CONTROLE DA MICÇÃO:
Aproximadamente 1 ml. de urina, a cada minuto, escoa através dos ureteres em direção à bexiga. A partir de um volume de aproximadamente 400 ml. de urina na bexiga, com a distensão da mesma devido a um aumento de pressão em seu interior,
receptores de estiramento localizados em sua parede se excitam cada vez mais. Com a excitação dos receptores de estiramento impulsos nervosos são enviados em direção ao segmento sacral da medula espinhal onde, a partir de um certo grau de excitação, provocarão o surgimento de uma resposta motora através de nervos parassimpáticos (n. pélvicos) em direção ao músculo detrussor da bexiga (forçando-o a contrair-se) e ao esfincter interno da uretra (relaxando-o). Desta forma ocorre o reflexo da micção. Para que, de fato, a micção ocorra, ainda torna-se necessário o relaxamento de um outro esfincter, o esfinter externo da uretra. Porém este esfincter externo é constituído de fibras musculares esqueléticas e, portanto, são controladas por neurônios motores localizados nos cornos anteriores da medula. Estes neurônios recebem comando do córtex motor (no cérebro). Sendo assim, não sendo o momento adequado à micção diante de um reflexo, nosso cortex motor, área consciente de nosso cérebro, manterá o esfincter externo contraído e a micção, ao menos por enquanto, não se fará acontecer.
Copyright © - 1999 - Milton Carlos Malaghini
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