1. (FGV-SP) Em
nosso país, o desenvolvimento da agricultura energética foi estimulado por
alguns programas governamentais e amparado por financiamentos privilegiados.
Dela podemos afirmar que:
a) melhorou o
aproveitamento das áreas de solos pobres e recuperou terras cansadas.
b) permitiu a ampliação da fronteira agrícola, aumentando consideravelmente as
terras cultivadas.
c) absorveu a
grande maioria dos excedentes de mão-de-obra e reduziu em muito o contingente de
trabalhadores nômades.
d) restringiu e
impediu a expansão da pecuária de corte nas terras agrícolas do Sudeste.
e) interferiu na agricultura de alimentos, afetando a produção e os preços.
2. (FATEC-SP)
°... em um estudo sobre plantadores de tabaco, em Santa Cruz, no Rio Grande do
Sul, verificamos que eles, antes de plantar o fumo, recebem do comprador, da
fábrica de cigarros, as sementes, além de instruções detalhadas de como devem
plantá-las, quais são os tratos que devem dar à planta, quantas vezes devem
regar, como deve ser colhido e processado o fumo. Toda a tecnologia de produção
é cuidadosamente determinada pelo comprador. O mesmo, provavelmente, deve dar-se
com os produtores de tomates, uvas, galinhas e assim por diante. Neste caso,
quem determina o custo de produção é o comprador. Então, ele também fixa o
preço."
(SINGER, Paul.
Aprender economia. São Paulo, Brasiliense.)
O texto
exemplifica a:
a) submissão da
produção industrial à produção agrícola.
b) intervenção
do Estado na política agrícola.
c) autonomia
do agricultor para estabelecer sua margem de lucro.
d) concorrência
entre produtores de tabaco, tomates, uvas e galinhas pelos menores custos de
produção.
e) situação em
que o agricultor fica sem o poder de decidir sobre a sua produção.
3. (PUC-RJ)
Choveu no Nordeste em fevereiro e março. Mas a chuva parou, as plantações não
vingaram, a água secou. Há mais de um sécu lo que as sacas temporárias agravam
os problemas sociais nordestinos, dentre os quais podemos destacar:
1) Uma
estrutura fundiária marcada pela elevada concentração de terras, de um lado, e
pela fragmentação dos estabelecimentos, de outro, com uma grande massa de
trabalhadores sem terras.
2) O êxodo
rural para as metrópoles regionais como conseqüência de um processo de
modernização da agricultura, através da mecani zação e substituição dos
trabalhadores permanentes por temporários.
3) Elevados
índices de mortalidade infantil e de natalidade, resultantes de precárias
condições de vida da população, principalmente nas áreas rurais.
Assinale:
a) se somente a
afirmativa 1 está correta.
b) se somente
as afirmativas 1 e 2 estão corretas.
c) se somente
as afirmativas 1 e 3 estão corretas.
d) se somente
as afirmativas 2 e 3 estão corretas.
e) se as
afirmativas 1, 2 e 3 estão corretas.
4. (UFF-RJ)
Ao contrário do que se afirmava, a modernização da agricultura no Brasil não
superou o "atraso" do campo; podemos até dizer que o "reinventou", no tocante às
relações de trabalho.
Assinale a
opção que apresenta corretamente o processo de reinvenção desse "atraso" nas
relações de trabalho, no interior das modernas empresas agrícolas:
a) a ampliação
do trabalho assalariado e a redução dos "gatos" como contratadores de
mãode-obra.
b) a utilização
crescente do trabalho temporário e a imposição de formas análogas ao trabalho
escravo.
c) a introdução
de grileiros e parceiros nas tarefas produtivas e a exclusão dos bóias-frias.
d) a redução do
trabalho temporário e a imposição da "tercerização" da produção.
e) a expansão
do uso de posseiros nas tarefas produtivas e a imposição do trabalho
assalariados de forma generalizada.
5. (UNESP) A tabela mostra que,
num período de 65 anos, o número total de tratores no Brasil cresceu 382 vezes.
BRASIL: NÚMERO DE TRATORES POR REGIÃO, NO PERÍODO DE 1920 A 1985
Região
1920
1960
1985
Incremento no período
Norte
07
430
6 082
869
Nordeste 72
3 130
38
278
32
Sudeste
619
34
135 2365801
382
Sul 1 006
21
456 281 295
280
Centro-Oeste
02
2 194
89
814
44 907
Total
1 706
61
345 652 049
382
(Sinopse
preliminar do censo agropecuário - 1985. IBGE.)
Os dados permitem afirmar que:
a) quanto ao número total de
tratores, a região Sul manteve-se sempre à frente das demais. b) na
região Sul, apesar do aumento do número absoluto de tratadores, registrou-se o
menor incremento.
c) a região Centro-Oeste diminuiu a
importância de sua participação no número total de tratores.
d) quanto ao número total de
tratores, a região Nordeste manteve-se sempre em terceiro lugar.
e) o menor incremento registrado no
período ocorreu na região Norte.
6. (MACKENZIE-SP) Podemos reconhecer
como fator responsável pela expansão da lavoura da soja nos últimos anos, no
Brasil:
a) o clima excelente para o seu
cultivo, encontrado no litoral do Nordeste.
b) o grande consumo, pois é um
produto que substitui o feijão, com excelentes resultados.
c) a política oficial de estímulo à
produção para exportação, visando obter divisas.
d) a existência de uma estrutura
própria para o cultivo na região Norte, a responsável pela maior produção.
e) o interesse dos pequenos
proprietários, que encontram nessa lavoura a solução para a exigüidade das suas
terras.
7. (CESGRANRIO-RJ) Já há alguns
anos, a grande imprensa do país vem registrando a decadência das grandes usinas
de álcool e açúcar da Zona da Mata nordestina e suas graves conseqüências
socieconõmicas. As origens da decadência do setor estão relacionadas à(ao):
a) diminuição da produtividade das
usinas nordestinas e de sua competividade em relação à concorrência da produção
paulista.
b) perda de mão-de-obra, mesmo de
menor qualificação, para outras regiões agrícolas do país, onde se pagam
melhores salários.
c) redução da fertilidade natural dos
solos pela introdução de maquinaria pesada, produzida para condições ambientais
distintas da do Nordeste.
d) processo de lutas camponesas,
iniciado nos anos 60, que vem sendo responsável pela desapropriação de grandes
fazendas para Reforma Agrária.
e) fechamento das principais usinas
em razão do não-cumprimento de empréstimos contraídos junto a bancos estaduais.
8. (UNESP) No Brasil, a expansão
industrial gerou grandes complexos agroindustriais, sobre os quais se afirma
que:
I. O capital necessário para esses
empreendimentos foi fornecido pelo Estado (através de empréstimos especiais),
pelo grande capital industrial e pelo grande capital agrário. II. Pequenos
e médios proprietários vendem sua produção para grandes empresas, antes da
colheita, as quais supervisionam a aplicação dos investimentos e a qualidade dos
produtos. Essas empresas não precisam, portanto, investir em terras para obter
suas matérias-primas.
III. Entre os maiores complexos
agroindustriais está o da cana, com extensas áreas agrícolas, gerando melhores
condições de trabalho no campo, o que contribuiu para reduzir a concentração da
renda no meio rural.
Assinale a alternativa correta.
a) Apenas a afirmativa I é
verdadeira.
b) Apenas a afirmativa II é
verdadeira.
c) Apenas a afirmativa III é
verdadeira.
d) Apenas as afirmativas I e II
são verdadeiras.
e) Apenas as afirmativas II e III
são verdadeiras.
9. (UFPR) Com
relação à modernização da agricultura brasileira, é correto afirmar que:
- Essa
modernização ocorreu sobretudo nas duas últimas décadas, com a intensificação do
emprego de máquinas, fertilizantes e defensivos agrícolas nos sistemas de
produção.
- O
Ministério da Agricultura foi um dos responsáveis por tal processo, realizando a
reforma agrária e proporcionando assistência técnica a todos os agricultores.
- A
mecanização, que é uma das manifestações da modernização, está fortemente
concentrada nas regiões Norte e Centro-Oeste, que, em conjunto, detêm cerca de
60% do total de tratores em funcionamento no país.
- A
modernização estimulou o êxodo rural e, por outro lado, contribuiu também para o
aumento da migração de trabalhadores rurais e peque nos agricultores para áreas
de expansão agrícola.
- Com a
modernização, intensificou-se o processo de reaglutinação de pequenas
propriedades rurais nas regiões Sul e Sudeste.
Assinale a
alternativa correta:
a) V, F, V, V,
V.
b) V, F, F,
V, V.
c) F, F, F,
V, V.
d) V, F, V,
V, F.
e) V, F, F,
F, V.
10. (UNESP) Com
referência à situação brasileira, analise:
I. A
maioria da população rural não é proprietária da terra em que trabalha.
li.
Predominam no país as grandes propriedades, muitas delas improdutivas.
III. Os
parceiros, arrendatários e pequenos proprietários não conseguem alta
produtividade porque não têm capital para investir em adubos, sementes e
máquinas.
IV. A
modernização da agricultura, com a crescente utilização de tratores, colhedeiras
e outros equipamentos, tem diminuído as oportunidades de emprego para os
trabalhadores sem terra.
V. O êxodo
rural tem provocado um grande crescimento populacional urbano, diminuindo a
qualidade de vida das populações urbanas.
Assinale a
alternativa que contém todas as afirmações corretas.
a) I e
V.
b) I, III e
IV.
c)
I e
IV.
d)
I, III,
IV e V.
e)
I, II e
III.
11.
(MACKENZIE-SP) A expulsão dos pequenos proprietários e dos trabalhadores rurais
no estado do Paraná e em outras regiões do Brasil meridional teve como origem:
a) um projeto
de colonização que visa diminuir a quantidade da mão-de-obra nos estados
sulinos.
b) a presença
incômoda de antigos posseiros nas fazendas do vale do Itajaí e áreas vizinhas.
c) a
introdução do cultivo da soja, que passou a exigir maiores áreas e maior
mecanização.
d) a
necessidade de espalhar a mão-de-obra muito concentrada nas tradicionais regiões
agrícolas.
e) a nova
proposta do governo para uma reforma agrária baseada no equilíbrio das condições
regionais.
12.
(FUVEST/FGV-SP) Uma parte cada vez mais extensa do espaço agrário brasileiro vem
passando por um processo de capitalização do campo que é representado pela
introdução de máquinas, motores e vários outros elementos destinados a
racionalizar a produção. Assim, evidenciam-se áreas agrícolas "ricas" ao lado de
áreas "pobres", que se refletem na produtividade e, sobretudo, na população que
exerce atividades rurais.
Assinale a
alternativa que está diretamente contida no texto:
a) As máquinas
destroem a camada mais superficial da terra, o que provoca erosão e lixiviação
do solo agrícola.
b) O
empobrecimento de parte dos agricultores não afeta a sociedade como um todo,
fato que representa estímulo à modernização da agricultura.
c) O
enriquecimento de parcela dos proprietários agrícolas reflete favoravelmente no
conjunto rural porque vem acompanhado de redistribuição de renda.
d) A introdução
de capital no campo reduz a necessidade de mão-de-obra, promovendo a
concentração de terras e de recursos.
e) A
modernização do campo retardou o ritmo das transformações nas relações de
trabalho de mão-de-obra rural.
13. (FGV-SP) O
trabalhador rural conhecido como bóia-fria guarda uma relação de trabalho com o
proprietário do estabelecimento rural que pode ser assim definida:
a) reside na
propriedade, sendo remunerado parte em dinheiro e parte em espécie.
b) vive fora
da propriedade, vendendo sua força de trabalho como assalariado permanente.
c) trabalha no
período de safra, recebendo por empreitada e participação na colheita.
d) é um
diarista que recebe em dinheiro, sem residir na propriedade.
e) recebe
uma parcela da propriedade para cultivo próprio em troca de mão-de-obra
assalariada na lavoura comercial.
14. (UFV-MG) A
família de José, por mais de 10 anos, ocupa uma pequena área do que
juridicamente é considerado terras devolutas.
Podemos
considerar tal família como de:
a) grileiros.
b) meeiros.
c) posseiros.
d)
proprietários.
e) parceiros.
15. (PUCCAMP-SP)
Responda à questão com base no texto apresentado abaixo.
"A seca
ocasiona no Nordeste o colapso parcial ou total do sistema produtivo rural,
dificulta o abastecimento da população do semi-árido quanto à água e aos gêneros
alimentícios de primeira necessidade e aumenta o desemprego na agricultura. A
combinação desses fatores provoca o empobrecimento generalizado, o desemprego de
muitos, a pressão junto às autoridades, a invasão de cidades, a migração forçada
e a indústria de seca."
Considerando na
área do Sertão a existência de apenas dois agentes sociais: de um lado, as
famílias dos trabalhadores e, de outro, os grandes proprietários e chefes
políticos nordestinos, pode-se afirmar que:
a) os dois
sofrem com a seca, embora de formas diferentes, e os mais ricos só conseguem
ganhar em épocas de chuva.
b) apenas o
pobre sofre porque não tem reservas para os meses de estiagem, mas há sempre
medidas governamentais que auxiliam aos flagelados, impedindo-os de passar fome
ou de migrar para outra regiões.
c) o texto
exagera, porque a seca como é apregoada não existe, pois há áreas do mundo onde
chove menos do que no Nordeste e as pessoa as não passam fome; portanto, outros
fatores respondem pelas condições do Sertão.
d) o
significado da "indústria da seca" retrata bem a situação; a seca existe, não
pela quantidade de chuvas registrada durante o ano, mas pela regularidade de sua
presença, e todos empobrecem nas estiagens prolongadas.
e) o texto
apresenta as conseqüências da seca no Sertão, onde os mais pobres perdem e os
mais ricos aumentam suas terras e recebem
verbas
emergenciais dos governos, que não chegam ao homem realmente necessitado.
16. (PUC-SP)
"Na evolução econômica do Brasil, os produtos agrícolas e as matérias-primas
(cana-de-açúcar, ouro, café, etc.) foram sucedendo-se como base da economia
brasileira, de acordo com as tendências e necessidades do mercado externo.
Alguns desses produtos se mantiveram por mais tempo como principal fonte de
divisas para o país e provocaram diversificações na paisagem rural e urbana,
como o café e a cana-de-açúcar. Outros tiveram influências meramente regionais,
como o algodão e a borracha."
Pode-se inferir
do texto acima que:
a) a
organização do espaço brasileiro é produto da combinação do desenvolvimento de
relações feudais de produção com relações capitalistas.
b) dentre os
produtos agrícolas e matérias-primas que se sucederam na evolução econômica do
Brasil, o pau-brasil foi responsável pela ocupação total de extensa faixa de
todo o litoral brasileiro.
c) os ciclos
da economia brasileira estão ligados, fundamentalmente, a especificidade
naturais das diversas regiões do país.
d) a economia
brasileira se organizou como uma economia colonial, fornecedora de produtos
industriais de que o mercado europeu não dispunha.
e) os processos
econômico-sociais de valorização, ocupação e organização do território
brasileiro sempre estiveram ligados às necessidade
de matéria-primas e alimentos por parte dos países dominantes.
17.
(UNESP/adaptado) Assinale a alternativa que apresenta uma característica da
agricultura brasileira que provoca êxodo rural:
a) Com a
modernização da agricultura, tem aumentado o número de volantes, principalmente
nas áreas canavieiras.
b) A
modernização da agricultura tem ampliado o número de empregos rurais.
c) Os
parceiros, arrendatários e pequenos produtores são os mais beneficiados pelo
capital empregado na aquisição de máquinas, adubos e corretivos.
d) A maioria da
população rural não é proprietária da terra em que trabalha.
e) A
modernização da agricultura brasileira tem provocado a melhor distribuição da
terra agrícola.
18. (CESGRANRIO-RJ)
Nas últimas quatro décadas, o setor rural no Brasil sofreu transformações
significativas, cujas conseqüências, na
organização das relações entre trabalho e capital, têm como um de seus exemplos
a(o):
a) difusão do
regime do colonato, com a fixação da mão-de-obra nas fazendas pelo seu
endividamento crônico junto aos patrões.
b) formação de
grande contingente de trabalhadores itinerantes e temporários, para os quais não
há maiores garantias legais.
c) introdução
generalizada da parceria que, ao tornar o trabalhador sócio de seu patrão, está
resolvendo a questão dos "sem-terra".
d) crescimento
relativo da área ocupada pela pequena e média propriedades, como decorrência da
expansão da fronteira agrícola.
e) cumprimento
efetivo do Estatuto da Terra, a partir de 1964, levando à estruturação de amplos
segmentos sociais médios no campo.
19. (PUCCAM-SP)
"Sousa tem quatro filhos e mora numa casa de pau-a-pique. Planta feijão, quiabo,
milho, mandioca, pimentão e inhame, entre outros. Revolta-se quando, ao vender
um saco de 30 quilos de quiabo por R$ 3,00, fica sabendo que, em São Paulo, um
quilo de quiabo custa, em média, os mesmos R$ 3,00 que recebe."
A leitura do
texto permite afirmar que um dos maiores problemas da agricultura brasileira é:
a) a fraca produtividade da mão-de-obra agrícola, devido à baixa
especialização.
b) a fraca
produtividade agrícola, resultante do baixo índice de mecanização.
c) a
perversa distribuição de terras entre os agricultores, que dispõem de áreas
reduzidas de terra para garantir sua subsistência.
d) a
presença da figura do atravessador, que reduz as possibilidades de ganho dos
agricultores pobres.
e) a falta
de incentivos fiscais para o financiamento das lavouras destinadas ao
abastecimento de gêneros alimentícios.
20. (UNESP)
Examine a tabela.
No que se
refere à distribuição da terra rural no Brasil, os dados da tabela permitem
afirmar que:
a) a
distribuição da terra rural é eqüitativa.
b) mais de 70%
da terra rural corresponde aos estabelecimentos com mais de 100 hectares.
c) são os
estabelecimentos de 10 a menos de 100 hectares que correspondem à maior parte da
terra rural.
d) são os
estabelecimentos com menos de 10 hectares que correspondem à maior parte da
terra rural.
e) são os
estabelecimentos com mais de 100 hectares que correspondem à menor parte da
terra rural.
21. (UFV-MG)
Sobre a estrutura fundiária brasileira, todas as afirmativas abaixo são
corretas, exceto:
a) Um
pequeno número de grandes proprietários concentra a maioria das terras.
b) Mais de
metade dos imóveis rurais do país corresponde aos minifúndios ou pequenas
propriedades.
c) A empresa
rural desenvolve racionalmente atividades agrícolas com uso de técnica moderna e
intensa divisão do trabalho.
d) A
concentração da terra vem-se agravando desde 1970 pela ocupação de áreas
desabitadas ou pouco habitadas, através da agropecuária.
e) A excessiva
concentração da terra é compensada pelo fato de não serem essas as mais férteis.
22. (UFV-MG)
Pelo censo de 1980, constata-se que 50% dos estabelecimentos de até 10 ha
representam cerca de 2,5% da área total ocupada, enquanto cerca de 1 % dos
estabelecimentos de mais de 1 000 ha ocupam 45% do espaço agrário. Sobre esse
quadro fundiário, pode-se afirmar que ele reflete:
a) a
situação de distorção fundiária, caracterizada pela concentração da posse da
terra.
b) a
diversificação da agricultura brasileira, com a produção hortigranjeira nas
pequenas propriedades e a agropecuária nas maiores.
c) a
incorporação das novas terras nas áreas de fronteiras, mediante grandes
explorações agropecuárias.
d) a
situação que resultou do intenso êxodo rural que proporcionou a aglutinação das
antigas propriedades familiares.
e) a
necessidade de grandes extensões para a mecanização da atividade agropecuária.
23. (F.
CATANDUVA-SP) O Estatuto da Terra de 1964 objetivou classificar as propriedades
rurais brasileiras, considerando a fertilidade do solo, a localização
geográfica, o tipo de exploração e a área. De acordo com esse estatuto, um
imóvel explorado de forma econômica e racional, com uma área de no máximo 600
módulos rurais, é classificado como:
a) latifúndio
por dimensão.
b) empresa
rural.
c) módulo
rural especial.
d)
minifúndio.
e) latifúndio
por exploração.
24. (FGV-SP) A
presença do Brasil no comércio mundial é caracterizada como país exportador
tanto de manufaturados industriais como de produtos primários agrícolas e
vegetais. Embora tenha aumentado a exportação de industrializados, não pode ser
desprezada a importância dos seguintes itens do reino vegetal no nosso comércio
exterior:
a) óleo
de soja, babaçu e carnaúba.
b)
açúcar, cacau e concentrado de laranja.
c)
erva-mata, amendoim e algodão.
d)
tabaco, milho e castanha-do-pará.
e)
palmito, café solúvel e cera de carnaúba.
25. (UNESP) As
grandes bacias leiteiras do Brasil Sudeste estão localizadas no sul de Minas
Gerais, no vale do Paraíba e na região de Campinas. Essa distribuição pode ser
explicada:
a) pelas terras
baratas deixadas pela passagem da cultura do café.
b) pelas
vegetação natural típica de campos e pradarias que extensivamente recobriam
essas áreas.
c) pela grande
expansão urbana e constituição de aglomerações metropolitanas, que incentivam a
produção leiteira.
d) pelo
incentivo fornecido pelo governo federal à criação do gado estabulado.
e) pela
necessidade de criar gado em estábulos, pois no inverno não há pastagens
disponíveis.
GABARITO