralmente tradicionais papéis sociais tampouco, almejem uma questionável e desnecessária uniformização estética, cultural e política de nosso povo”.

SILENCIANDO OS MESTIÇOS

Apesar dos mestiços terem conseguido ser incluídos na programação da I Conferência Estadual de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, em Manaus, o texto não foi obedecido e a Comissão Organizadora, liderada pela SEAS, administrou com o apoio do movimento negro presente uma conferência onde os representantes mestiços foram sistematicamente excluídos das mesas de debates e de suas funções nas subcomissões.

Ministra MATILDE RIBEIRO segura a camiseta do movimento mestiço.

The Minister MATILDE RIBEIRO holds the Mestizo movement T-shirt.

Após palavra de ordem, "Nós existimos!", mestiços exibem faixa com frase, "Sou mestiço, sou pardo, sou cidadão brasileiro e exijo respeito".

After the claim, "We Exist!", mestizoes exihibit the phrase, "I'm a Mestizo, I'm a Pardo, I'm a Brazilian citizen, I demand respect".

Panorâmica da Plenária da I Conferência Estadual.

Panorama of the First State Conference.

Em primeiro plano, da direita para a esquerda, Presidente LEÃO ALVES e a Secretária Executiva HELDA FIDELIZ, do Nação Mestiça, a única delegada mestiça para a Conferência Nacional .

From right to left, the President of the Nação Mestiça, LEÃO ALVES, and the Executive Secretary HELDA FIDELIZ, the only one Mestizo representative for the National Conference. 

ATUAÇÃO DO MOVIMENTO NAÇÃO MESTIÇA

Nação Mestiça inaugura o site Fusão Racial centrado na temática mestiça (16.11.2001)

Nação Mestiça faz site em homenagem a Nestor Nascimento (13.5.2003)

Nação Mestiça participa de abaixo-assinado contra fechamento do SPA Danilo Correa

Nação Mestiça aciona Ministério Público do Estado do Amazonas para que investigue desabamento de obras públicas

Nação Mestiça colabora com o Dias das Crianças

Nação Mestiça emite nota contra censura à Escola de Samba Vai-Vai (1.11.2004)

Nação Mestiça participa do Seminário da Negritude

Nação Mestiça participa da fundação do FOPAAM

A atuação do Nação Mestiça nos Conselhos Municipal e Estadual de Saúde

Nação Mestiça faz visita à Escola Júlio César

Nação Mestiça denuncia a exclusão das organizações afro-amazonenses dos debates na UFAM sobre ação afirmativa

Nação Mestiça participa do Fórum Panamazônico

Nação Mestiça promove Nota de Repúdio contra discriminação ao hip hop

Nação Mestiça apóia indígenas em ocupação do prédio da FUNAI

Nação Mestiça dá palestras na Escola Estadual José Lindoso no Dia Internacional da Mulher

Nação Mestiça denuncia constrangimento contra estudantes que não receberam fardamento do Governo

Nação Mestiça apóia reivindicações dos moradores do igarapé do Bairro Jorge Teixeira

Nação Mestiça participa do I Encontro dos Ticunas

Nação Mestiça participa da I Assembléia Geral da COIAM

Nação Mestiça denuncia a SEPPIR por discriminação contra os pardos/mestiços

Nação Mestiça participa da I Conferência Municipal de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (7-9.4.2005)

Nação Mestiça participa da I Conferência Estadual de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (27-29.4.2005)

Nação Mestiça trabalha pela Reforma Psiquiátrica

Nação Mestiça e Escola Popular Itinerante participam de reunião com representante do Ministério da Saúde

Nação Mestiça participa de Treinamento de Gestão do Terceiro Setor

Nação Mestiça e ADCEA apresentam projeto de inclusão digital

Nação Mestiça denuncia desmatamento em área verde no Iranduba (18.5.2005)

Escola Popular Itinerante e Nação Mestiça fazem visita ao Centro de Saúde Álgias Gadelha (25.5.2005)

Nação Mestiça participa de Audiência Pública na CM de Manaus para debater o projeto federal de concessão de florestas públicas (25.5.2005)

Nação Mestiça participa do Fórum de Habitação (3.6.2005)

Nação Mestiça vai à Escola José Lindoso (Quarentão) tratar sobre transferência de professor que denunciou irregularidades (3.6.2005)

Nação Mestiça visita a ocupação do Piaurini ameaçada de despejo (6.6.2005)

Movimento mestiço denuncia ao Ministério Público do Estado do Amazonas irregularidades no Relatório Final da I CEPPIR (14.6.2005)

Nação Mestiça participa de preparativos do Grito dos Excluídos (15.6.2005)

Denúncia de exclusão de pais na abertura da V Conferência Municipal da Infância e da Juventude (15.6.2005)

Nação Mestiça protesta contra exclusão da expressão "pais" do Regimento da V CMDCA (15.6.2005)

Nação Mestiça denuncia uso de planejamento familiar como controle de natalidade (17.6.2005)

Nação Mestiça realiza festival em homenagem ao DIA DO CABOCLO (24.6.2005)

Nação Mestiça participa da 1.ª CONAPIR, em Brasília (30.6.2005-2.7.2005)

Nação Mestiça encontra-se com representantes do movimento negro, em Brasília (3.7.2005)

Nação Mestiça denuncia a SEPPIR ao Conselho Nacional de Combate à Discriminação - CNCD (3.7.2005)

Nação Mestiça apóia a greve dos trabalhadores da educação de Manaus e da rede estadual (21.7.2005)

Nação Mestiça participa da fundação de organização de apoio a imigrantes latinos em Manaus (23.7.2005)

Nação Mestiça comparece a evento comemorativo pela Independência do Peru (30.7.2005)

BOLETINS DO NAÇÃO MESTIÇA

Boletim n.º 1 - out/2004     Boletim n.º 2 - nov/2004     Folder

O racismo negro - Luís Nassif

Meu amigo, o negão Almeida - Luís Nassif

A confusão entre racismo e pobreza - Luiz Egypto

Cotas x Universalização - Eduardo Alves

Sumiram com os pardos - Ali Kamel

O que negros e brancos pensam sobre as cotas raciais - Cristina Costa e Silva

A favor das cotas para negros - Rosângela Praxedes e Walter Praxedes

As viúvas de Gilberto Freyre - Sueli Carneiro

Algumas considerações acerca do novo estudo sobre o desempenho dos cotistas da UERJ - Hélio Ventura

A política de cotas nas universidades públicas brasileiras - Carlos Ignácio Pinto

Casa-grande & Senzala em Quadrinhos

Nos últimos dois anos a Global Editora apresentou em seu catálogo o sociólogo e pensador brasileiro Gilberto Freyre. Começou publicando o consagrado Casa-grande & Senzala; depois foi a vez de Sobrados e Mucambos e, por fim, Ordem e Progresso. Além dessas três obras que formam a trilogia conhecida por Introdução à História da Sociedade Patriarcal no Brasil, publicou também Nordeste, um livro de 1937, que apresentava pela primeira vez um estudo ecológico da região, quando a palavra ecologia nem fazia parte do nosso vocabulário. Com o mesmo requinte das edições anteriores, a editora traz agora o clássico Casa-grande & Senzala em Quadrinhos. Publicado pela primeira vez em 1981, o livro foi planejado por Adolfo Aizen, o maior entusiasta dos quadrinhos que o Brasil já conheceu. Com roteiro de Estevão Pinto, ilustrações de Ivan Wasth Rodrigues e assessoria do próprio Freyre, é o primeiro de uma coleção de clássicos brasileiros de Ciências Sociais nesse suporte, da Editora Brasil América (Ebal). No entanto, a morte de Adolfo Aizen - editor e idealizador da coleção - e as sucessivas crises econômicas interromperam a série no primeiro volume. A adaptação da obra para quadrinhos não foi um trabalho fácil, uma vez que o volume de texto era muito grande para caber em 52 páginas previstas para a edição em quadrinhos. O historiador Estêvão Pinto resumiu a obra e Rodrigues pesquisou as imagens que iriam integrar a publicação. Nas primeiras edições as ilustrações saíram em preto e branco e, no centenário de nascimento de Gilberto Freyre, os desenhos de Rodrigues foram cuidadosamente colorizados por Noguchi. A edição em cores deu mais vida ao livro e mais expressão ao texto do sociólogo. Sucinta e didática, esta edição traz um apanhado de fatos e costumes dos povos que formaram a nação brasileira, desde os primórdios da colonização pelos portugueses, em 1532, até a época da escravidão, passando pela formação da sociedade, alicerçada na miscigenação das raças e mostrando como cada uma delas influiu na nossa cultura. Esta versão é uma oportunidade de conhecer, mesmo que de maneira resumida, um pouco deste clássico da sociologia brasileira, publicado em 1933. 

Casa-grande & Senzala, Gilberto Freyre e ilust. Ivan Wasth Rodrigues. Adaptação Estêvão Pinto. 64 págs. R$ 35

O sonho racista de um povo branco - Jornal dos Economistas, 05/2005

Estudo revela semelhanças entre negros, pardos e brancos pobres - Diário de S. Paulo, 20/11/2004