PORTUGAL TOURS

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Esta descrição de Lisboa e arredores (Sintra, Estoril, Cascais, Sesimbra) foi feita para acompanhar o filme que fizemos. Posto que o filme é acompanhado por sons tipicos, como sons ambientais, portugueses que falam, pássaros, animais, musica, etc, quisemos manter o som integral e a explicação vai á parte.

VISTAS
1-Apresentação
Bem-vindos a Portugal, a pérola do oceano Atlântico, onde visitaremos os mais interessantes lugares turísticos da capital e seus arredores. Veremos a costa junto a Lisboa, vários monumentos famosos, vilas típicas e outras atracções turísticas incluídas nos mais famosos circuitos turísticos que se realizam em Lisboa.  
2-Introdução
A capital mais ocidental do continente europeu, está perto da costa e na margem norte do rio Tejo, quer dizer, na borda do seu enorme estuário, que também está incluído na nossa excursão. Começamos precisamente pelas vistas do rio, que acompanha há tanto tempo a nossa bonita cidade.
3-Vistas: rio Tejo
Berço de marinheiros, navegantes e aventureiros, que ampliaram o horizonte a lugares nunca antes navegados, em incríveis expedições marítimas, deixando a terra pátria pela foz do rio Tejo e entrando no oceano Atlântico norte.
4-Vistas : bairro de Belém
No bairro de Belém, vários navegantes começaram suas viagens.
O mosteiro dos Jerónimos é um dos monumentos simbólicos do glorioso passado das navegações portuguesas.
Modernas construções do século vinte, como o centro cultural de Belém, deixam-nos ainda, neste lugar mágico, respirar a atmosfera da história de aventuras marítimas e conduzir-nos a outras imponentes construções, como uma das pontes e a estatua de Cristo.
5-Vistas: a estátua de Cristo
Do cimo do pilar do Cristo, a mais de 200 metros de altura, contemplamos uma fascinante vista.
Vemos daqui o final do rio Tejo, a parte ocidental de Lisboa, ao norte a montanha de Sintra, a ponte 25 de Abril, construída nos anos 60 e onde se efectua uma interessante travessia.  
6-Vistas: ponte 25 de Abril
É um dos símbolos de Lisboa, esta ponte de 3200 metros de comprimento, junto á estatua do Cristo, ambos prestando homenagem a Lisboa e ao rio.
7-Vistas: estuário do Tejo
Se nos voltarmos para o Leste, aproximamo-nos do passado. A cidade das sete colinas, acolheu gente antiga, como fenícios, romanos, bárbaros e árabes... dizem que Lisboa deriva de um nome fenício que significa porto tranquilo...
E tudo isto converteu-se no porto mais conhecido no mundo no século XVI, graças a um dos mais fantásticos estuários no mundo, com mais de 15 quilómetros de largura, onde varias cidades vivem na recordação de um extraordinário passado náutico e perante um dos mais estratégicos portos no Atlântico norte.   
Dominando toda esta vastidão, há a colina coroada pelo dito castelo de São Jorge.
8-Vistas: castelo de São Jorge
Este era o núcleo da cidade medieval. Se bem que tivesse sido reconstruído em 1940, ainda ouvimos as açoteias que nos falam da historia da cidade.
Situado no cimo da sua mais proeminente colina, a 110 metros de altura, donde se pode contemplar a foz do rio e a parte antiga de Lisboa, esta era a posição mais estratégica para povos antigos, por variados motivos, e agora para turistas que desfrutam de um óptimo panorama e regressam ao passado.
Centenas de caravelas e galeões chegavam a Lisboa antigamente. Podiam aguardar a vez de descarregar a mercadoria em terra, no amplo, sereno e encantador estuário do Tejo.
A norte do castelo, Lisboa preparava o seu crescimento, sempre sob o olhar do rei, que tinha janelas para todas as partes da cidade.
Vamos pois deixar o castelo, onde nasceu Santo António de Padua, conquistado pelo primeiro rei de Portugal, Afonso Henriques, em 1147. Tornou-se a residencial real com o rei Afonso III em 1255 e até ao rei Manuel, no século XVI. É um dos sete castelos representados no escudo português. E avançamos para norte, á parte moderna de Lisboa.
9-Vistas: a parte moderna
Não se construíram arranha céus e por isso as cidades são planas e harmoniosas com articuladas construções.
Desenvolveram-se diferentes áreas comerciais, como a avenida de Roma e ruas laterais.
Usaram-se cores pasteis, e o rosa e amarelo sobressaem.
A natureza foi respeitada. Há sempre um pátio com plantas por detrás dos edifícios.
Linhas genéricas do final do século XX substituíram as figuras humanas que decoravam as fachadas.
E como é moda em Lisboa, construir no cimo das colinas a arquitectura mais axiomática de cada época, aqui fizeram, no final do século XX, os edifícios Amoreiras, que marcaram o começo de uma nova época da capital.
Lisboa foi-se desenvolvendo plana e horizontalmente em direcção ao norte, voltando as costas ao rio...
10-Vistas: ponte Vasco da Gama
Mas vamos regressar ao Tejo, o consorte de Lisboa, para ver a ponte Vasco da Gama, aberta em 1998. Tem 17 quilómetros de comprimento e une Lisboa á margem sul do estuário.  É emocionante atravessar esta ponte.
É uma das mais compridas no mundo, e o seu nome Vasco da Gama, faz-nos lembrar as longas viagens dos marinheiros portugueses ao oriente...

TRANSPORTES
1-Transportes: passeio em barco
E vamos apanhar um barco para atravessar a foz do rio. Podem ver daqui que não será uma viagem curta, mas vai-vos encantar.   
Há aqui barcos rápidos, mas vamos agora num chamado cacilheiro, algo a que os Lisboetas já se acostumaram há muito tempo. Milhares de pessoas utilizam-nos todos os dias para vir trabalhar a Lisboa.
São muito laboriosos, os portugueses. Não obstante, os habitantes de Lisboa são conhecidos como os comedores de alface, ou seja, os alfacinhas. São simpáticos e tranquilos, quase tão tranquilos como a desembocadura do rio.
O passeio é inesquecível. Não diríamos estar num rio. Se bem que as marés do oceano cheguem aqui, não há ondas, e desfrutamos de uma agradável excursão fluvial, contemplando Lisboa desde o rio, como antigamente os marinheiros desde as caravelas.
O porto de Lisboa, com mais de vinte quilómetros de comprimento, era o mais atarefado no mundo, durante a época dos descobrimentos.
2-Transportes: passeio em autocarro de 2 andares
E vamos deixar o rio para fazer outro género de excursão. Podíamos escolher uma carruagem, mas de momento tomamos um autocarro de dois andares. Podemos fazê-lo no verão e no inverno, graças ao clima ameno de Lisboa.
Com efeito, a temperatura nunca é negativa e o verão é sempre refrescado pelas brisas marítimas. É quando respiramos a aragem salgada do oceano, nesta arborescente cidade, com plantas mesmo no inverno.
Há longas e largas avenidas e grandes praças diante dos principais monumentos, muitos tendo o rio como cenário.  
Apesar dos grandes autocarros não passarem pelas ruas estreitas e sinuosas da parte antiga, que está essencialmente junto ao rio, podemos compará-la com o apenso e avaliar como Lisboa se desenvolveu ao largo do tempo.    
3-Transportes: o ascensor de Santa Justa
Mudamos de transporte para um menos tremido. Quer dizer, para o ascensor construído por um estudante de Eiffel, no fim do século XIX.
Grande parte dos clientes são turistas, pois está situado na parte tradicional de compras, e confere-lhe uma fisionomia antiga a esta já antiga e tradicional zona comercial.  
       4-Transportes: funiculares
       Para as colinas, existe um outro passeio: os funiculares. Por vezes não é fácil subir as colinas a pé e apanhamos um funicular.
       Eles sobem as ruas estreitas para chegar ao cimo e quando há um que sobe, há outro que desce, pois outrora, o peso do funicular que descia, fazia o outro subir.
5-Transportes: os eléctricos
Mudamos novamente mas ficamos na mesma família. Desta vez tomamos um eléctrico, para outro passeio típico de Lisboa.
Este bonde antigo, é a única maneira de penetrar na parte velha da cidade, pelas ruas estreitas, algumas tão estreitas que só passa mesmo o eléctrico.
Este divertimento termina aqui e vamos para outro:
-As festas de Lisboa !    

MARCHAS POPULARES
Realizam-se na véspera do treze de Junho, todos os anos. É o dia de santo António de Pádua, que nasceu em Lisboa.
Efectivamente, no mês de Junho, há as chamadas festas dos santos populares. São santo António, São João e São Pedro. A mais importante é a de santo António. Cada bairro organisa a sua procissão, e são mais de uma vintena. A festa dura toda a noite, até á madrugada.

GUARDA NACIONAL REPUBLICANA
Há um outro espectáculo interessante em Lisboa. É o render da Guarda Nacional Republicana, diante do palácio presidencial.
Esta guarda está ligada á existência da republica portuguesa que existe desde a queda da monarquia em 1910.

PALACIOS
1-Palácio de Belém
Vamos agora visitar os palácios. Este em frente era palácio real no século XVIII e é agora a residência oficial do presidente português.
2-Palácio dos bicos
O palácio dos bicos foi construído no século XVI para um filho de um vice-rei da India. A decoração faz-nos lembrar o mesmo estilo usado no palácio dos Diamantes em Itália e no palácio das Conchas em Espanha.
3-Palácio do marquês de Fronteira
Podíamos mostrar-vos outros palácios da aristocracia de Lisboa, como o palácio do marquês da Fronteira, mas muitos são privados.
4-Palácio das Necessidades
Um dos palácios reais é este do século XVIII, que pertence agora ao estado.  
5-Palácio da Ajuda
A estatua do rei Carlos, um dos últimos reis de Portugal, está em frente á fachada do melhor palácio real de Lisboa.
Tem uma bela fachada neoclássica, é do começo do século XIX, e á entrada há uma preciosa colecção de estátuas, feitas pelos artistas que vieram trabalhar aqui.
O interior é apropriado a uma época na qual a monarquia passava bastante tempo no interior das suas residências. É acolhedor e mistura móveis de diferentes países e estilos e eram frequentemente ofertas de vários monarcas europeus. Quadros da família real, integram-se entre móveis portugueses e franceses, tapeçarias portuguesas e espanholas, lustres franceses e italianos, porcelana chinesa e alemã, mármore egípcio, português e italiano, e tudo termina numa fantástica sala de jantar.
6-Palacios : a Câmara Municipal
Temos em frente a Câmara Municipal de Lisboa, construída na segunda metade do século XIX, e foi a testemunha de importantes acontecimentos da história portuguesa.
A sua fachada em estilo neoclássico tem um elegante frontão com o brasão da cidade. Aí vemos sempre a bandeira de Lisboa, que nos mostra um barco com dois corvos, símbolo de São Vicente e também de Lisboa.
7-Palacios: o Parlamento
O parlamento foi construído no fim do século XIX, onde já funcionava num antigo convento do século XVII e é zelosamente vigiado por dois guardas.
Este é ponto de encontro dos deputados portugueses desde 1834 e é um dos mais imponentes edifícios de Lisboa.
8-Palacetes e mansões
Muitos outros palacetes e mansões estão distribuídos em varias partes de Lisboa. A maioria são dos séculos XVIII e XIX, pois os precedentes foram destruídos pelo terremoto de 1755. Foram construídos para a aristocracia nos arredores, mas agora integram-se na cidade.
9-Praça de touros
A praça de touros foi construída no fim do século XIX. A corrida de touros em Portugal, com as suas características próprias, como o toureio a cavalo e a pega do touro, são imperativos para as pessoas de espirito forte.

AS IGREJAS
1-Igrejas: a Catedral
Mais que palácios, Lisboa tem um forte património artístico em igrejas.
A mais antiga que vamos ver é a catedral, construída no século XII, no lugar de uma mesquita árabe.
Há uma grande rosácea com lindos vitrais na fachada, que é simples e austera, característica do estilo romano.
A estreita entrada sem decoração, dá-nos a impressão que este tipo de construções era utilizada como refugio em caso de ataque.
O interior, dentro de espessas e sólidas paredes, não tem muita decoração para não perturbar a meditação, sendo o escasso e celestial jogo de luz, providenciado pelas rosáceas e estreitas janelas.
O deambulatório por detrás da capela-mor foi feito no século XIV, para facilitar o fluxo de peregrinos que aqui vinham venerar São Vicente o mártir.  
2- Igrejas: Convento do Carmo
No século XIV, um convento chamado Carmo, foi construído aqui. É também conhecido como monumento ao terremoto, posto que o tecto caiu com o sismo e ninguém o reconstruiu, devido á instabilidade do terreno. Não obstante, as paredes ficaram incólumes, assim como os arcos góticos, que aí se mantêm desde que foram construídos.
No outro lado do muro há um interessante museu arqueológico, com vestígios do passado, como esqueletos do século XIV.
Este convento era um dos maiores de Lisboa e fica agora perto do elevador de Santa Justa e também perto do rio.
3- Igrejas: Mosteiro dos Jerónimos
Vamos agora á parte ocidental, ao outro lado da ponte, ao bairro de Belém, para ver o mosteiro dos Jerónimos.
A fachada de 316 metros de comprimento, do mosteiro começado em 1502 e terminado em 1580, fala-nos do que foi o apogeu dos descobrimentos portugueses.
A fachada sul da igreja, com estátuas da hierarquia cristã, mostra-nos no ponto focal, a Virgem de Belém, a quem a igreja é dedicada.
Tudo isto é um bonito trabalho em pedra, no chamado estilo manuelino, com símbolos ligados ás expedições navais, como por exemplo, caras de nativos dos novos continentes encontrados.
A igreja, com 92 metros de comprimento e vinte e cinco de altura, é considerada uma obra-prima de arquitectura que resistiu aos terremotos de Lisboa.
Este templo faz-nos imaginar uma gruta marinha e as colunas imitam palmeiras, no dito estilo manuelino, nome que vem do rei Manuel, o rei sepultado na capela-mor renascentista que se vê ao fundo da igreja. Era o soberano durante a prosperidade do comércio maritimo e ordenou a construção deste mosteiro para ser o seu panteão.
Os vitrais são magníficos. A estrutura da igreja resistiu aos sismos, e o tecto, suspenso por graciosas palmeiras, ou seja, colunas, que são decoradas por um intricado bordado com símbolos manuelinos.
Perto do túmulo do poeta Camões, que escreveu os Lusíadas, encontra-se também o túmulo de Vasco da Gama, que uniu Lisboa ao Oriente.
E visitamos também os claustros, os mais bonitos na Europa. Aqui, a decoração no calcário de Lisboa, é tão impressionante pela inspiração que vem das novas descobertas, que os monges Jerónimos tinham bons motivos para a sua meditação.  
4-Igrejas: São Roque
Ainda do século XVI mas com um aspecto diferente, em estilo renascentista, é a igreja de São Roque. Tem uma bela decoração em mármore e nas capelas há belas estátuas de santos entre uma rica decoração em talha dourada.
5-Igrejas: Mosteiro de São Vicente
Entre o castelo e o rio há dois templos notáveis. Um deles é o mosteiro de São Vicente, também em estilo renascentista, feito com um calcário muito branco, parecido ao mármore, que podemos ver na fachada.
É aqui o panteão dos últimos reis de Portugal. Azulejos azuis e brancos nos claustros, são uma agradável surpresa para os visitantes. Portugal é conhecido pelos seus azulejos e aqui podemos ver um conjunto de painéis do século XVIII, inspirados nas fábulas de La Fontaine.
6-Igrejas: Basílica de Santa Engrácia
Ao lado de São Vicente, há uma basilica da mesma época, ou seja, do século XVII. Chama-se Santa Engrácia.
A sua cupula redonda ao pé das torres de São Vicente, pode ser vista de várias partes da cidade.
A construção, começada em 1682, foi terminada quase três séculos mais tarde, e os portugueses dizem frequentemente, a propósito de algo que demora muito, “Isso parece ser as obras de Santa Engrácia”.
O interior é admirável. Visto de cima, apercebemo-nos dos seus 60 metros de altura, e como em muitos outros monumentos, a riqueza em mármore português de várias cores.
Durante a construção, a cúpula caiu ao mesmo tempo que um homem inocente foi condenado á morte. As suas ultimas palavras foram “Estou tão inocente quanto essa cúpula não será terminada nunca mais”. Foi terminada quase três séculos depois.
7-Igrejas: Madre de Deus
Madre de Deus é uma igreja do século XVI que foi restaurada no século XVIII, com uma rica decoração em talha dourada, adequada aos azulejos nas paredes.
8-Igrejas: São Domingos
Esta igreja, reconstruída no século XVIII em estilo barroco, existia já no século XII. Em 1959 sofreu um incêndio, daí o seu aspecto lúgubre.
9- Igrejas : Basílica da Estrela
No cimo de outra colina, há também uma basílica com uma destacada cúpula. Esta levou somente 11 anos a ser terminada, de 1779 a 1790.
O interior é interessante, com mármores de várias tonalidades. A cúpula é elegante, mas para subir lá acima, há 278 degraus.
Esta basílica foi construída para cumprir a promessa da rainha Maria I se tivesse um filho do seu tio e marido, o rei Pedro III.
10-Igrejas: Santo António
E a ultima homenagem vai para Santo António. Vamos visitar a igreja construída no lugar onde nasceu Santo António de Pádua em 1195.
Na capela-mor há a sua estátua, que sai todos os anos para as procissões do 13 de Junho.
Esta igreja é frequentada por peregrinos do mundo inteiro. É o santo que ajuda pessoas com casos e coisas perdidas e as raparigas que procuram marido.

MUSEUS
1-Museu da Marinha
Entre vários museus de Lisboa, destacamos o museu da Marinha. Alojado nos amplos dormitórios do mosteiro dos Jerónimos, e no lugar onde Vasco da Gama começou a sua longa e perigosa viagem ao oriente.
Tem várias salas, algumas com barcos em tamanho natural e outras com miniaturas. Existem vários tipos de embarcações, desde os que eram utilizados há milhares de anos, até aos nossos dias.
Podemos ver também réplicas de barcos utilizados pelos portugueses, como caravelas e galeões. A caravela, frequentemente atribuída aos argonautas portugueses, era uma embarcação ligeira e rápida, frequentemente utilizada nos Descobrimentos. Navegantes famosos, como Vasco da Gama, Magalhães e Colombo, utilizaram-nas. Mas para transportar a mercadoria, eram necessários barcos mais corpulentos, como o galeão, que é também um barco de guerra.
Necessitavam de se defender dos piratas e de outros inimigos que atacavam os barcos carregados de ouro, prata, pedras preciosas e tantas outras riquezas.
2- Museu dos Coches
O museu que vamos ver agora, instalado no antigo picadeiro real, contíguo ao palácio do presidente, tem a mais completa colecção de coches do mundo, desde o mais antigo até alguns dos mais modernos. Há também berlindas e outros veículos de Portugal, França, Espanha, Itália, Inglaterra e Áustria.
3- Museu de Arte Antiga
Entre os vários museus de arte antiga, alguns privados, visitamos este, porque aqui encontramos importantes peças portuguesas. As mais importantes são os painéis de São Vicente, pintados no século XV, e representam a corte na época das descobertas marítimas.
Várias escolas tradicionais europeias estão aqui representadas com exposições temporárias.

ALFAMA, BAIRRO ANTIGO
1-Alfama
Vou-vos mostrar agora o bairro mais antigo de Lisboa, Alfama, onde nasceu Lisboa há milhares de anos atrás, com romanos, visigodos, árabes e outros povos antigos.
Está situado na vertente sul da colina de São Jorge e o declive tem muitas escadas para subir e descer.
Ruas estreitas e sinuosas, onde os tectos quase que se tocam, conferem familiaridade aos seus habitantes.
Algumas ruas são tão estreitas que só uma pessoa passa de cada vez.
É como um labirinto. São adições da arquitectura de várias gerações e notamos a curiosa estrutura de Lisboa medieval, como a cidade era antigamente.
No mês de Junho, o bairro é decorado com flores de papel, para as festas de Santo António, São João e São Pedro. É aqui que nos familiarizamos com o povo português, com gente que grita e canta...   

COMÉRCIO
1-Comércio : o mercado da Ribeira
Vamos ver agora as zonas comerciais da capital. Este aqui é o maior, mais antigo e mais típico mercado de Lisboa. Abre ás cinco da madrugada e há um pouco de tudo, incluindo simpatia.
2-Comércio : a feira da ladra
Temos também a feira da ladra desde 1882, perto da basílica de Santa Engrácia. É onde todos vendem tudo e todos compram, e aqui pode-se regatear o preço...
3-Comércio : parte tradicional de compras
Na parte tradicional de compras, na zona antiga de Lisboa, já existem lojas desde a época romana, há mais de 2000 anos...
Na época do Natal está tudo decorado com iluminações.
Se bem que aqui as lojas fechem á noite, muitas ficam abertas até ás 24 horas, todos os dias, nos vários centros comerciais...
Temos dos maiores na Europa...

PRAÇAS
1-Praças : Praça do Comércio
A praça do Comércio, antigamente a entrada de Lisboa, apresenta-nos um monumental arco de Triunfo, acesso á zona comercial que funciona por detrás.
É a praça mais harmoniosa, reconstruída depois do sismo de 1755.
Ao centro há a estátua equestre do rei José, o rei durante o terremoto. Era a esta praça que outrora, afluía o comércio do oriente...
2-Praças : Praça da Figueira
A praça Figueira está também no coração do sector comercial. Aí vemos a estátua do rei João I, o que iniciou a dinastia dos conquistadores marítimos portugueses.
3-Praças: Praça Rossio
E mesmo ao lado está o Rossio, a praça publica desde a Idade Média.
Foi aqui que sempre se realizaram acontecimentos importantes, como festas, corridas de touros, execuções publicas, procissões, revoluções...
Mesmo em frente está o teatro Maria II, construído no século XIX, importante palco da cidade.
4- Praças: Praça Restauradores
A poucos metros está também a praça Restauradores, dedicada àqueles que restauraram a independência portuguesa em 1640.  
Aqui começava o desenvolvimento de Lisboa no século XVIII com edifícios de luxo.
Daqui seguimos a evolução da capital em direcção ao norte, tomando a avenida da Liberdade, que nos conduz á praça marquês de Pombal.
5-Praças : Praça Marquês de Pombal
Aí temos a estátua do marquês, que era também primeiro ministro no século XVIII, durante o terrível terremoto de 1755. Foi ele o responsável pela reconstrução de Portugal, tudo organizando resolutamente.
6-Praças : Praça duque de Saldanha
Subindo um pouco mais pelas avenidas construídas no século XIX, chegamos á praça duque de Saldanha.
Aí vemos a estátua do duque, um homem corajoso que combateu pelo liberalismo e liberdade em Portugal.
É aqui que começa a elegante avenida da República, que nos conduz ao século XX. E assim chegamos á praça Entrecampos. O monumento é dedicado á guerra peninsular...

OUTROS MONUMENTOS
1-Outros monumentos: o aqueduto
Há bastantes mais monumentos. Um deles é o aqueducto do século XVIII, com mais de 20 quilómetros, 109 arcos, sendo o mais largo um dos maiores arcos ogivais de pedra construídos no mundo.
2-Outros monumentos: Monumento aos Descobrimentos
A estátua do príncipe Henrique sobressai no monumento aos Descobrimentos, construído em 1960, e representa a proa de uma caravela, com 33 estátuas, da corte portuguesa na época dos descobrimentos marítimos: são reis príncipes, navegantes, soldados, evangelistas, escritores, matemáticos, cosmógrafos e pintores.
Detrás do monumento, no chão, há um mapa mundo em mármore, oferta da África do Sul em 1960.
3-Outros monumentos: a torre de Belém
A torre de Belém foi construída de 1515 a 1520 com o calcário branco de Lisboa.
O arquitecto português trabalhou em Marrocos donde trouxe influências, como as guaritas, parecidas ás do norte de África.
É verdadeiramente uma obra de arte manuelina, bem que a sua função fosse de defender e controlar o comércio que chegava nas caravelas e galeões.
4-Outros monumentos: Cristo Rei
Um outro símbolo de Lisboa é a estátua do Cristo, na margem Sul do rio. É o chamado Cristo Rei, homenagem á neutralidade de Portugal durante a Segunda Guerra Mundial.
Construído de 1949 a 59 por iniciativa da igreja portuguesa e é inspirada na estátua do Brasil.
Devido á sua posição estratégica, pode ser vista de vários ângulos de Lisboa.
5-Outros monumentos: Expo 98
E chegamos á parte oriental de Lisboa que foi completamente restaurada em 1998. Falamos do lugar onde se realizou a Exposição Universal de Lisboa em homenagem ao quinto centenário da chegada de Vasco da Gama á Índia.
Vários edifícios foram construídos, como esta gigantesca construção de tecto redondo, utilizada como sala de espectáculos.
Está tudo junto ao rio e é um lugar agradável para passeios em teleférico, bicicleta ou barco...
Pavilhões para 145 países foram aqui construídos. Um dos que sobreviveu foi o pavilhão de Portugal, obra prima de engenharia com um tecto suspenso de varias toneladas...
É uma parte de Lisboa completamente reconstruída com uma arquitectura de vanguarda e funciona agora como zona residencial e de recreio.
Os teleféricos estão sempre funcionando...
Se tomarmos um deles, veremos uma parte de Lisboa completamente diferente do que era antes...
6-Outros monumentos: o Oceanário
O nosso percurso aqui vai acabar num dos pavilhões que merece a nossa atenção. É esta enorme construção que alberga um enorme Oceanário.
Temos aqui mais de 700 espécies diferentes de plantas e peixes em cinco reservatórios. O reservatório central tem mais de 5 milhões de litros de água do mar e representa o oceano global...

PARQUES
1-Parques
Há uma grande variedade de parques em Lisboa com plantas de vários continentes. É uma tradição que vem do passado, quando plantas de varias partes do mundo chegavam aqui nos barcos portugueses.
Há plantas tropicais que crescem aqui como nos seus países de origem e porquanto a temperatura é amena todo o ano, a vegetação desabrocha nas 4 estações do ano. É a chamada terra das 4 primaveras...  
2- Parques: o jardim Zoológico
Prosseguimos o circuito de flora e fauna, visitando um dos melhores zoológicos da Europa... há aqui mais de 2000 animais...
O jardim zoológico de Lisboa foi fundado no século XIX pelo rei Luís. Está instalado na antiga quinta de um conde português e toda esta selva está dentro da cidade.
Entre vários espectáculos curiosos, há os dos golfinhos e leões marinhos...

SINTRA
1-Sintra: Introdução e a quinta de Franco
Sintra é a montanha a 30 quilómetros a norte de Lisboa. Tempestuosa e misteriosa, com uma grande variedade de vegetação e palácios, tem também todo o sabor da paisagem campestre.
Aqui, um senhor chamado Franco, fez miniaturas da paisagem rural portuguesa, e aí vemos a típica fisionomia de outrora.
2-Sintra: o castelo mouro
No topo da montanha, os mouros construíram um castelo no século VIII.
No cimo, quando não há névoa, vemos o mar e toda a paisagem da montanha, desfrutando da fresca brisa, mesmo durante os verões quentes.
Era aqui que vinham os povos celtas adorar a lua; é o lugar onde em noites de lua cheia, as mulheres transformam-se em homens e os homens em lobisomens.
3-Sintra: Palácio da Pena
Perto do castelo mouro, no ponto mais alto da montanha, a quinhentos metros de altura, existe o palácio da Pena, do século XIX, o ultimo palácio real construído em Portugal. Foi ordenado pelo rei Fernando II de Saxe-Coburg Gotha, um rei de origem alemã, e na realidade o palácio é inspirado nos castelos da Alemanha.
É em estilo romântico, um estilo que faz reviver os estilos antigos, nos mostrando a fantasia característica deste período, em que os reis sonhavam com o passado.
A janela manuelina
Esta janela é suportada pelo monstro que desafiava as caravelas portuguesas nas expedições ao oriente.
Vemos também excelentes vistas, numa muito bem calculada posição na montanha, pois o palácio pode somente ser visto de longe, quando não há nevoeiro. Assim, funcionava como lugar de refúgio para a monarquia, quando os reis procuravam lugares isolados.

A estátua do arquitecto
A estátua do arquitecto, alemão também, vestido de guerreiro, está de frente para o palácio, como um guerreiro da Távora Redonda.

Interior
O interior é confortável e é também como uma vitrina de vários estilos.
Uma das características do palácio é a influência oriental e entre outras, as guaritas, que podemos ver sempre de longe.

4-Sintra: Palácio Nacional de Sintra
Mais abaixo há o palácio de Sintra, construído 450 anos antes do palácio da Pena. Tem 2 grandes chaminés de 33 metros de altura, pois lá dentro preparavam-se os banquetes depois das caçadas reais nas florestas de Sintra.
É o palácio real mais antigo de Portugal.
O interior tem a mais antiga colecção de azulejos do país, dos séculos XV e XVI, num palácio onde podemos notar a curiosa estrutura de uma construção medieval.
5-Sintra: o jardim do paraíso
Toda a corte tinha aqui palácios. São todos num estilo muito original, muito bem integrados na variedade e originalidade da vegetação.
Temos aqui várias espécies diferentes de plantas, algumas das quais não encontramos em mais parte nenhuma da Europa.
6-Sintra: Mosteiro de Mafra
No outro lado da montanha, há uma grande construção feita de 1717 a 1730. Em 13 anos, o mosteiro de Mafra foi construído, simplesmente porque a mulher do muito poderoso rei João V deu-lhe uma filha.
É todo em mármore e tem 4500 portas e janelas.
Na entrada há belíssimas estátuas em mármore italiano de Carrara.
A igreja deste enorme mosteiro é também deslumbrante. É inspirada na igreja de São Pedro em Roma e feita de mármore de várias cores.
A acústica é excelente e para inaugurar a igreja, houve uma missa que durou 24 horas.
Há 6 órgãos do século XIX, entre os mais valiosos do mundo.
A cúpula, a 70 metros de altura, é a mais bela de Portugal.
As salas são também enormes. Os monges viviam com o rei, pois o Mosteiro era também palácio real. Para eles, havia 900 salas e quartos.
7-Sintra: Palácio de Queluz
O palácio de Queluz foi construído no século XVIII para substituir o palácio real destruído pelo terremoto. O artista francês que decorou o palácio, também planeou os jardins, e em tudo notamos influencias de Versalhes.
É também no interior que nos apercebemos da influência de Versalhes, com os seus espelhos nas portas e janelas e a refinada talha dourada.
O interior tem uma decoração própria de um palácio de veraneio e onde a corte podia apreciar as Belas Artes.
Influências orientais como o delineamento, a seda nas paredes e os jarrões chineses, vão bem com os móveis e tapetes portugueses e franceses, lustres italianos e azulejos portugueses nas paredes.

A COSTA
1-A Costa: o cabo da Roca
E aqui estamos na costa. A nossa primeira visita será o lugar onde termina a montanha de Sintra, abruptamente no mar. É o cabo da roca, o ponto mais ocidental do continente europeu, o lugar onde, como se dizia antes do descobrimento da América, a terra termina e o mar começa.
Era o magnifico cabo dos romanos, onde povos antigos vinham venerar o pôr do sol...
2- A Costa: a praia do Guincho
Há dezenas de quilómetros de boas praias perto de Lisboa, e vamos começar por aquela que fica perto do cabo da Roca, ou seja, a praia do Guincho. É um óptimo lugar para competições internacionais de windsurf com a montanha como pano de fundo...
A formação granítica de Sintra, proporciona-nos cenas singulares, e é como um viveiro para várias qualidades de peixe e marisco...
3- A Costa : a praia de Ericeira
Ao norte da montanha há a praia de Ericeira. É onde a brisa marítima nos enche os pulmões de ar fresco e carregado de iodo.
É uma bonita praia. É também um movimentado porto de pesca, onde os pescadores estão sempre de saída, nas suas típicas embarcações, que enfrentam frequentemente as grandes ondas do Atlântico, como noutros portos pesqueiros de Portugal.
3.1- A Costa : os barcos de pesca
Os barcos de pesca são tradicionalmente pequenas embarcações de cores vivas, com influências dos fenícios, gregos e cartagineses, que chegaram á costa portuguesa há milhares de anos.
4-A Costa : Estoril
E regressamos ao sul para ver a Costa do Estoril, que está perto de Lisboa e onde estão as praias mais conhecidas internacionalmente.
Aqui, os pescadores também se misturam com os banhistas, numa harmonia que condiz com a tranquilidade da baía.
A baía do Estoril foi promovida no principio do século XX como a Costa do Sol, pois há 300 dias de sol por ano. É um micro-clima de Portugal, com uma temperatura amena todo o ano.
Havia mesmo antigamente uma ligação de comboios com Paris e os turistas podiam chegar aqui de vários países da Europa. Tornou-se um lugar famoso na Europa e a sua reputação ainda hoje se mantém.
Mas o seu desenvolvimento vem do fim do século XIX, quando os banhos de mar tornaram-se moda. A corte vinha á praia e muitos aristocratas construíram palacetes ao pé das praias, que ainda hoje se integram na paisagem, sem desfigurá-la. Muitos deles existem ainda e são um adorno para a Costa.
Foi aqui que vários reis estrangeiros vieram passar o exílio, que como muitos outros refugiados, fizeram do Estoril o seu paraíso terrestre.
5- A Costa : as praias de Sesimbra ao pé da montanha da Arrábida
Mais a sul, descobrimos centenas de quilómetros de boas e quentes praias. Mas ficamos perto de Lisboa para visitar Sesimbra. É também um antigo e tradicional porto de pescadores, onde os barcos saem para a pesca do conhecido peixe-espada.
Esta praia está perto da montanha da Arrábida, com uma magnifica vegetação e uma esplendida costa.
Olhando bem para estas praias, apercebemo-nos que a água é tão límpida, que podemos ver o fundo do mar. Deve-se á existência de uma alga desta região, que liberta a água das impurezas, proporcionando das melhores praias do país.

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