Quando
se quer, pode-se construir outro mundo Ausência de Religião Igreja Tradicional
A Realização
e a Supressão da Religião -- Uma Crítica à Crítica Livros Profetas
de Israel: comunais, acratas e anticlericais |
«Quem nos separará
de tal amor? Seguramente nenhuma aflição, nem morte, nem vida, nem
anjos, nem governantes, nem presente, nem futuro, nem poderes, nem
altura, nem profundidade, nem qualquer outra coisa criada»
Romanos
8:38 [Roma, ~ 57-58 A.D.] parafraseado por Charles E. Raven, citada em Comunalismo
Cristão, pág. 92
Repensando o Odre. Por Frank Viola. REPENSANDO O ODRE é mais um dos livros escritos por Frank Viola sobre cristianismo primitivo que o Coletivo Periferia disponibiliza em lingua portuguesa.
Reconsiderando o Odre, de Frank A. Viola, é parte de uma longa e distinta série de exposições que descrevem o estilo de vida que caracterizava a igreja neotestamentária e seu efeito sobre nós no dia de hoje. Vozes como a de Frank expressam a marca da igreja neotestamentária —a igreja é um corpo, uma família e uma noiva. Na realidade, a igreja neotestamentária é relacional. Quem é Tua Cobertura? Por Frank Viola. A palavra adelfoi, traduzida como “irmãos”, aparece 346 vezes no NT e 134 vezes só nas epístolas de Paulo. A maioria das vezes esta palavra é a forma abreviada que Paulo usa referindo-se a todos os crentes da igreja, homens e mulheres. Em contraste, a palavra anciãos aparece somente cinco vezes nas epístolas de Paulo. A palavra episcopos aparece nada mais que quatro vezes e a palavra pastores aparece apenas uma única vez! O NT enfatiza a responsabilidade coletiva. É a comunidade crente que é chamada a levar a cabo as funções pastorais. O NT enfatiza a responsabilidade da igreja como um todo. A liderança e a responsabilidade pastoral repousa sobre os ombros de cada membro da igreja, e não sobre as costas de determinada pessoa ou grupo seleto. Cristianismo Pagão. Por Frank Viola. CRISTIANISMO PAGÃO é o terceiro dos nove livros escritos por Frank Viola sobre cristianismo primitivo.
Trata-se de uma obra ricamente documentada (mais de mil notas de rodapé) que mostra como os cristãos viviam no tempo em que o Novo Testamento foi escrito e como com o passar do tempo foram contaminados por costumes pagãos. Ou seja, o cristianismo primitivo parecia mais um modo de vida do que uma religião.
Se você cansou de sermões, pastores, padres, sacerdotes, e acha as igrejas deprimentes, saiba como tais coisas -- sermão, sacerdote, pastor e padre, edifício de igreja, e muitas outras -- foram copiadas de religiões pagãs oriundas das civilizações greco-romanas e egípcias. Homossexualidade
e Práticas Matrimoniais. Por David McCarthy Matzko. A cena é comum, duas mulheres
e uma jovem menina. Elas podem ser mãe, filha e uma amiga, ou
cunhada, mãe e filha. As possibilidades são muitas, sem nada de
extraordinário em suas relações. Agora, imagine que as três voltem
juntas para casa; comam, cochilem um pouco, e passem a tarde brincando
e executando tarefas domésticas que deixaram para fazer durante
os fins de semana. Quando a noite chega, a criança vai para o
quarto dela para dormir, e as duas mulheres vão para o quarto
delas, deitam-se na mesma cama, após leituras, conversas, abraços,
beijos, carícias, ficam com sono e dormem. Pela manhã, as três
se entregam a seus afazeres, vão para a escola e trabalham, ao
anoitecer voltam para casa como todo mundo faz, no que diz respeito
à criança, é bem cuidada, e sustentada por uma relação de intimidade,
confiança, e cuidado mútuo.
Anarquismo e Cristianismo por Leão Tolstoy.
Com os presentes ensaios de Leão Tolstoy, trazemos de volta uma
velha, árdua e constante polêmica em nosso meio: Pode haver compatibilidade
entre anarquismo e cristianismo? Ou será que não existe a menor
base nem mesmo para estabelecer uma ponte de comunicação? Há informações
suficientes para asseverar que esta comunicação, de fato, se tem
dado e
este pequeno trabalho, na realidade, é uma mostra inequíva do
que afirmamos.
Outras
narrativas da antigüidade «Na Guerra Camponesa de 1523-1525 ( a Revolta Camponesa
de Thomas Münzer) os mais radicais eram os anabatistas. Em matéria de
religião eram extremamente individualistas, rejeitando qualquer sacerdócio
e acreditando que Deus continuava a se comunicar diretamente com os
eleitos. Do ponto de vista social, a seita anabatista era composta por
camponeses empobrecidos, por aprendizes tecelões, ou seja, pelas camadas
mais oprimidas da sociedade alemã. Seu principal líder era Thomas Münzer,
que pregava a abolição da propriedade privada. Os camponeses e os aprendizes
das cidades revoltaram-se contra o domínio da grande e pequena nobreza,
dos sacerdotes e dos cidadãos ricos das cidades.
Os camponeses revoltosos queriam que lhes fossem
devolvidas as terras comunais, usurpadas pelos senhores e a diminuição
do tributo em espécie e em trabalho. Na Alemanha Central, o movimento
tornou-se tipicamente revolucionário, com os camponeses exigindo a abolição
da servidão e a posse comunitária da terra. Em toda a Alemanha eram
queimados os conventos e os castelos da nobreza feudal. Em algumas regiões,
as cidades auxiliaram o movimento camponês.
A falta de união e organização nas forças camponesas
facilitou o seu esmagamento pela grande nobreza, aliada aos cavaleiros,
aos burgueses, à igreja luterana e à igreja católica. O próprio Lutero
incentivou o esmagamento dos camponeses. Mais de 100 mil foram mortos
e Münzer foi decapitado». [História Geral - Antônio Pedro e Florival
Cáceres - Ed.Moderna].
Mais sobre Thomas Münzer em
http://www.oocities.org/projetoperiferia/comunalismo3.htm
«...Todos
vocês estão no mesmo nível como irmãos... Não sejam chamados de 'Mestre'...
Vocês parecem ser santos,... enquanto estão expulsando as viúvas das
casas delas... Vocês vão a qualquer distancia para converter alguém,
e depois fazem a mesma pessoa duas vezes mais digna do inferno do que
vocês mesmos... Guias cegos!... Fingidos! ... se esquecem das coisas
mais importantes – a justiça... Vocês coam um mosquito e engolem
um camelo. Vocês são tão cuidadosos em limpar a parte de fora da taça,
mas o interior esta imundo de exploração dos outros e de cobiça....
Limpem primeiro o interior da taça, então ela inteira ficara limpa...
Vocês são como belos túmulos – cheios de ossos de homens mortos,
de podridão e sujeira... vocês procuram parecer homens santos,
mas por baixo desses mantos de bondade, estão corações manchados de
toda espécie de fingimento...». Mateus 23:8, 10, 14, 16, 23 –
28. [Antioquia, ~ 80 A.D.]
«Portanto
Jesus os chamou e disse: 'Como vocês sabem, os reis e os homens importantes
da terra dominam sobre o povo. Porém entre vocês é diferente... '» Marcos
10:42,43. [Roma,
~ 70 A.D.]
«Oh Israel! Vocês produziram a sua própria desgraça!.
Só Eu poderia salvá-los! Onde está o seu rei? Por que não pedem ajuda
a ele? Onde estão as autoridades do país? Vocês pediram um rei e príncipes!
Agora, eles que tratem de salvá-los». Oséas 13:9,10; «... os Sacerdotes
formam turmas de assassinos na estrada de Siquém...» Oséas 6:9;
«o povo de Israel ficará muito tempo sem um rei
ou um príncipe, sem altar, sem templo, sem sacerdotes e sem ídolos»
Oséas 3:4; «ouçam isto, sacerdotes e líderes de Israel! Escutem, membros
da família real! Vocês estão condenados porque enganaram o povo...»
Oséas 5:1;
«... sua religião não passa de um monte de leis
feitas por homens, que aprenderam de tanto repetir» Isaías 29:15;
«Vão desaparecer os soldados, os juízes, os profetas
verdadeiros e os falsos, e os velhos cidadãos; os oficiais do exército,
os comerciantes, os advogados, os mágicos e os feiticeiros. Os reis
de Israel serão como crianças - suas leis e suas ordens serão tolices
de criança.» Isaías 3:2-4;
«Não há nada que Eu odeie tanto quanto uma religião
fingida» Isaías 2:13;
«Acabem com esse barulho de suas canções; eles
são um barulho que incomoda meus ouvidos. Não ouvirei suas músicas,
por mais belas que sejam. O que Eu quero é a justiça correndo como um
rio. Quero ver uma correnteza de justiça e retidão». Amós 5:23, 24.
[~ Século VIII A.C.]
«Todos os crentes se reuniam constantemente e
repartiam tudo uns com os outros, vendendo suas propriedades e dividindo
com os que tinham necessidade. Regularmente eles adoravam juntos no
templo todos os dias, reuniam-se em grupos pequenos nas casas para a
Comunhão, e participavam das suas refeições com grande alegria e gratidão,
louvando a Deus. A cidade inteira tinha simpatia por eles, e cada dia
o próprio Senhor acrescentava à igreja todos os que estavam sendo salvos».
Atos 2.44-47;
«Não se preocupem por terem ou não bastante comida
para comer ou roupas para vestir. Porque a vida é muito mais do que
apenas comida ou roupa. Olhem para os corvos - eles não plantam, não
colhem, nem têm depósitos para guardar seu alimento, e ainda assim passam
bem - pois Deus cuida deles. E vocês valem muito mais para Deus que
uma ave! Além disso, qual é a vantagem de preocupar-se? Que bem faz?
Isso aumentará, em um dia só que seja, a vida de vocês? Claro que não!
E se a preocupação não pode nem mesmo fazer coisas tão pequenas, qual
é a vantagem de preocupar-se por coisas maiores? Olhem para os lírios!
Eles não trabalham nem tecem, e Salomão em toda sua glória não se vestiu
tão bem como eles. E se Deus dá esta roupagem para as flores que hoje
estão aqui e amanhã desaparecerão, vocês não acham que Ele proverá roupa
para vocês, seus incrédulos? E não se preocupem com o que comer e o
que beber; não se preocupem com nada, porque Deus proverá tudo para
vocês. A humanidade cansa-se por causa da comida de cada dia, mas o
Pai celeste conhece as necessidades de todos. Ele sempre dará tudo o
que vocês precisam dia a dia, se procurarem em primeiro lugar ser fiéis
ao Reino de Deus (...) Vendam o que têm e dêem aos que estão em necessidade.
Isto aumentará seus tesouros no céu, onde não há ladrão para roubar,
nem traça para destruir. Onde estiver o seu tesouro, ali estará também
o seu coração e ainda seus pensamentos.» Lucas 12:23-34, [Éfeso,
~ 90 A.D.]
«Pois escutem! Ouçam os clamores dos trabalhadores
que voces enganaram no pagamento. Os clamores deles chegaram até os
ouvidos do Senhor dos Exércitos. Vocês engordaram seus anos aqui na
terra divertindo-se, satisfazendo todos os seus caprichos, e agora seus
corações engordados estão prontos para a matança. Vocês condenaram e
mataram homens bons que não tinham nenhuma força para se defenderem
contra vocês.» Tiago 5:4-6
«Os primeiros a ser castigados serão os velhos
e os príncipes, que exploraram o povo. Encheram os bolsos com o que
roubaram de gente pobre e humilde» Isaías 3:14; «A minha justiça será
o prumo e a régua com que Eu medirei o muro que vocês construíram: ele
parece bom, mas será derrubado por uma chuva de pedras» (Isaías 29:17);
«O rei se alegra com a maldade dos habitantes de
seu país, e os príncipes riem das mentiras que eles contam» Oséias 7:3;
«Os líderes de Judá se tornaram ladrões da pior
espécie...» (Oséas 5:10); «...O governador
e o juiz exigem gratificações 'por fora'. A pessoa rica paga o que eles
pedem e diz a quem devem condenar. A justiça é torcida nos planos que
fazem. O melhor destes homens fere como se fosse um espinho. O mais
correto é tão torto quanto uma cerca de espinheiros!...» Miquéias 7:3,4
[~ Século VIII A.C.]
«... Os homens derreterão suas espadas e farão
arados, das suas lanças farão podadeiras. As nações não lutarão mais
entre si, porque as guerras acabarão. Haverá paz universal e todas as
escolas militares e quartéis serão fechados. Todos viverão tranqüilamente
em suas próprias casas, em paz e prosperidade porque não haverá nada
a temer.» (Miquéias 4:3,4). [~ Século VIII A.C.*]
* fonte de pesquisa: «Como nos veio a Bíblia», Edgar J. Goodspeed,
1968, Imprensa Metodista De forma similar, a pobreza voluntária
de Jesus, seus comentários sobre os efeitos corruptores da riqueza e
o clamor bíblico de que o mundo foi criado para a humanidade viver em
comunhão, tem tudo a ver com a base da crítica socialista à propriedade
privada e ao capitalismo. Somando-se a isto, a primitiva igreja cristã
(que poderia ser considerada como um movimento de libertação de escravos,
embora mais tarde tenha sido cooptada como religião de Estado) baseava-se
na comunística divisão dos bens materiais, um tema que continuamente
aparece em movimentos radicais cristãos (suspeita-se que a Bíblia teria
sido usada para expressar as aspirações radicais libertárias dos oprimidos,
e que, com o tempo, foi tomando a forma da terminologia anarquista e
marxista). Veja o comentário de John Ball durante a Revolta Camponesa
em 1381 na Inglaterra: A historia do anarquismo cristão inclui
a Heresia do Espírito Livre na Idade Média, quando muitos se levantaram
em revolta como os Anabatistas
no século XVI. Depois disto, a tradição libertária dentro da cristandade
surge novamente nos escritos de William Blake no século XVIII e depois
na obra do americano Adam Ballou produzida em 1854: Practical Christian
Socialism, plena de conclusões anarquistas. Contudo, o anarquismo cristão
só se tornou claramente reconhecido no movimento anarquista com a obra
do famoso escritor russo Leon Tolstoy.
Tolstoy levou a sério a mensagem da
Bíblia e considerou que o verdadeiro cristão precisa se opor ao Estado.
Com esta leitura da Bíblia, Tolstoy chegou a conclusões anarquistas:
«governar significa usar a força, e usar a força significa fazer
para os outros o que certamente não gostaríamos que fosse feito para
nós. Consequentemente, governar significa fazer aos outros o que não
gostaríamos que os outros fizessem para nós, isto é, fazer o mal.»
[The Kingdom of God is Within You, p. 242]. Um verdadeiro cristão deve
ser avesso a governar os outros. A partir dessa posição anti-estatista
ele naturalmente passou a defender uma sociedade auto-organizada: «Porque
pensar que pessoas comuns não são capazes de auto-organizar suas vidas,
e que governantes o farão não em proveito próprio mas em proveito dos
outros?» [The Anarchist Reader, p. 306]. Tolstoy proclamava ação
não-violenta contra a opressão, e via a transformação espiritual dos
indivíduos como a chave para a criação de uma sociedade anarquista.
Conforme Max Nettlau argumentava, a «grande verdade expressa por
Tolstoy é que o reconhecimento do poder do bem, da bondade, da solidariedade
- e de tudo que se chama amor - está dentro de nós mesmos, e que isto
pode e precisa brotar, desenvolver-se e exercitar-se em nossa própria
existência.» [A Short History of Anarchism, pp. 251-2]. Como
todos os anarquistas, Tolstoy criticava a propriedade privada e o capitalismo.
Da mesma forma que Henry George (cujas idéias, tanto quanto as de Proudhon,
tiveram um forte impacto sobre ele) ele se opunha à propriedade da terra,
argüindo que «não há nada que justifique a propriedade da terra,
e sua conseqüente valorização, as pessoas não foram criadas para viver
em espaços restritos mas para ocupar a terra livre tão abundante no
mundo». Contudo, «nesta luta [pela propriedade da terra] não
são aqueles que trabalham na terra, mas aqueles que participam em um
governo violento que saem ganhando.» [Op. Cit., p. 307] Segundo
Tolstoy os direitos de propriedade de qualquer meio de produção requer
a violência do Estado para protegê-lo (a possessão é «sempre protegida
pelos costumes, opinião pública, pelo senso de justiça e reciprocidade,
e nunca precisa ser protegida pela violência.» [Ibid.]). Acrescentando,
ele argumenta que:
«Dezenas de milhares de acres de
terras cobertas por florestas pertencem a um único proprietário - enquanto
que milhares de pessoas... precisam ser contidas pela violência. Criam-se
fábricas e ofícios onde muitas gerações de trabalhadores são fraudadas.
Uma situação onde centenas de milhares de sacas de grãos, pertencentes
a um só dono, aguardam os tempos de fome para serem vendidas pelo triplo
do preço.» [Ibid.] As idéias de Tolstoy tiveram uma forte
influência em Gandhi, que inspirou muita gente em seu país ao uso da
resistência não-violenta para acabar com o domínio britânico da Índia.
Aparentemente, a visão de Gandhi de uma Índia livre enquanto uma federação
de comunas é similar à visão anarquista de Tolstoy de uma sociedade
livre (embora tenhamos clareza de que Gandhi não foi um anarquista).
O Catholic Worker Group nos Estados Unidos foi também fortemente influenciado
por Tolstoy (e Proudhon), assim como por Dorothy Day, uma destacada
anarquista e pacifista Cristã fundadora do jornal Catholic Worker em
1933. A influência de Tolstoy e do anarquismo religioso em geral pode
também ser encontrado nos movimentos ligados à Teologia da Libertação
nos países latinos e na América do Sul que combinam idéias cristãs com
ativismo social em meio às classes trabalhadoras e marginalizados (embora
não haja dúvida que a Teologia da Libertação em geral inspira-se mais
em um Estado socialista do que em idéias anarquistas).
Em países onde a Igreja controla de
fato o poder político, como a Irlanda, partes da América do Sul, e Espanha,
que exerceu grande influência em todo século XIX e no começo do século
XX, os anarquistas foram fortemente anti-religiosos porque a Igreja
tinha o poder de reprimir a dissidência e a luta de classes. Tanto que,
quase todos anarquistas eram ateístas (e concordavam com Bakunin que
se Deus existisse seria necessário, para a liberdade e dignidade humana,
aboli-lo), existe uma tradição minoritária dentro do anarquismo que
desvincula conclusões anarquistas da religião. Nesta mesma direção,
muitos anarquistas sociais consideram o pacifismo tolstoyano como dogmático
e extremo, vendo a necessidade (algumas vezes) do uso da violência para
resistir a um grande mal. Contudo, muitos anarquistas concordam com
os tolstoyanos no que se refere à necessidade de uma transformação dos
valores individuais como o aspecto chave para a criação de uma sociedade
anarquista, e da importância da não-violência enquanto tática geral
(embora, convenhamos, seja raro o anarquista que rejeite totalmente
o uso da violência na autodefesa, quando não restar outra alternativa).
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