Caro(a) Amigo(a):

A Associação Nacional de Direito ao Crédito (ANDC) é uma das dez mil instituições que em todo o mundo trabalham para que os pobres tenham acesso ao crédito bancário e, através dele, possam sair da sua situação de exclusão iniciando uma actividade económica própria ou criando uma microempresa.

Desde que há 18 anos o microcrédito nasceu no Bangladesh pela mão do professor Muhamad Yunus cerca de 10 milhões de pobres já conseguiram dar a volta à sua situação graças aos pequeníssimos créditos a que puderam aceder.

Em Portugal, a ANDC propõe-se fazer o mesmo. Nos primeiros 18 meses (desde Julho de 1999), a nossa Associação permitiu a concessão de 89 empréstimos (que criaram 134 empregos), totalizando 63 mil contos de crédito concedido. A maior parte destes pequenos negócios dedicam-se à produção e bens ou à prestação de serviços – limpeza, comércio, reparações domésticas ou de automóveis, restauração, vestuário, artesanato.

Desde o início da nossa actividade que nos temos permanentemente espantado com aquilo que as pessoas em situação de necessidade conseguem pôr de pé com montantes tão reduzidos de dinheiro. De facto, a ANDC promove a concessão de crédito até um máximo de 1000 contos, por um prazo de três anos, a taxa de juro vizinha dos 5% e reembolsável em prestações mensais constantes. Muito pouco dinheiro para grandes resultados.

Graças ao acordo assinado com o BCP/Nova Rede,a nossa Associação propõe as pessoas (e os montantes) a quem o crédito deve ser concedido e o banco realiza a operação.

Contudo, detectar as pessoas que são portadoras de um projecto de negócio, a quem o acesso ao crédito bancário normal é negado, melhorar com elas o seu plano de negócios, escolher um animador para as acompanhar nos primeiros seis meses de arranque da sua actividade económica e todos os outros tipo de acções que se tornam necessários realizar para que o microcrédito atinja os seus objectivos de inserção e de luta contra a pobreza comporta custos de alguma dimensão.

A ANDC tem sido apoiada financeiramente pelo IEFP, mas só na medida em que aumentarmos o nosso auto-financiamento podemos continuar a merecer o apoio de fundos públicos.

É nesse sentido que lhe faço este convite para que se junte a nós tornando-se sócio(a) da ANDC.

Esperando a sua resposta através do preenchimento da  ficha de sócio, estamos à sua disposição através dos contactos a seguir referidos ou através do nosso site:  http://www.oocities.org/andcportugal

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