TEATRO DE OPERAÇÕES DA AMAZÔNIA - TOA

A cada dia que passa, aumentam as pressões internacionais sobre a soberania brasileira na Amazônia. A operação de conquista já começou através da Guerra de Informações(IW -
Information Wafare na doutrina americana). Ataques econômicos, políticos e ideológicos são
freqüentes. As chances de uma futura tentativa de intervenção é crescente.
As tentativas começaram no início do século passado, jamais desapareceram e agora constituem risco iminente. As riquezas da região, mais do que as preocupações ecológicas, levam os países desenvolvidos a contestar a soberania brasileira sobre a Amazônia, sob o pretexto de que eles precisam cuidar das florestas e do ar que respiram.

Tentativas e ambições internacionais de interferir na Amazônia brasileira tem sido amplamente relatada na imprensa. Os textos abaixo são exemplos tirados de artigos da imprensa em geral e de publicações militares :

"Em abril de 1817, o capitão da Marinha dos Estados Unidos, Mathew Fawry, famoso por seus trabalhos em oceanografia, enviou à Secretaria de Estado um estranho mapa da América do Sul, redesenhada por ele. O mapa ia em adendo a um memorando secreto que ele havia encaminhado em 1816, sob o título "Desmobilization of the Colony of Brazil". O comandante Fawry não era obrigado a conhecer detalhes de nossa política, porque naquele ano não éramos mais colônia de Portugal. Havíamos passado a Reino Unido a Portugal e Algarves, por ato de D. João VI, mas isso era de menor importância para os objetivos do brilhante oficial naval americano.

"Desmobilization of the Colony of Brazil"

Porque no mapa, e no memorando anterior, ele sugeria que os Estado Unidos tomassem a iniciativa de estimular a criação do "Estado Soberano da Amazônia", incluindo a região limitada pelas guianas atuais, pela fronteira da Venezuela e da Colômbia, ao Norte, e, ao Sul, por uma linha reta que começaria por São Luís do Maranhão e hoje terminaria no ponto extremo onde Rondônia se limita com Mato Grosso.

As sugestões de Mr. Fawry não paravam aí, em sua intenção de desestabilizar o Brasil, porque sugeria também a criação da república do Equador, que nada tinha a ver com esse país, mas englobaria os atuais Estados brasileiros de Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí e parte do Maranhão. Queria, ainda, a "Província Autônoma da Bahia" e, lá em baixo, a "República Riograndense". O que sobrasse seria o Brasil..."

"...em plena Guerra Civil americana, Lincoln faz a Proclamação de Emancipação, a 22 de setembro de 1862, declarando "desde já e para sempre livres todos os escravos existentes nos Estado rebeldes". Com a vitória da União, o presidente americano encontra-se com uma representação dos negros libertados e lhes sugere, conforme proposta do general James Watson Webb, ministro plenipotenciário de Washington junto à Corte de D. Pedro II, a criação de um Estado Livre dos negros americanos. Onde? Na Amazônia... D. Pedro II perdeu noites de sono mas, ao final, foi salvo pelo próprio grupo de negros que Lincoln havia convocado. A resposta deles foi: "Não aceitamos a proposta, porque este país também é nosso!" E ficaram por lá mesmo, até hoje."

"Em 1948 tivemos o impacto do projeto da UNESCO, conhecido por Instituto Nacional da  "Hiléia Amazônica", aprovado naquela organização até pelo representante brasileiro e não homologado pelo nosso legislativo. Esse projeto já previa a internacionalização da nossa Amazônia."

"... o Instituto Internacional da Hylea Amazônica no qual o Brasil, apesar da extensão da sua Amazônia, teria apenas um voto, igual ao do Equador ou da Bolívia, e, muito pior, igual ao da França ou da Holanda que tinham na região pequenas colônias, as Guianas... Levantaram-se, na Câmara, o ex-Presidente Bernardes e, no Senado, o representante do Pará, Augusto Meira. Incrível que pareça, a "grande" imprensa brasileira deu apoio à idéia. Prevaleceu o patriotismo do Congresso e das Forças Armadas, com um "basta" do Chefe do EME, o saudoso General Lima Brayner."

"Os derrotados deram um tempo e reapareceram com o Projeto Hudson em 1967-68, do americano Herman Kalin. Iria inundar área amazônica -“Sistema de grandes Lagos Amazônicos” -equivalente ao Estado de São Paulo, para represar o grande rio e permitir navegação até as minas da Bolívia, Peru e Venezuela, fornecedoras de matéria-prima para as indústrias metalúrgicas dos Estados Unidos. O Brasil receberia em troca dos danos da barragem (inclusive submersão de parte de Manaus) uma hidroelétrica gigantesca (falava-se em 100 milhões de KW), muito distante dos centros de consumo do País e sem consumo local."

"... já existem precedentes bem conhecidos por todos nós, brasileiros. ... Em 1930, o Japão defendeu a tese de abrigar naquela área excedentes populacionais...  Em 1992, a chamada ECO-92 (Conferência Internacional), realizada no Rio de Janeiro, avançou o processo. A seguir, constatamos a realização, em maio de 1993, de manobras das Forças Armadas dos EUA, a menos de 100 km de nosso território, sob a desculpa de combate ao narcotráfico, ao mesmo tempo em que construíram gigantesca base aérea no Paraguai e adestraram uma divisão especial para combate na selva."

O Concelho Mundial da Igreja Cristã, desde 1981, enfatiza o envio de seus missionários para a Amazônia. "A Amazônia total, uma grande porção da qual dentro do Brasil, mas que incluli territórios na Venezuela, Colômbia e Peru, é considerada por eles como sendo patrimônio da humanidade. A propriedade desta vasta área pelos mencinados países é meramente circunstancial... Os nativos que vivem lá são considerados "herdeiros" pela humanidade, e não pertencem aos países que supões ser seus proprietários..

Dois grupos americanos, Environmental Defense Fund and the National Wildlife Federation, tem pressionado o Banco Inter-Americano de desenvolvimento a fornecer proteção a floresta tropical e aos Indios. Em dezembro de 1987, o Banco suspendeu emprestimos de US$ 58.5 milhões pois o Governo Brasileiro "falhou em criar instituições para prevenir devastações descontroladas da floresta e a invasão de terras indígenas".

"Na conferência de Haia, em 1989, os franceses afirmaram que os detentores das florestas tropicais úmidas devem compreender que sua soberania sobre elas é relativa. O Departamento de Estado  Norte-americano, através de Warrem Christopher, reiterou o interesse prioritário dos Estados Unidos sobre o meio-ambiente."

O Parlamento Europeu trabalhou, em 1989, através da Comunidade Econômica Européia(EEC) na tentativa de interromper o Projeto Carajás no sul do estado do Pará, com o objetivo de evitar as exportações de ferro e ouro para outros países do mundo.

Em 1989, a subisidiária da Corporação Japonesa Mitsubshi ofereceu-se para comprar a dívida externa de US$115 bilhões de dólares em troca de direitos de mineração do ouro da Amazônia. O presidente José Sarney disse que a "soberania brasileira não podia ser trocada por nada.

O presidente George Bush, sobre o amparo do ambientalismo, impediu financiamentos japoneses para a construção de uma rodovia ligando o Brasil ao Peru - a primeira rodovia do Pacífico até a Amazônia. Ele dizia que a rodovia causaria danos irreparáveis a floresta Amazônica. O Senador Al Gore chamou a estrada de "uma catástrofe pronta para acontecer". Ele propôs legislações para proteger a Amazônia pressionando os líderes a buscarem apenas o desenvolvimento sustentável.

No início de 1989, o Senador Americano Ciore e John Chaffe visitaram a Amazônia e depois disseram: "A devastação é inacreditável". Ao mesmo tempo, o Senador Robert Kasten falou da importância de proteção da "nossa Amazônia", argumentando que uma nação sempre tem o legítimo interesse nas práticas ambientais das outras.

O primeiro ministro Francês Michel Rocard sugeriu o perdão da dívida externa brasileira como garantia da preservação da floresta. Esta proposta foi endorsada pelos senadores americanos John Heinz e Timothy Wirth que declararam no Jornal Christian Science que "O Brasil esta sobrecarregado por débitos externos impressionantes. Num programa de troca de dívida, o Brasil poderia trocar conservação de um pedaço de floresta por uma certa quantia de débito - um argumento que beneficiaria os ambientalistas e a economia brasileira.

A comissão ambiental da UN presidida pelo Primeiro ministro Norueguês Gro Harlem Brundtland do partido trabalhador observou, "as formas tradicionais de soberania nacional estão sendo  desafiadas cada vez mais pelas realidades ecológicas e suas interdependências econômicas".

O presidenda da United Nations Environment Program (UNEP) Noel Brown disse em 1990: "Eu acho que a questão ambiental irá governar as relações entre os países e pessoas. Ela também reexaminará a questão de soberania nacional".

Em 16 de outubro de 1990, em Paris, 'The People's Permanent Tribunal'  - uma entidade subordinada ao Intemational League for Rights and Liberation of People - que tem status de consultante nas Nações Unidas - colocou o Brasil no banco dos réus e considerou-o culpado, de adotar modelos econômicos predatórios na região Amazônica e por "atos que mataram um grande número de indios Yanomami e outros grupos indígenas". O presidente da corte era o professor belga Francois Rigaux, e entre os "membros do juri" estavam a primeira dama francesa Danielle Miterrand e o escritor Adolfo Perez Esquivel ganhador do prêmio Nobel da paz em 1980.

O presidente francês Francois Mitterrand enfatizou uma variedade de idéias colonialistas, que ele defendeu em 1991 na Conferência de Ecologia em Hague. Ele encorajou a formação de uma corporação supranacional para avaliar o comportamento dos governos e questôes ambientais, alegando principios de dever de ingerência.

Em 1991, o Chanceler alemão Helmut Kohl disse que "os países que constituem o Grupo dos Sete precisam buscar um acordo com o Governo Brasileiro para que as regras para a administração da Amazônia sejam estabelecidas".

"Em novembro de 1993, a ONU proclamou a Declaração Universal dos Direitos dos Índios, já preparando a criação da chamada "nação yanomami", a ser transformada posteriormente num "estado soberano". Atualmente, enquanto aguardam o momento adequado, funcionam com um "presidente" norte-americano, um "vice-presidente" alemão e um secretário de governo, índio aculturado e criado pelos "missionários geólogos"."

"E as últimas máscaras caíram. O senador republicano Paul Coverdell, presidente do subcomitê de relações exteriores do Senado norte-americano para assuntos do hemisfério ocidental, pregou, no dia 25.02.99, em Washington-EUA, a intervenção direta, de maneira unilateral, na América Latina, a pretexto de "proteger" a democracia. O senador afirmou que as ações da OEA (Organização dos Estados Americanos) na região têm sido insuficientes e chegou a afirmar que a América Latina atingiu um estágio em que golpes militares já não são aceitos. De acordo com ele, os EUA "devem ir mais fundo no combate a golpes em câmara lenta, em que um líder eleito livremente esmaga a democracia em seu país". Como exemplo, o senador citou Peru e Venezuela, onde, segundo ele, os presidentes Alberto Fujimori e Hugo Chávez teriam adotado medidas para concentrar o poder em suas mãos, passando por cima de controles constitucionais. As idéias de Coverdell serão difundidas no Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais, um centro de investigação de tendência conservadora."

"...o vice-presidente dos EUA, Sr. Al Gore, bradou: "a Amazônia é um patrimônio da humanidade e não dos países que a ocupam""

"Sr. Robert Mcnamara, enfatiza: "não devemos permitir que surja, ao sul do Equador, mais um tigre asiático"."

"Uma ameaça de John Major quando era primeiro ministro do Reino Unido provocou, concretamente, indignação: «As campanhas ecológicas internacionais sobre a região amazónica - disse na época - estão deixando a fase da propaganda para dar início a uma etapa operativa que, obviamente, pode levar a intervenções militares directas na região»."

A campanha de desinformação é tão grande que gerou até a mudança do nome da floresta. Repentinamente, a floresta Amazônica, uma floresta tropical, foi transformada por alguns grupos ambientalistas com "floresta da chuva" -  'The Rain Forest'. Quem quer salvar selvas? Provavelmente Tarzan e Jane... mas, floresta da chuva! É uma grande causa para defender...

"A subdivisão do Brasil já começa a ser defendida em academias americanas, como Harvard. Um de seus intelectuais Juan Enriquez, defende a tese de desmembramento dos gigantes e fim da soberania nacional, dizendo que quanto mais globalizado se tornar o mundo, menos traumático para os nacionalistas a separação de seus Estados."

"A poucas semanas(fevereiro de 2001)veio a público relatório denominado "Tendências Globais", em que os serviços de inteligência dos EUA expuseram as questões ambientais como um dos pontos centrais da problemática e dos conflitos globais em meados da próxima década. Disponibilidade de água (que se tornaria escassa para metade da humanidade) e alimentos, mudanças climáticas, desastres "naturais" e disseminação de doenças, segundo o relatório, são fatores que afetarão profundamente a segurança dos EUA. E, se é assim, pode-se supor que condicionarão as políticas daquele país, afetando o mundo, o Brasil incluído."

"Nos seus debates, os atuais candidatos à presidência dos EUA têm defendido a idéia de internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca da dívida."

"Proponho que os países que têm dívida externa com os EUA troquem essas dívidas por suas florestas tropicais", afirmou George W. Bush, do Partido Republicano, no terceiro e último debate com o candidato do Partido Democrata, Al Gore.

"O grave no caso Bush é que não há saída, pois tanto ele quanto o oponente pensam da mesma forma, e um dos dois, em poucas semanas, será presidente da maior potência mundial, aquela que defende seus valores e seus interesses através da utilização de mísseis, tanques, frotas e esquadrilhas. Não se trata de imaginar os "marines" pulando de pára-quedas em Manaus logo depois do Natal, porque esses métodos só são utilizados em situações extremas. Existem outros, mais eficazes, como controlar a economia dos países pobres, cooptar suas elites e comprar seus governos."

Faz anos que os principais líderes mundiais vêm preparando o espírito da comunidade internacional para o assalto final - vejam as frases:

 "Se os países subdesenvolvidos não conseguem pagar suas dívidas externas, que vendam suas riquezas, seus territórios e suas fábricas"
Margareth Tatcher, 1983, então primeira-ministra da Inglaterra.

"Ao contrário do que os brasileiros pensam, a Amazônia não é deles, mas de todos nós“. Al Gore, 1989, Vice Presidente dos Estados Unidos.

"Só a internacionalização pode salvar a Amazônia". Grupo dos Cem, 1989, Cidade do México.

"A destruição da Amazônia seria a destruição do Mundo". Parlamento Italiano, 1989.

"O Brasil precisa aceitar uma soberania relativa sobre a Amazônia" François Mitterrand, 1989, então presidente da França.

"A Amazônia deve ser intocável, pois constitui-se no banco de reservas florestais da Humanidade". Congresso de Ecologistas Alemães, 1990.

"O Brasil deve delegar parte de seus direitos sobre a Amazônia aos organismos internacionais competentes". Mikhail Gorbachev, 1992, ex-ditador da extinta União Soviética.

"As nações desenvolvidas devem estender o domínio da lei ao que é comum de todos no mundo. As campanhas ecologistas internacionais que visam à limitação das soberanias nacionais sobre a região amazônica estão deixando a fase propagandística para dar início a uma fase operativa, que pode, definitivamente, ensejar intervenções militares diretas sobre a região". John Major, 1992, então primeiro ministro da Inglaterra.

"A Amazônia é um patrimônio da humanidade. A posse dessa imensa > área pelos países mencionados (Brasil, Venezuela, Colômbia, Peru e Equador) é meramente Circunstancial". Conselho Mundial de Igrejas Cristãs reunidas em Genebra, 1992.

"É nosso dever garantir a preservação do território da Amazônia e de seus habitantes aborígenes para o desfrute pelas grandes civilizações européias, cujas áreas naturais estejam reduzidas a um
limite crítico" (Idem)

"Os países industrializados não poderão viver da maneira como existiram até hoje se não tiverem à sua disposição os recursos naturais não renováveis do planeta. Terão que montar um sistema de pressões e constrangimentos garantidores da consecução de seus intentos". Henry Kissinger, 1994, ex-secretário de Estado americano.

"A liderança dos Estados Unidos exige que apoiemos a diplomacia com a ameaça da força". Warren Christopher, 1995, quando secretário de Defesa dos Estados Unidos.

“Cao o Brasil resolva fazer um uso da Amazônia que ponha em risco o meio ambiente dos Estados Unidos, temos de ester prontos para interromper esse processo imediatamente.”
General Patrick Hugles, Chefe do Órgão Central de Informações das Forças Armadas Americanas, em 16 abril de 1998, em palestra no Instituto de Tecnologia Massachusetts (Fonte: VEJA de 22 ABR 98).

Ex-presidente Clinton: ‘‘Quando necessário, quando não houver concordância da ONU com os EUA, faremos a intervenção, onde quer que seja, mesmo sem a aprovação do Conselho de Segurança da ONU’’.

O vice-presidente Gore fez coro: ‘‘Acabou a fase de contemporização. Agora é a vez da ação militar, pois os países que têm a Amazônia dela não sabem cuidar’’

Outros exemplos de tentativas de intervenção extrangeira da Amazônia:

- A excessiva preocupação demonstrada por grupos estrangeiros quanto à manutenção do equilíbrio ecológico da Amazônia;
- A permanente tentativa, por órgãos estrangeiros de apoio à causa indigenista, de criação de parques indígenas multinacionais;
- A ação no Senado e na Câmara dos Deputados dos EUA e interpelações junto ao Secretário do Tesouro daquele País e ao Presidente do Banco Mundial, no sentido de impedir empréstimos já contratados para a realização de Projetos no noroeste brasileiro;

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Amazônia Internacionalizada

Brasil sem a Amazônia


 
 


Mapa mostrado nas Escolas Norte-Americanas. Fonte: Revista Veja - Especial Amazônia.

"Pode levar alguns anos a mais, porque começaram fazendo a cabeça do cidadão comum e, em especial, das crianças. Estas, quando adultas, de tanta propaganda antibrasileira, aceitarão sem pestanejar, até com aplausos, uma decisão qualquer das Nações Unidas ou de outro organismo supranacional, internacionalizando a região."

Evidências disso? Vamos a elas.

"Até o Robocop, esse abominável assassino de metal, foi visto retornando da "guerrilha da Amazônia". Sem falar no Homem-Aranha ou nos milhares de adesivos colados em carros ingleses, belgas e holandeses, indagando do transeunte desavisado se "ele já matou o seu brasileiro esta manhã?"."

"E por falar em fogueiras: diversos restaurantes populares, de fast-food, nos Estados Unidos, utilizam toalhas descartáveis em suas mesas. Nelas se lê com muita freqüência o mesmo que os ingleses colocam em adesivos nos seus carros: "Lute pelas florestas. Queime um brasileiro"."

"O Homem-aranha, numa revista em quadrinhos, organiza a sua turma e luta contra posseiros, fazendeiros e o governo do Brasil, "para salvar a Amazônia". O Super-Homem, também em quadrinhos, em vez de voltar para Kripton, dedicou-se numa aventura inteira a enfrentar os madeireiros que destruíam a região. Venceu, pelo menos na revistinha. Num ingênuo brinde distribuído por uma cadeia internacional de hambúrgueres, numa história em quadrinhos, dois meninos discutem se gostam mais de olho de cebola ou de pepino em conserva. De repente, sem mais nem menos, um fala com o outro: "você sabia que o Brasil queima um campo de futebol por segundo na Amazônia?"."

"Lembram-se das festividades dos 100 anos do Teatro de Manaus, quando uma fortuna foi paga ao tenor Carreras, do filme Anaconda, rodado na região, e na edição de duas séries especiais contra a "destruição da Amazônia", dos seriados Super-Homem e Robocop ? Tudo isto faz parte da gigantesca orquestração dos "senhores do mundo", que financiam regiamente a mídia internacional e nacional para difamar o Brasil, vendendo a idéia de que não temos condições de administrar nosso território. É o emprego da expressão psicossocial."

O ator Schwarzenerger já foi declarado em filmes recentes com sendo veterano da guerra tropical em um filme futurista.

As revistas em quadrinhos sobre a invasão da Amazônia dos autores Frank Miller chamado Liberty  e Marshall Law de Pat Mills e Kevin O'Neill.

"Conforme depoimento do ex-ministro da Marinha, almirante Maximiano da Fonseca, quando na capital americana, "são freqüentes as professoras das escolas públicas que defendem a invasão da Amazônia como inevitável, e que virá mais cedo ou mais tarde"."

Se a diplomacia for considerada como o nível mais baixo do espectro de conflito, o conflito da Amazônia já começou e é preciso estar preparado para mantê-lo no nível diplomático. Uma das armas é vencer a Guerra de Informações.
 
 
 

     Operação Cavalo-de-Tróia

"O Plano Colombia, que coloca os americanos, militarmente, na Amazônia, é começo de sua internacionalização. Eles ja tem um plano de ajuda militar a Guiana e uma rede de
monitoramento que vem desde o Panamá."

"... é hora de discutir o assunto da Colômbia e dizer com franqueza que não nos agrada a
militarização da Amazônia e o combate as drogas não pode ser o cavalo-de-tróia do continente."


Mapa do Cavalo-de-Tróia americando tomando contorno

"Combater o narcotráfico, que gerou uma epidemia com 14 milhões de viciados nos EUA, virou prioridade militar para os americanos. A espinha dorsal dessa nova investida da mais formidável máquina de guerra do planeta em território sul-americano é formada por três bases aéreas: Manta (Equador, a cerca de 320 quilômetros da problemática Colômbia), Rainha Beatrix (Aruba) e Hato (Curaçao) – as duas últimas em frente à costa da Venezuela e próximas ao Suriname, outro dos grandes corredores de exportação de cocaína. Juntas, as três bases contam com 665 militares americanos e consumiram US$ 116 milhões.

        As três guarnições já abrigam aviões-espiões, aeronaves de transporte, modernos caças F-16 e se preparam para receber os sofisticados aviões-radar Awacs, de última geração em rastreamento eletrônico. As bases foram montadas nos dois últimos anos, em substituição à base Howard (no Panamá), desativada em 1999. A idéia é que, juntas, as três bases viabilizem 2 mil missões (vôos) anuais de rastreio e interceptação de aeronaves usadas por narcotraficantes."

"Os campos de treinamento oferecidos aos americanos pela Argentina, na província de Misione, a 1.300 Km de Buenos Aires - dentro de uma área coberta de selva -, mais uma vez servem de alerta, a despeito dos motivos alegados pelos Estados Unidos para se estabelecerem ao longo da fronteira com o Brasil. "Isso deve servir para que fiquemos atentos a qualquer evolução que ali possa ocorrer. Se um vizinho resolve abrir determinados bens que devem ser inalienáveis, o problema não é nosso. Mas a partir do momento que isso possa constituir uma preocupação para a segurança de nosso País,  devemos começar a nos preocupar", analisa o vice-presidente e pesquisador do Centro Brasileiro de Estudos Estratégicos (Cebres), Coronel Amerino Raposo.

Para ele, a Argentina, por antecipação, já aderiu ao jogo que os países hegemônicos estão
desenvolvendo, que é ampliar o limite de atuação operacional da Organização do Tratado do
Atlântico Norte (Otan) para todo o mundo. "Quando foram ao Golfo Pérsico e aos Bálcãs, eles já
saíram de sua órbita de atuação, à revelia do Conselho de Segurança da ONU (Organização das
Nações Unidas)."

Os EUA já treinam batalhões especiais na Flórida e no Panamá, destinados a "guardar a floresta amazônica".

"O senador Simon disse ter recebido informações de um general brasileiro, que não identificou, sobre a existência de um quartel de treinamento americano na Guiana. Tudo para uma possível ocupação da Amazônia. "Há muito tempo existe interesse de intervenção na Amazônia", disse."

"....a guerra biologica com pulverização da região com o fungo, de nome estranho e feio - Fusarium orysporum- para matar as árvores de coca. Ninguém pode avaliar quais as consequências dessa arma sobre a fauna, a flora, as águas e o que pode ocorrer ao longo dos séculos se esse organismo se disseminar nessa imensa região e alterar o
ecossistema amazônico."

"O processo de internacionalização da Amazônia avança a olhos vistos. Nem é preciso citar a campanha promovida por organizações não-governamentais de toda espécie, subsidiadas diretamente por Washington ou pelas multinacionais. Acusam o Brasil de destruir o pulmão do mundo, de queimar um campo de futebol por segundo e de poluir as águas da bacia amazônica. Exigem que a floresta fique intacta, quer dizer, imobilizadas suas riquezas do subsolo e da flora. A criação de nações indígenas independentes vai de vento em popa, com a delimitação de áreas que, por pura coincidência, localizam-se nas fronteiras nacionais e contém reservas de minerais nobres."

"...basta explorar um ou mais desses focos de desestabilização.” Uma catástrofe ambiental na Amazônia propiciaria uma mobilização internacional e abriria caminho para pressões em favor de intervenção externa, sob o argumento de que o Brasil não é capaz de cuidar da região. A soberania sobre a Amazônia estaria, então, em questão."
 
 
 

     Interesses Econômicos

"...o Coronel Gelio Fregapani, em seu livro "Amazônia – 1996", lê-se que 96% das reservas mundiais de nióbio localizam-se exatamente lá. E, segundo informações da Unicamp, a energia elétrica no futuro será gerada em centrais nucleares limpas, feitas de um grande aro de nióbio na forma de um pneu. Essas centrais só poderão ser construídas de nióbio e, se dominarmos a tecnologia, dominaremos a venda das centrais..."

", onde se concentra 96% da reserva de titânio do mundo, minério fundamental para o próximo século"

As fontes meneráis da Amazônia brasileira é estimada em  US$ 30 trilhões, com depósitos de ouro, estanho, cobre, bauxita, urânio, potássio, terras raras, nióbio, enxofre, manganês, diamantes e outras pedras preciosas, e possivelmente petróleo. Novos depositos minerais ainda estão sendo descobertos.

"Amazônia é de transcendental importância para nós. Ela é o argumento maior para garantir o Brasil-potência do próximo século. Sem a Amazônia, o Brasil seria uma Argentina ou um Peru. Além disso, ela representa uma reserva de contingência para garantir nosso crescimento. É interessante constatarmos que o índio e o caboclo, dentro de seus parcos recursos culturais e materiais, sempre souberam preservar e defender a Amazônia. O seu algoz é o homem branco, dito civilizado, que só faz contaminar, poluir e degradar tudo o que encontra pela frente. A mensagem que eu venho dando é de que o Brasil fique alerta.Os romanos se referiram, certa vez, que deveriam levantar suas pontes levadiças e assestar as armas, de vez que os bárbaros se aproximavam. Nós, aqui no Brasil, já estamos com os bárbaros dentro de casa. Não é provável uma guerra na Amazônia. Mas, ela está muito sujeita às guerras políticas, diplomáticas, intervenções, como temos visto em diversos países..."

"Com a redução, nos próximos anos, das reservas de petróleo de possível aproveitamento econômico e o irremediável esgotamento por vir, os conflitos irão acirrar-se nas regiões do planeta onde possam localizar-se alternativas reais a esse combustível fóssil. Entre elas as regiões com alto potencial de produção de biomassa. Porém, somente as regiões intertropicais oferecem condições para suprir as demandas nas dimensões a serem substituídas."

"Não é por acaso que a região amazônica é identificada como área de conflito potencial. Se necessário, planos já existem para sua ocupação militar pelas potências hegemônicas. Com a pseudodoutrina neoliberal, porém, ela pode ser ocupada economicamente sem dar-se um só tiro. A ocupação da "nação ianomâmi" está nesse contexto. Quando situações como essa podem ser previstas, nada substitui uma boa negociação que, consubstanciada em ações, pode evitar o pior. Negociação, entretanto, exige partes independentes, que chegam a acordos de interesse mútuo. Se uma das partes é incompetente, ou trabalha subordinada à outra, não, não existe negociação, mas imposição do lado forte. "

"Por conta disso, inúmeras organizações não-governamentais, umas ingênuas, outras malandras, são subsidiadas pelos governos e pelas multinacionais dos países ricos para defender a formação de nações indígenas independentes nas fronteiras do Brasil com a Guiana, a Venezuela, a Colômbia e o Peru. Onde existirem tribos nômades, que passam daqui pra lá e de lá pra cá, a estratégia será considerá-las desligadas da soberania brasileira, colocando-as sob a proteção das Nações Unidas. Ou da Organização dos Estados Americanos. De preferência onde existirem grandes reservas de minerais nobres, como o nióbio utilizado na fabricação de mísseis e foguetes, do qual a Amazônia brasileira detém 90% do total mundial."
 
 
 
 

     Dissuasão

"Estratégia de dissuasão, com este nome, ocupa hoje as áreas de confronto não nuclear, no campo militar convencional, na guerrilha e nos entrechoques políticos. Sua conceituação não se afasta daquela que a deu o General Beaufre: trata-se de evitar o choque, a ruptura, impondo uma ameaça cujo preço o adversário saiba, a priori, que terá que pagar.

As guerrilhas da Sérvia e da Somália dão demonstrações de que a ocupação de seus países custará um preço pesado, em vidas e logística. A avaliação desse preço vem provocando o desentendimento entre os grandes da ONU, que querem intervir mas não querem sacrificar seus compatriotas e onerar seus recursos materiais. Sem a ocupação terrestre não se manifesta o grau de ameaça capaz de dissuadir os guerrilheiros. O preço a pagar nesses conflitos envolve, fatalmente, a ocupação por forças terrestres; se o assunto pudesse ser resolvido por bombardeio aéreo e operações navais, estariam todos de acordo. Na hora de desembarcar tropa de ocupação, já que a força de paz não está dando conta do recado, os governos de Washington e Paris, principalmente, param para pensar.

Qual seria a autoridade mundial credenciada para estabelecer o "status" de patrimônio mundial? Segundo a proposta do ex-ministro da defesa dos Estados Unidos, Mr. Robert McNamara, poderá ser o clube dos 7 grandes (G-7) através dos instrumentos de pressão de que dispõem (Conselho de Segurança da ONU e instituições financeiras internacionais). Após o conflito da Iugoslávia os "7 Grandes" transformaram a OTAN em seu "braço militar" intervencionista."

"Nossos instrumentos de defesa são, primeiramente, a via diplomática. Precisamos de uma diplomacia convincente, ativa e dinâmica, capaz de afastar os perigos sem a necessidade de violência."

"Dois cenários de guerra. No primeiro, organizações não-governamentais pedem a intervenção das Nações Unidas para conter o massacre de índios ianomâmis. Antes do caso chegar ao Conselho de Segurança, a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) intervém. Um contingente desembarca por via aérea na região, que é declarada um protetorado internacional. No segundo cenário, uma força internacional desembarca no litoral carioca a pretexto de defender o meio ambiente da Amazônia. Sua chegada é antecedida por ataques de aviões invisíveis às bases aéreas de Santa Cruz, Anápolis e Canoas, aos quartéis da Vila Militar do Rio de Janeiro e do Setor Militar Urbano (em Brasília) e às bases navais da Ilha das Cobras e Mocanguê (no Rio) e de Aratu (Bahia). Esses dois cenários aparentemente catastróficos foram simulados em jogos de guerra brasileiros, executados usando computadores do extinto Estado Maior das Forças Armadas. Não foi por acidente: a preocupação com uma intervenção estrangeira, motivada pela Amazônia, movimenta o pensamento estratégico do país."

Em meados de 1992, o Colégio Interamericano de Defesa, sob orientação do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, reuniu militares das Américas em Washington para sugerir a transformação das Forças Armadas latino-americanas em forças especiais de combate ao narcotráfico. O jogo de guerra elaborado para o encontro? Nada menos que uma invasão da Amazônia brasileira. A razão apresentada para a intervenção seria impedir a devastação da floresta amazônica.

"...a organização considera-se autorizada a intervir em locais onde considerar imperiosa a defesa dos direitos humanos, o combate ao narcotráfico e a defesa das reservas estratégicas da humanidade - como a Amazônia, a maior biosfera restante. Tudo isso sem prévia autorização das Nações Unidas..."

"O pensamento estratégico nacional procura atacar as possíveis causas de uma ação internacional - a preservação do meio ambiente, o combate ao narcotráfico e a defesa das comunidades indígenas. Com base nesse diagnóstico, dois programas foram criados, o Sistema de Vigilância e Monitoramento da Amazônia (Sivam), da Aeronáutica, e o Projeto Calha Norte, do Exército."

"O Coronel Geraldo Cavagnari, do Núcleo de Estudos Estratégicos da Universidade de Campinas, pensa que ela não seria terrestre.desde o Vietnã as Forças Armadas norte-americanas priorizam cada vez mais o poder aéreo para minimizar as baixas entre seus efetivos.  Em Kosovo, a Otan lançou uma ofensiva aérea de 79 dias contra a Iugoslávia, causando poucas baixas entre os militares adversários, mas destruindo a força produtiva do país.
"...mas nossa rede infra-estrutura e indústria é dispersa, o que minimizaria os riscos dela ser destruída por uma ofensiva aérea.
Não teríamos como resistir às pressões econômicas do chamado Primeiro Mundo. Essa seria a maneira mais eficiente de conseguirem seu intento’’. ...não há coordenação entre o pensamento estratégico das três forças’’

"O almirante Mário César Flores, ex-ministro da Marinha de Fernando Collor, acha que qualquer possibilidade de intervenção militar na Amazônia é ficção. ‘‘Temos que ser amigos dos Estados Unidos e não ficar alimentando esse tipo de paranóia’’, afirma. Num mundo desbalanceado pelo fim da Guerra Fria, a única alternativa seria o alinhamento com o Ocidente. ‘‘Na época em que havia dois blocos, quando a União Soviética dividia a liderança mundial, ainda havia como fugir do papel hegemônico dos Estados Unidos’’, lembra. ‘‘Hoje, isso não é mais possível’’ Segundo o ex-ministro, uma intervenção militar na Amazônia teria um custo político elevado e não seria aprovada pela Europa e outros países americanos. Mas ele acredita que pressões econômicas possam ser exercidas pelo G-7 caso os países desenvolvidos, sob liderança norte-americana, sintam que seus interesses estão comprometidos.
Já o almirante Armando Vidigal, autor do livro A Evolução do Pensamento Estratégico Naval Brasileiro, acha possível uma intervenção militar estrangeira na Amazônia. O cenário mais viável seria o de uma ação localizada dentro de uma área restrita, conhecida dentro do extinto Estado Maior das Forças Armadas como ‘‘hipótese Ianomâmi’’, talvez apoiada por forças tarefas atuando na região de Belém. ‘‘Outras alternativas teriam um custo político alto demais.’’
 

"Nós - são palavras suas - na hipótese de uma intervenção militar na Colômbia que tenha como complemento a instalação de tropas norte-americanas em território da Amazónia, o que seria uma forma de intervenção indirecta, temos de estar preparados para o pior. Sou realista. Se as nossas relações com os EUA assumissem uma feição conflituosa não disporíamos de força suficiente para derrotar uma tropa de ocupação norte-americana. Mas é também uma atitude realista reconhecer que, hoje, o inimigo potencial do Brasil são os EUA. Numa guerra travada na selva seríamos melhores do que eles."

"A ameaça poderia não ser imediata na época da bipolaridade, quando os Estados Unidos não se arriscariam a jogar o Brasil e talvez toda a América Latina para o outro lado, mas a situação não é mais a mesma, e a guerra do Iraque mostrou claramente que os nossos antigos amigos do Norte decidem rápido ainda quando estão em jogo os seus interesses. (...) Então, qualquer pretexto servirá. Em caso de instabilidade social ou econômica no país haverá muito maior possibilidade de pressões serem bem-sucedidas"."

"A história mostra que, ao longo do tempo, os EUA já realizaram diversas intervenções diretas militares, como no Panamá e Granada, mas a maior parte é feita através de ações indiretas, como, recentemente, no Paraguai e no Equador, quando ameaçaram impor sanções econômicas, chegando até a perspectiva de um bloqueio de comércio, a exemplo do ocorrido em Cuba, além de empregar na coação administrações caudatárias, como a do Brasil. No Paraguai, o objetivo explícito era esmagar o general nacionalista Lino Oviedo, próximo de empalmar o poder, pois elegeu, com seu apoio, o candidato vencedor, obrigado a renunciar, depois do assassinato do vice-presidente que a mídia internacional amestrada atribuiu, sem provas, a autoria intelectual ao general. E agora está na presidência um político nomeado pelo Congresso, enquanto é eleito
pelo povo um vice-presidente de oposição. É óbvio que não vai dar certo. No Equador, chegaram a derrubar, em questão de horas, a junta constituída após a renúncia formal do presidente deposto, depois de "dolarizar" a economia, para mantê-la."

"Nossa obrigação é dar meios as Forças Armadas do Brasil para defender nossa soberania. Clinton ja avisou que a guerra(Colômbia) pode nos alcançar e, generosamente, esta disposto a nos ajudar. Isso não nos conforta nem nos tranquiliza. E a nova maneira de intervenção, uma guerra sem risco, como chamam, uma espécie de guerra com camisinha. Eles fornecem os meios, o comando, os materiais e a estratégia, e nós, o pescoço, ou melhor, o risco."
 

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