QUEM É TUA COBERTURA? (CAPÍTULO 6)

UMA ABORDAGEM AO CONCEITO DE LIDERANÇA, AUTORIDADE E RESPONSABILIDADE NA PRESTAÇÃO DE CONTAS

 

Por FRANK A. VIOLA

Traduzido para o Português por Railton de Sousa Guedes

Copyrights 2005 (Present Testimony Ministry)


 

1. Prólogo, Prefácio, Introdução, Modelos de Liderança

2. Objeções Tradicionais

3. Autoridade e Submissão

4. Cobertura Denominacional

5. Autoridade Apostólica I, II, III

6. Resumo, Conclusão e Bibliografia



 

 

 

RESUMO E CONCLUSÃO

 

     Quando nosso Senhor estava na terra, os líderes religiosos de Seu tempo o acossaram com a polêmica pergunta: “Com que classe de autoridade fazes estas coisas? E quem te deu esta autoridade?” (Mat. 21:23).


     Ironicamente, não poucos da classe dirigente religiosa de nossos dias estão fazendo a mesma pergunta aos singelos grupos que se reúnem em torno de Cristo nada mais -- sem controle clerical ou facção denominacional.


     ”Quem é tua cobertura?” é essencialmente a mesma pergunta que “Com que autoridade fazes isto?”.


     Como mostrei, esta pergunta tem sua origem numa falsa interpretação da Escritura.  No fundo, a noção moderna de “cobertura” eclesiástica é um eufemismo mal dissimulado de “controle”.  Por esta razão, é uma pobre representação da idéia de Deus da sujeição mútua. Representa, ademais, um enorme desvio do princípio do NT.


     Enquanto os que seguem o exemplo da igreja institucional agarram-se a ela com unhas e dentes, todos os Cristãos do primeiro século, sem dúvida, repudiariam essa “cobertura”.


     As divisões ideológicas, heresias doutrinais, independência anárquica e o subjetivismo individualista são problemas severos que atormentam ao Corpo de Cristo em nossos dias.  Mas a “cobertura” denominacional/clerical é uma má medicina para purgar a patologia destes males. 


     O ensino da “cobertura” é em realidade um sintoma do mesmo problema, disfarçado de solução.  Como tal, agrava os problemas tenazes do individualismo e da independência, desfazendo a distinção entre autoridade oficial e orgânica. Cria uma falsa sensação de segurança entre os crentes e introduz mais divisões no Corpo de Cristo


     Isto é tão grave que o ensino da “cobertura” inocula ao sacerdócio dos crentes, impedindo-lhe  que assuma a responsabilidade ordenada por Deus para funcionar em assuntos espirituais.  Deliberadamente ou não, a “cobertura” enche de temor os corações de multidões de Cristãos quando afirma que aquele que assumir uma responsabilidade individual nas coisas espirituais sem a aprovação de um clérigo “ordenado”, será presa fácil do inimigo!


     Os clérigos de hoje em dia passam muito tempo tratando de vender a idéia de que são necessários para teu bem-estar espiritual.  Asseguram que são essenciais para prover direção e estabilidade na igreja Trata-se do velho sermão de “sem visão o povo perece”. Mas é habitualmente a visão isolada do clérigo, sem a qual se perece irremissivelmente!


     Deste modo, o ensino da cobertura contém uma ameaça implícita de que os “descobertos” serão culpados de todas as coisas horríveis que lhes ocorrerão.  Poucas coisas paralisam tanto o ministério do Corpo que a doutrina da “cobertura”.

 

     Conseqüentemente, se tratamos de remediar os males da igreja empregando a técnica da “cobertura”, terminaremos com um mal pior do que as doenças que se pretendia curar. 

 

     Em outras palavras, o ensino da cobertura traz consigo tons, texturas e ressonâncias muito específicas que pouco têm que ver com Jesus, Paulo ou qualquer outro apóstolo.  Ainda que aparente uma nuance peculiarmente moderna, é alheia ao método eleito pelo qual Deus mostra Sua autoridade. 

 

     O antídoto espiritual para os males da heresia, independência e individualismo não é a “cobertura”, mas a sujeição mútua ao Espírito de Deus e de uns para com os outros por reverência a Cristo.  Nada menos que isto pode proteger ao Corpo de Cristo. Nenhuma outra coisa poderá sanar suas chagas abertas.

 

 

 

 

A Sujeição Mútua é Natural à Vida Cristã

 

     Não nos equivoquemos.  Se você estiver funcionando de acordo com a vontade de Deus, estará mutuamente sujeito aos irmãos com quem se reúne.  E com muito gosto receberá ajuda e conselho dos irmãos que te levam a dianteira no Senhor.

 

     Bem entendido, a sujeição mútua não é idealista. É prática e vital.  Existe quando uma pedra vivente da casa do Senhor recebe humildemente, de uma maneira viva, ajuda e conselho de outras pedras viventes.  Deriva-se da consciência sóbria de que por causa de sua ligação com teus irmãos e irmãs em Cristo, as ações e atitudes deles afetam profundamente às suas. 

 

     Deste modo, a sujeição mútua cria uma cultura que estima a liderança espiritual mas não a torna absoluta. Reage à autoridade espiritual sem convertê-la num instrumento de controle.

 

     “Relação responsável” e “responsabilidade relacional” governadas pela sujeição mútua, revelam-se espiritualmente sãs e mutuamente enriquecedoras. Não há nada parecido com isso na prática moderna da “cobertura” hierárquica.

 

Um Depoimento Pessoal

 

     Como alguém que desde 1980 se reúne com várias igrejas no estilo do século primeiro, experimentei o imenso benefício da sujeição mútua.  Em particular, descobri a segurança resultante de submeter assuntos cruciais de minha vida e ministério perante a opinião da igreja. Experimentei também a sabedoria de esperar pelo consenso antes de seguir adiante.

 

     Ademais, fui ajudado tremendamente por aqueles  provados obreiros Cristãos em outros lugares com quem forjei relações. Embora inexista qualquer indício de relação oficial ou formal entre nós, gozosa e abertamente recebo o conselho deles sempre que me deparo com um assunto difícil --porque amadureci para confiar em seu discernimento. 

 

     Muitas vezes seus conselhos confirmaram o que o Senhor me tinha revelado pessoalmente.  Em outras ocasiões, quando descobria algum flanco débil em minha vida,  Deus lhes usava para pôr em ordem meus pensamentos. Na verdade, se eu não tivesse atendido a seus conselhos naquelas ocasiões, teria naufragado em águas tormentosas. 

 

     Pela mesma razão, estes irmãos foram suficientemente humildes para receber minha ajuda. Isto confirma que a sujeição espiritual sempre é mútua. Estas relações são maravilhosamente refrescantes, espontâneas por natureza e incrivelmente informais.  Mas são vitalmente necessárias para manter e aprofundar o desenvolvimento espiritual.

 

     As relações desta classe fazem que cresça nosso amor por Cristo e pelos demais. Salvaguardam-nos do erro. Também mantêm um equilíbrio delicado entre a parafernália da separação exclusivista e a dependência patológica para com os demais.

 

     Quando as relações pelas quais um obreiro experimentado instrui e aconselha calouros se deificam, elas se convertem em relações estilo comando, que terminam desembocando quase sempre em idolatria. Ao mesmo tempo, quando estão ausentes ou se rompem, conduzem ao alinhamento.

 

     A sujeição mútua, pois, discrepa daqueles sistemas que criam um contexto onde as pessoas terminam obsedadas com relações que promovem o isolamento enfermiço do Corpo de Cristo.

 

O Ponto Essencial deste Assunto

 

     Por último, desejo ressaltar a razão pela qual esta discussão a respeito da “cobertura protetora” merece a atenção que lhe dediquei. Porque esta suprime fundamentalmente a Chefatura executiva do Senhor Jesus Cristo. Porque as falsas interpretações envolvendo liderança, autoridade e prestação de contas acabam sufocando o Senhorio de Jesus em Sua igreja.

     Isto explica por que estes assuntos são tão delicados. O inimigo sabe que se pode enganar ao povo de Deus nestes pontos, que pode suplantar eficazmente o lugar legítimo de Jesus na comunidade dos crentes e assim frustrar o pleno propósito de Deus. Sem mencionar o dano indizível que faz ao povo de Deus.

     Portanto, a finalidade ao examinar criticamente o ensino da “cobertura” e tudo o que está estreitamente ligado a ela é mais do que um mero exercício teológico. Toca o próprio propósito de Deus. Um propósito que se ocupa por completo da absoluta soberania e supremacia de Jesus Cristo.

     A sujeição mútua ajuda a sublinhar o motivo central da Bíblia: A preeminência universal de Cristo (Efé. 1:9-10; Filemon. 1:15-20).  Porque quando a igreja aprender a sujeitar-se em tudo a Jesus Cristo, se cumprirá o eterno propósito de Deus de fazer que todas as coisas estejam sujeitas e obedientes a Seu Filho (Couve. 1:18). 

     Como os “primeiros e melhores frutos da criação” (Stg. 1:18), nós Cristãos devemos aprender primeiro a sujeitar-nos à autoridade espiritual.  Na medida em que fazemos isso, toda a criação seguirá o exemplo. É por isso que a sujeição à autoridade de Deus é preciosa e significativa.

 

Um Novo Avivamento

 

     Espero sinceramente que o que apresentei neste livro ajude a desmantelar as barreiras sectárias que se derivam do ensino moderno da “cobertura”. Espero que o leitor pelo menos se sinta estimulado a reconsiderar suas noções a respeito da liderança e da autoridade.

     Se recebeu e entendeu adequadamente minha mensagem, sucederá o seguinte: Se dará conta que corre graves riscos ao agir de forma condenatória e petulante para com as igrejas e ministérios que escolheram não se ligar a alguma denominação ou instituição religiosa. Cessará de repetir os clichês da “não cobertura” e do elogio irrefletido a certas expressões populares como “responsabilidade de prestar contas” a líderes.

     Assim, aprenderá a reconhecer a unção do Senhor sobre as congregações mais singelas –- já não mais as descartará porque não encaixam nos estilos de liderança que inventaram. Também terá um pouco mais de cuidado quando julgar a legitimidade de uma igreja ou ministério. Por último cessará de fazer declarações indiscriminadas a respeito da “cobertura” e da “responsabilidade de prestar contas” a líderes – declarações que estão baseadas num mau uso do NT.

     A partir de 1970 o Senhor levantou muitas igrejas caseiras, segundo o modelo do NT, virtualmente em cada parte dos Estados Unidos. No entanto, um mau ensino a respeito da autoridade espiritual causou praticamente o desaparecimento de todas elas. Tragicamente, estas experimentaram a “asfixia” que segue à “cobertura”!

     Que não ocorra assim em nossos dias. 

     Conquanto estamos sujeitos às mesmas debilidades dos que nos precederam, não temos por que sucumbir a seus erros.  Se vamos cometer erros, cometamos outros novos!

     Como sucedeu na década dos 70, o Senhor agora está reavivando Seu povo com o propósito purificador de restaurar Sua casa. À luz deste avivamento, queira Deus que elimine os velhos odres rompidos que entorpeceram Seu fluir.

     Queira Deus que tenha incontáveis grupos de Cristãos que se reúnam somente em Seu Filho. Grupos que expressem Seu Corpo em toda a plenitude. Grupos que não tenham visões estreitas, nem modelos de liderança autoritários ou estruturas denominacionais.

     Queira Deus, querido leitor que seja adicionado a seu número!  

     Quiçá uma metáfora final nos ajude a resumir o que foi dito nas páginas anteriores.  Podemos comparar a sujeição mútua com a boa música. Quando a sujeição mútua funciona no contexto de uma humildade inteligente e de uma profunda fidelidade à Chefatura de Cristo, produz-se uma formosa melodia que ressoa com a doce harmonia do canto do NT.  Mas quando é substituída pelos sistemas hierárquicos que caracterizam o espírito dos gentios, seu som se desvirtua e se torna danoso. Pior ainda, quando é recusada em favor dos pecados pós-modernos do individualismo e da total independência, seu timbre e tom cessam por completo e a morte gelada do silêncio aguarda em seu amanhecer.

 

BIBLIOGRAFIA

 

A seguinte bibliografia comentada contém material de leitura adicional relacionada com os temas tratados neste livro. (Veja também a bibliografia que aparece no livro Repensando os Odres).

 

Allen, Roland.  Missionary Methods: St. Paul’s or Ours?,  Eerdmans.  Trata de maneira excelente o método Paulino da fundação de igrejas.  Allen estava bem além do seu tempo.

 

Banks, Robert.  “Church Order and Goverment”. Dictionary of Paul and His Letters:  A Compendium of Contemporary Bible Scholarxhip. Contém uma excelente discussão a respeito do conceito Paulino de autoridade,  ordem na igreja e obra apostólica.

----------. Paul’s Idea of Community, Hendrickson.  Um dos livros teologicamente mais sólidos sobre o conceito de Paulo sobre autoridade, liderança e obra apostólica.  Foi escrito por um erudito de primeira ordem do NT.

 

Barrs, Jerram.  Shepherds and Sheep: A Biblical View of Leading and Following, InterVarsity Press.  Apresenta uma crítica aceitável ao “movimento do discipulado/pastoreio” dos anos setenta.  Mesmo discordando da opinião de Barrs de que os apóstolos já não mais existem na igreja, o livro é, sem dúvida, valioso.

 

Best, Ernest.  Paul and His Converts, T. & T. Clark. O livro é um estudo erudito que trata das relações de Paulo com as igrejas que fundava.

 

Bryson, George.  “Escuse for Abuse:  An Examination of Heavy-Handed Authority Doctrines”, The Word for Today. Boa discussão a respeito do problema do abuso espiritual na igreja.

 

Burks, Rum and Viki. Damaged Disciples: Casualties of Authoritarian Churches and the Shepherding Movement, Zondervan. É um estudo útil do “movimento do discipulado/pastoreio” através dos olhos de dois antigos participantes.

 

 Campbell, R.A . The Elders: Seniority in Earliest Christuanity, T. & T. Clark.  É a investigação mais recente e completa do tema dos anciãos entre os Cristãos e Judeus do primeiro século.

 

Campenhausen, Hans Von.  Ecclesiastical Authority and Spiritual Power in the Church of the First Three Centuries, Stanford University Press.  Ainda que algumas de suas conclusões padeçam de diversos defeitos, sua obra contém numerosas idéias valiosas na temática da autoridade na igreja e do poder eclesiástico, desde uma perspectiva histórica.

Coleman, Steve. “A Christian Look at the Shepherding Movement”, Pessoal Freedom Outreach, 3:2  . Contém uma útil discussão a respeito deste movimento.

 

Dunn, James D.G.  New testament Theology in Dialogue, Westminster Press.  Contém uma magnífica discussão a respeito do erro do sistema “clero/leigos” e a idéia moderna da ordenação.  Dunn é um dos estudiosos do NT mais notáveis de nossos dias.

 

Edwards, Gene.  A Devaste of Three Kings,  The SeedSowers.  Este livro discute o problema do abuso autoritário extraindo uma série de imagens instrutivas da vida do Rei David.  Por focalizar a maneira como Deus quebranta a vida de uma personalidade autoritária, o livro foi usado por alguns líderes para justificar o controle clerical.

----------. Letters to a Devastated Christian, The SeedSowers.  Trata-se de uma série de cartas pessoais planejadas para ajudar a sanar Cristãos desiludidos que foram feridos e amargurados por grupos autoritários.

----------.  Revolution: The Story of the Early Church.  The Seed Sowers. Oferece uma excelente perspectiva geral que descreve como a igreja primitiva foi construída por meio do ministério apostólico.

---------   Rethinking Elders. SeedSowers. Um estudo único a respeito dos anciãos no relato do NT.

 

Enroth, Roland.  Churches That Abuse, Zondervan.  Trata das igrejas autoritárias e seu efeito nos Cristãos.

 

Holmberg, Brengt. Paul and Pawer:  The Structure of Authority in the Primitive Church as Reflected in the Pauline Epistles, Fortress Press. Abordagem da idéia do poder e da autoridade de Paulo por um erudito do NT.

 

Ketcherside, W. Carl. The Twisted Scriptures, Diversity Press. Contém uma discussão franca e penetrante a respeito dos perigos do sectarismo e do partidarismo na igreja.

 

Lang, G.H. The Churches of God, Schoettle Publishing.  Esta obra contém alguns valiosos capítulos a respeito do denominacionalismo moderno e da tomada da decisão Bíblica na igreja. Pode-se obter do editor escreva para P.O. Box 1246, Hayesville, NC 28904, USA.

 

Miller, Hal.  “Leadership in the Church:  Tem Propositions”, Searching Together,  Vol. 1, Não.3, Word of Life Church.  É um dos melhores ensaios sobre a liderança no NT.

----------. “Nuts and Bolts of Authority and leadership”, Voices Newsletter, No. 4. É uma exposição prática e sugestiva a respeito da essência da liderança e da autoridade do NT.

 

Miller, Martín.  “The recasting of Authority”. Sojourners (February 1979). Magnífica discussão do conceito de liderança e da autoridade no NT.

 

Miller, Paul. Leading the Family of God, herald press.  Contém uma discussão excelente e prática de como deve ocorrer a tomada de decisões na igreja.

 

Milner, Thomas. The Messiah’s Service, editor desconhecido.  Trata-se de uma discussão erudita a respeito da liderança na igreja.  Esta obra é difícil de encontrar.

 

Nee, Watchman. A Vida Cristã Normal da Igreja Living Stream Ministry.  É uma obra fundamental a respeito da igreja do NT e da genuína obra apostólica.  Explora a fundo a natureza do ministério do apóstolo, bem como o problema do denominacionalismo moderno.  Sua única debilidade está no uso que faz da linguagem “oficial”.  Ainda que Nee utilize ocasionalmente rótulos não Bíblicos, seu entendimento sobre autoridade é predominantemente funcional.

---------  A Autoridade Espiritual, editorial Vida.  Trata-se de uma das mais abusadas peças literárias escritas no século XX. Praticamente todo movimento autoritário recente tirou proveito deste livro para respaldar o poder de uma liderança de mão de ferro.  Embora o livro contenha algumas idéias preciosas, sua debilidade torna o livro perigoso em mãos equivocadas.  Lamentavelmente, o livro de Nee é impreciso na distinção que há com respeito ao conceito de autoridade entre o Antigo e o Novo Testamento e não é capaz de distinguir entre a maneira como esta funciona entre dignitários e na igreja.  Em defesa de Nee, diria que este livro nunca foi planejado para o grande público.  É meramente uma transcrição de mensagens que deu a seus colaboradores na China.

Quebedeaux, Richard. By GAT Authority: The Rise of Personality Cults in American Christianity,  Harper & Row.  É um livro penetrante que trata do problema do culto à personalidade e do abuso de autoridade.

 

Schütz, J.H. Paul and the Anatomy of Apostolic Authority, Cambridge University press.  É um estudo cuidadoso do conceito Paulino sobre autoridade apostólica.

 

Smith, Christian.  “Church Without Clergy”, Voices in the Wilderness,  (Nov/Dec 1988).  Profunda discussão tocante ao perigo prático do esquema “clero/leigoss”.

----------. Going to  the Root.  Herald Press.  Contém vários capítulos de excepcional qualidade a respeito da liderança, da responsabilidade de prestar contas e da  tomada de decisões na igreja

 

Stabbert, Bruce.  The Team Concept, Hegg Brothers Printing.  É uma discussão muito completa do ensino do NT com respeito aos anciãos   Assegure-se de conseguir a edição original de 1982

 

Viola, Frank.  Rethinking the Wineskin:  The Practice of the New Testament Church (Third Edition). [Repensando os Odres:  A Prática da Igreja do Novo Testamento]. Este livro expõe as bases deste livro que o leitor tem em suas mãos.  Inclui uma ampla discussão a respeito de como a igreja do NT praticava liderança, autoridade, unidade e tomada de decisões, e explora estes temas desde uma dimensão espiritual, prática e teológica.

----------. So You Want to Start a House Church?, Present Testimony Ministry. Este livro discute como plantavam igrejas os obreiros apostólicos no primeiro século, e como o fazem hoje em dia. Pode-se obter consultando www.ptmin.org

----------. at o. The House Church Movement: Which Direction Will It Take?  SeedSowers. Aqui se discute como as igrejas modeladas segundo o NT são conduzidas hoje.

 

Warkentin, Marjorie.  Ordination:  A Biblical Historical View, Eerdmans.  Maravilhosa exposição das origens antibíblicos da ordenação clerical

 

White, John and Blue, Ken.  Healing the Wounded:  The Costly Love of Church Discipline, InterVarsity. É um estudo útil a respeito do conceito Bíblico da disciplina na igreja. Inclui o artigo de John H. Yoder, “Binding and Loosing” no apêndice.

 

Yoder, John Howard.  “Binding and Loosing”, Concern, Não. 14 (February, 1967).  É uma penetrante discussão a respeito da disciplina numa igreja ao estilo do NT.

----------. “The Fullness of Christ”, Perspectives on Ministries in Renewal”. É uma descrição magistral e  muito  desenvolvida do conceito de liderança e autoridade do NT.

 

Zens, Jon.  “Building Up the Body: One Man or One Another?”, Searching Together,  Vol. 10, Não.2, Word of Life Church.  É um esplêndido estudo a respeito de como o Corpo de Cristo foi chamado a funcionar no ministério. (Veja também as seguintes edições de ST   11:3; 13:1; 13:3; 21:1-4; 23:4)  [ST se pode obter do editor escrevendo para P.O. Box 377, Taylors Falls, MN 55084, USA.]




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