QUEM É TUA COBERTURA? (CAPÍTULO 5c)

UMA ABORDAGEM AO CONCEITO DE LIDERANÇA, AUTORIDADE E RESPONSABILIDADE NA PRESTAÇÃO DE CONTAS

 

Por FRANK A. VIOLA

Traduzido para o Português por Railton de Sousa Guedes

Copyrights 2005 (Present Testimony Ministry)


 

1. Prólogo, Prefácio, Introdução, Modelos de Liderança

2. Objeções Tradicionais

3. Autoridade e Submissão

4. Cobertura Denominacional

5. Autoridade Apostólica I, II, III

6. Resumo, Conclusão e Bibliografia



A Fonte da Autoridade de Paulo

A autoridade que Paulo estava unida à sua capacidade de falar a palavra do Senhor às comunidades que fundava; era uma autoridade dada "para edificação e não para destruição" (2 Cor. 10:8; 13:10). Portanto, sempre exercia autoridade com o único propósito para a qual lhe foi dada -- para edificar aos santos. Nunca abusou dela para obter um lugar proeminente, poder terrenal ou vantagem material.

Paulo reconhecia que a fonte de sua autoridade era o próprio Cristo, tal e como está encarnado no evangelho. Isto explica por que firmemente convidava aos santos a que julgassem o que dizia (1 Cor. 10:15; 11:13; 1 Tes. 5:21) e lhes instava a recusar sua mensagem se não estivesse de acordo com o evangelho (Gál. 1:8-9).

Da mesma maneira, todos os autores do NT exortam firmemente às igrejas a que obedeçam a verdade viva do Evangelho tal e qual se encontra em Jesus Cristo. Não devemos obedecer cegamente as palavras de simples homens (Rom. 6:17; 10:16; Gál. 3:1; 5:7; Tito 1:14).

Paulo esperava que as igrejas lhe escutassem na medida em que suas palavras refletissem o evangelho de Cristo (Gál. 1:9) e estivessem em harmonia com o Espírito (1 Cor. 7:40). Sem dúvida, Paulo se viu obrigado a censurar às igrejas de vez em quando. Mas sempre achava difícil tomar esta decisão.

Sua reticência em advertí-los aparece em sua correspondência aos Coríntios. Ali descobrimos que preferia ir a eles com um espírito aprazível do que com uma palavra de repreensão (1 Cor. 4:21b). No entanto, quando tinha que se dirigir severamente a eles, fazia-o com muita angústia de coração (2 Cor. 2:4). (A propósito, a "vara" de Paulo em 1 Cor. 4:21 é uma metáfora de reprovação e não um sinal de subordinação forçada ou de autoridade unilateral -2 Cor. 10:3-6).

O amor que Paulo tinha pelos Coríntios transbordava em tal compaixão paternal que depois de escrever-lhes, temia que suas palavras fossem demasiado fortes para serem suportadas (2 Cor. 7:8). A forte motivação que levava Paulo a trabalhar incansavelmente e a sofrer pelas igrejas era o amor incomparável que tinha por suas almas (2 Cor. 12:15; Fil. 2:17-21; Col. 1:24; 1 Tes. 2:8).

Já que Paulo falava constantemente a palavra do Senhor, podia dizer que os que recusavam suas palavras não lhe recusavam a ele, senão a Cristo (1 Tes. 4:8), porque para o apóstolo, "Deus vos dá seu Espírito Santo" (1 Tes. 4:8b). No entanto, ainda naqueles dias em que a palavra do Senhor estava em sua boca, desejava que os crentes reconhecessem que o que lhes comunicava era o pensamento do Senhor e não o seu próprio (1 Cor. 14:37-38).

Não cabe a menor dúvida de que Paulo apontava seu serviço fiel como base para a confiança dos santos (1 Cor. 4:1-5; 7:25; 15:10; 2 Cor. 1:12; 4:1-2). Mesmo assim , Paulo parecia estar mais interessado em fazer com que seus conversos imitassem seu caminhar do que obedecessem suas palavras (1 Cor. 4:16; Gál. 4:12; Fil. 3:17; 4:9; 2 Tes. 3:7). A razão pela qual podia apresentar-se como modelo para que os demais o seguissem era que sua vida era um reflexo da de seu Senhor (Atos 20:34-35; 1 Cor. 11:1).

Todos estes fatos nos permitem afirmar que a fonte da autoridade espiritual é Cristo. O meio da autoridade espiritual é a palavra de Deus. O exercício da autoridade espiritual é a humildade e o serviço, e a meta da autoridade espiritual é a edificação espiritual.

Na mente de Deus, a autoridade e o espírito da cruz andam de mãos dadas, e este princípio é evidente em todo o ministério apostólico de Paulo.

Deve entender-se que os documentos canônicos (bíblicos) que Paulo e os demais apóstolos escreveram são inspirados e plenos de autoridade por direito próprio. Estes encarnam a voz de Deus na Santa Escritura. No entanto, neste capítulo, examinamos seus escritos focando a relação que há entre obreiro e igreja. Quando consideramos as cartas de Paulo através destas lentes, descobrimos que ele não foi autoritário.

 

Os Demais Apóstolos Também Não Foram Autoritários

Consideremos agora como outros apóstolos do século primeiro viram a autoridade espiritual. Timóteo, como Paulo, não foi autoritário. Paulo nunca autorizou a seu jovem colaborador Timóteo para que exercesse poder formal sobre os santos. Mais bem o animou a "exortar" aos santos com mansidão. Também o instruiu para que cultivasse relações de tipo familiar com a igreja (1 Tim 5:1-2; 2 Tim.2:24-25; 4:2).

Em certo lugar, Paulo o adestra com estas palavras: "Estas coisas tens que mandar (paraggello) e ensinar" (1 Tim. 4:11 VP). Mas as coisas que Paulo exorta a Timóteo a que "mande" são as palavras do Espírito (4:1) que fazem parte da sã doutrina (4:6). Como Paulo, Timóteo trabalhou com as pessoas, não sobre elas.

O conselho que Paulo dá a Tito é similar. Em Tito 2:15 a recomendação de Paulo para que "ensinasse, exortasse e instasse estas coisas com toda autoridade (epitagí)" deve entender-se no pano de fundo de seu mandato anterior. Esse mandato era: "Mas tu fala o que convêm à sã doutrina" (Tito 2:1). Em outras palavras, Tito era livre de falar com autoridade, repreender e exortar com respeito àquelas coisas que refletem o são ensino de Jesus Cristo. (Porque a autoridade está investida deste último).

As cartas de João respiram o mesmo ar não autoritário. Do mesmo modo que Paulo, João não se intrometeu nos assuntos da igreja, nem reclamou qualquer direito para governar aos santos. Quando Diótrefes usurpou a autoridade numa igreja, João não o obrigou a sair dela. Antes, animou os santos a não seguir os que praticam o mau (3 Jn. 9-11).

João reconhece que não tem mandamento novo para dar (1 Jn. 2:7; 2 Jn. 5-6). Pelo contrário, assinala o novo mandamento de Cristo - que é o amor. Em tudo isto vemos que a perspectiva de João a respeito da autoridade é bem Paulina.

Uma vez mais, a inevitável conclusão de tudo isto é que os obreiros apostólicos não têm autoridade oficial sobre as igrejas. Não assumem posse formal das igrejas, nem as convertem em franquias (ou denominações virtuais) de seus próprios ministérios especiais.

Os obreiros apostólicos, se autênticos, utilizam seus ministérios para servir às igrejas. Não usam as igrejas para construir seus ministérios!

O ministério do apóstolo do primeiro século, então, era um serviço e não uma expressão de domínio. É por esta razão que Paulo se refere às igrejas que plantava em termos explicitamente não hierárquicos. Chamava-lhes "irmãos" e " partícipes" no ministério (2 Cor.5:20-6:1; 7:3; Fil. 1:5,7; 2:17). Quando se dirigia a eles, não lhes falava como se estivesse acima deles -- mas como a um igual. (1 Cor. 5:2-3; Col. 2:5).

Deste modo, os apóstolos do NT não controlavam às igrejas, nem as igrejas controlavam aos apóstolos. As palavras de Paulo em Gálatas 4:12 captam o espírito de sua mentalidade cooperativa e relacional: "Fazei-vos como eu, pois eu também me fiz como vocês" (BA).

 

A Confiança de Paulo nas Igrejas

Diferentemente do clero moderno, Paulo tinha grande confiança nas igrejas que plantava. Estava seguro de que as comunidades crentes obedeceriam a Deus. Também tinha confiança em que funcionariam adequadamente em sua ausência. Considere os seguintes textos:

Eu tenho CONFIANÇA COM RESPEITO A VOCÊS NO SENHOR de que não optareis por outro ponto de vista. (Gál. 5:10, BA)

CONFIAMOS NO SENHOR A RESPEITO DE VOCÊS, de que fazeis e fareis o que mandamos. (2 Tes. 3:4)

CONFIADO EM TODOS VOCÊS de que meu regozijo é o de todos vocês. (2 Cor. 2:3)

Me regozijo DE QUE EM TUDO POSSO CONFIAR EM VOCÊS. (2 Cor. 7:16)

E enviamos com eles nosso irmão, ao qual muitas vezes provamos em muitas coisas, que é diligente; mas agora bem mais diligente que nunca, PELA MUITA CONFIANÇA EM VOCÊS. (2 Cor. 8:22)

Mas, irmãos meus, EU MESMO FUI PERSUADIDO A RESPEITO DE VOCÊS, DE QUE TAMBÉM VÓS estais cheios de bondade, cheios de todo conhecimento, sendo também capazes de admoestar-vos uns aos outros. (Rom. 15:14)

PERSUADIDO DE TUA OBEDIÊNCIA te escrevi, sabendo que também farás mais do que digo. (Filme. 21)

ESTANDO PERSUADIDO DISTO o que começou em vocês a boa obra, a levará a cabo até o dia de Cristo Jesus. (Fil. 1:6)

Mas QUANTO A VOCÊS, amados, ainda que falemos assim, FOMOS PERSUADIDOS DE COISAS MELHORES, e que têm salvação. (Heb. 6:9)

Ainda no meio das reuniões caóticas em Corinto, Paulo nem uma só vez tratou de estrangular as reuniões abertas e participativas da igreja, nem proibiu os irmãos de exercitarem seus dons. Pelo contrário, deu-lhes amplas diretrizes para facilitar a ordem em suas reuniões, e confiava que eles as implementariam (1 Cor. 14:1ss.).

Diferentemente dos modernos líderes clericais que crêem que não podem "permitir" que os irmãos (em suas congregações) funcionem livremente na medida de seus dons para que não "se saiam de controle", o pensamento de Paulo segue numa direção radicalmente diferente.

Primeiro, Paulo não vê a si mesmo com o direito de "proibir" ou "permitir" que o povo de Deus funcione na igreja. Nenhum homem tem este direito!

Segundo, Paulo tinha uma confiança total em seu ministério. Tão grande que confiava em que as igrejas podiam ter reuniões participativas abertas sem nenhuma atividade humana de caráter oficial, incluindo a sua! Paulo edificou bem. Trabalhou equipando aos santos para que funcionassem em sua ausência.

Em marcante contraste, quando os modernos líderes clericais expressam sua falta de confiança no povo de Deus para ministrar eficazmente numa reunião aberta da igreja, estão reprovando seus próprios ministérios! Porque nada pode provar melhor a qualidade do equipamento dos santos, que quando têm que ministrar-se uns aos outros numa reunião participativa aberta.

Quando vemos o panorama Cristão desde esta perspectiva, pode-se dizer que os crentes jamais poderão estar verdadeiramente equipados pregando-lhes sermões de 45 minutos cada Domingo! Escutar sermões enquanto se congela nos bancos, longe de gerar desenvolvimento espiritual, dá lugar a um sacerdócio apagado e silente. (Para maiores detalhes a respeito da reunião de uma igreja no primeiro século, veja Repensando os Odres).

 

A Relação de Paulo Com Seus Colaboradores

Passemos agora a considerar a relação que Paulo tinha com seus colaboradores. Como tratava Paulo aos irmãos que eram parte de sua equipe apostólica?

A autoridade Divina se expressava dentro da esfera da obra apostólica e Paulo era indubitavelmente o centro de seu grupo. (Note que Paulo e os outros obreiros não andavam cada um por sua conta. Sempre se moviam em associação com um círculo de colaboradores. Isto jamais ocorre com os "apóstolos" auto designados de nossos dias).

É evidente que Paulo assumiu a responsabilidade da direção da obra e não tinha problemas para administrar os movimentos de seus colaboradores (Atos 16:1-4, 9-10; 17:15; 19:21-22; 20:3-5,13-15; 1 Cor. 4:17; 2 Cor. 8:18-23; Fil. 2:19,23,25,28; Éfe. 6:21-22; Fil. 2:19,23,25,28; Col. 4:8-9; 2 Tim. 4:9-13, 20-22; Tito 1:5; 3:12-13). No entanto, entre seus colegas não operava um sistema hierárquico fixo. Paulo não era presidente nem diretor em chefe da obra!

Por esta razão, nunca vemos a Paulo exigir obediência cega de seus colaboradores. Como ocorria com as igrejas, procurava o consentimento voluntário de seus colegas sempre que solicitava algo deles (1 Cor. 16:10-12; 2 Cor. 8:6,16-18; 9:5; 12:18; Fil. 2:22-23).

As vezes, o próprio Paulo se sujeitava aos desejos de seus colegas obreiros (1 Cor. 16:12), e lhes permitia dissentir dele (Atos 15:36-41). O envio de Tito que se menciona em 2 Coríntios 8:17 sublinha a relação participativa que Paulo tinha com seus colaboradores: "De fato, quando acedeu [Tito] a nossa petição de ir vê-los, fê-lo com muito entusiasmo e por sua própria vontade".

Paulo tomou a direção na esfera de sua obra apostólica não porque tinha uma posição mais alta na pirâmide eclesiástica, senão pela sinples razão de que era espiritualmente mais maduro do que seus colaboradores. Não foi autoritarismo, mas cooperação o que caracterizou o trato de Paulo com eles.

Já que Paulo exercia autoridade espiritual na obra, a sujeição em seu círculo era voluntária e pessoal, nunca formal ou oficial. É surpreendente que Paulo não considerava que os doze apóstolos originais tinham qualquer tipo de autoridade hierárquica sobre ele. Também não mostrou qualquer deferência para o status "apostólico" (Gál. 2:6-9). Recordemos que numa ocasião repreendeu em público a um dos apóstolos mais proeminentes quando uma verdade essencial estava em jogo (Gál. 2:11-21).

 

Os Apóstolos Dependiam do Corpo

A noção que sustenta que os obreiros apostólicos tinham autoridade de governo sobre as igrejas locais é inadmissível. O mesmo ocorre com a idéia de que alguns obreiros tinham autoridade oficial sobre outros obreiros. Estas idéias são uma invenção da mente natural e estão em desacordo com a prática concreta de Paulo.

Os obreiros apostólicos, bem como os outros ministérios no Corpo de Cristo, dependem do Corpo para que recebam a plenitude de Cristo. Isto é evidente a partir das palavras de abertura da carta aos Romanos. Paulo afirma ali que estava desejoso não apenas de abençoar-lhes por meio dos dons que tinha (1:11), como também de receber ajuda deles através dos dons que possuíam (1:12; 15:32).

Faremos bem em recordar que Deus sempre condenou a independência e o individualismo. A dependência em Deus não nos faz independentes a uns de outros O Senhor nunca permitiu a Seu povo que "cada um faça o que melhor lhe parece" (Deut. 12:8), porque "o que vive apartado procura seu capricho; enfada-se por qualquer conselho" (Prov. 18:1 BJ).

Deus, portanto, não tem confinado a nenhum de nós, incluindo aos obreiros, no pequeno cubículo de nossa própria existência onde podemos escolher nosso próprio caminho. Os que imaginam que sua relação com o Senhor é completamente vertical ("eu e Jesus e mais ninguém") estão enganados e cumprem as palavras da Escritura: "O caminho do néscio é direito em sua opinião; mas o que obedece ao conselho é sábio" (Prov. 12:15 RVR-1960).

Não importa quão espiritual seja um crente, ele não está isento da necessidade do fornecimento de seus irmãos e irmãs em Cristo. Até mesmo o poderoso Moisés precisou da ajuda de Arão e de Hur para fortalecer seus braços nos maus dias (Êxo. 17:10-13).

Tudo o que dissemos aqui não equivale a negar o fato de que os obreiros apostólicos possuem autoridade espiritual, porque a têm. Mas uma vez mais, a autoridade espiritual é algo muito diferente da autoridade posicional/hierárquica.

No Senhor há autoridade, mas esta está vinculada à função, e não ao ofício. Há uma tremenda diferença entre reagir à função e reagir ao ofício. O ofício separa aos irmãos mas a função conferida pelo Espírito, os edifica e une.

Como vimos, as cartas de Paulo mostram uma mentalidade não autoritária, e estão saturadas de um tom cooperativo. Tristemente, muitos Cristãos modernos abordam o NT com a idéia preconcebida de que os apóstolos têm uma tremenda autoridade delegada, e ignoram o sentido não autoritário que flui livremente da pena de Paulo. Por esta razão, a noção popular de nossos dias a respeito da autoridade apostólica, indiscutivelmente não é Paulina.

 

O Ministério Apostólico Hoje

Não escasseiam os "apóstolos" auto denominados e auto proclamados pós-paulinos que correm de um lado para outro na igreja de hoje. Estes promulgam decretos autoritários, reclamam seguidores e constroem impérios Cristãos. Como resultado, muitos Cristãos perspicazes concluíram que os apóstolos já não existem mais.

É notório, no entanto, que Deus levantou genuínos obreiros apostólicos neste século. Estes são os que caminharam -- e estão caminhando -- no espírito de Paulo. Como sucede com Paulo, estes obreiros não estão interessados em construir impérios Cristãos nem em iniciar movimentos. Também não ambicionam atingir um status de celebridade (1 Cor. 1:13; 3:7,21).

Ao que se parece, pois, um obreiro apostólico contemporâneo? Se tu fazes parte da cena da igreja institucional, provavelmente nunca viste um. Sim, sem dúvida, viste os que afirmam ser apóstolos. Pelo menos, ouviste homens que enfeitam outros com a palavra "apóstolo". No entanto, estes com freqüência carecem das atribuições de um verdadeiro obreiro.

Os verdadeiros obreiros são os que se ocultam a si mesmos e não os que procuram aparecer . Sua obra em grande parte não se vê. Seu serviço passa freqüentemente despercebido. Os obreiros verdadeiros não edificam denominações, programas, missões, edifícios ou organizações para-eclesiásticas! Eles edificam exclusivamente a ekklesia de Jesus Cristo! (Note que Deus usa ao humilde de coração para construir Sua casa -Isa. 66:1-2).

E além disso não andam anunciando que são apóstolos! De fato, é muito provável que nem sequer lhes agrade este termo. E já que não fazem parte do espetáculo espiritual, não os encontrarás figurando em alguma igreja organizada ou movimento. Também não os verás (normalmente) nos tablóides Cristãos.

Sendo menores em número do que os extravagantes e atraentes "super apóstolos" de nosso tempo, os verdadeiros obreiros penetram cada vez mais profundamente no eterno propósito de Deus em Cristo. Isto se deve ao fato de que estão edificando Sua igreja à Sua maneira.

Tudo isto se traduz na seguinte fórmula simples: Os Cristãos modernos devem ser sabedores de sua necessidade do ministério apostólico, generosos no sustento dos obreiros apostólicos e, no entanto, cautelosos com respeito aos que reclamam possuir status apostólico.




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