TRAMWAY DO GUARUJÁ

Ontem e hoje
BONDE Nº 9

Rara foto do bonde de nº 9 da Cia. do Guarujá,  parado na Estação Pitangueiras, para partir em seguida para a estação Itapema. Foto acervo Allem Morrison, NY. Mais informações podem ser encontradas na sua página sobre os Bondes do Brasil, em TRANWAYS OF AMERICA LATINA e sobre ESTAÇÕES FERROVIÁRIAS.

De acordo com Antônio Gorni, em seu excepcional site sobre a Eletrificação da ferrovias Brasileiras, Os equipamentos usados na eletrificação foram fornecidos pela Siemens; as obras foram dirigidas pelo eng° Ettore Bertacin, da Casa Siemens de São Paulo e tiveram duração de oito meses. A subestação elétrica principal, que também abastecia o distrito de Itapema, estava localizada “próximo das torres grandes da Companhia Docas de Santos”, recebendo a corrente em 40.000 volts e transformado-a a 6.600 volts. A subestação retificadora, que reduzia e retificava a corrente alternada de 6,6 kV para 750 volts a ser usada na linha de contato, situava-se no quilômetro 4 da via férrea, ou seja, próximo à metade de seu percurso, no bairro da Conceiçãozinha.Todo o material rodante era de origem alemã, tendo sido produzido pelas firmas Siemens e M.A.N. - Maschinenfabrik Augsburg Nürnberg.

Foram adquiridos dois bondes de 106 HP, numerados #3 e #9, e uma locomotiva elétrica de 106 HP para tracionar trens de carga. Esta máquina, com 18 t de peso, tinha capacidade de tracionar trens de 47 t de carga a uma velocidade de 45 km/h. A eletrificação foi inaugurada a 11 de Janeiro de 1925
.”

 

Segundo o grande amigo e especialista norte-americano Allen Morrison, o bonde visto nestas imagens da EFCJ, de nº A-6, era o mesmo bonde nº 9 do TG, construído em 1930.